TEXTO ÁUREO
“O que encobre as
suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.”
(Provérbios 28.13)
“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará,”
Aqui, temos a tolice de tolerar o pecado, de aliviá-lo e desculpá-lo, negá-lo ou reduzi-lo, diminuí-lo, dissimulá-lo, ou lançar a culpa por ele sobre outras pessoas: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará”, é melhor que nem espere isto.
Pois, quem oculta seu pecado não será bem sucedido nesse esforço, pois este será descoberto, mais cedo ou mais tarde: “Nada há encoberto que não haja de ser descoberto” (Lucas 12.2). Um pássaro no ar levará a notícia. O homicídio será revelado, e também todos os outros pecados: “E disse Deus (a Caim): Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra” (Genesis 4.10). Ele não prosperará, isto é, não obterá o perdão para o seu pecado, nem terá nenhuma verdadeira paz de consciência.
Enquanto o paciente esconde a sua doença, não pode jamais ter esperança de uma cura.
“... mas o que as
confessa e deixa alcançará misericórdia.”
Aqui está os benefícios de se afastar do pecado por uma confissão penitente: aquele que confessa a Deus a sua culpa, e toma cuidado para nunca mais retornar ao pecado, alcançará misericórdia com Deus, e terá a consolação no seu próprio seio: “E disse-lhe Jesus (a mulher adúltera): Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais” (João 8.11).
A nossa consciência será aliviada. Deus está mais pronto para perdoar o pecado, após nosso arrependimento, do que nós estamos prontos para nos arrepender para obter o perdão. Foi com muita comoção que Davi veio a confessar os seus pecados. Ele resistiu por muito tempo e não se entregaria até chegar ao extremo. Veja com que rapidez, com que facilidade, ele obteve bons termos: “eu disse apenas: eu confessarei, e tu perdoaste” (Salmos 32.5).
A nossa destruição será evitada: “Volta, ó rebelde Israel, diz o Senhor, e não farei cair a minha ira sobre ti; porque misericordioso sou, diz o Senhor, e não conservarei para sempre a minha ira” (Jeremias 3.12). Sob o nosso arrependimento, a transgressão é perdoada, ou seja, a obrigação da punição sob a qual nós estamos, pela virtude da sentença da lei, é desfeita, cancelada. Pois, quando Deus perdoa o pecado, Ele não se lembra mais dele, Ele deixa-o para trás.
Seremos purificados de toda a injustiça: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1.9). A justiça de Cristo é atribuída a nós, a nossa iniqüidade não é imputada, pois Deus coloca sobre Cristo a nossa iniqüidade e o faz pecado por nós. Quando o pecado é perdoado, ele é coberto com o manto da justiça de Cristo, como as túnicas de pele com as quais Deus vestiu Adão e Eva.
Que encorajamento isso é para os pobres arrependidos, e que garantia isso nos dá de que, se confessarmos os nossos pecados, nós descobriremos que Deus é não só fiel e justo, mas gracioso e bom, para nos perdoar os pecados!
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
20/4/2024
FONTES:
GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta – O caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.
MESQUITA, Antônio Neves. Estudo no Livro de Provérbios — princípios para uma vida feliz. Rio de Janeiro: JUERP, 1979.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico-Livros Poéticos: Rio de Janeiro, CPAD.