sábado, 12 de outubro de 2024

Deuteronômio 29.1

  

Deuteronômio 29.1 “Estas são as palavras da aliança que o SENHOR ordenou a Moisés que fizesse com os filhos de Israel, na terra de Moabe, além da aliança que fizera com eles em Horebe.”

 

“Estas são as palavras da aliança que o SENHOR ordenou a Moisés que fizesse com os filhos de Israel, na terra de Moabe,”

As primeiras palavras deste capítulo mostram o conteúdo que seguirá. Javé ordenou a Moisés fizesse (a aliança) com os filhos de Israel. O concerto feito anteriormente é aqui renovado, e Moisés, como foi antes, ainda é o mediador do concerto: “O Senhor ordenou a Moisés... que fizesse”.

Essa passagem fala de um concerto especial com os filhos de Israel, na terra Moabe. A aliança na terra de Moabe é contrastada com a aliança feita em Horebe. A julgar pelo conteúdo de Deuteronômio 5 a 26 e pelo de Êxodo 19 a 24, as duas eram intimamente relacionadas, embora a aliança de Deuteronômio contenha muitas estipulações novas.

Embora o concerto fosse o mesmo, era, no entanto, uma nova promulgação e ratificação dele. E provável que alguns que agora estavam vivos, embora não com idade para se alistar, tivessem idade para consentir com o concerto feito em Horebe, que aqui é renovado.

Observe que aqueles que têm um concerto solene com Deus devem aproveitar todas as oportunidades para renová-lo, como aqueles que gostam tanto da sua escolha, que jamais desejarão alterá-la. Mas a maior parte era uma nova geração, e por isto o concerto devia ser renovado com eles, pois é adequado que o concerto seja renovado com os filhos do concerto.

 

“... além da aliança que fizera com eles em Horebe.”

Está escrito que este era um concerto “além da aliança que fizera com eles em Horebe”. Israel não podia entrar na terra com base no concerto do Sinai ou Horebe, visto que havia falhado completamente fazendo um bezerro de ouro. Perderam todo o direito à terra e só foram salvos de repentina destruição pela soberana misericórdia exercida a favor deles por mediação e fervorosa intercessão de Moisés.

É igualmente claro que não entraram na terra em virtude do pacto de graça feito com Abraão, porque se tivesse sido assim, não teriam sido expulsos dela. Nem a extensão nem a duração da posse dela correspondem aos termos do concerto feito com seus pais.

Foi segundo os termos do concerto de Moabe que eles entraram na posse parcial e temporária da terra de Canaã; e visto que falharam de um modo tão notado sob o concerto de Moabe como sob o de Horebe —falharam debaixo do governo tão completamente como sob a lei - foram expulsos do país e espalhados sobre a face da terra sob os atos do governo de Deus.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/10/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

MACKINTOSH, C.H. Estudos sobre o livro de Deuteronômio. 2.ed. português. São Paulo: Associação Religiosa Impresa da Fé, 2003. 2V.

Thompson J. A. Deuteronômio: introdução e comentário; tradução Carlos Osvaldo Pinto. Edição: 1. ed. Publicação: São Paulo : Vida Nova, 1982.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Genesis a Deuteronômio. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

Colossenses 1.24

  

Colossenses 1.24 “Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;”

 

“Regozijo-me agora no que padeço por vós,”

Paulo escreveu: Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós. Jesus já havia mostrado a Paulo que ele sofreria como Sua testemunha: “E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9:16). O sofrimento é no geral desagradável. Todavia há dores que trazem alegria. Por exemplo a dor de uma mãe é intensa durante o parto, mas ela tem alegria ao saber que seu bebê está vindo ao mundo (João 16:21). Paulo não gostava de sofrer, mas ele tinha alegria nos benefícios que o sofrimento podia levar aos colossenses. E o apóstolo expressou um pensamento semelhante em Filipenses, dizendo que se ele tivesse que ser sacrificado por eles, isto seria motivo de alegria para ele (Filipenses 2:17).

