(Texto Áureo) “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. ” (Mateus 19.6)
O complicado assunto do divórcio
e novo casamento foi apresentado a Jesus nesse contexto. O texto mostra que
esse era um problema tão sério na época de Cristo quanto hoje. Entre os judeus,
o divórcio se tornara tão casual que os homens estavam repudiando suas esposas
por motivos tão triviais como a esposa queimar a comida ou incomodar o marido
publicamente. Quando estudamos detalhadamente a resposta de Jesus, fica claro
que Ele não defendeu o divórcio, e com certeza não o ordenou. Pelo contrário,
Jesus mostrou os efeitos maléficos do divórcio e como ele leva a adultério e
contaminação. O que Deus permitiu com relutância havia sido transformado em
regra geral. Através de Moisés, Deus reconheceu e permitiu o divórcio, mas
Jesus ensinou que essa nunca foi a intenção original de Deus. Deus não liberou
o divórcio; mas o controlou. De fato, Deus tornou o divórcio mais difícil de
ser executado. Jesus procurou restaurar a santidade que Deus originalmente
idealizou para o relacionamento conjugal.
“Assim não são mais dois, mas uma só carne. “ O relacionamento
entre marido e mulher tem mais valor do que qualquer outro. Sobrepujando o
relacionamento entre um homem e seus pais, o relacionamento conjugal envolve o
princípio de “deixar” e “unir-se”, conforme o verso 5: “Portanto, deixará o
homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? ”. O
homem deve “deixar” seus pais e “se unir” a sua mulher. A palavra grega
traduzida por “deixar” significa “soltar, largar”. Embora o homem não abandone
os pais (15:3–6), é preciso acontecer uma separação definitiva. A palavra para
“unir-se” significava originalmente “colar ou cimentar”. No casamento, marido e
mulher tornam-se “uma só carne” (Efésios 5:28–31). Essa unicidade é fisicamente
expressa pela união sexual deles (veja 1 Coríntios 6:16; 7:2–4). Deus fez o
homem e a mulher para se complementarem e se completarem mutuamente (Gênesis
2:18, 24). Esse plano original deveria ser o modelo para todas as futuras
uniões sexuais. Por sua própria natureza, esse modelo exclui a poligamia10, a
poliandria, o divórcio e o novo casamento. João Crisóstomo escreveu: “Se fosse
da vontade de Deus fazer as coisas dessa maneira, quando Ele fez um homem,
teria feito muitas mulheres”. A intenção de Deus exclui uniões do mesmo sexo
(Romanos 1:26, 27). Se Ele tivesse planejado que homens estivessem com homens e
mulheres com mulheres, Ele teria feito outro homem para Adão e outra mulher
para Eva. Quando os homens alteram os propósitos de Deus, os resultados são
catastróficos.
“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o
homem. ” Considerando que Deus é Quem uniu o primeiro casal em matrimônio para
se tornarem os dois uma só carne, só Ele tem o direito legítimo de prescrever
os motivos pelos quais essa união pode ser dissolvida. Segundo o plano de Deus,
o casamento termina com a morte, a qual libera o companheiro sobrevivente para
contrair novo casamento (Romanos 7:1–3; 1 Coríntios 7:39). O casamento também
pode ser dissolvido por causa da infidelidade sexual de um dos cônjuges, o que
deixa uma ou ambas as partes livres para contrair novo casamento (5:31, 32;
19:9). Considerando que Deus é Quem uniu o primeiro casal em matrimônio para se
tornarem os dois uma só carne, só Ele tem o direito legítimo de prescrever os
motivos pelos quais essa união pode ser dissolvida. Segundo o plano de Deus, o
casamento termina com a morte, a qual libera o companheiro sobrevivente para
contrair novo casamento (Romanos 7:1–3; 1 Coríntios 7:39). O casamento também
pode ser dissolvido por causa da infidelidade sexual de um dos cônjuges, o que
deixa uma ou ambas as partes livres para contrair novo casamento (5:31, 32;
19:9)
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
01/05/2022
Fontes:
GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus – a relevância do
sermão do monte para a igreja de Cristo. Rio de Janeiro: Cpad, 2022.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201209_02.pdf