sábado, 13 de julho de 2024

Lucas 5.29

 

Lucas 5.29 ”E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa”


E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa;"

O verso 27 diz que quando Jesus passava viu um homem chamado Levi, e este estava sentando na recebedoria. Ele era publicano que coletava pedágio para Herodes Antipas. Os judeus odiavam, ou no mínimo menosprezavam, esses publicanos, classificando-os de pecadores.

Após convocá-lo para segui-lo Levi se dispôs com voluntariedade, tanto que após sua convocação Levi deu um grande banquete e convidou Jesus e seus discípulos para estarem com Ele em sua casa: E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido” (Marcos 2.15).

Cristo aceitou o seu convite para comer na sua casa, afinal aquele seria um jantar de despedida que ele ofereceria aos seus amigos, sendo que ele abandonou tudo para servir a Cristo. Ele ofereceu esse banquete, como Eliseu: “Voltou, pois, de o seguir, e tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram; então se levantou e seguiu a Elias, e o servia (1 Reis 19.21), para mostrar não somente com que alegria em si mesmo, mas também com que gratidão a Deus, ele abandonava tudo, obedecendo ao chamado de Cristo.

 

“... e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa”.

Levi, ao mesmo tempo em que celebra a festa da sua salvação, abre sua casa para que seus pares conheçam também a Jesus e sejam salvos. Ele transformou seu lar num grande instrumento de evangelização. Ele queria que os seus colegas de profissão e os pecadores também se tornassem seguidores do Senhor Jesus.

Esses publicanos e pecadores eram um grupo de pessoas escandalosas do ponto de vista dos escribas dos fariseus que estavam por perto para identificar possíveis falhas. Pois, publicanos e pecadores eram considerados não melhores que gentios. E era uma ofensa para os judeus comerem com os gentios, posteriormente isso se tornaria um problema para os primitivos judeus cristãos: “Entraste em casa de homens incircuncisos, e comeste com eles?” (Atos 11.3).

Jesus, porém não fez acepção de pessoas e se assentou junto deles para também lhes anunciar que era chegado o Reino dos céus. Afinal ele não viria chamar justos, mas pecadores ao arrependimento (v.31)..

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus & marcos à luz do novo testamento grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Lopes, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. São Paulo: Hagnos, 2006.

Marcos 2.15

 

Marcos 2.15 “E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste, também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido”.

 

“E aconteceu que, estando sentado à mesa em casa deste,”.

O verso 14 diz que quando Jesus passava viu um homem chamado Levi, filho de Alfeu, e este estava sentando na alfândega. Ele era publicano que coletava pedágio para Herodes Antipas. Os judeus odiavam, ou no mínimo menosprezavam, esses publicanos, classificando-os de pecadores.

Após convocá-lo para segui-lo Levi se dispôs com voluntariedade, tanto que após sua convocação Levi deu um grande banquete e convidou Jesus e seus discípulos para estarem com Ele em sua casa: ”E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa” (Lucas 5.29).

Cristo aceitou o seu convite para comer na sua casa, afinal aquele seria um jantar de despedida que ele ofereceria aos seus amigos, sendo que ele abandonou tudo para servir a Cristo. Ele ofereceu esse banquete, como Eliseu: “Voltou, pois, de o seguir, e tomou a junta de bois, e os matou, e com os aparelhos dos bois cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram; então se levantou e seguiu a Elias, e o servia (1 Reis 19.21), para mostrar não somente com que alegria em si mesmo, mas também com que gratidão a Deus, ele abandonava tudo, obedecendo ao chamado de Cristo.

 

“... também estavam sentados à mesa com Jesus e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos, e o tinham seguido”.

Levi, ao mesmo tempo em que celebra a festa da sua salvação, abre sua casa para que seus pares conheçam também a Jesus e sejam salvos. Ele transformou seu lar num grande instrumento de evangelização. Ele queria que os seus colegas de profissão e os pecadores também se tornassem seguidores do Senhor Jesus.

