domingo, 12 de outubro de 2025

Mateus 19:14

Mateus 19:14 "Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. “


"Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim;" 

Jesus estava recebendo as crianças dos pais com bondade. Quando percebeu que seus discípulos estavam os impedindo disse a eles: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim”. Os repreendedores foram repreendidos. Marcos escreveu que o Senhor indignou-se com eles (Marcos 10:14). A julgar por essa atitude, o povo bem poderia ter concluído ser Jesus alguém insociável. A ação dos discípulos mostrou-se contrária à doutrina e à prática de Cristo.

As crianças são amadas por Cristo. Elas possuem a humildade que Ele espera que os adultos obtenham. Deus. Toda criança tem condição de adorar ao Senhor perfeitamente. Quando Jesus esteve no Templo curando cegos e coxos os principais sacerdotes e escribas se incomodaram com as crianças que clamavam: "Hosana ao Filho de Davi" (Mateus 21:15). A resposta de Jesus a estes foi citar o Salmo 8.2: "nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?" (Mateus 21:16).

 

"... porque dos tais é o reino dos céus. “

Jesus acrescentou que dos tais [dos pequeninos] é o reino dos céus. Em outras palavras, os céus estarão cheios daqueles que possuem a atitude confiante e humilde das criancinhas.

Este versículo não valida o batismo infantil; de fato, ele o elimina. Jesus não batizou criancinhas; Ele simplesmente impôs as mãos sobre elas e as abençoou. A doutrina do batismo infantil não é mencionada aqui nem em outro trecho do Novo Testamento. Não encontramos nenhum exemplo dessa prática nas Escrituras. As razões são claras: bebês e crianças não cometem pecado, e o batismo é “para remissão de pecados” (Atos 2:38). As crianças são incapazes de ter fé, arrepender-se e confessar, atos que são pré-requisitos para o ba tismo (Marcos 16:16; Atos 2:38; 8:36–38; Romanos 10:9, 10). 

A prática do batismo infantil data do terceiro século d.C. Ferguson concluiu que o batismo infantil foi criado para dar segurança aos pais num tempo em que a mortalidade infantil era excessivamente elevada. Sabendo que seus filhos poderiam não ter muito tempo de vida, os pais queriam ter certeza de que os pequenos faziam parte do reino de Deus, por isso mandavam batizá-los . Todavia, Deus não autorizou esse tipo de certificação na Sua Palavra. Devemos entregar o cuidado por nossos filhos à Sua amável fidelidade: “porque dos tais é o reino dos céus”.

Tais palavras significam que as crianças que morrem antes da idade da razão, beneficiam-se automaticamente da obra expiadora de Cristo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/10/2025

FONTES:

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201209_03.pdf

 

Mateus 19:13

Mateus 19:13 “Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam.”


“Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse;" 

Após a exposição que Jesus fez sobre o casamento (19:1–12). Algumas crianças foram levadas pelos pais até Jesus. A palavra grega usada para crianças (paidion) geralmente descreve criancinhas de zero a três anos. Lucas diz que “as pessoas também estavam trazendo criancinhas” (Lucas 18:15; NVI). Porém, o termo é também usado para crianças mais velhas, pelo menos até doze anos de idade como a filha de Jairo (Marcos 5:39, 42). Tanto Marcos como Lucas usam o tempo verbal pretérito imperfeito: “estavam trazendo”, que denota um fluxo contínuo de crianças indo até Ele durante um lapso de tempo (Marcos 10:13; Lucas 18:15).

A razão para os pais levarem seus filhos até Jesus é indicada: para que lhes impusesse as mãos e orasse. A prática de impor as mãos sobre crianças remonta aos dias de Jacó, o qual impôs as mãos sobre seus netos e abençoou-os: “Mas Israel estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, que era o menor, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as suas mãos propositadamente, não obstante, Manassés ser o primogênito. E abençoou a José, e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia; O anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes, e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque, e multipliquem-se como peixes, em multidão, no meio da terra” (Gênesis 48:14–16).

