sexta-feira, 6 de junho de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 6 DE JUNHO DE 2025 (Atos 1.8)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
6 DE JUNHO DE 2025
A PROMESSA DE RECEBER PODER POR MEIO DO ESPÍRITO

Atos 1.8 “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”


“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós,”

Apesar de Cristo já haver soprado sobre os discípulos o Espírito Santo: “Recebei o Espírito Santo” (João 20:22), Ele ainda não havia sido derramado.  João explica isso no seu evangelho:  Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado” (João 7:38,39). O próprio Cristo havia dito: “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei” (João 16:7).

O Espírito Santo desceria sobre eles com poder. Fato que se cumpriu em Atos 2.2-4: “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2:2-4). O poder do Espírito Santo capacitou os discípulos a falar novas línguas. Isso também é chamado por Lucas de revestimento de poder: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49).

Os discípulos de Cristo, após receberem a promessa, saíram ousadamente a pregar a Palavra de Deus (Atos 4.13). Antes, eram tímidos e temerosos, porém, após o revestimento de poder, passaram a proclamar audaciosamente o Evangelho de Cristo e a realizar sinais, milagres e maravilhas (Atos 2.14-40; Atos 3.1-10).


“... e ser-me-eis testemunhas,”

O poder que recebemos do Espírito Santo tem como finalidade capacitar-nos para sermos testemunhas em todo o mundo. 

Quando Jesus disse aos seus discípulos que eles seriam suas ‘testemunhas’, o pensamento não é tanto que seriam seus representantes, embora isso seja verdade, mas sim que iriam atestar a sua ressurreição a fim de que pregassem o seu evangelho: ”Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,  E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém “ (Lucas 24:46,47).

Pedro quando inclui Matias no apostolado em lugar de Judas Iscariotes disse: “É necessário, pois, que, dos homens que conviveram conosco todo o tempo em que o Senhor Jesus entrou e saiu dentre nós, Começando desde o batismo de João até ao dia em que de entre nós foi recebido em cima, um deles se faça conosco testemunha da sua ressurreição” (Atos 1:21,22).

O fato de ser testemunha indica a veracidade dos fatos. Quando a mulher samaritana deu testemunho das palavras de Cristo, os homens daquela cidade o procuraram e creram “E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo” (João 4:42)

 

 “... tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”

Jerusalém era a cidade local daqueles que estavam ouvindo a Jesus. Judéia era a região maior em que eles estavam. Samaria era uma região vizinha. E os confins da terra representavam o mundo todo. Quanto Jesus fala que eles deviam ser testemunhas tanto em Jerusalém como em Judéia e Samaria, e até os confins da terra, Ele mostra que isto deve acontecer simultaneamente. Ou seja, devemos fazer missões em nossa cidade, em nosso estado, nos estados vizinhos (nosso país), mas também no mundo todo.

Esta é a nossa missão. Sermos testemunhas de Jesus onde for possível. Que no o Espírito Santo possamos cumprir a nossa missão, testemunhando de Jesus em todos os lugares, seja indo e testemunhando pessoalmente, seja orando pelos missionários, seja contribuindo com aqueles que se dispõe a ir.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/10/2023

FONTES:

GABY, Wagner. Até os confins da terra – Pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

PALMA, A. D. O Batismo no Espírito Santo e Com Fogo:Os Fundamentos e a Atualidade da Doutrina Pentecostal. 1.ed., RJ: CPAD, 2002.

MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas Bíblicas:Os Fundamentos da Nossa Fé. 5.ed., RJ: CPAD, 2005.

https://www.batistapioneira.edu.br/e-sereis-minhas-testemunhas/

 

João 21.24

 

João 21.24 “Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.”

 

“Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; “

Aqui temos uma afirmação direta de que o discípulo amado é o verdadeiro autor do evangelho. O versículo 20 estabeleceu que esse discípulo era o discípulo amado citado em todo o livro. O versículo 24, então, deve ser lido no contexto dos versículos 20 a 23. Apesar que as palavras as escreveu não signifiquem que sua mão conduziu a pena, assim como os termos de João 19.19 não querem dizer que Pilatos redigiu pessoalmente a placa que foi presa à cruz.

