quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

AS SETE DISPENSAÇÕES


AS SETE DISPENSAÇÕES

As Escrituras dividem o tempo (o período total desde a criação de Adão até "o novo céu e a nova terra" de Ap 21.1) em sete períodos desiguais, chamados normalmente dispensações (Ef 3.2), embora também sejam conhecidos como eras, séculos (Ef 2.7) ou dias, como em "dia do Senhor".

Esses períodos são separados na Bíblia por alguma mudança no método do Senhor de lidar com o gênero humano ou uma parte dele. Em relação a estas duas questões: pecado e responsabilidade do homem, cada uma das dispensações pode ser considerada como um novo teste da natureza humana e cada uma termina em julgamento do homem, marcando seu fracasso absoluto em todas elas. Cinco dessas dispensações ou períodos foram cumpridos; estamos vivendo a sexta, provavelmente próximos de seu final, e temos à nossa frente a sétima e última dispensação: o milênio.

1. Inocência. Esta dispensação se estende desde a criação de Adão em Gênesis 2:7 até a expulsão do Éden. Adão, criado inocente e ignorando o bem e o mal, foi colocado no jardim do Éden com sua esposa, Eva, e foi-lhe dada a responsabilidade de se privar do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. A dispensação da inocência resultou no primeiro fracasso do homem e seus efeitos de longo alcance, muito desastrosos. Terminou com o julgamento: "O Senhor pois o lançou fora" (Ver Gn 1.26; Gn 2.16,17; Gn 3.6; Gn 3.22-24).

2. Consciência. Com a queda, Adão e Eva adquiriram e transmitiram à raça humana o conhecimento do bem e do mal. Isso deu à consciência a base para o correto julgamento moral e, assim, ao homem foi dada a responsabilidade de fazer o bem e evitar o mal. O resultado da dispensação da consciência, do Éden até o dilúvio (enquanto não havia nenhuma instituição de governo e de lei) foi que "toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra" e que "a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente". E Deus encerrou a segunda prova do homem natural com julgamento: o dilúvio. (Veja Gn 3.7,22; Gn 6.5,11,12; Gn 7.11,12, 23).

3. Governo Humano. Do terrível julgamento do dilúvio, Deus salvou oito pessoas, para as quais, depois que as águas foram serenadas, deu a terra purificada e amplo poder para governá-la. Assim, Noé e seus descendentes eram responsáveis por fazê-lo. A dispensação do governo humano resultou na tentativa dos ímpios, no monte Sinai, de se tornarem  independentes de Deus e terminou com o julgamento da confusão das línguas. (Veja Gn 9.1,2; Gn 11.1-3; Gn 11.5-8)

4. Promessa (ou Patriarcal). Depois da dispensação dos construtores da torre de Babel, Deus chamou um homem, Abrão, com o qual ele fez uma aliança. Algumas das promessas feitas a Abrão e a seus descendentes são puramente gratuitas e incondicionais. Elas também foram ou serão literalmente cumpridas. Outras promessas são condicionadas à fé e à obediência dos israelitas. Cada uma dessas condições foi violada, e a dispensação da promessa resultou no fracasso de Israel e terminou com o julgamento do cativeiro no Egito.

O livro de Gênesis, que se inicia com as palavras sublimes "No princípio criou Deus" termina com "num caixão no Egito". (Veja Gn 12.1-3; Gn 13.14- 17; Gn 15.5; Gn 26.3; Gn 28.12,13; Êx 1.13,14)

5. Lei. Uma vez mais a graça de Deus veio para ajudar o homem desamparado e libertar o povo escolhido das mãos do opressor. No deserto do Sinai, ele lhes apresentou o convênio da lei. Ao invés de rogar humildemente pela continuidade de uma relação de graça, responderam insolentemente: "Tudo o que o SENHOR tem falado, faremos". A história de Israel no deserto é um longo registro da violação flagrante e persistente da lei e, no final, depois de muitas advertências, Deus encerrou essa prova com julgamento: primeiro Israel e depois Judá foram retirados de sua terra em uma dispersão que ainda perdura. Um débil remanescente retornou em Esdras e Neemias, de quem, no seu devido tempo, veio Cristo: "nascido de mulher, nascido sob a lei". Tanto judeus quanto gentios conspiraram para crucificá-lo. (Veja Êx 19.1-8; 2 Rs 17.1-18; 2 Rs 25.1-11; At 2.22,23; At 7.51,52; Rm 3.19,20; Rm 10.5; G13.10)

6. Igreja (ou Graça). A morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo introduziu a dispensação da Igreja, da graça pura, que significa favor imerecido, ou seja, Deus oferece virtude em vez de exigir virtude, como de direito. Salvação perfeita e eterna é agora oferecida liberalmente a judeus e gentios mediante o reconhecimento do pecado ou arrependimento, com fé em Cristo.

"Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou" (Jo 6.29). "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna" (Jo 6.47). "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida" (Jo 5.24). "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem. E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão" (Jo 10.27,28). "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8,9).

O resultado previsto dessa prova do homem sob a graça é julgamento sobre um mundo incrédulo e uma igreja apóstata. (Veja Lc 17.26-30; Lc 18.8; II Ts 2.7-12; Ap 3.15,16)

O primeiro evento no final desta dispensação será o regresso do Senhor dos céus, quando os santos que já dormiram serão ressuscitados e, juntamente com os que estiverem vivos, arrebatados para "encontrar o Senhor nos ares; e assim estaremos sempre com o Senhor" (I Ts 4.16,17). Então se seguirá o breve período chamado "grande aflição". (Veja Jr 30.5-7; Dn 12.1; Sf 1.15- 18; Mt. 24.21,22)

Depois disso, ocorrerá o regresso pessoal do Senhor à Terra, em poder e grande glória, e os julgamentos que introduzirão a sétima e última dispensação. (Veja Mt 25.31-46 e Mt 24.29,30)

7. Reino (ou Milênio). Depois dos julgamentos purificadores que acompanharão o retorno pessoal de Cristo à Terra, ele reinará sobre Israel restaurada e sobre a Terra por mil anos. Esse é o período normalmente chamado de milênio. A sede de seu poder será Jerusalém, e os crentes, inclusive os que foram salvos na dispensação da graça, isto é, a igreja, se associarão a ele e sua glória. (Veja Is 2.1- 4; Is 11; At 15.14-17; Ap 19.11-21; Ap 20.1-6)

Mas quando Satanás for "solto por um pouco de tempo", encontrará o coração natural muito propenso a praticar o mal, como sempre, e facilmente reunirá as nações para a batalha contra o Senhor e seus santos, e essa última dispensação terminará, como todas as outras, com julgamento. O grande trono branco será estabelecido, os ímpios mortos serão ressuscitados e definitivamente julgados e, em seguida, virão o novo céu e a nova terra. A Eternidade se iniciará. (Veja Ap 20.3, 7-15; Ap 21 e 22)

"(...) anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir." 1 PEDRO 1.11

Fonte:

SCOFIELD, C.I. Manejando bem a palavra da verdade. São Paulo: Holy Bible, 2010.

OS 8 TIPOS DE INTELIGÊNCIA


Dons Naturais

            Em sua infinita bondade, Deus “...é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas” (Atos 17.25). Além da vida humana, infundida no ato da criação, e na geração de cada novo ser vivo, Deus concede, através da natureza, o ar, a água, o sol, a chuva, a germinação das plantas, os frutos, os alimentos e tudo o que é necessário à sobrevivência no planeta. São “dons” ou dádivas naturais. E fruto da graça de Deus.

        Para o naturalista, tudo isso é resultado de um processo ecológico, fruto do acaso cego. E a suprema ignorância sobre a verdadeira origem da Terra e do universo em geral. 

            Mas os cristãos verdadeiros, que conhecem a Palavra de Deus, como revelação divina, sabem que todo o funcionamento dos ecossistemas são fruto da criação de Deus e de sua bondade para com o homem, face o seu plano glorioso para o planeta Terra, que é propriedade de Deus (SaImo 24.1).

            De modo geral, cada pessoa tem algum tipo de habilidade para realizar determinadas coisas. A psicometria, que usa o Quociente de Inteligência (QI) como parâmetro, indica que há pessoas com nível de inteligência maior ou menor que outra. Numa outra linha de entendimento, o psicólogo Howard Gardner (1980) entende que existem 7 tipos de inteligência.

Os 8 tipos de inteligência

1) Inteligência linguística. As pessoas que possuem este tipo de inteligência tem grande facilidade de se expressar tanto oralmente quanto na forma escrita. Elas além de terem uma grande expressividade, também têm um alto grau de atenção e uma alta sensibilidade para entender pontos de vista alheios. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado esquerdo do cérebro é uma das inteligências mais comuns.

2) Inteligência lógica: Pessoas com esse perfil de inteligência têm uma alta capacidade de memória e um grande talento para lidar com matemática e lógica em geral. Elas têm facilidade para encontrar solução de problemas complexos, tendo a capacidade de dividir estes problemas em problemas menores e ir resolvendo até chegar à resposta final. São pessoas organizadas e disciplinadas. E uma inteligência fortemente relacionada ao lado direito do cérebro.