Alegrar-se diante do sofrimento é o que Jesus esperava de Seus seguidores (Mateus 5:10–12; veja Atos 5:41; 16:25; Tiago 1:2). Esta foi a atitude de Jesus para com a Sua morte na cruz (Hebreus 12:2).

 

“... e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja;”

A palavra traduzida por “preencho”; “cumpro” aparece somente aqui no Novo Testamento. Ao escrever preencho o que resta, Paulo não estava insinuando que ele sozinho estava concluindo o trabalho de Jesus de espalhar o evangelho por todo o mundo. Apenas queria dizer que ele estava fazendo a sua parte neste esforço.

Quando falou das “aflições” (plural) de Cristo, Paulo se referia a algo mais do que o sofrimento na cruz. Mas a preocupação de um progenitor que quer bem que ele gerou: “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti” (Isaías 49.15). Jesus chorou por Jerusalém e disse: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” (Lucas 13.34).

Paulo entendia que devia padecer pelo rebanho de Deus: “Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado” (2 Coríntios 12.15).

Essas tribulações e oposições podem ser esperadas por quem milita o evangelho. Por causa do serviço que prestava a Jesus, Paulo escreveu que “os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor” (2 Coríntios 1:5). Ele disse que ele levava “no corpo o morrer de Jesus” (2 Coríntios 4:10) e “as marcas de Jesus” (Gálatas 6:17). Seu objetivo era experimentar “a comunhão dos Seus sofrimentos” (Filipenses 3:10).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/10/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RENOVATO, Elinaldo. Colossenses - A Perseverança da Igreja na Palavra Nestes Dias Difíceis e Trabalhosos. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201310_03.pdf

Efésios 2.19

  

Efésios 2.19 “Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;”

 

“Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros,”

No Antigo Testamento, havia um pacto entre Deus e o povo de Israel de que fosse estabelecido um governo teocrático, isto é, um governo direto de Deus sobre o povo. Os que não eram judeus recebiam a designação de gentios (estrangeiros). Nos vários pactos de Deus com Israel, os gentios não foram incluídos, por isso eram "estranhos aos concertos" (1.12).

Paulo usa a palavra xenos para estrangeiros. Em cada cidade grega haviam estrangeiros cuja vida não era fácil. Um forasteiro escreveu de uma cidade estranha: "É melhor que fiquem em seus lares, sejam como forem, antes que ir a terra estranha". O estrangeiro era olhado sempre com suspeita e antipatia.

Paulo usa a palavra paroikos para peregrinos (forasteiro). O peregrino já deu um passo adiante com respeito ao anterior. Era um estrangeiro residente; um homem que se tinha radicado num lugar sem chegar nunca a fazer-se cidadão naturalizado. Tinha que pagar um imposto pelo privilégio de viver num país que não era o próprio. Podia permanecer ali e trabalhar, mas era um estranho e forasteiro cujo lar estava em outra parte. Tanto o xenos como o paroikos tinham que agüentar dificuldades onde se encontrassem; sempre eram marginados.

A expressão “Assim” mostra o contraste da vida velha dos gentios com a nova vida que Cristo os proporcionou. Antes éramos estrangeiros e forasteiros, mas agora, em Cristo, formamos uma nova raça.

 

“... mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;”

A presente posição desses gentios foi inteiramente revertida da sua condição anterior, descrita anteriormente neste capítulo. Mas concidadãos dos santos. Em Cristo, tanto judeus como gentios possuem uma nova cidadania. Os efésios e os demais gentios, já não estavam sem pátria ou sem cidadania, pois tornaram-se parte da comunidade de Deus. Em outra passagem, Paulo enfatizou este mesmo ponto. Aos filipenses ele disse: “que a nossa pátria está nos céus” (Filipenses 3:20) e para os coríntios, afirmou: “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo” (2 Coríntios 5:20). O embaixador é quem vive num país, mas é cidadão de outro. Ele representa e fala com a autoridade de sua pátria numa nação estrangeira. O cristão vive neste mundo, mas é cidadão de outro mundo; ele representa e fala em nome dos céus enquanto vive na terra. Todos os cristãos são “concidadãos”.

