sábado, 30 de novembro de 2024

João 10.10

 

João 10.10 “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. ”

 

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; ”

Em primeira instância, o ladrão aqui é o fariseu (10.1). Esses religiosos matavam e destruíam as pessoas: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mateus 23.15).

Eram ladrões de almas - o homem que, sem real amor pela causa, se estabelece como líder religioso baseado no seu próprio egoísmo, o homem que não deseja que as ovelhas tenham livre acesso ao Reino dos Céus: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mateus 23.13).

Eles são integrantes do sistema religioso, que tinham se mostrado péssimos pastores dos membros necessitados do rebanho de Israel. Podemos pensar também em falsos messias, líderes de revoltas e outras pessoas deste tipo, que reuniam adeptos ao seu redor para levá-los ao desastre, como Teudas e Judas o galileu: “Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada.  Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos” (Atos 5.36,37).

No sentido mais amplo, a palavra "ladrão” pode representar Satanás, o inimigo das nossas almas, que quer nos despojar da nossa paz e alegria, e dar o golpe derradeiro em nossa vida espiritual.

 

“... eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância. ”

Em contraste com a obra dos falsos pastores, Jesus declara: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”. Jesus oferece a plenitude da vida. O melhor comentário acerca destas palavras encontra-se no Salmo 23. Não fomos vocacionados para viver uma vida de fraqueza e incapacidade; e sim para que tenhamos uma vida abundante, uma vida vitoriosa.

A vida abundante, prometida por Nosso Senhor Jesus, trata-se de um convite aos pecadores para viverem uma nova perspectiva de vida que não está baseada nos prazeres da carne ou nas alegrias momentâneas da vida terrena (1 João 2.15-17).

A vida abundante anunciada por Jesus está fundamentada em valores e princípios eternos. Desta nova perspectiva deriva um estilo de vida próspero, uma família abençoada, uma alegria que não se esvai com as lutas e aflições. Quem experimenta dessa nova vida tem um coração grato a Deus e disposto a servi-lo com temor, mesmo que as circunstâncias, por ora, não sejam favoráveis.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
02/12/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200707_08.pdf

PEARLMAN, Myer. João o Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

2° Trimestre De 2024 | TEMA: JOÃO – O Evangelho do Filho de Deus | Escola Bíblica Dominical | Lição 08: JOÃO 10 – Jesus, o Bom Pastor | EBD PECC

João 10.9

João 10.9 “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.”

 

“Eu sou a porta; ”

J. A. T. Robinson entende que temos aqui uma parábola curta, onde Jesus é comparado à porta, inserida na parábola mais longa em que ele é comparado ao pastor. Se antes Jesus fez um contraste na parábola entre o pastor e os ladrões e salteadores (10.1-6), agora ele faz um contraste entre a porta e os ladrões e salteadores (10.7-10).

Quando Jesus disse: “Eu sou a porta” (vv. 7), Ele estava enfatizando que Ele é o único caminho
para chegarmos a Deus: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Ninguém pode entrar no aprisco de Deus senão por meio de Jesus. Não há outra porta. Não há outro Salvador ou mediador. O próprio Jesus é a porta. Não se trata de uma cerimônia ou de uma doutrina. Não se trata de uma igreja nem de uma denominação. A porta é Jesus!

O cego curado foi expulso da igreja oficial, mas sua excomunhão o promoveu, porque passou da sinagoga para o Salvador. Podiam excluí-lo de uma instituição, mas não do Céu. “Eu sou a porta”, disse Jesus.

Muitas pessoas piedosas e tementes a Deus têm sido excluídas das igrejas durante a história da cristandade, e isto não c de se estranhar, porque o próprio Senhor tem sido excluído de tantas delas: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Apocalipse 3.20). Certas igrejas, como a de Laodicéia, que deixam Cristo fora da porta, são mais clubes religiosos do que igrejas de Cristo, e há mais vantagem espiritual cm ficar fora delas.

 

“... se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. ”

Quem aceita-lo e passar por ele (A porta) terá segurança. “Salvar-se-á”. No contexto da vida na terra, "salvo” significa seguro, são, protegido por Cristo e cm Cristo, até que nossa comunhão com Ele, além dos limites da morte, se revele na forma de salvação eterna. Pela sua contínua proteção, “o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial” (2 Timóteo 4.18).

Quem aceita-lo e passar por ele (A porta) terá liberdade. “Entrar e sair” é frase frequentemente empregada para expressar o livre uso da moradia por parte de quem habita no seu lar. O crente que entra em comunhão com Deus, recebendo a salvação, não “entra e sai” com respeito àquele relacionamento, e sim, como filho de Deus, desfruta da familiaridade da comunhão com Deus.