Esses publicanos e pecadores eram um grupo de pessoas escandalosas do ponto de vista dos escribas dos fariseus que estavam por perto para identificar possíveis falhas. Pois, publicanos e pecadores eram considerados não melhores que gentios. E era uma ofensa para os judeus comerem com os gentios, posteriormente isso se tornaria um problema para os primitivos judeus cristãos: “Entraste em casa de homens incircuncisos, e comeste com eles?” (Atos 11.3).

Jesus, porém não fez acepção de pessoas e se assentou junto deles para também lhes anunciar que era chegado o Reino dos céus. Afinal ele não viria chamar justos, mas pecadores ao arrependimento.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus & marcos à luz do novo testamento grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Mateus a João. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Lopes, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. São Paulo: Hagnos, 2006.

Mateus 11.19

 

Mateus 11.19 “Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.”


“Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores.”

A geração de judeus para a qual João veio não possuía entendimento espiritual. Rejeitaram João por causa de seu estilo de vida peculiar e abnegado. João não comia nem bebia, isso era uma referência ao fato de que ele não tomar vinho (Lucas 1:15) e à sua dieta restrita de “gafanhotos e mel silvestre” (3:4).

Aquela mesma geração também rejeitou Jesus, o qual é aqui identificado como o Filho do Homem que agia diferente de João. Acusaram-no de ser um glutão e bebedor de vinho (Deuteronômio 21:20). Essas falsas alegações eram uma distorção grosseira dos fatos.

Jesus não ordenou que Seus seguidores participassem dos jejuns judaicos tradicionais (Mateus 9:14), pelo menos enquanto estava entre eles e Ele aceitou muitos convites para comer nas casas das pessoas (9:9, 10; 26:6, 7; Lucas 7:36; 10:38; 14:1; 19:5) e para outras festividades como casamentos (João 2:1–11). Embora João fosse criticado por seu comportamento ascético, Jesus foi criticado por participar das atividades normais da vida.

Também ridicularizaram Jesus por andar com certas pessoas durante Seu ministério, rotulando-O de amigo de publicanos e pecadores. Evidentemente, Jesus Se relacionou com essas pessoas para restaurá-las a Deus, e não para participar de seus feitos maus.

Lewis expressou isto dizendo: “Enquanto outros estavam formando grupos separatistas de ‘religiosos’ – os separatistas (fariseus), ou os ‘Filhos da Luz’ (essênios), tentando ser o remanescente santo – Jesus foi até as massas e trabalhou entre os perdidos”.

 

“Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.”

Como no Antigo Testamento, a “sabedoria” é personificada numa mulher (Provérbios 8 e 9). Em vez de “suas obras”, Lucas tem “seus filhos” (Lucas 7:35). A idéia, porém, é a mesma. Independentemente do que os homens digam sobre Jesus e João, estes cumpriram seus papeis no plano providencial de Deus de chamar todos ao arrependimento e de preparar o caminho para a chegada do reino. Os convertidos que esses enviados produziram – cujas vidas foram radicalmente transformadas – justificam suas atividades.

O veredicto final não está em mãos dos críticos briguentos e perversos, e sim nos fatos. Os judeus podiam criticar a João por seu isolamento total, mas João tinha comovido os corações dos homens e os tinha dirigido a Deus em uma forma em que não os tinha comovido durante séculos. Podiam criticar a Jesus porque se mesclava muito na vida cotidiana de gente comum, mas nEle a pessoa estava encontrando uma vida nova, uma nova bondade e uma nova força para viver como deviam fazê-lo e para aproximar-se de Deus.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

BARCLAY, William. The Gospel of Matthew - Tradução: Carlos Biagini.

 http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201206_06.pdf

Lucas 24.10

 

Lucas 24.10 “E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam, as que diziam estas coisas aos apóstolos.”

 

E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago,

A feliz descoberta da ressurreição de Jesus foi feita por um grupo de mulheres o que seguiam. Elas haviam ido ao sepulcro a fim de embalsamá-lo. Pois elas levaram as especiarias que tinham preparado.

