sábado, 18 de janeiro de 2025

Salmos 45.7


Salmos 45.7 “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros. “

 

“Tu amas a justiça e odeias a impiedade;”

Cristo Jesus não é neutro na grande competição entre o certo e o errado. Tão calorosamente quanto Ele ama um, detesta o outro. Ele ama aqueles que fazem a justiça e odeia os que praticam a impiedade. A totalidade da vida de nosso Senhor na terra comprovou a verdade dessas palavras.

Pela santidade da sua vida, pelo mérito da sua morte, e pelo grande desígnio do seu evangelho, Ele deixou claro que ama a justiça (pois, pelo seu exemplo, pela sua satisfação, e pelos seus preceitos, Ele nos trouxe uma justiça eterna), e que odeia a impiedade, pois o ódio de Deus pelo pecado nunca foi tão evidente quanto nos sofrimentos de Cristo.

Muitos amam a justiça, mas não seriam seu defensor. Esse amor não é o amor de Jesus. Muitos aborrecem ou odeiam a impiedade, não por causa dela em si, mas por causa das suas conseqüências. Esse ódio não é o ódio de Jesus. Para sermos como Jesus temos de amar a justiça como Ele amou e odiar a impiedade como Ele odiou. Amar e odiar como Jesus ama e odeia é ser perfeito como Ele é perfeito. A perfeição deste amor e ódio é a perfeição moral.  

 

 “... por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros. “

Cristo, também se referia ao Pai como o seu Deus: “Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus(João 20.17). Paulo diz que mesmo ele sendo em forma de Deus não teve por usurpação ser como ele, mas tomou a forma de servo e achado na forma de homem, prestou-lhe obediência até a morte.

Por causa dessa disposição Ele foi ungido com óleo da alegria, ou seja, Deus te outorgou o seu Espírito, a divina unção, para auxiliá-lo a cumprir sua missão: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, pois me ungiu para...” (Isaías 61.1).

A sua unção com o óleo da alegria fala da alegria que lhe foi proposta: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual pela alegria que lhe estava proposta suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus (Hebreus 12.2), tanto à luz da face do Pai (Atos 2.28) quanto no sucesso da sua função, a qual Ele verá, e ficará satisfeito, Isaías 53.11.

Ele foi ungido com o Espírito mais do que os seus companheiros:” Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros (Hebreus 1.9). Essa passagem fala da sua proeminência acima dos anjos. A salvação dos pecadores é a alegria dos anjos (Lucas 15.10), mas muito mais ainda é a alegria do Filho. Ele foi ungido mais do que todos os que foram ungidos, fossem eles sacerdotes ou reis, apóstolos ou pastores. Todos  os crentes, que são seus irmãos, e que partilham da unção - eles, com medida, Ele, sem medidas.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/1/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume I. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Livros Poéticos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Isaías 63.9


Isaías 63.9 “Em toda a angústia deles ele foi angustiado, e o anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade. ”

 

“Em toda a angústia deles ele foi angustiado,”

Deus estava pessoalmente presente com seu povo em cada situação angustiosa (como a escravidão no Egito e a opressão durante o tempo dos juízes), e “em toda a angústia deles foi ele angustiado”. Como um pai sofre juntamente com seus filhos, o Senhor foi afligido pela aflição deles – uma expressão antropomórfica, na verdade, mas uma expressão que indica como Ele se envolveu profundamente, e foi comovido pelas tristezas deles.

O Senhor não se alegra com o sofrimento de seu povo. Jesus sentiu a dor de Maria quando enlutada por seu irmão Lazaro: “Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus chorou” (João 11.33-25).

 

 “... e o anjo da sua presença os salvou; ”

O “Anjo [ou Mensageiro] da sua presença” [ou face] não é nenhum anjo comum. Deus está pessoalmente presente nEle. Diz o Senhor:  o meu nome está nele” (Exodo 23.21), e Ele é o Mediador divino entre Deus e a humanidade, o Messias, o Ungido, que realiza a obra do Pai.

Isto não pode ser referência a um dos anjos criados, pois não poderia ser dito a respeito de nenhum deles que ele redimiu a Israel de toda a sua aflição. Portanto, esta referência só pode ser ao Anjo do Senhor, que é o próprio Deus, e também é distinto de Deus.

Ele é o mesmo a quem nós, com base no Novo Testamento, chamamos de Segunda Pessoa da Trindade. Ele é chamado de “anjo” ou “mensageiro” do Senhor porque, como Mediador, realiza a obra do Senhor. A “face” ou “presença” de Deus é a Sua auto-manifestação a Israel; e assim, o “Anjo da sua presença” é o Anjo em quem Ele Se revela a Israel.

 

“... pelo seu amor, e pela sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade. ”

No seu amor e compaixão (mediante os quais eles haviam sido poupados das pragas que feriram os egípcios), e através desse Anjo os redimiu como um Parente-Redentor. Ele protegeu e tomou conta do seu povo conduzindo –o: “Escute-me, ó casa de Jacó, todos vocês que restam da nação de Israel, vocês a quem tenho sustentado desde que foram concebidos, e que tenho carregado desde o seu nascimento. Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou eu aquele, aquele que os susterá. Eu os fiz e eu os levarei; eu os susterei e eu os salvarei (Isaías 46.3-4) Isso ele fez todos os dias da antiguidade e continua fazendo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/1/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORTON, Stanley.  Isaias, o profeta messiânico. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

Ridderbos, J. Isaías: introdução e comentário - 2. Edição. São Paulo: Vida Nova, 1995.