Quem aceita-lo e passar por ele (A porta) terá sustento. “Achará pastagens”. Acham -se em Cristo todas as coisas de que a alma necessita para seu crescimento espiritual. A ideia de “pastagens” pode ser aplicada também aos “meios da graça” - a oração, a Palavra, a comunhão com o povo de Deus nos cultos públicos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
02/12/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200707_08.pdf

PEARLMAN, Myer. João o Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

2° Trimestre De 2024 | TEMA: JOÃO – O Evangelho do Filho de Deus | Escola Bíblica Dominical | Lição 08: JOÃO 10 – Jesus, o Bom Pastor | EBD PECC

 

 

Isaías 59.19

Isaías 59.19 “Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira. “

 

“Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol;

A intervenção de Deus é uma alegria para os seus amigos, mas é um terror para seus inimigos, porque o Deus vivo é tanto Redentor como Vingador. A palavra “temerão” pode ter o sentido tanto de terror como de temor neste contexto. Haveria terror para os que lutassem contra a vontade de Deus e também temor, ou reverência, para os que se humilhassem diante dELe.

Ele pagará aos Seus inimigos de acordo com os seus atos. Ele virá como Juiz do mundo todo. Quando acontecer “países ocidentais, e o oriente ficará pasmo com a sua fama” (Knox). Todos ficarão cheios de terror diante da terrível revelação do nome do Senhor e da Sua glória: “Eis que o nome do Senhor vem de longe, ardendo a sua ira, sendo pesada a sua carga; os seus lábios estão cheios de indignação, e a sua língua é como um fogo consumidor” (Isaías 30.27).

 

“... vindo o inimigo como uma corrente de águas”

Essa parte deste versículo pode ser traduzida de dois modos, cada um com uma nuance diferente em significado.

Primeiro, tomando-se como referência a (ARA): “pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor”. Perceba que o sujeito se reporta ao SENHOR na sua glória ” (Ele) virá como torrente impetuosa”. Isto retrata a irresistibilidade de Deus quando Ele vier.

Segundo a palavra traduzida na ARA como “impestuosa” também pode significar “adversário”, ou “inimigo.  Assim a tradução alternativa toma o adversário como o sujeito: “vindo o inimigo como uma corrente de águas”, como indica a ARC. Sendo considerada a ARC como correta quando o inimigo atacar poderemos confiar na intervenção divina.

Ambas as traduções mostram que o SENHOR é vitorioso e toda a oposição será varrida e derrotada.

 

“O Espírito do SENHOR arvorará contra ele a sua bandeira”.

A contradição do trecho anterior afetará o sentido dessa conclusão. Primeiro se considerarmos Deus o sujeito da mesma forma que uma bandeira é colocada no alto dum monte para atrair as pessoas, assim o Messias atrairá todos a si e se tomará em ponto de convergência. Cristo atrairá todos a si com sua beleza de caráter. A igreja comprada com a morte do Messias será reunida ao Israel restaurado (Hebreus 12.22), porque de ambos os povos fez um (João 11.52) e assim congregar a si todas as coisas (Efésios 1.10).

Segundo, considerando o inimigo como sujeito haverá concordaria com a primeira parte do versículo que diz que todos temerão seu nome. Uma bandeira é o estandarte que vai à frente de um exército que marcha. Nesse caso se trataria da veemente vingança divina contra os inimigos do seu povo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
30/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201011_03.pdf

HORTON, Stanley.  Isaias, o profeta messiânico. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

POMMERENING, Claiton Ivan. Isaias, eis-me aqui, envia-me a mim. Rio de Janeiro: CPAD 2016.

HARPER, A. F. (Ed.). Comentário Bíblico Beacon. Vol. IV. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

Salmos 91.7

Salmos 91.7 “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. ”

 

“Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, ”

A imagem desse verso é militar. Os que caem tratar-se-ia de companheiros na batalha ou de concidadãos numa epidemia. Tão terrível pode ser a praga entre os homens que o preço da mortalidade pode se tomar muito pesado e continuar a crescer, e ficar dez vezes mais pesado, mas ainda assim o escondido a sombra do onipotente (v.1) pode esperar o livramento.

Pearlman escreveu que o fiel servo de Deus, com uma missão para cumprir, e com fé profética em tempos de perigo, fica firme com a convicção de que nenhuma circunstância que atinge as pessoas em derredor poderá ser uma ameaça contra a vida dele, até ser cumprida a obra que Deus confiou a ele (2 Reis 19.35-37).