O embalsamamento era o costume judaico de colocar especiarias aromáticas nas ataduras em que envolviam o corpo. O propósito da visita ao túmulo indica que não esperavam um Cristo ressurreto. E possível, também, segundo o costume da época, que tenham ido lamentar por Ele.

Segundo Mateus, “No fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana”; segundo João: “No primeiro dia da semana... de madrugada, sendo ainda escuro”. Conclusão: as mulheres visitaram o túmulo bem cedo, na manhã do domingo, antes do nascer do sol e pouco tempo após a ressurreição. As mulheres que foram ao sepulcro segundo o Evangelista Lucas se chamavam:

Maria Madalena provavelmente tinha esse nome segundo a cidade de Magdala na Galiléia. Uma cidade mencionada somente uma vez no NT, em Mateus 15.39. Ela é mencionada em Lucas 8.2 como tendo sido liberta de sete demônios. Depois de sua conversão, a sua devoção a Cristo se tornou evidente, e pode ser vista em alguns episódios, como por exemplo, quando ela aparece durante o seu ministério e também em sua paixão (Lucas 8.1-3; Marcos 15.40,41; João 19.25). Ela foi a primeira a ver o Senhor ressuscitado (João 20.11-18).

Joana era a esposa de Cuza, oficial de Herodes Antipas: “E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens (Lucas 8:3) e uma das mulheres que serviam a Jesus com suas fazendas. Acompanhou as outras mulheres da Galiléia até o túmulo de Jesus (Lucas 23.55-24.10).

Maria, a mãe de Tiago, foi mencionada por Mateus (27:56) e Marcos (15:40). Somadas as informações descobrimos que é identificada também como Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e que acompanharam Jesus na Galiléia e o serviram. Ela é mencionada em conexão com todos os eventos que cercam a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo, porém pouco mais pode ser dito com segurança a seu respeito.

 

“... e as outras que com elas estavam,”

Isso indica que as mulheres citadas não eram as únicas. Então provavelmente dois grupos de mulheres visitaram o túmulo. Isto explica as diferenças entre as narrativas. Não era intenção dos quatro evangelistas fazer um relatório minucioso das circunstâncias que envolveram aquela Páscoa; preocuparam-se simplesmente em narrar de forma breve o fato da ressurreição de Jesus.

Cada escritor o apresenta de um ponto de vista, mencionando apenas os detalhes necessários ao seu propósito. Este fato explica as diferenças de detalhes, tais como o número de mulheres, a posição dos anjos e o número deles.

 

“... as que diziam estas coisas aos apóstolos.”

Aparentemente, os apóstolos não estavam reunidos, em um só corpo; eles estavam espalhados, cada um na sua cidade, talvez dois ou três juntos no mesmo alojamento, mas um contava a outros, e estes contavam a outros, de modo que, dentro de pouco tempo, naquela manhã, todos eles souberam disto. Mas nós lemos (v. 11) como a notícia foi recebida: “As suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram”.

Os apóstolos e os outros discípulos aguardavam a ressurreição, mas na realidade, era a última coisa que esperavam. A prisão e a crucificação do Mestre paralisara por um tempo a sua fé, de modo que não podiam crer no testemunho das mulheres. Descrença indesculpável, porque as mulheres viram o túmulo vazio, ouviram a mensagem dos anjos, e viram, tocaram e ouviram o próprio Jesus (Mateus 28.9).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
13/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

PERLMAN, Myer. Lucas, o Evangelho do Homem Perfeito. l.ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1995.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry - Mateus a João. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. 

1 Timóteo 6.19

 

1 Timóteo 6.19 “Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna.”

 

Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro,”

Entesourar “bom fundamento” significa a prática de bom testemunho. O versículo 18 falou sobre repartir, ou seja, dar esmolas. Nosso Senhor pessoalmente indicara que o homem somente poderia amontoar tesouro nos céus por meio de dar esmolas (Lucas 12:33;  18:22; Mateus 6:20), e não é improvável que o Apóstolo tenha em mente estes ditos de Jesus.