O termo destas coisas não pode ser limitado à narrativa do capítulo 21; na verdade, já que o capítulo 21 serve de epílogo, a expressão deve referir-se aos capítulos anteriores a este. O versículo, portanto, afirma que quem confirma a veracidade deste evangelho é alguém que teve contato estreito com tudo o que ele descreve.

As palavras de 1 João 1.3: “O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros", aplicam-se tanto ao evangelho como à carta a que servem de introdução. De fato, como Dorothy Sayers costumava lembrar, “dos quatro evangelhos, o de João é o único que afirma ser o relato direto de uma testemunha ocular” - acrescentando: “ E qualquer pessoa acostumada a manusear documentos com criatividade percebe que a evidência interna confirma esta afirmação”.

 

 “... e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. ”

Não podemos ter certeza sobre quem foram as pessoas que acrescentam o testemunho delas: “e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro”. Deve se referir a um grupo de discípulos com quem o Apóstolo amado se relacionava intimamente. Como, porém, sabiam que seu testemunho era verdadeiro?

Não porque tivessem presenciado os eventos que ele descreve. Estas pessoas estão, sim, dando expressão ao testemunho interior do Espírito Santo. O Espírito que elas, assim como João, tinham recebido, fez surgir dentro delas a certeza de que seu testemunho era verdadeiro; o testemunho começara a demonstrar sua validade na experiência pessoal delas, e por isso sabiam que ele era genuíno.

No mesmo sentido, hoje, muitos leitores do evangelho, ao estudarem o relato do evangelista, são levados a dizer por experiência própria: “Sabemos que este testemunho é verdadeiro". Isto porque este relato ainda penetra em nós com a qualidade da autenticação própria da verdade eterna. Aquele de quem este testemunho é dado é a revelação de Deus em vida humana que, quando recebido, é Deus habitando em nós e nós em Deus.

Essa convicção do Espírito é a mesma que tiveram os discípulos que caminhavam a Emaus: “E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?” (Lucas 24.32).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
6/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202206_05.pdf

João 20.8

 

João 20.8 “Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. “

 

“Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, ”

Simão Pedro e esse outro discípulo haviam corrido ao sepulcro de Jesus após Maria Madalena dizer que levaram o corpo de Jesus (v.1). O fato de o testemunho dela não receber tanto destaque (como o de Pedro) na pregação primitiva, está ligado à pouca importância que a palavra de uma mulher tinha em público, então eles correram para conferir do que se tratava.

Esse outro discípulo chegou primeiro do que Pedro ao sepulcro, mas por provavelmente ser mais novo do que Simão Pedro não entrou diretamente, mas esperou que Pedro entrasse. Acredita-se que esse discípulo é o próprio escritor desse evangelho, João, pois nunca se referia a si diretamente. Ele costumava-se se identificar como o discípulo a quem Jesus amava.

 
“... e viu, e creu. “

Quando esse discípulo viu no chão os lençóis que enrolaram Jesus e o lenço enrolado num lugar a parte creu. A palavra traduzida por “lenço” (soudarion) é um estrangeirismo procedente do latim (sudarium) e identifica uma peça de pano usada normalmente para enxugar o suor (Lucas 19.20, Atos 19.12).

Ele creu porque ele usou seu olho da fé e conseguir ver mais longe do que Pedro vira. Em bora fosse Pedro o primeiro a entrar no sepulcro, foi João o primeiro a realmente crer. Enquanto Pedro pensava sobre o que significaria aquilo, raiou em João a fé na ressurreição, assim como foi ele o primeiro a reconhecer o Cristo ressurreto na praia do mar da Galileia.

Em termos gerais, é verdade que “os primeiros cristãos creram na ressurreição de Cristo não por não encontrarem seu corpo morto, mas porque acharam um Cristo vivo”. Mas houve uma exceção; o discípulo amado creu em sua ressurreição antes de vê-lo novamente vivo - na verdade não porque visse o túmulo vazio mas porque a posição dos lençóis repentinamente esclareceu-lhe a verdade.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
6/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

PEARLMAN, Myer. João o Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.