Efésios 6:19 “E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho. “
Após instruir apresentar aos efésios a armadura de deus para que eles possam resistir as astutas ciladas do diabo. Paulo apresenta a última parte da estratégia divina para vencermos a guerra contra Satanás e participarmos do ataque contra o inimigo. Essa estratégia é a oração (v.18).
A palavra "orando" está no gerúndio, o que dá a ideia de continuidade da ação. Podemos concluir que a oração faz parte permanente de todo o equipamento de guerra exposto nos versículos precedentes (vv. 14-17).
Orar não é preparar-se para a batalha; orar é justamente onde a batalha começa! Depois de nos vestirmos para a luta, de sabermos quem é o adversário e de conhecer nossos aliados, estamos prontos para prosseguir ao ataque. O exército do Senhor marcha de joelhos no chão!
O diabo não quer que os cristãos orem. Ele não se importa com outras coisas que venhamos a fazer. Ele não se impressiona com a beleza de nossas vozes ao louvar a Deus nem com o poder da nossa pregação. O diabo zomba de nossos planos, mas ele tem medo das nossas orações.
Ele sabe que é aí que o cristão ganha ou perde a guerra. Jamais seremos mais fortes do que nossas orações. Nenhuma igreja jamais será mais poderosa do que a vida de oração de seus membros. Jesus advertiu: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação...” (Mateus 26:41).
A igreja precisa de uma coisa: mais guerreiros de oração! São soldados que clamam pela bênção de Deus, que clamam por Sua força e que clamam por recursos divinos contra o adversário. Paulo ensina a igreja a “orar por todos os santos”
“E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca,
Aqui Paulo solicita a intercessão em seu favor. A lição oferecida aqui é que nenhuma pessoa viva pode dispensar a ajuda intercessora dos santos a seu próprio favor. Paulo era exemplo em tudo quanto ensinava. Ele orava incessantemente por todos e carecia da mesma ajuda. Sua batalha era ferrenha contra as forças do mal, e ele sabia que sozinho não podia vencer. Ele precisava de força espiritual e sabia que as intercessões a seu favor muito o ajudariam. A intercessão sincera anula qualquer presunção diante de Deus e nos torna acessíveis às bênçãos que pedimos.
"... a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho, ”
Paulo pede "para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança". Paulo não queria "abrir a boca" para falar de si mesmo ou para falar de vãs filosofias, como os gregos, senão de Jesus Cristo, o Salvador e Senhor. Ele precisava de coragem moral e espiritual para que, ao "abrir a boca", a palavra saísse com segurança e confiança.
Nessa batalha espiritual, a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, precisava movimentar-se com firmeza, e Paulo deseja usá-la "com confiança" e ter golpes certeiros contra o pecado.
Segundo, pede "para fazer notório o mistério do evangelho" Esse mistério já foi revelado aos "santos", mas aos que estão em trevas lhes é desconhecido. Por isso, precisamos notificá-lo a todos os homens. E o mistério do poder transformador (Romanos 1.16) que o Evangelho realiza na vida dos pecadores. Para "fazer notório" esse mistério é preciso poder espiritual.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
2/12/2023
FONTES:
GABY, Wagner. Até os confins da terra – Pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201308_12.pdf
Cabral, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios - 3a Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1999
Stott, John R. W. A mensagem de Efésios: a nova sociedade de Deus [tradução de Gordon Chown] - 6.a ed. - São Paulo: ABU Editora, 2001.
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