Os ricos devem pautar suas vidas segundo esse princípio, entendendo isso como sua missão, pois agindo assim,não estarão se tomando mais pobres, mas, pelo contrário, estarão acumulando para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro.

Talvez o melhor comentário sobre esse ensino seja a parábola de Jesus “do administrador infiel” ou “do administrador astuto”. Ele usou a sua influência no presente para garantir o seu futuro, e Jesus o elogiou por sua prudência, embora não o tenha elogiado por sua desonestidade. E uma questão de perspectiva e de proporção. O que tem maior valor? E ser rico nesta era (v. 17) ou na era que há de vir (v. 19)? E acumular tesouros na terra ou no céu? E ganhar muito dinheiro no tempo presente ou “alcançar a verdadeira vida”?

 

“... para que possam se apoderar da vida eterna.”

Paulo havia desafiado Timóteo a tomar posse da “vida eterna” (6:12); agora encorajava os ricos a se apossarem da “verdadeira vida”. “A verdadeira vida” é a “vida eterna”. Muitos estão certos de que ser rico é “viver realmente”, mas a “verdadeira vida” procede de um relacionamento com o Senhor. Jesus disse que veio para que “tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Esse relacionamento só é possível quando obedecemos nosso Senhor: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (João 15.14).

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
13/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

KELLY, John N. D. I e II Timóteo e Tito: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1983.

STOTT, John R.W. A mensagem de 1 Timóteo e Tito: a vida da Igreja local: a doutrina e o dever; tradução Milton Azevedo Andrade. — São Paulo : ABU Editora, 2004.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201903_02.pdf

1 Timóteo 6.18

 

1 Timóteo 6.18 “Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis;”

 

Que façam bem, enriqueçam em boas obras,”

Paulo não apenas preveniu os ricos quanto aos perigos que enfrentam, mas também os alerta sobre os deveres que têm. Eles devem fazer o bem. “Fazer o bem” no crente não é o resultado de uma boa formação acadêmica ou de uma família funcional. É o resultado do fruto do Espírito chamado de “benignidade”.

Benignidade significa índole boa, bom caráter; benevolência, humanidade e bondade, é a qualidade de quem faz o bem.  Não conseguimos ser bondosos pelo nosso próprio esforço. A bondade vem de Deus, pois Ele é a fonte de toda benevolência e amor (1 João 4.8). “Deus é amor”, logo, a benignidade é uma das características do crente.

O evangelista Billy Graham disse que é muito fácil ser indelicado e impaciente com os que erram e falham. É fácil ser bondoso e gentil com quem nos trata bem, mas precisamos ser benignos com aqueles que erram, tropeçam e ainda nos tratam mal.

As boas obras não salvam ninguém (Efésios 2.8,9), mas são necessárias ao bom testemunho cristão; fazem parte da vida cristã, assim todo salvo deve enriquecer “em boas obras”.

 

“... repartam de boa mente, e sejam comunicáveis;”

Eles devem ser generosos para com os menos favorecidos. Isso fala de altruísmo, ou seja, a preocupação com os outros, em oposição ao egoísmo, que leva o homem a pensar primeiro em si próprio.

Como Deus é tão generoso em tudo o que dá, o rico deve ser generoso também, pois riqueza é um dom de Deus aos ricos. Muitos empreendimentos cristãos ficam em dificuldades por falta de fundos.

Sabendo desses males os ricos devem usar a sua riqueza para aliviar as necessidades dos mais carentes e para promover boas causas. Fazendo isso, estarão imitando a Deus, pois ele é rico, contudo de tudo o que possui suprirá todas as necessidades que tivermos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
13/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

KELLY, John N. D. I e II Timóteo e Tito: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1983.

STOTT, John R.W. A mensagem de 1 Timóteo e Tito: a vida da Igreja local: a doutrina e o dever; tradução Milton Azevedo Andrade. — São Paulo : ABU Editora, 2004.