Isso devia ser um costume também nos dias de Jesus. Crianças eram levadas até rabinos e outros mestres bem conhecidos para serem abençoadas pela imposição das mãos desses homens. Uma tradição citada no Talmude diz: “aos doze anos, um dia inteiro e aos treze anos [os meninos] eram levados e apresentados a cada ancião a fim de que estes os abençoassem e orassem para que eles fossem dignos de estudar a Torá e participar de boas obras.”

Os pais que levaram seus filhos até Jesus queriam o melhor para eles. Desejavam que seus filhos e filhas recebessem a branda aprovação e encorajamento de Jesus, o Grande Mestre.

 

Mateus 19:13b “... mas os discípulos os repreendiam.”

Aparentemente aconteceu que muitas crianças serem levadas até Jesus. Isso pode talvez justificar os discípulos que ficaram preocupados com isso e queriam evitar que as pessoas afluíssem até Jesus. Provavelmente pensavam que a obra de ensino e cura de Jesus fosse mais importante do que receber aquelas crianças ou que aquelas pessoas estivessem atrasando a ida de Jesus para Jerusalém.

Então, os discípulos não queriam que ninguém mais perturbasse o Mestre. Eles reagiram com intensidade contra aqueles pais. Eles o repreendiam. Isso pode conter a ideia de ameaça. Além disso, devem ter pensado, que proveito haveria aquelas crianças de tirar do ministério do Senhor.

Segundo a cultura judaica da época, se uma criança não se portasse como um adulto, não poderia jamais ver o Reino de Deus. O Mestre Jesus ensinou justamente o oposto: Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus”(Mateus 18:4).

Os discípulos não haviam percebido ainda o valor dos pequeninos em relação ao Reino de Deus. Com certeza era este o seu pensamento: “São apenas crianças. Que utilidade podem ter na obra de Cristo?” Se pelo menos estivessem doentes; mas pareciam tão sadias. Ignoraram que elas também precisavam do Senhor.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/10/2025

FONTES:

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201209_03.pdf

PEARLMAN, Myer. Marcos: O evangelho do servo de Jeová. Rio de Janeiro CPAD, 2005.

Jó 19.25

Jó 19.25 “Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.”

 

“Porque eu sei que o meu Redentor vive,”

Neste discurso, a fé audaciosa de Jó chega ao seu clímax nas palavras famosas: “Eu sei que o meu Redentor vive”. A partir de um estado de desespero causado pelas repreensões dos seus amigos: “Até quando afligireis a minha alma, e me quebrantareis com palavras?” (Jó 19:2); pela sua devastação por Deus: “Compadecei-vos de mim, amigos meus, compadecei-vos de mim, porque a mão de Deus me tocou” (Jó 19:21); e pelo seu sentimento de total abandono : “Os meus parentes me deixaram, e os meus conhecidos se esqueceram de mim” (Jó 19:14). Sua certeza da vindicação final brilha com maior fulgor ainda contra este fundo escuro.

Se lermos os salmos de Davi, ou as cartas de Paulo, verificaremos que ambos os santos, quanto mais atribulados, mais ardentemente esperavam em Deus. Davi, quando sofria com perseguição professou: “Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se multiplicaram o seu trigo e o seu vinho” (SaImo 4.7). O apostolo escreveu “Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Filipenses 1.20).

Mesquita diz que a palavra hebraica redentor (go’el) é a que determina o processo civil de um parente consangüíneo remir o seu irmão ou parente mais próximo, como foi o caso de Rute e Boaz (Rute 3). Esta prescrição mosaica tinha em mira a perpetuidade da família. No caso vertente, parece que o termo Go'el deve ter outro sentido, o de Remidor, Justificador ou vindicador.

Jó tem confiança de que tem testemunha no céu: “Eis que também agora a minha testemunha está no céu, e nas alturas o meu testemunho está” (Jó 16:19). A identidade de que assim advoga a sua causa tem sido procurada com cuidado. Jó claramente está esperando que haja algum agente para ajudá-lo a resolver sua disputa e manter o direito do homem contra o próprio Deus.

