sábado, 5 de abril de 2025

1 João 3:9

1 João 3:9 "Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus."


"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele;"

Ser nascido de Deus é ser renovado interiormente restaurada uma integridade ou retidão santa de natureza pelo poder do espírito de Deus. Alguém assim não comete pecado, não põe em prática iniquidade, nem pratica desobediência que é contrária nova natureza é o caráter regenerado de seu espírito.

Esse versículo sugere que podemos vencer a prática do pecado – e devemos lutar por isso. No entanto, não podemos alcançar essa vitória sozinhos. Somente quando nascemos verdadeiramente de Deus. Obtemos vitória sobre a prática do pecado por meio de Cristo. 

Em 4:4, lemos: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo”. Podemos vencer o mundo e o pecado que está no mundo por causa de Cristo. 

A razão que João dá para que o cristão Não continue persistir no pecado é que "a sua semente permanece nele". Isso pode ser considerado de diversos modos, mas provavelmente deveria ser assumido como uma referência à natureza de Deus permanecendo no cristão, como algumas versões modernas afirmam.

Outra possibilidade é que a expressão semente de Deus se refira a palavra de Deus que permanece pelo menos em parte dentro de cada crente. Essa ideia ocorre em outros trechos um exemplo é 1 Pedro 1.23: "sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre".

Essa “semente” – seja ela a natureza divina, a Palavra ou até mesmo o Espírito Santo– foi providenciada pelo Senhor e nos permite viver para Cristo em vez de viver pecando.


"... e não pode pecar, porque é nascido de Deus."

Alguns interpretam essas palavras literalmente. Acreditam que uma vez que uma pessoa é salva, ela sempre será salva. De acordo com essa interpretação, um cristão nunca irá pecar a ponto de perder a sua salvação eterna. 

Os defensores dessa doutrina usam esse versículo para tentar provar que um verdadeiro cristão não peca. E se alguém que parece ser cristão pecar? A resposta deles é que o pecado é simplesmente a prova de que o indivíduo que pecou não era realmente um cristão, embora parecesse ser.

No entanto, nenhum intérprete criterioso entende que um cristão não possa cometer um ato pecaminoso. As seguintes considerações tornaram essa explicação improvável.

Em primeiro lugar, afirmar que é impossível um cristão pecar contraria a experiência. Nós que somos filhos de Deus sabemos que pecamos, e com certeza conhecemos outros que, mesmo sendo cristãos autênticos, pecam. Essa afirmação também contraria a experiência dos cristãos nos tempos bíblicos; há numerosos exemplos no Novo Testamento de discípulos pecando.

Em segundo lugar, essa hipótese tornaria sem sentido grande parte do Novo Testamento, a qual foi escrita principalmente para exortar os cristãos a não pecar. Muitas passagens bíblicas que ensinam que é possível o cristão pecar a ponto de perder-se eternamente. O Novo Testamento ensina recorrentemente a possibilidade de apostasia. 

O maior problema ao se interpretar essas passagens literalmente e crer que é impossível um cristão pecar é que essa interpretação faria João se contradizer. Ele disse em 1:8: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós”. E escreveu em 1:10: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”.

O que João quis dizer então? Ele escreveu que “todo aquele que permanece nele não vive pecando” (3:6a), “todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado” (3:9a), e “todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (5:18a). 

Considerando que João admite que os cristãos podem sim pecar, o senso comum sugere que João quis dizer que “os cristãos não pecam constantemente; o pecado não é o padrão habitual de suas vidas”. E nem deveria ser pois já foi dito que ele é nascido de Deus.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/4/2025

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202304_02.pdf

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

BOICE, J. M. As Epístolas de João. RJ: CPAD, 2006

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 5 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2:8)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
5 DE ABRIL DE 2025
O VERBO TORNOU-SE SEMELHANTE AOS HOMENS 

Filipenses 2:8 "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."


"E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo,"

Uma vez que ele estava encarnado ele humilhou-se a si mesmo. A expressão de que Ele “humilhou-se a si mesmo” tem o testemunho da história de que a sua vida inteira, da manjedoura ao túmulo, foi marcada por genuína humanidade. 

Depois da humilhação da encarnação, Ele ainda sujeitou-se a ser perseguido e sofrer nas 
mãos dos incrédulos (Isaías 53.7; Mateus 26.62-64; Marcos 14.60,61). Foi, de fato, uma auto-humilhação! Uma decisão espontânea da sua parte. 

Ele submeteu-se a tudo isso porque não perdeu o foco de sua missão expiatória. O que importava para Ele era cumprir toda a justiça de 
Deus em relação ao pecado: “Deixe assim, por enquanto; pois assim convém que façamos, para cumprir toda a justiça” (Mateus 3.15).


"...sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

O autor da Carta aos Hebreus escreveu que Cristo se sujeitou à morte “para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.14,15). 

A morte de cruz foi o clímax da humilhação que Jesus suportou, constituindo-se na vergonha maior que um condenado podia passar. Entretanto, a Bíblia é clara quando diz que essa morte foi necessária para que Ele pudesse vencê-la no túmulo ao ressuscitar ao terceiro dia, 
abolindo sua força condenatória, e pela ressurreição trazer a luz e a incorrupção. Paulo escreveu a Timóteo que Cristo “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho” (2 Timóteo 1.10).