Deuteronômio 25.5

 

Deuteronômio 25.5 “Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.”

 

“Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho,”

Essa é lei do casamento levirato. A lei sobre esse assunto não é exclusiva dos judeus, mas é encontrada em todos os aspectos essenciais, a mesma entre várias nações orientais, antigas e modernas: “Então disse Judá a Onã: Toma a mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita descendência a teu irmão (Gênesis 38:8).

Mas a lei mosaica tornou a obrigatória personalizado (Mateus 22:25) em irmãos mais novos, ou o parente mais próximo, para casar com a viúva (Rute 4:4), associando o desejo natural de perpetuar o nome de um irmão com a preservação da propriedade em as famílias e tribos hebraicas.

Wesley esclarece que “Juntos” quer dizer na mesma cidade, ou pelo menos país. Pois se o irmão seguinte havia removido sua habitação para partes remotas, e depois levado para o cativeiro, a esposa dos mortos tinha liberdade para se casar com o próximo parente que morava no mesmo lugar com ela.

 

“... então a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela,”

A raiz da obrigação aqui imposta ao irmão do marido falecido está na idéia primitiva de que a falta de filhos é uma grande calamidade: “E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos (Gênesis 16: 4), e a extinção de nome e família é uma das maiores que poderia acontecer: “Desapareça a sua posteridade, o seu nome seja apagado na seguinte geração” (Salmo 109: 12-13).

A viúva não deveria se casar outra vez, em outra família, a menos que todos os parentes do seu marido a recusassem, para que o seu dote não passasse a outra família.

O grande fim desta lei foi preservar as heranças nas famílias às quais pertenciam; e o significado é claramente que, se um irmão morreu sem filhos, a próxima relação de solteiro, seja ele irmão ou parente, deveria se casar com a esposa do falecido e criar filhos para ele. Isso aparece evidentemente no caso apresentado ao nosso Salvador, bem como no caso de Rute e Boaz.

 

“... e a receberá por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.”

O irmão do marido, ou o parente mais próximo, deve casar-se com ela, parcialmente por respeito a ela, que, tendo deixado o seu próprio povo e a casa de seu pai, deveria ter toda a generosidade possível demonstrada a ela pela família na qual tinha entrado pelo casamento; e parcialmente por respeito ao marido falecido, para que, embora morto, não fosse esquecido, nem perdido na árvore genealógica da sua tribo; pois o primogênito, que o irmão ou parente próximo tivesse com a viúva, teria o nome daquele que estava morto, e entraria na árvore genealógica como seu filho: “E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel” (Deuteronômio 25.6).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry - Poéticos. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

BARNES, Albert. Notes on the Old & New Testaments. Baker Book House, 1983.

Clarke, Adam. Commentary and Critical Notes. Nova York: Mason & Lane, 1837.

FAUSSET, A. R.; BROWN, David; JAMIESON , R. Jamieson, Fausset and Brown’s commentary on the whole Bible. Grand Rapids: Zondervan Classic Reference Series, 1999.Crossway Books, 1999.

1 Timóteo 6.17

 

1 Timóteo 6.17 “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;”

 

Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos,”

As palavras iniciais sublinham a verdade de que a riqueza material somente é riqueza “no que diz respeito ao presente mundo.” O pensamento relembra a advertência acerca do homem que amontoa riquezas para si mesmo, e não é rico para Deus (Lucas 12:21).

A atitude que Paulo revela aqui para com as riquezas é moderada, e não as condena em si mesmas, mas, sim, limita-se a indicar as tentações às quais os ricos estão expostos.

Então ele ordena aos ricos que não sejam altivos. O Antigo Testamento alerta-nos com clareza nesse sentido. A riqueza com freqüência gera a vaidade. Ela faz as pessoas sentirem-se importantes e assim acabam “desprezando os outros”. É comum os ricos gabarem-se de tudo que possuem como casa, mobília, carro, iate e de outros bens.