 

“... e que por fim se levantará sobre a terra.”

Pensam alguns comentadores que Jó espera a sua redenção depois de ir ao Sheol, mas, se isso for aceito, então ele ainda espera outra coisa melhor, que é o revestimento de seu corpo com a sua pele. Uma referência à ressurreição! Se for assim, Jó tinha começado a ver uma vida pós-túmulo, embora não a visse, exatamente, no modo e com os propósitos que a vemos hoje, exceto que ele sabia que seu caso seria finalmente vindicado.

Admitimos também que ele espere pelo Remidor antes de morrer. Dessa maneira a honra de Jó seria restaurada, e seu nome seria limpo, e sua pele voltará ao que era antes.  O redentor se levantaria para vindicar Jó e corrigir os seus atormentadores. Quaisquer das duas suposições nos consolam.

Este texto tem sido cristianizado para apontar para Cristo, o Redentor que se fez carne para nos remir dos nossos pecados. Se for, parece até que Jó estava lendo as páginas do Novo Testamento, em que Jesus se nos apresenta como o Único Mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). O máximo que podemos dizer é que Jó estava “chegando perto” de grandes realidades, embora as compreendesse de maneira preliminar e fragmentar.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/10/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

ANDRADE, Claudionor. Jó O problema do sofrimento do justo e seu propósito – Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

MESQUITA, Antonio Neves. Estudo no livro de Jó – uma interpretação do sofrimento humano. Rio de Janeiro: Juerp, 1979.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001.

ANDERSEN, Francis I. Jó – introdução e comentário. São Paulo: Edições. Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1984.

1 Timóteo 5.23

1 Timóteo 5.23 “Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades.”

 

“Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho,”

Qualquer evangelista que faz tudo o que é preciso fazer enfrenta pressão, estresse e provações na área da saúde. Paulo, conhecendo Timóteo como a um filho, ofereceu algumas sugestões práticas para que o rapaz resistisse aos futuros dias de trabalho.

Paulo fez a seguinte recomendação: “…beba um pouco de vinho” [gr.: oinos]. Oinos poderia se referir a vinho fermentado, como é evidente em Efésios 5:18, ou poderia se referir a vinho não fermentado, como é evidente em Marcos 2:22 (gr.: oinon neon — vinho novo). A mesma palavra é usada em 1 Timóteo 3:8 e Tito 1:7, onde é feita uma advertência contra o uso excessivo de vinho. Independentemente do tipo de vinho que Paulo menciona, não era o abuso, mas o uso apropriado dele que estava em discussão aqui.

Provavelmente, Paulo tinha conhecimento que Timóteo tivesse distúrbios gástricos, devido ao álcalis na água. A alcalinidade da água poderia ser amenizada com o uso de um pouco de vinho. O Comentário Judaico do Novo Testamento, que diz: “A água era muitas vezes impura, transmitindo doenças; já com o vinho, a possibilidade de acontecer isso era menor. O próprio vinho era em geral diluído em três a seis partes de água”

Por isso fez recomendação informal sobre uma terapia alternativa para aliviar seus problemas estomacais. O apóstolo aconselha Timóteo a tomar “um pouco de vinho”, por causa de suas enfermidades gástricas.

Esse texto não deve ser usado para justificar a ingestão de bebidas alcoólicas. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, “se Timóteo tivesse o costume de beber vinho, não teria sido necessário Paulo aconselhá-lo a tomar um pouco de vinho com propósitos medi­cinais”.

 

“... por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.”

O uso correto do vinho é apresentado como uma sugestão de se fazer o possível para curar enfermidades físicas. Paulo não só mencionou o estômago de Timóteo, mas insistiu em que ele fizesse alguma coisa pelas freqüentes enfermidades. A declaração de Cristo em Lucas 5:31 de que “os sãos não precisam de médico, e sim os doentes” confirma que o extremismo de recusar atendimento médico não se harmoniza com o ensino de Cristo nem a prescrição de Paulo a Timóteo. Esconder-se de um problema não ajuda a resolvê-lo. A demora pode ser perigosa. Tiago 5:14 comprova que, independentemente da visão que se tenha do assunto, quando alguém está doente, algo deve ser feito para sanar o problema.