Esta verdade também se aplica a assuntos espirituais. Em tempos de apostasia e frieza espiritual, quando há decadência na própria religião, o homem, que vive perto de Deus, renova as suas forças e a sua alma fica livre de enfermidades morais.

Mas é preciso ler esse versículo com encarecimento hiperbólico, sem lhe tirar demasiadas consequências lógicas. Compare-se com o Salmo 3,7: “não temerei um exército de dez mil”; ou a copla dedicada a Davi: “Davi matou dez mil” (1 Samuel 18,7); ou Deuteronômio 32,30: “mil põem em fuga dez mil”.  

 

“..., mas não chegará a ti. ”

A tradução mais forte no Brasil é: “Mas tú, não serás atingido”. Isso fala de proteção individual. O “tu” é enfático: “não chegará a ti”.  O salmista não hesita em asseverar que, quando a ruína universal prevalece ao redor, os filhos do Senhor são os objetos de seu especial cuidado e são preservados em meio à geral destruição.

Esta é uma declaração da providência exata e minuciosa, e não uma fantasia contra a adversidade. Quando Deus visitou o Egito com as pragas ele fez distinção entre o povo Egípcio e Hebreu: “Porque se não deixares ir o meu povo, eis que enviarei enxames de moscas sobre ti, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, e às tuas casas; e as casas dos egípcios se encherão destes enxames, e também a terra em que eles estiverem.  E naquele dia eu separarei a terra de Gósen, em que meu povo habita, que nela não haja enxames de moscas para que saibas que eu sou o Senhor no meio desta terra. E porei separação entre o meu povo e o teu povo; amanhã se fará este sinal” (Êxodo 8.21-23).

Quando a morte aparecer em triunfo e as doenças assolarem, então mil e dez mil cairão, por doença ou pela espada da batalha, ao teu lado, à tua direita, e só a visão da queda deles é suficiente para te assustar, e, se eles caírem por peste, a queda tão próxima poderá ser suficiente para te infectar, mas ainda assim tu não serás atingido, nem pela morte, nem pelo medo da morte: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hebreus 2.15). É fato que nada pode tocar no servo de Deus sem a licença dEle; da mesma forma (v. 8) que nenhum rebelde pode escapar à Sua retribuição.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume II. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

KIDNER, Derek. Salmos 73 - 150 Introdução e Comentário. Derek Kidner. Mundo Cristão. 1981.

WEISER, A. Os Salmos. Grande Comentário Bíblico. São Paulo: Paulus, 1994.

CALVINO, João. O Livro dos Salmos. Traduzido por Valter Graciano Martins. São Paulo: Paracletos, 1999.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Poéticos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

PEARLMAN, Myer. Salmos, orando com os Filhos de Israel. 1 ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1996.

 

1 Timóteo 2.4

1 Timóteo 2.4 “Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. ”

 

“Que quer que todos os homens se salvem, ”

Não é só a oração que é em favor de todos (v.1), o plano de Deus também é para todos. Pois a missão primordial da igreja é a proclamação do evangelho de Cristo para a salvação dos homens. Por esse amor Ele nos manda ir a todos (Marcos 16:15, 16; Mateus 28:18–20) e disponibilizou o seu evangelho a todos (Judas 3). E por meio desse evangelho todos serão julgados: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo” (Romanos 14:10–12; 2 Coríntios 5:10).

Sua graça é suficiente para que “todos sejam salvos”. Jesus morreu por todos: “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5:14-15).

O fato de Deus querer que todos os homens se salvem não significa que todos serão salvos – a Bíblia afirma que muitas pessoas rejeitarão a Cristo (Mateus 25.31-46, João 12.44-50). Mas isso é o desejo de Deus, porém também depende do livre arbítrio do homem. Deus para isso nos forneceu Cristo, o caminho para a salvação.