 

 “... nem ponham a esperança na incerteza das riquezas,”

Além de não serem altivos Paulo orienta aos ricos para não colocarem suas esperanças nas riquezas. Pois a riqueza faz muitos se sentirem auto-suficientes, orgulhosos, arrogantes e confiantes no seu poder econômico e financeiro.

Agir desse modo segundo o apóstolo é ser insensato e imprevidente porque a riqueza é uma incerteza. Jesus nos alertou sobre os prejuízos causados pela traça, pela ferrugem e pelos ladrões: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mateus 6.19).

Nós poderíamos ainda acrescentar prejuízos causados pelo incêndio e pela inflação, como perigos adicionais. Muitos são os que foram dormir ricos e acordaram pobres. Lembram-se de Jó! Que perdeu todos os seus bens num só dia.

 

“... mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;”

O objeto da nossa confiança não devem ser coisas, mas sim uma Pessoa. A advertência, com sua sugestão positiva que os ricos seriam melhor aconselhados em fundamentarem suas esperanças em Deus, relembra notavelmente as palavras do Salmista: “Eis o homem que não fazia de Deus a sua fortaleza, antes confiava na abundância dos seus próprios bens” (SaImos 52:7).

No entanto o pensamento é um lugar comum no A.T. A confiança deve ser colocada em Deus, e não nas riquezas, precisamente porque Ele nos dá todas as coisas para delas gozarmos.

Esse é um acréscimo importante. Não devemos trocar materialismo por ascetismo. Pelo contrário, Deus é um Criador generoso, que quer que apreciemos e desfrutemos as boas dádivas da criação. Sua bondade paternal é uma mensagem clara aos sectários que seu ascetismo excessivo é contrário à intenção divina.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

KELLY, John N. D. I e II Timóteo e Tito: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1983.

STOTT, John R.W. A mensagem de 1 Timóteo e Tito: a vida da Igreja local: a doutrina e o dever; tradução Milton Azevedo Andrade. — São Paulo : ABU Editora, 2004.

Tiago 4.6

 

Tiago 4.6 “Antes, dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

 

“Antes, dá maior graça.”

Tiago prossegue agora para defrontar-se com uma quase inevitável reação a esta figura que representa a Deus como um amante ciumento (V.5). Se Deus for assim, haverá alguém capaz de prestar-lhe a devoção que Ele requer? A resposta de Tiago é que se Deus faz grandes demandas, também concede abundante graça para cumpri-las e que, quanto maior é a demanda, maior também é a graça que concede.

Somente a graça divina pode nos capacitar a corresponder o amor de Deus. Mas a graça tem uma característica constante, o homem não pode receber graça até que se der conta de sua necessidade da mesma e acudiu a Deus humildemente rogando ajuda.

As dificuldades em se viver para Deus dedicadamente num mundo mau são muitas, mas Ele dá maior graça, a qual aqui parece significar "ajuda gratuita".

 

“Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

E essa ajuda gratuita Deus põe à disposição, como diz Provérbios 3:34 “Certamente ele escarnecerá dos escarnecedores, mas dará graça aos mansos, mas não para os soberbos, nem para pessoas auto-suficientes, mas para os humildes, para os homens dependentes. Esta citação também se encontra em 1 Pedro 5:5: “porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”.

Provérbios 3:34 demonstra que aonde quer que a inveja lasciva do espírito humano leve, a graça de Deus em Cristo é, no entanto, suficiente para o perdão. A suficiência, no entanto, é para os que colocam de lado a arrogância e se aproximam de Deus com mansidão e humildade. Tiago expressou uma linha-mestra que perpassa toda a Bíblia.

Deus está sempre levantando os humildes e derrubando os poderosos e orgulhosos. Essa linha-mestra está bem arraigada na narrativa da queda (Gênesis 3) e nos cânticos de Ana (1 Samuel 2) e Maria (Lucas 1).

