sexta-feira, 10 de junho de 2022

Lição 11 - Sendo cautelosos nas Opiniões - 2 Trimestre De 2022


(Texto Áureo) “Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso (Lucas 6.36)

“Sede, pois, misericordiosos, “ Os misericordiosos não são interpretados como sendo os mais sábios, nem provavelmente serão os mais ricos; ainda assim, Cristo diz que são bem-aventurados. Os misericordiosos são piedosa e bondosamente inclinados à piedade, ajudam e auxiliam as pessoas que estão na miséria. Um homem que não tenha recursos para ser generoso ou abundante pode ser verdadeiramente misericordioso, e assim Deus aceita a mente disposta. Nós devemos não som ente suportar pacientem ente os nossos próprios sofrimentos, como também devem os, pela solidariedade cristã, com partilhar os sofrimentos dos nossos irmãos; o amigo deve mostrar compaixão (Jó 6.14), e revestir-se de entranhas de misericórdia (Colossenses 3.12). E, revestidos, eles devem se apresentar para ajudar em tudo o que puderem àqueles que estão passando por algum tipo de necessidade. Nós devemos ter com paixão das almas dos outros, e ajudá-los; te r com paixão dos ignorantes, e instruí-los; te r pena dos descuidados, e adverti-los; ter com paixão dos que estão em condição de pecado e recolhê-los, como galhos sendo retirados das chamas. Nós devemos ter com paixão daqueles que estão melancólicos e em tristeza, e consolá-los (Jó 16.5); daqueles em relação aos quais temos alguma vantagem, não sendo rigorosos e severos com eles; daqueles que estão passando por necessidades, ajudando-os. Se nos recusarmos a fazer isto, qualquer que seja a nossa desculpa, nós fechamos as entranhas da nossa com paixão (Tiago 2.15,16; 1 João 3.17). Abra a sua alma, repartindo o seu pão com os famintos (Isaías 58.7,10). Um bom homem é misericordioso até mesmo com os seus animais.

“...como também vosso Pai é misericordioso. “ Isso explica Mateus 5.48: “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai”. “Imitai vosso Pai nessas coisas que são as suas mais resplandecentes perfeições”. Aqueles que, assim como Deus, são misericordiosos, mesmo com “os ingratos e maus”, são perfeitos como Deus o é. Dessa maneira Ele está generosamente satisfeito em aceitar isso, embora seja infinitamente insuficiente. A caridade é chamada de “o vínculo da perfeição”, Colossenses 3.14. Isso deveria nos comprometer firmemente a ser misericordiosos com os nossos irmãos, até mesmo com aqueles que nos ofendem, não apenas porque Deus é misericordioso com eles, mas, porque Ele é misericordioso conosco, embora fôssemos e sejamos ingratos e maus - “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
08/06/2022

Fontes:

GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus – a relevância do sermão do monte para a igreja de Cristo. Rio de Janeiro: Cpad, 2022.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Evangelhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

A Origem do Dia do Pastor


Desde meados do século XIX a preocupação das convenções das igrejas protestantes começaram a se destacar quando o assunto era o provimento da igreja a seus líderes, que por algum motivo, principalmente o de saúde, começava aí a se pensar na ajuda social aos líderes que não podiam mais estarem à frente dos trabalhos e isso era em todo o mundo protestante, já que eram grande minoria na maioria dos países e os recursos geralmente eram muito poucos.

Aqui no Brasil tudo começa com a Junta de Beneficência da Convenção Batista Brasileira, que a partir de 1952, por meio de seu secretário executivo, Pr. Antônio Neves de Mesquita, cria o “Dia da Junta de Beneficência” que se reuniam todo 2° domingo do mês de maio para fazerem as prestações do serviços sociais de 1 ano aos líderes aposentados ou que viviam em vulnerabilidade. Essa ajuda era de extrema importância, pois havia pastores que dedicavam uma vida inteira atendendo membros da igreja e muitos não conseguiam renda suficiente para suprir toda a necessidade quando chegava à velhice.

Em 1955, foi sugerido ao Pr. Mesquita que mudasse o nome de “Dia da Junta de Beneficência” para “Dia do Pastor”, visto que tudo girava em torno dos vocacionados para a obra do Ministério da Palavra de Deus. Como o mês de Maio era dedicado às mães, sugeriu-se, que fosse transferido o Dia do Pastor para o 2º Domingo de Junho e este, então seria o Mês do Pastor.


O Pr. Mesquita e toda Junta sentiram que a ideia era muito boa e aceitaram integralmente. Desde então começou a promover o Dia do Pastor no 2º Domingo de Junho com os seguintes objetivos: levantar uma oferta generosa para a Caixa de Socorros, a fim de que a Junta pudesse ajudar mais e melhor os pastores aposentados de poucos recursos; comemorar o Dia do Pastor em cada Igreja Batista, homenageando o pastor local e os pastores que haviam pastoreado a mesma igreja e proporcionar, através de tais comemorações, o despertamento de jovens vocacionados por Jesus para a obra do Ministério. Diante deste fato, que é um marco histórico na denominação Batista Brasileira, o dia passou a ser celebrado em várias outras denominações.

Esperamos e fazemos votos ao Senhor da seara que este dia seja cada vez mais vitorioso em todas as igrejas evangélicas do Brasil do mundo, para o crescimento da gloriosa obra do Ministério da Palavra de Deus.

Na esperança de que o Dia do Pastor seja comemorado em todas as igrejas de nossa querida Pátria, a fim de que muitos outros obreiros se levantem para atender a vocação de Deus para a obra do Ministério, continuamos no firme propósito de servir ao nosso Mestre!


Créditos:
Junta de Beneficência e o Dia do Pastor
Jornalista Othon Ávila Amaral
(Jornal Batista de 14/06/1981)

Fonte:
https://noticias.revivagospel8090.com.br/a-origem-do-dia-do-pastor/