sábado, 16 de novembro de 2024

Mateus 5.9


Mateus 5.9 “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”

 

 “Bem-aventurados “

Consulte comentário introdutório de Robert Stein sobre as bem-aventuranças de (Mateus 5.3)

 

“... os pacificadores, ”

Os que possuem as qualificações mencionadas nas primeiras seis bem-aventuranças hão de exercer influência de paz entre os homens e promover a reconciliação destes com o seu Deus: “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5.20).

O termo grego por trás de pacificadores só aparece no Novo Testamento. Lewis disse que a palavra “descreve uma atitude que é contrária à do murmurador, o intrometido, o tumultuador, o mexeriqueiro e o causador de danos”.

Os seguidores de Jesus devem fazer mais do que apenas pensar e conversar sobre paz. O Senhor convidou seus discípulos a levarem paz aonde ela não existe.  Esta bem-aventurança não oferece uma promessa aos que simplesmente evitam conflitos. A verdadeira felicidade coroa aqueles que enfrentam suas diferenças e as vencem.  Barclay observou este aspecto da pacificação: O que esta bem-aventurança requer não é a aceitação passiva de coisas porque temos medo de problemas decorrentes de alguma ação, mas o enfrentamento ativo de coisas e a promoção da paz, mesmo quando o caminho da paz passa por lutas.

Sua vida e trabalho será semente de paz. O escritor aos hebreus exorta a igreja a seguir a paz com todos (Hebreus 12.14), como Paulo também solicita a se possível for enquanto estiver em nós ter paz com todos os homens (Romanos 12:18). Paz é uma das modalidades do Fruto do Espírito. Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança, (Gálatas 5:22) então ela também é procedente do Espírito Santo.

Paulo escreve na epístola aos romanos que nós quando justificados pela fé temos paz com Deus. Jesus nos deixou a paz diferente da paz do mundo (João 14:27). Sua paz deve ser por nós transmitida.

 

“... porque eles serão chamados filhos de Deus; ”

Deus é o supremo Pacificador, tendo sacrificado Seu Filho unigênito a fim de  atrair a humanidade de volta a um relacionamento  com  Ele  (Romanos  5:1–11;  Efésios  2:11–22).  Ele é “o Deus de paz” (Filipenses 4:9; 1 Tessalonicenses 5:23).

Os pacificadores “serão chamados filhos de Deus” porque partilham da natureza de Deus. Eles receberão a aprovação divina, e sentirão, pelo testemunho do Espírito, que são filhos de Deus: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” Romanos 8.16), porque verdadeiramente ouvem o seu Filho unigênito: “E saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi” (Lucas 9.35).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

https://textoaureoebd.blogspot.com/search?q=pacificadores

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201204_05.pdf

BARCLAY, William. The Gospel of Matthew - Tradução: Carlos Biagini.

 

Colossenses 3.15

   

Colossenses 3.15 “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. ”

 

“E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; ”

Paz (eirene) é uma tranquilidade de coração, uma calma interior, e um estado de serenidade da alma. Ela pode ser vista na face de uma criança inocente a dormir, livre dos cuidados e
das preocupações do mundo. A paz interior é um estado do coração que advém do que está dentro dele, não sendo, necessariamente, o resultado de circunstâncias externas.

No entanto, a paz de Deus é algo que excede o nosso entendimento, é sobrenatural. Nós a adquirimos quando recebemos Jesus pela fé: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1).

Os colossenses deveriam encontrar seu refúgio de paz no um só corpo de Cristo (Romanos
12:5), ao qual foram chamados. Isso nos lembra da palavra “igreja”. Devemos viver em paz com os irmãos e com todas as pessoas (1 Tessalonicenses 5:13; Hebreus 12:14; Tiago 3:18).  Jesus viabilizou isso derrubando a barreira da lei (Efésios 2:14, 15). Os cristãos devem se relacionar harmoniosamente uns com os outros no corpo de Cristo (Efésios 2:16; 4:1–4).

Cada membro tem a responsabilidade de fazer a sua parte para promover a paz entre os cristãos, pois a paz de Cristo deve ser compartilhada. Por isso, nos saudamos com ela: “E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz” (Mateus 10.12-13). Ele nos dá a sua paz para ser desfrutada não só pelo indivíduo, mas também por todo o corpo de crentes. Onde a paz de Cristo impera, há harmonia entre os Seus seguidores.