Agora são concidadãos “dos santos”. A quem Paulo se referia quando usa a expressão “santos”? Os santos do antigo testamento que morreram pensam alguns. Todavia Paulo já havia usado a palavra hagioi em outro trecho da epistola quando direcionou a carta aos “santos que vivem em Éfeso” (Efésios 1:1). Ou seja, os membros da família de Deus são chamados santos.

A expressão “família de Deus” também enfatiza o senso do cristão de pertencer ao corpo de Cristo. O substantivo grego (oikeios) é usado em outras passagens por Paulo (1 Timóteo 5:8) e significa “que pertence a uma casa ou família... íntimo... parente”. Este é um termo mais íntimo que “concidadãos” e se refere ao fato de que os cristãos fazem parte da família de Deus, têm parentesco com Deus e têm uma relação de Pai/filho com Deus. Em Gálatas, Paulo usa a mesma palavra oikeioi para falar da “família da fé”: “Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé (Gálatas 6:10).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/10/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

Cabral, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios - 3a Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999

BARCLAY, Willian. The Letter to the Ephesians Tradução: Carlos Biagini O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay.

PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. Batista Regular, 2017.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201306_03.pdf

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 12 DE OUTUBRO DE 2024 (Romanos 9.5)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
12 DE OUTUBRO DE 2024
CRISTO, A PROMESSA CUMPRIDA DO ANTIGO TESTAMENTO

Romanos 9.5 “Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.”

 

“Dos quais são os pais, dos quais é Cristo segundo a carne”

Após se referir aos seus “irmãos”, seus “compatriotas, segundo a carne”, Paulo fez um resumo das bênçãos concedidas por Deus à nação judaica (Romanos 9.3-5). O versículo 5 começa com a oitava bênção da nação de Israel: “deles são os pais (os patriarcas)”. Os patriarcas originais eram Abraão, Isaque e Jacó; mas os judeus incluíram outras figuras ilustres do Antigo Testamento nessa categoria, como Moisés e Davi. Os judeus tinham, com razão, orgulho de seus ancestrais.

O Cristo é a nona e última (e mais importante) vantagem de Israel “deles descende o Cristo [Messias] segundo a carne...” O propósito principal de Deus ao separar uma nação foi preparar um povo através do qual traria o Messias (Cristo) à terra. Essa foi a marca mais distintiva de Israel; nenhuma outra nação foi honrada dessa maneira. Paulo usou a expressão “segundo a carne” porque o lado carnal (humano) de Jesus era de ascendência judaica (Romanos 1:2–4; Mateus 1:1–25). No entanto também é citado no versículo a sua divindade através do nome “Cristo” o Ungido, que é o “ Verbo divino que se fez carne” (Jo 1.1.14) e “ habitou entre nós".

 

“... o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.”

À medida que contemplava as bênçãos divinas sobre os israelitas e especialmente a bênção de Jesus, Paulo ficou tomado de emoção e fez uma pausa para louvar o Senhor: “o Cristo..., o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!”.

Essa doxologia (palavra de louvor) reconhece primeiramente que Cristo “é sobre todos”. Pouco antes de partir da terra, Jesus disse aos discípulos: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mateus 28:18). Após a ascensão, Jesus sentou-Se à direita de Deus (Marcos 16:19), onde está reinando atualmente (1 Coríntios 15:25).

A doxologia contém as palavras: “Deus bendito para todo o sempre”, que basicamente significam: “o Deus eternamente abençoado”. Na maioria das versões em português faz uso da vírgula após “sobre todos” indica que o “Deus bendito para todo o sempre” refere-se a Jesus. Walter W. Wessel classificou Romanos 9:5 como “uma das declarações mais inequívocas de todo o NT a respeito de divindade de Cristo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/10/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200903_01.pdf

CABRAL, Elienai. Romanos – O evangelho da Justiça de Deus. Rio de Janeiro: CPAD 2005.