Vivemos num tempo em que muitos remédios podem ser tomados para nossas enfermidades, sem que isso gere influências maléficas nem levante questões conflitantes. O cristão deve viver de modo que nada de mal se diga a respeito dele (2 Coríntios 8:20, 21; 1 Coríntios 10:28–33; 1 Pedro 3:15–17; Romanos 14:16, 21). E é claro que quem deseja viver dessa maneira, reconhece que bebidas fortes (vinho ou similares) são totalmente desaconselháveis!

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/10/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

ARRINGTON French L; STRONSTAD Roger. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200312_01.pdf

2 Timóteo 3.13

2 Timóteo 3.13 “Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.”

 

“Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior,”

Paulo volta ao seu ataque contra os sectários. Ele usa os termos gregos (poneros) e (goes) para descrevê-los. Descrevendo-os ele adverte Timóteo do final trágico deles, como um motivo para permanecer firme à verdade em Jesus (v.14).

Mau (gr.: poneros) quer dizer maligno, perverso, mau, isto é característica do diabo (1 João 3.12). Nesta vida, nunca deixará de existir homens perversos ou maus. Uma triste lição que nos convém aprender é que nenhum homem é bom (Lucas 18.19), fora de Cristo estão todos em estado de rebeldia; são indivíduos vis, destruidores e malignos. Somente a graça de Deus pode arrancar os homens dessa situação.

Enganador (gr.: goes) – um “mágico, ilusionista… trapaceiro, enganador, impostor. Parece evidente que Paulo pensava sobre indivíduos com o Janes e Jambres (v.8), ao meditar sobre os hereges gnósticos. A tribulação dos crentes se originará de dentro e de fora da igreja; e a severidade dessas tribulações haverá de aumentar nos últimos dias (v.1)). Alguns desses impostores serão até mesmo operadores de milagres. (Atos 16:16-18 e Mateus 7:22) em imitação aos verdadeiros ministros da Palavra.

Esses tipos “irão de mal a pior” . No grego, literalmente, teríamos aqui .. .avançarão para o pior... A tendência do mal é agravar-se (Salmo 42.7). Portanto, nos últimos dias haverá condições piores do que agora, até que Deus faça intervenção direta no curso da história humana por intermédio da parousia ou segundo advento de Cristo (1 Tessalonicenses 4:15).
Os maus e enganadores chegarão ao extremo ao adorarem ao próprio Satanás, conforme o livro de Apocalipse 13:4: “...e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta?”.

Observe: Assim como homens justos, pela graça de Deus, se tornam cada vez melhores, assim também ocorre com os homens maus, por meio da sutileza de Satanás e o poder das suas próprias corrupções, se tornam cada vez piores.

 

“... enganando e sendo enganados.”

Essas idéias podem ser confrontadas com o que se lê em 1 Timoteo 4:1: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”. A tragédia que há em tudo isso é que esses sedutores sejam capazes de enganar a outros, tal como se enganaram a si próprios.

Essas pessoas estão “enganando e sendo enganadas”. Aqui está um exemplo clássico de ceifar o que outro semeou (Gálatas 6:7, 8). O caminho do pecado é morro abaixo; pois esses procedem de mal a pior, enganando e sendo enganados. Esses que enganam os outros não fazem mais do que enganar-se a si mesmos. Esses que atraem os outros ao pecado acabam incorrendo em mais e mais erros, e descobrirão isso no final, para o prejuízo deles.

Hendriksen diz acertadamente que o castigo recebido pelos que querem enganar outros é serem vítimas de um poder enganador. Aqueles que usam a arma do engano serão degolados pelo engano. Eles tentam iludir, mas eles mesmos serão iludidos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/10/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200401_01.pdf

LOPES, Hernandes Dias. 2Timóteo: o testamento de Paulo à igreja. São Paulo: Hagnos, 2014.