Sua obediência era exclusiva à vontade de Deus, mesmo que essa vontade apontasse para a morte de cruz. Na sua angústia, antes de enfrentar o Calvário, no Getsêmane, Ele submeteu-se totalmente a Deus e acatou a vontade soberana do Pai ao dizer: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22.42). 

Ele desceu ao ponto mais baixo de sua humilhação ao enfrentar o Calvário e a 
morte de cruz. Ele sofreu tudo que a palavra “morte” significa para nós. Passando pela dor e participando do Hades, o estado dos mortos (Atos 2.31) que não é a sepultura. A morte de cruz era símbolo da própria maldição (Deuteronômio 21.22,23), mas Cristo nos resgatou da maldição “fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Galatas 3.13, ARA).



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
3/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008

1 João 4.7

1 João 4.7 "Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus."


"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus;"

João expôs muitas verdades neste trecho, todas
ligadas ao fato de que Deus é amor e a fonte do
amor. O apóstolo começou com o vocativo “amados” e fez um contraste sobre quem é nascido de Deus e quem não conhece a Deus: “Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (4:7, 8).

Uma das razões porque os cristãos precisam amar uns aos outros é a natureza de Deus. Deus é amor, e isso demanda amor. João apresenta essa verdade duas formas dizendo que o amor vem de Deus e que Deus é amor. A primeira indica que Deus é a fonte de todo amor. Isso é fato, tanto que aquele que ama precisa amar com aquele amor que vem de Deus, e assim precisa nascer dele. Se não ama não conhece a Deus, ou seja, não tem um relacionamento verdadeiro com Deus.

A segunda forma da declaração de João é que Deus é amor. Essa é mais profunda do que anterior, pois refere-se o amor não apenas como o dom ou um atributo de Deus, mas, num sentido mais profundo, a própria natureza de Deus. Isso deve ser visto juntamente com as outras outras declarações inequívocas de João que nos falam que 'Deus é espírito" e que "Deus é luz".


" .. e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus."

O verdadeiro teste do nosso amor por Deus é
como amamos os outros. Isso evidencia se realmente nascemos dele e que o conhecemos. Se amamos uns aos outros, o amor de Deus se completa em nós. Não é à toa que, segundo Jesus, o segundo maior mandamento é amar ao próximo como a nós mesmos (Marcos 12:31). O mandamento de Jesus é para amarmos uns aos outros como discípulos dele assim como ele nos ama, ou seja, com um amor que jamais acaba. Jesus os amou até o fim.

Deus manifestou o seu amor entre nós enviando o seu Filho unigênito ao mundo para vivermos por meio dele. O amor não começou com a nossa iniciativa de amar a Deus, e sim com Deus nos amando e enviando o seu Filho como sacrifício expiatório por nossos pecados. Da mesma maneira devemos nos propor a amar os nossos irmãos.


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/4/2025

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202304_04.pdf

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

BOICE, J. M. As Epístolas de João. RJ: CPAD, 2006

Filipenses 2.8

Filipenses 2:8 "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."



"E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo,"

Uma vez que ele estava encarnado ele humilhou-se a si mesmo. A expressão de que Ele “humilhou-se a si mesmo” tem o testemunho da história de que a sua vida inteira, da manjedoura ao túmulo, foi marcada por genuína humanidade. 

Depois da humilhação da encarnação, Ele ainda sujeitou-se a ser perseguido e sofrer nas 
mãos dos incrédulos (Isaías 53.7; Mateus 26.62-64; Marcos 14.60,61). Foi, de fato, uma auto-humilhação! Uma decisão espontânea da sua parte. 

Ele submeteu-se a tudo isso porque não perdeu o foco de sua missão expiatória. O que importava para Ele era cumprir toda a justiça de 
Deus em relação ao pecado: “Deixe assim, por enquanto; pois assim convém que façamos, para cumprir toda a justiça” (Mateus 3.15).


"...sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

O autor da Carta aos Hebreus escreveu que Cristo se sujeitou à morte “para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.14,15). 

A morte de cruz foi o clímax da humilhação que Jesus suportou, constituindo-se na vergonha maior que um condenado podia passar. Entretanto, a Bíblia é clara quando diz que essa morte foi necessária para que Ele pudesse vencê-la no túmulo ao ressuscitar ao terceiro dia, 
abolindo sua força condenatória, e pela ressurreição trazer a luz e a incorrupção. Paulo escreveu a Timóteo que Cristo “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho” (2 Timóteo 1.10).

Sua obediência era exclusiva à vontade de Deus, mesmo que essa vontade apontasse para a morte de cruz. Na sua angústia, antes de enfrentar o Calvário, no Getsêmane, Ele submeteu-se totalmente a Deus e acatou a vontade soberana do Pai ao dizer: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22.42). 

Ele desceu ao ponto mais baixo de sua humilhação ao enfrentar o Calvário e a 
morte de cruz. Ele sofreu tudo que a palavra “morte” significa para nós. Passando pela dor e participando do Hades, o estado dos mortos (Atos 2.31) que não é a sepultura. A morte de cruz era símbolo da própria maldição (Deuteronômio 21.22,23), mas Cristo nos resgatou da maldição “fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Galatas 3.13, ARA).



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
3/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008