3) Inteligência Motora: Talento para os esportes e para a dança. Pessoas com este tipo de inteligência possuem um grande talento em expressão corporal e tem uma noção espantosa de espaço, distância e profundidade. Tem um controle sobre o corpo maior que o normal, sendo capazes de realizar movimentos complexos, graciosos ou então fortes com enorme precisão e facilidade. E uma inteligência relacionada ao cerebelo que é a porção do cérebro que controla os movimentos voluntários do corpo. Presente em esportistas olímpicos e de alta performance. E um dos tipos de inteligência diretamente relacionado à coordenação e à capacidade motora.

4) Inteligência Espacial. Pessoas com este perfil de inteligência têm uma enorme facilidade para criar, imaginar e desenhar imagens 2D e 3D. Elas tem uma grande capacidade de criação em geral, mas principalmente tem um enorme talento para a arte gráfica. Pessoas com este perfil de inteligência têm como principais características a criatividade e a sensibilidade, sendo capazes de imaginar, criar e enxergar coisas que quem não tem este tipo de inteligência desenvolvido, em geral, não consegue dominar esses assuntos.

5) Inteligência Musical: É um dos tipos raros de inteligência. Pessoas com este perfil têm uma grande facilidade para escutar músicas ou sons em geral e identificar diferentes padrões e notas musicais. Eles conseguem ouvir e processar sons além do que a maioria das pessoas consegue, sendo capazes também de criar novas músicas e harmonias inéditas. Pessoas com este perfil é como se conseguissem “enxergar” através dos sons. Algumas pessoas têm esta inteligência tão evoluída que são capazes de aprender a tocar instrumentos musicais sozinhas. Assim como a inteligência espacial, este é um dos tipos de inteligência fortemente relacionados à criatividade. 

6) Inteligência Interpessoal: E um tipo de inteligência ligada à capacidade natural de liderança. Pessoas com este perfil de inteligência são extremamente ativas e em geral causam uma grande admiração nas outras pessoas. São os líderes práticos, aqueles que chamam a responsabilidade para si. Eles são calmos, diretos e tem uma enorme capacidade para convencer as pessoas a fazer tudo o que ele achar conveniente. São capazes também de identificar as qualidades das pessoas e extrair o melhor delas organizando equipes e coordenando trabalho em conjunto. 

7) Inteligência Intrapessoal: Liderança indireta para influenciar as pessoas. E um tipo raro de inteligência, também relacionado à liderança. Quem desenvolve a inteligência intrapessoal tem uma enorme facilidade em entender o que as pessoas pensam, sentem e desejam. Ao contrário dos líderes interpessoais que são ativos, os líderes intrapessoais são mais reservados, exercendo a liderança de um modo mais indireto, através do carisma e influenciando as pessoas através de ideias e não de ações. Entre os tipos de inteligência, este é considerado o mais raro. 

        Numa análise teológica, podemos dizer que esse ou aquele tipo de inteligência ou habilidade humana é dom natural de Deus, manifestado através de talentos, virtudes, capacidades inatas, ou vocações para determinadas tarefas. Porém podemos acrescentar mais um tipo de inteligencia baseado na Palavra de Deus.

8) Inteligência Espiritual. O apóstolo Paulo, em sua visão ampla acerca da vida espiritual, incluiu, em seus ensinos o conceito de “Inteligência Espiritual” (Colossenses 1.9). Sem dúvida alguma, é a inteligência concedida por Deus para os crentes compreenderem, discernirem e praticarem a vontade de Deus, em todas as áreas e situações de sua vida. A inteligência espiritual transcende os dons naturais e situa-se na esfera da ação do Espírito Santo na vida do crente. Certamente, podemos dizer que também é um dom de Deus.

Fonte:

RENOVATO, Elinaldo. Dons Espiruais e Ministeriais. Rio de Janeiro: CPAD, 2014

Lição 02 - A Inspiração Divina da Bíblia - 1 Trimestre De 2022


(Texto Áureo) “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça. ” (II Timóteo 3.16)