Essa paz de Deus deve dominar nossos corações. Devemos lutar pela paz, conforme o provérbio latino “Si vis pacem, para bellum”. Jeremias escreveu aos futuros exilados: “Procurai a paz da cidade para onde vos fiz transportar; e orai por ela ao SENHOR, porque, na sua paz, vós tereis paz” (Jeremias 29.7).

 

“... e sede agradecidos. ”

Nesta breve carta, várias vezes, Paulo fez alusão a agradecimento ou gratidão (1:3, 12; 2:7; 3:15, 16, 17; 4:2). A admoestação de Paulo é para que os colossenses mantivessem a gratidão como um estilo de vida. Quem vive em harmonia com os outros têm motivos para ser
agradecido. Afinal fomos unidos e aceitos no corpo de Cristo independentemente das diferenças étnicas.

No reino do “corpo”, que é a igreja, as ações de graça devem ecoar em louvores cantados em que Cristo é glorificado como a “imagem do Deus invisível”... e o Senhor de tudo (1:15–20). Dentre todas as pessoas na terra, os cristãos certamente são os que têm mais motivos para serem agradecidos.

Somos amados por amigos cristãos, por Deus e por Cristo. Além disso, desfrutamos do cuidado divino providencial, somos cheios de esperança para o presente e para o futuro, e foi-nos dado discernimento das realidades desta vida presente e da nossa vida futura. Em Cristo somos abençoados por causa da graça de Deus (Efésios 1:7; 2 Timóteo 2:1).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201312_02.pdf

Filipenses 4.9

 

Filipenses 4.9 “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco. ”

 

“O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; ”

Paulo usa cinco verbos que promovem ação: aprender, receber, ouvir, ver e fazer. Ele os utiliza como se abrisse uma janela do seu interior para que os irmãos filipenses pudessem perceber. Ele assume o papel de referencial para ser imitado. Ele queria que os irmãos filipenses seguissem o seu exemplo.

Eles haviam “ouvido” Paulo ensinar e pregar. O apóstolo jamais “deixou de anunciar
coisa alguma proveitosa
” aos seus ouvintes: “Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas” (Atos 20:20). Ele sempre lhes transmitia “todo o desígnio de Deus” (Atos 20:27).

Eles “aprenderam” a Palavra de Deus com Paulo, e receberam o Espírito Santo, assim eram capazes de se lembraram de tudo que ouviram: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14.26).

Eles também “viram” o exemplo de Paulo, como ele demonstrou em sua vida os princípios que estava apresentando. Diferentemente dos fariseus: “Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem” (Mateus 23:3), ele não só “disse”, mas também “fez”. Nada contribui mais para o entendimento do que um bom exemplo: “Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tito 2:7-8).

Mais importante do que tudo era o fato de que eles “receberam” o que Paulo disse.
“Recebestes” no grego quer dizer “receber ao lado de”, ou seja, aceitar para si. Foi importante os filipenses ouvirem, aprenderem e virem o ensino de Paulo; mas foi ainda mais importante eles receberem esse ensino, para se apropriarem das verdades eternas.

Depois de confirmar que os filipenses aprenderam e receberam o que ele havia ensinado, Paulo acrescentou: “isso fazei”. Em termos gerais, nas Epístolas de Paulo o verbo “fazer” denota um hábito... reforça o processo que leva a [determinada] realização. A palavra grega sugere repetir uma ação até que ela se torne natural.

Poderíamos comparar o termo grego a uma definição da palavra portuguesa “prática” que quer dizer: executar repetidamente a fim de adquirir uma habilidade. O que geralmente limita a capacitação é uma aversão à prática. Alguns gostariam de se destacar nos esportes—mas odeiam o treino. Alguns gostariam de ter o desempenho de cantores e músicos—mas não gostam de treinar. Da mesma forma, alguns não se dispõem a desenvolver as “habilidades” da vida cristã por meio da “prática”

Devemos praticar o que temos aprendido dos obreiros antigos e fiéis que serviram a Cristo com fidelidade a fim de sermos aprovados como os tais.