KELLY, John N. D. I e II Timóteo e Tito: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1983.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

CHAMPLIN, Norman.O Novo Testamento Interpretado: Versículo Por Versículo, São Paulo: Hagnos, 2001.

Lição 3: O corpo e as conseqüências do pecado - 4 Trimestre de 2025.

 
TEXTO ÁUREO

 “No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.” (Genesis 3.19).

 

“No suor do teu rosto, comerás o teu pão,”

Quando Deus criou o homem, Ele estabeleceu que a atividade laboral fizesse parte de sua vida (Genesis 2.5). No plano divino, o homem foi feito para trabalhar: “E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (Genesis 2.8,15). Podemos deduzir que antes da Queda, o trabalho era agradável, sem desgaste físico e mental, nem doença e, principalmente, sem o perigo de morrer. Assim, podemos afirmar que o trabalho estava no plano original da Criação. Entretanto após a queda em decorrência do pecado, tudo foi distorcido na vida do ser humano.

A ecologia foi mudada. As condições ambientais foram transtornadas: Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou (Romanos 8.20) e, em conseqüência, o homem viu-se a trabalhar penosa e arduamente: “maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida” (Genesis 3.17). O que era leve, suave e agradável, por causa do pecado, tornou-se pesado, brutal e desagradável.

O trabalho tornou-se desgastante. A expressão “no suor do teu rosto” pode remeter a idéia de trabalho mental e esforço físico. Quantas pessoas não se encontram acamadas e mentalmente esgotadas e cansadas por causa de suas atividades profissionais?! Os consultórios médicos estão lotados de pessoas com estafa e estresse. Há textos na Bíblia que nos lembram de tal realidade: “Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os afligir” (Eclesiastes 3.10). Jó também declarou: “Porque do pó não procede a aflição, nem da terra brota o trabalho. Mas o homem nasce para o trabalho, como as faíscas das brasas se levantam para voar” (Jó 5.6,7).

O trabalho, no entanto, é uma vocação de Deus para o ser humano. O homem, em sua natureza, não pode viver sem o trabalho. Quando isso ocorre, ele viola a sua própria natureza e a diretriz que o Criador lhe deu. É vergonhoso que, em nome de qualquer coisa, o ser humano recusa-se ao labor do trabalho: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (2 Tessalonicenses 3:10).

 

“... até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.”

A morte física, conseqüência do pecado: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17) não seria imediata, mas seria inevitável.

Deus havia escolhido o pó da Terra para modelar o homem. Ele poderia ter optado pelo ouro, ou pelo mármore. Naquele momento, porém, o Senhor não tencionava fazer uma jóia, nem talhar uma estátua. Era o seu propósito criar algo infinitamente mais precioso: o ser humano segundo a sua imagem e semelhança. E usou o pó da Terra para criar-nos, pois nela vivemos e dela nos alimentamos. Nenhum outro solo, a não ser o da Terra, serviria para dar-nos forma.

Em nosso organismo, acham-se, entre outros, os seguintes elementos químicos do solo: ferro, manganês, potássio, sódio, cobre, cálcio, selênio, molibdênio, zinco, iodo, fósforo, magnésio, cobalto, iodo, enxofre e cloro. Tirados da terra, temos as propriedades dela. Aqui ficou estabelecido que  à Terra voltaríamos.

Mas notemos que nenhuma coisa aqui é dita acerca da alma e do espírito e também nada é dito sobre a vida do futuro. Isto porque a revelação de Deus é progressiva. O Genesis de fato não deveria ser o livro da consumação das coisas.

 Salomão sobre essa parte imaterial do homem na morte escreveu muito depois disso em eclesiastes 12.7: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu”. Um corpo feito de partículas de terra deve desintegrar-se. Mas o espírito, por sua própria natureza, não se dissolve. Ele é eterno!

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
06/10/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001.

 https://textoaureoebd.blogspot.com/2022/05/dia-do-trabalho-1-de-maio-o-homem-foi.html

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/genesis-27.html