Os que pertencem à categoria “de condição humilde” [1:9], “pobres” [2:5] e “humildes” [4:6] são exaltados como exemplos para os leitores de Tiago porque, devido à incapacidade de prover para si mesmos, necessitam de segurança e subsistência básica e, por isso, exercitam uma total dependência de Deus.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
13/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

BARCLAY, William. The Letter of James- Tradução: Carlos Biagini

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202211_02.pdf

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 13 DE JULHO DE 2024 (Efésios 2.14)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
13 DE JULHO DE 2024
BOAZ E RUTE:  O PRENÚNCIO DA DERRUBADA DA PAREDE DA SEPARAÇÃO

Efésios 2.14 “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio,”

 

Porque ele é a nossa paz,”

Em Isaías 9:6, o Messias foi apresentado como o“Príncipe da Paz” que viria. No nascimento de Cristo, os anjos cantaram: “Paz entre os homens” (Lucas 2:14). Todavia, em Efésios 2 Paulo apresentou Jesus como “a nossa paz” porque tanto a paz entre os homens como a paz entre os homens e Deus estão vinculadas à pessoa de Cristo.

Ele foi o meio de reconciliação entre Deus e o homem. Ele cumpriu toda a lei, que não podíamos cumprir, para nos justificar da condenação. A lei era um pacto de obras e exigia uma obediência perfeita da parte do homem. A justificação perante Deus estava implícita na obediência à lei, mas o homem não podia cumpri-la.

Jesus, então, subjugou-se à exigência da lei e cumpriu-a por nós. Pelo seu sangue, nossa expiação foi feita. A justiça divina não foi adiada, mas cumprida integralmente. Nossa paz com Deus foi restituída por Jesus: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1).

 

“... o qual de ambos os povos fez um;

Essa “paz” está também associada a “coisas unidas, que antes estavam separadas”. O contexto mostra que as “coisas” separadas eram judeus e gentios.

No primeiro século, judeus e gentios estavam, de uma perspectiva humana, incorrigivelmente separados. Os judeus viam os gentios como seres vis, cães impuros: “Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores (Mateus 15:27). Não entravam na casa de um gentio: “Vós bem sabeis que não é lícito a um homem judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros(Atos 10:28). Os gentios eram recíprocos, considerando os judeus separatistas, arrogantes e racistas.

Cristo, porém, “de ambos fez um”. Esta era uma idéia revolucionária. Cristo sendo “a nossa paz” criou essa união através da cruz. Assim como a viga horizontal da cruz se estendia para duas direções, os braços de Cristo se estendiam para direções opostas, a fim de unir judeus e gentios.

 

“... derrubando a parede de separação que estava no meio,”

Unindo esses dois grupos no Seu corpo, Cristo “derrubou a parede da separação”. A “parede” entre os judeus e os gentios foi inicialmente a lei de Moisés que Deus deu a Israel (v.15). A Lei tornava os judeus o povo exclusivo da aliança com Deus e os separava dos demais povos. Mais outras paredes se ergueram por causada Lei.

Por exemplo, o templo em Jerusalém era uma parede entre judeus e gentios. O templo tinha um pátio externo chamado Pátio dos Gentios, onde qualquer um podia entrar. Dentro do Pátio dos Gentios havia o Pátio das Mulheres, no qual só as mulheres judias podiam entrar. Dentro do Pátio das Mulheres havia o Pátio de Israel, no qual somente homens judeus podiam entrar. Depois, havia o templo propriamente dito, no qual só os sacerdotes podiam entrar.

Na parede de pedra que separava o Pátio dos Gentios do Pátio das Mulheres havia uma inscrição proibindo qualquer estrangeiro de entrar no santuário “sob pena de morte”. O templo simbolicamente excluía os gentios da presença de Deus.

Cristo é a nossa paz porque Ele uniu judeus de gentios derrubando a parede da separação entre eles. Quando Cristo morreu na cruz, Ele abriu o caminho para judeus e gentios esquecerem as animosidades criadas pela Lei.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
5/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios. 3a Ed. – Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1999.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201306_03.pdf