 

“... e o Deus de paz será convosco. ”

Paulo retornou ao tema da paz: “E o Deus da paz será convosco”. Essa era a bênção favorita de Paulo (Romanos 15:33; 2 Coríntios 13:11; 1 Tessalonicenses 5:23; 2 Tessalonicenses 3:16). Devemos atentar para a importância da conjunção “e”. O apóstolo estava dizendo:
Se vocês pensarem como devem pensar e viverem como devem viver, então o Deus da paz estará com vocês”.

No versículo 7, Paulo havia falado da “paz de Deus”—que somente Ele, pode dar. Agora os termos estão invertidos: “o Deus da paz”—em outras palavras, Aquele que é a fonte de paz. Se quisermos viver na “paz de Deus” e possuir “o Deus da paz”, devemos, conforme já observamos no começo deste estudo, você precisa pensar claramente e agir corretamente.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201101_09.pdf

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

Filipenses 4.9 “O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco. ”

 

“O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; ”

Paulo usa cinco verbos que promovem ação: aprender, receber, ouvir, ver e fazer. Ele os utiliza como se abrisse uma janela do seu interior para que os irmãos filipenses pudessem perceber. Ele assume o papel de referencial para ser imitado. Ele queria que os irmãos filipenses seguissem o seu exemplo.

Eles haviam “ouvido” Paulo ensinar e pregar. O apóstolo jamais “deixou de anunciar
coisa alguma proveitosa
” aos seus ouvintes: “Como nada, que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar publicamente e pelas casas” (Atos 20:20). Ele sempre lhes transmitia “todo o desígnio de Deus” (Atos 20:27).

Eles “aprenderam” a Palavra de Deus com Paulo, e receberam o Espírito Santo, assim eram capazes de se lembraram de tudo que ouviram: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14.26).

Eles também “viram” o exemplo de Paulo, como ele demonstrou em sua vida os princípios que estava apresentando. Diferentemente dos fariseus: “Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem” (Mateus 23:3), ele não só “disse”, mas também “fez”. Nada contribui mais para o entendimento do que um bom exemplo: “Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tito 2:7-8).

Mais importante do que tudo era o fato de que eles “receberam” o que Paulo disse.
“Recebestes” no grego quer dizer “receber ao lado de”, ou seja, aceitar para si. Foi importante os filipenses ouvirem, aprenderem e virem o ensino de Paulo; mas foi ainda mais importante eles receberem esse ensino, para se apropriarem das verdades eternas.

Depois de confirmar que os filipenses aprenderam e receberam o que ele havia ensinado, Paulo acrescentou: “isso fazei”. Em termos gerais, nas Epístolas de Paulo o verbo “fazer” denota um hábito... reforça o processo que leva a [determinada] realização. A palavra grega sugere repetir uma ação até que ela se torne natural.

Poderíamos comparar o termo grego a uma definição da palavra portuguesa “prática” que quer dizer: executar repetidamente a fim de adquirir uma habilidade. O que geralmente limita a capacitação é uma aversão à prática. Alguns gostariam de se destacar nos esportes—mas odeiam o treino. Alguns gostariam de ter o desempenho de cantores e músicos—mas não gostam de treinar. Da mesma forma, alguns não se dispõem a desenvolver as “habilidades” da vida cristã por meio da “prática”

Devemos praticar o que temos aprendido dos obreiros antigos e fiéis que serviram a Cristo com fidelidade a fim de sermos aprovados como os tais.

 

“... e o Deus de paz será convosco. ”

Paulo retornou ao tema da paz: “E o Deus da paz será convosco”. Essa era a bênção favorita de Paulo (Romanos 15:33; 2 Coríntios 13:11; 1 Tessalonicenses 5:23; 2 Tessalonicenses 3:16). Devemos atentar para a importância da conjunção “e”. O apóstolo estava dizendo:
Se vocês pensarem como devem pensar e viverem como devem viver, então o Deus da paz estará com vocês”.

