TEXTO ÁUREO “Então, disse: Eis que eu faço um concerto, farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem entre gente alguma. ” (Êxodo 34.10a)
O capítulo 34 conclui o relato da
restauração de Israel após sua apostasia. Deus chamou Moisés para subir ao
monte, onde Ele escreveria novamente os dez mandamentos em duas tábuas de pedra
(34:1–4). Deus manifestou-Se como um Deus benevolente que também pune os
culpados (34:5–7). Moisés pediu a Deus que perdoasse o povo (34:8, 9), e Deus
disse que Ele faria uma aliança com Israel e expulsaria as nações de Canaã de
diante deles (34:10, 11). Eles não fizeram nenhuma aliança com as nações
idólatras (34:12–17). Deus repetiu algumas das leis e estatutos que Ele já
tinha dado a Moisés, enfatizando os regulamentos para a adoração (34:18–26).
Moisés escreveu as palavras de Deus enquanto esteve no monte por quarenta dias
e quarenta noites (34:27, 28). Quando desceu do monte, seu rosto brilhava por
haver estado na presença de Deus (34:29, 30, 33–35). Então, ele repetiu as
palavras da Lei para o povo (34:31, 32). Depois do pecado de Israel, era
necessária uma aliança de reconciliação com Deus. O capítulo 34 descreve uma
reconstituição virtual da cerimônia de ratificação da aliança registrada no
capítulo 24. Ambas as cerimônias de ratificação da aliança foram precedidas por
Moisés subindo ao monte e Deus aparecendo para ele ali. Nas duas ocasiões, Deus
deu a Moisés diversas leis, que foram escritas e apresentadas ao povo. A
principal diferença entre as cerimônias de ratificação das duas alianças é que
esta última não teve nenhuma afirmação de que os israelitas se comprometeram em
obedecer a Lei. Talvez a aceitação pública deles dos mandamentos em 34:32 deva
ser compreendida. Estudiosos liberais comprometidos com a crença de que o
Pentateuco provém de diferentes fontes acreditam que os capítulos 24 e 34 são
dois relatos do mesmo evento. Todavia, o texto faz mais sentido se as
semelhanças forem entendidas Como o resultado de uma reconstituição proposital
e significativa do evento original. As semelhanças não deixam nenhuma dúvida de
que, embora Israel tenha claramente violado
“Então, disse: Eis que eu faço um concerto, “ Deus concordou com o
pedido de Moisés, dizendo que Ele faria uma aliança. A aliança afirmada aqui
pode ser vista como uma elaboração sobre a aliança que Deus fizera com Israel
anteriormente (19:5, 6; veja Deuteronômio 9; 10). R. Alan Cole observou: “Esse
aspecto de ‘renovação’ pode representar muita repetição de pensamento ou mesmo
de palavras (por exemplo, na revelação de Deus, nos versículos 5–7, e os termos
da aliança, nos versículos 12–25) ”.
“...farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas
em toda a terra, nem entre gente alguma. ” Deus explicou o que significa
ser Seu povo especial: como os israelitas Lhe pertenciam, Ele faria para eles
maravilhas que nunca se fizeram em toda a terra, nem entre nação alguma. O que
Deus quis dizer, precisamente, quando Ele falou desses “milagres” ou
“maravilhas” (NVI) não está claro. Israel já tinha testemunhado milagres no
deserto, mas outros ainda aconteceriam. Talvez Deus estivesse prevendo os
milagres relacionados com a conquista de Canaã. As nações nunca haviam
testemunhado algo como Israel cruzar o rio Jordão por terra seca ou Deus
derrubar as muralhas de Jericó (Josué 3; 6). Suas ações em nome de Israel
seriam uma coisa terrível, ou seja, “uma coisa assombrosa” (NVI). As nações
deveriam experimentar a destruição reservada por Deus – às vezes, por meios
miraculosos
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
04/1/2023
Fontes:
RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das
escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Fundamentos Bíblicos de um
Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201611_02.pdf