“Toda a Escritura divinamente inspirada” Essa é a declaração mais forte da própria Bíblia sobre si mesma. É uma passagem que destaca o valor da Palavra de Deus. O termo “Escritura” no Novo Testamento é usado exclusivamente para a “escritura sagrada”. “Toda”, pode significar também “cada”. Há quem faça distinção entre esses dois significados, afirmando que “toda a Escritura” pode ser a Bíblia como um todo, e “toda Escritura” pode especificar suas partes individuais. “Inspirada por Deus” traduz (theopneustos), formado de (Theos, “Deus”) e (pneō, “inspirar”); literalmente, “soprada por Deus”. Alguns comentaristas acreditam que essa imagem venha da criação do homem, quando Deus “lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gênesis 2:7). Deus “soprou” a Palavra e esta passou a ser “viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes” (Hebreus 4:12). Outros preferem a simples imagem de expirar. Dale Hartman falou da Bíblia como “o sopro de Deus impresso”. Independentemente da imagem pretendida, a frase expressa a atividade criadora de Deus, declarando em termos inequívocos que as Escrituras são de origem divina. O agente divino da inspiração foi o Espírito Santo. Quando se citava uma declaração de Davi, observava-se que ele estava “no Espírito Santo” quando a proferiu (Marcos 12:36). Jesus disse a Seus discípulos que enviaria o Espírito Santo para guiá-los “a toda a verdade” (João 16:13; veja 14:26). Pedro afirmou que “homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:20, 21). As Escrituras não são inspiradas porque um conselho da igreja decretou que elas são inspiradas. Elas são inspiradas porque Deus as fez assim. Nenhum outro texto se enquadra na categoria “inspirado por Deus”. J. W. Roberts escreveu: Os Apócrifos Judaicos e os Pseudoepígrafos, bem como os escritos tradicionais dos primeiros pais da igreja... não pertencem à categoria das Escrituras Sagradas. Além disso, não há lugar no ensino das Escrituras para “profetas dos últimos dias” e revelações. A única predição de futuras revelações, Escrituras e “Chaves” das Escrituras é o aparecimento de falsos profetas e mestres enganadores. A maneira mais natural de se ler o versículo 16 é que “toda a Escritura é [em sua totalidade] inspirada por Deus”. Conforme observado anteriormente, a frase “sagradas letras” no versículo 15 inclui apenas os Escritos do Antigo Testamento, uma vez que esses eram os únicos escritos inspirados disponíveis quando Timóteo era criança. Também é verdade que quando os primeiros cristãos liam o termo “Escritura” (3:16), eles provavelmente pensavam primeiramente nos escritos do Antigo Testamento. Isso não significa, no entanto, que a passagem se aplique apenas ao Antigo Testamento. Em 2 Pedro 3:15 e 16, Pedro falou dos escritos de Paulo e os colocou ao lado das “demais Escrituras”. Em 1 Timóteo 5:18, Paulo falou de uma citação de Moisés e de uma citação de Lucas como “Escritura”48. Assim como no Antigo Testamento, “homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21), no Novo Testamento homens guiados pelo Espírito também falaram e escreveram a verdade do céu (João 14:26; 16:13). Quando dizemos que “toda a Escritura” “é em sua totalidade inspirada por Deus”, temos em mente tanto o Antigo como o Novo Testamento. Nada afeta mais a compreensão da Bíblia do que a atitude em relação a ela. Devemos crer de todo o coração que a Bíblia é inspirada por Deus e que é tão relevante hoje como era nos dias de Paulo.

Sobre a utilidade da Palavra de Deus: “Ela é proveitosa” para:

1) “Ensinar”, ou seja, transmitir ensinos espirituais, com base na Palavra de Deus, que são úteis e necessários para um a boa formação cristã; sem ensino, nenhum a igreja se mantém de pé; é necessário que as pessoas escutem a Palavra do Senhor Jesus e as ponham em prática, para poderem ficar firmes. Do contrário, serão destruídas pelas intempéries espirituais (cf. Mateus 7,24-27; 2.25; Tito 2.12).

2) “Para redarguir” ou seja, “retrucar, responder, replicar”, ou argumentar com segurança; e também, como em outras traduções, “para repreender”; o ensino fundamentado na Palavra de Deus capacita o cristão para argumentar com segurança acerca de sua fé (cf. 1 Pedro 3.15).

3) “Para corrigir”. O ensino bíblico bem fundamentado é como um prumo, que mostra o que está fora do lugar na construção de uma casa. Na vida cristã, se não houver o cuidado indispensável com as instruções e orientações do Senhor, muita coisa fica “torta” ou em desacordo com a vontade de Deus. O ensino é que conduz o homem à santidade e à santificação (SaImo 119.105; Romanos 15.4; 1 Coríntios 4.17).

4) “Para instruir em justiça ”. O ensino da Palavra de Deus é instrução que leva o homem a viver de modo justo e digno. O salmista disse: “Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” (SaImo 23.3).


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
05/01/2022

Fontes:

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras – a Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

ROPER, David. A Verdade para Hoje, 2019. Disponível em: <http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201904_05.pdf>. Acesso em 03 jan.2022.

HARTMAN, Dale. “Prophecy of Scripture,” sermão pregado na igreja de Cristo Eastside, Midwest City, Oklahoma. 45

ROBERTS, J. W. Letters to Timothy, The Living Word. Austin, Tex.: R. B. Sweet Co., 1964, pp. 91–93.