No versículo 7, Paulo havia falado da “paz de Deus”—que somente Ele, pode dar. Agora os termos estão invertidos: “o Deus da paz”—em outras palavras, Aquele que é a fonte de paz. Se quisermos viver na “paz de Deus” e possuir “o Deus da paz”, devemos, conforme já observamos no começo deste estudo, você precisa pensar claramente e agir corretamente.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201101_09.pdf

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

Salmo 91.11

Salmo 91.11 “Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos. ”

 

“Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, ”

Ele não apenas ordena ao Seu anjo, mas aos Seus anjos; não apenas um anjo encarregado da segurança do Seu povo, mas muitos anjos; para sua melhor proteção e segurança. Não um anjo da guarda, como alguns sonham ternamente, mas a todos os anjos. Eles são os guarda-costas “enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação” (Hebreus 1.14), e receberam comissão, do seu Senhor para vigiar cuidadosamente todos os interesses dos fiéis.

Quando os homens recebem uma incumbência, eles ficam duplamente cuidadosos, e por isto os anjos são representados como incumbidos, pelo próprio Deus, a garantir que os eleitos estejam protegidos. E podemos ter certeza de que, quando eles são especialmente incumbidos pelo próprio Senhor, eles realizarão cuidadosamente a tarefa que lhes foi imposta.

Uma ordem é um mandamento estrito, mais do que um mandamento limitado; como quando você deseja que um servo realize uma tarefa, corretamente e plenamente, você lhe ordena, Eu lhe ordeno que não negligencie este assunto; você não se limita a dizer o que ele precisa fazer, nem lhe prescreve o seu trabalho, mas você lhe ordena que o faça. Assim diz o Senhor aos anjos: Meus servos, ou filhos, estão agora em meio a pragas e pestilências, ó meus anjos, Eu ordeno que vocês não se afastem das suas casas, Eu ordeno, não se afastem do leito deles; é uma ordem.

Foi um aspecto característico do diabo, entender esta promessa como convite à arrogância (Mateus 4:6). Foi típico de Deus, Pai e Filho, que a assistência angelical fosse enviada no caso de necessidade maior: “E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia” (Lucas 22:43), aceita como fortalecimento para o serviço e sacrifício, e recusada para o proveito próprio: “Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? ” (Mateus 26:53).

 

“... para te guardarem em todos os teus caminhos. ”

Estes “teus caminhos” são os caminhos de Deus, o seu caminho é o caminho ordenado por Deus. Se você estiver fora dos caminhos de Deus, você estará fora do seu próprio caminho. Se você estiver no seu caminho, os anjos protegerão você, até mesmo em tempos de uma praga, e sustentarão você em suas mãos, para que você não tropece em uma pedra; mas se você estiver fora do seu caminho, Deus não garantirá a sua segurança.

Quando Balaão realizava a missão do diabo, um anjo o encontrou e assustou sua jumenta, e a jumenta apertou o pé de Balaão contra a parede. Quando Jonas saiu do seu caminho quando fugiu de Deus; Deus mandou que ele seguisse um caminho, e ele seguiu outro. E então? Os anjos estavam com ele, para sua proteção? O próprio mar não se aquietou, até que ele fosse lançado do navio; em lugar de anjos para protegê-lo, ele teve um grande peixe, que o engoliu.

Satanás está sempre pronto a nos desviar, quando nos esforçamos para fazer o bem; quando desejamos fazer o mal, os anjos estão igualmente prontos para nos impedir. Nós estamos na situação do sumo sacerdote Josué, com Satanás de um lado, e do outro, um anjo: “E ele mostrou-me o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do SENHOR, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor” (Zacarias 3.1), sem eles, nossos perigos seriam maiores do que a nossa defesa, e não conseguiríamos nos levantar, nem ficar em pé.

Não sabemos dizer a maneira como os anjos irão nos guardar. Seja repelindo demônios, neutralizando planos espirituais, ou até mesmo impedindo as sutis forças físicas das doenças... não sabemos. Quando chegarmos a ver os anjos face a face, ficaremos atônitos ao sabermos quantas vezes mãos invisíveis nos prestaram serviços espirituais aqui na terra, além de nos proteger de muitos perigos de cuja existência não tínhamos a mínima ideia.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
18/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia – Livro por Livro. 26ª Impressão. São Paulo: Editora Vida, 2005.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

KIDNER, Derek. Salmos 1 - 72 Introdução e Comentário. Derek Kidner. Mundo Cristão. 1981.