 

 “... e venham ao conhecimento da verdade. ”

A palavra para conhecimento (Epignòsis) fala da “verdade do evangelho” (Gálatas 2:5, 14).  Inclui, não somente a apreensão racional da parte do crente: “não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo vento de doutrina” (Efésios 4.14), como também a aceitação pela fé, ao passo que a “verdade” é a totalidade da revelação de Deus em Cristo; nas Pastorais, quase conota a ortodoxia cristã. A expressão inteira, chegar ao pleno conhecimento da verdade, tem um som distintivamente joanino, e é o equivalente de “ser convertido ao cristianismo. ”

No mundo, atualmente, calcula-se que haja cerca de 40.000 religiões, seitas ou movimentos religiosos, de todas as origens, credos, crenças, filosofias, doutrinas, etc. E cada uma dessas “religiões” diz possuir “a verdade”. A maioria delas não crê em Deus, no Deus da Bíblia, Criador do universo e do homem. Crê em “deuses” e “deusas”, em “entidades” ditas espirituais. E, no meio desse emaranhado de “verdades”, o homem está perdido, sem saber quem é, de onde veio e para onde vai.

Porém só há salvação em Cristo, Ele é “a verdade” e não um a verdade. Essa é a motivação por que Paulo exorta à oração universal, “por todos os homens”. A verdade não pode ser separada de Jesus, pois Jesus é a verdade: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6). Jesus é a personificação da boa notícia da graça salvadora de Deus. Somente pela pessoa e obra de Cristo alguém pode ser conduzido a um conhecimento genuíno da verdade. Somente Ele é a revelação do Pai que expressa à verdade. Por isso Ele também diz: “Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (João 18:37).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/11/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200311_05.pdf

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

https://textoaureoebd.blogspot.com/search?q=verdade+

Mateus 6.25

Mateus 6.25 “Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? ”

 

“Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir.

Ao dizer “por isso”, Jesus estava Se referindo ao que Ele dissera há pouco. Quem serve a Deus como seu Senhor não tem razão para andar ansioso ou preocupado com o amanhã; pois Deus proverá o que for necessário para a realização do serviço a Ele prestado.

A palavra grega para “andar ansioso” significa “ter ansiedade” ou “ficar injustificadamente
preocupado”. A preocupação drena a energia que deveria ser gasta no serviço ao Senhor. Ela é fútil; e, como tal, é proibida. Paulo escreveu: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (Filipenses 4:6).

Não uma proibição.

O que Jesus proíbe não de previdência ou planejamento (confira com 1 Timóteo. 5:8; Provérbios 6:6-8; 30:25), mas de ansiedade sobre necessidades diárias. Proíbe o afã, o angustiar-se pela manhã antes de saber o que nos trará a manhã. Jesus não recomenda uma atitude displicente, que não faz provisão para o futuro nem reflete sobre o que o futuro pode significar concretamente em termos de exigências e possibilidades. Proíbe, sim, o temor ansioso, doentio, que é capaz de eliminar toda possibilidade de alegria da vida.

Os versos seguintes esclarecem com exemplos belos a loucura da preocupação. Primeiro Deus provê alimento para as aves do céu. Diferentemente dos humanos, as aves não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros. Se Deus cuida das aves insignificantes, Ele certamente proverá alimento para as pessoas que Ele fez à Sua imagem (Gênesis 1:27). De fato, os seres humanos valem muito mais do que as aves (Salmos 8:3–8).

Em Sua segunda ilustração, Jesus enfocou o vestuário. Mais uma vez, Ele recorreu à natureza, usando os lírios do campo. O que uma flor faz para merecer sua beleza? As flores não trabalham nem fiam. Deus provê lindas flores como vestimenta para a erva do campo. Todavia, essas ervas são apenas temporárias: “Porque o sol se levanta com seu ardente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto” (Tiago 1:11). Novamente, o argumento de Jesus parte do menor para o maior. Se Deus veste
dessa forma plantas insignificantes, com certeza  Ele vestirá o Seu povo

 

“Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? ”

Seres humanos realmente precisam do que comer, beber ou vestir para sobreviverem fisicamente. Michael J. Wilkins destacou o seguinte: “Jesus está falando a pessoas familiarizadas com a luta diária da vida. Grande parte da rotina diária dessas pessoas era gasta tentando obter os suprimentos suficientes para a existência diária”. Todavia, a vida tem um significado muito maior e alvos mais nobres do que a mera preservação física.

Se Deus nos deu a vida, e que se tal foi a magnitude de seu dom, bem podemos confiar nEle com respeito às coisas menores. Se Deus nos deu a vida, certamente também nos dará o alimento que necessitamos para seu sustento. Se nos deu corpos, certamente podemos confiar que terá que nos dar também roupa para que os cubramos e abriguemos.

Considerando que a própria vida e o corpo foram providenciados por Deus, não deveríamos confiar nele para providenciar aquilo que tem menos importância?

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
02/12/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201205_03.pdf

BARCLAY, William. The Gospel of Matthew - Tradução: Carlos Biagini.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.