João 14.27

  

João 14.27 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. ” 

 

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; ”

Quando Cristo estava prestes a deixar o mundo, Ele fez seu testamento. Apesar Dele não possuir nem ouro e nem prata, deixou algo aos seus discípulos que era infinitamente melhor, a sua paz.

No Antigo Testamento, encontramos a palavra “shalom” para “paz”, que tem o sentido de segurança, bem-estar, saúde, prosperidade, paz (Números 6.26); representando tudo o que há de melhor para a vida. No Novo Testamento, em grego, a palavra “paz” é “eirene”, com significado semelhante, contudo, enfatizando a ideia de quietude e repouso (Filipenses 4.6). No dicionário, a palavra “paz” tem os seguintes sinônimos: “tranquilidade”, “repouso”, “silêncio”, “sossego”.

Todavia a paz de Cristo é muito além a essas humildes definições. Ela é uma paz diferente do conhecido até então, ela excede o conhecimento humano: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus” (Filipenses 4.7).

A paz que Jesus nos deixou se refere ao que Paulo chamou “justificação” e “reconciliação”: Quer dizer que por causa da obra de Jesus, as pessoas estão numa nova relação com Deus. Pois a partir daí ela uma nova posição diante de Deus por causa da obra de Jesus: “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1). O Espírito Santo traz esta paz ao crente dando testemunho dessa obra: "O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Romanos 8.16).

A paz de Jesus não garante a ausência de dificuldades - porque o próprio Senhor Jesus enfrentou lutas espirituais, físicas e emocionais torturantes nas horas que se seguiram. Em vez disso, a paz de Jesus provê força e conforto para que suportemos as cargas a que somos chamados para carregar.

 

“... não vo-la dou como o mundo a dá. ”

A paz que Cristo nos dá é diferente da paz que o mundo pode oferecer. Cristo não estava os saudando como eles eram saudados no mundo quando diziam: “Paz seja convosco”. Não, isto não é uma mera formalidade, mas uma bênção verdadeira”.

A paz que Cristo dá é de tal natureza, que os sorrisos do mundo não podem dá-la, nem as censuras do mundo, removê-la. Ela é permanente. Os presentes que Cristo nos dá não são como os que o mundo dá aos seus filhos. O mundo nos dá vaidades mentirosas e aquilo que irá nos enganar. Cristo nos dá bênçãos substanciais, que nunca falharão conosco. O mundo dá e toma. Cristo dá uma boa parte que nunca será tomada.

A paz que Cristo dá é infinitamente mais valiosa do que aquela que o mundo dá. É uma paz que nenhuma dor, perigo ou sofrimento pode diminuir. É uma paz independente das circunstâncias exteriores.

 

“Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. ”

Jesus aqui repete as palavras do verso 1: “Não se turbe o vosso coração”. Talvez pela aparente  fisionomia dos discípulos: “os discípulos olhavam uns para os outros” (João 13.22), com ansiedade e preocupação.

Eles não deviam se (turbar) perturbar a ponto de ficarem confusos e agitados, como o mar agitado quando não pode repousar. Ele nos diz: “Não se confundam nem se descomponham, não se abatam nem se perturbem” (Salmos 42.5).

Depois de ressuscitado Jesus veio aos seus discípulos outra vez para lhes lembrar de que possuíam sua paz. Eles estavam já escondidos e atemorizados: Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” (João 20.19).

A paz que excede todo o entendimento nos acalma diante das inquietações da vida (Filipenses 4.6). Essa paz acalmará o nosso coração, nos fortalecerá para resistir às intempéries diante de nós, assim como aconteceu com o apóstolo Pedro que, mesmo preso numa cadeia típica do primeiro século, dormia um sono profundo e sereno (Atos 12.5-7). 

Por qualquer mal, passado ou presente ou futuro não devemos nos atemorizar. Pois aqueles que estão em Cristo têm o direito à paz que ele oferece, não devemos rendermos a tristezas e temores esmagadores. O que ele chamou de minha paz era algo mais profundo e duradouro, paz no coração que expulsa ansiedade e medo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

BARCLAY, William. The Gospel of John. Tradução: Carlos Biagini. 1974.

ARRINGTON French L; STRONSTADRoger. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

HENRY, Matthew. Comentário Matthew Henry Volume 5 - Evangelhos. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

PEARLMAN, Myer. João o Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.