2 Pedro 1.1


2 Pedro 1.1 “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:”

 

Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo,”

O apóstolo se identifica como Simão Pedro. Simão era seu nome original antes de Jesus chamá-lo de Cefas: “E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)” (João 1:42). Apenas uma vez fora dos evangelhos ele é chamado Simão. No concílio de Jerusalém, Tiago, irmão do Senhor assim o chama: “Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome” (Atos 15:14).

Pedro chama-se a si mesmo o servo de Jesus Cristo. A palavra equivalente a servo é “doulos” e, mais que servo, significa escravo. Ainda que pareça estranho, este é um título, e ao que parece um título humilhante, mas que os mais altos personagens da Bíblia o aceitaram como título da maior honra. Chamar o cristão o doulos de Deus significa que o cristão está incondicionalmente à disposição de Deus.

Pedro apresenta-se também como apóstolo. Jesus deu à essa palavra um significado todo especial quando separou os doze. Ele os escolheu como as primeiras testemunhas de sua ressurreição, bem como de sua vida e ensinamentos. Ele os escolheu também como os agentes que atuariam na fundação e construção da Igreja (Efésios 2.20).

Isso indica que a autoridade não procede dele mesmo, mas é delegada pelo próprio Filho de Deus. Kistemaker alerta que um apóstolo não transmite suas próprias ideias sobre a mensagem daquele que o envia. Pedro fala da parte de Cristo, enviado por Cristo e com a autoridade de Cristo.

 

 “... aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:”

A Segunda Epístola de Pedro, ao contrário da primeira, não é dirigida a nenhuma igreja específica. É direcionada aos que obtiveram preciosa fé através da justiça de Deus em Cristo. Quem era essa gente? Só pode haver uma resposta segundo Barclay.Trata-se de pessoas que uma vez devem ter sido gentios em contraposição aos judeus que em maneira única eram os escolhidos de Deus. Aqueles que uma vez não eram povo são agora o povo escolhido de Deus (1 Pedro 2:10); aqueles que uma vez estiveram afastados e alheios à cidadania de Israel, aqueles que tendo estado longe, foram agora aproximados (Efésios 2:11-13).

Pedro está dirigindo sua Carta àqueles que uma vez tinham sido gentios desprezados, mas agora possuíam iguais direitos que os judeus — e até que os próprios apóstolos — na cidade e no reino de Deus.

eles alcançaram fé”. Isso não significa que ganharam por eles mesmos nem tampouco que a mereceram. Assim como um prêmio favorece a alguém sobre quem tem caído a sorte, sem esforço alguém de sua parte. Em outras palavras: sua nova cidadania e sua nova honra eram totalmente produto da graça.

Chegou-lhes mediante a imparcial “justiça de seu Deus e Salvador Jesus Cristo”. Chegou-lhes porque para Deus não há acepção de pessoas, não existe a cláusula de nação mais favorecida. A graça de Deus, o favor de Deus e os privilégios de Deus alcançam sem distinção a todo povo da Terra: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens” (Tito 2.11).

A frase nosso Deus e Salvador Jesus Cristo levanta a questão de se Pedro está fazendo distinção entre Deus e Cristo, ou se realmente está chamando Jesus de Deus. Do ponto de vista gramatical, os dois substantivos são ligados no grego por um único artigo, que sugere fortemente que há alusão a uma única Pessoa. Jesus é chamado Deus por Pedro.

Além disto, nas outras quatro vezes onde Pedro emprega a palavra Salvador (1:11; 2:20; 3:2, 18), sempre se refere a Jesus. Portanto, o autor está chamando Jesus de Deus neste trecho. Este não é um assunto que possa ser matéria de discussão de modo nenhum. Nem sequer é uma questão de teologia, porque para Pedro dar a Jesus o nome de Deus não era coisa de teologia, mas sim uma expressão transbordante de sua adoração.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/1/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORTON, Stanley. I e II Pedro – A razão da nossa Esperança. Rio de Janeiro: CPAD.

Barclay, William. The Letters of James and Peter (Título Original em Inglês). Tradução: Carlos Biagini.

GREEN, Michael. II Pedro e Judas: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.

Kistemaker, Simon J.  Epístolas de Pedro e Judas, trans. Susana Klassen, 1a edição., Comentário do Novo Testamento. São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2006.

João 8.58


João 8.58 “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.”

 

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo “

Jesus havia dito que se alguém guardasse as suas palavras não veria a morte (v.51). Essas palavras causaram estranheza para os fariseus que responderam que ele tinha demônio, pois, Abraão e os profetas morreram. E surgiu a pergunta: “És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu?” (v.53). Para a surpresa deles Jesus respondeu que Abraão exultou-se por vê-lo. Na cabeça dos fariseus isso era irracional, pois como um homem de menos de cinqüenta anos poderia ter visto Abraão. “Disse-lhes então Jesus

Em verdade, em verdade vos digo”. A expressão “em verdade” traduz o original “amem”, em hebraico ela transmite o sentido de verdade ou fidelidade. No Evangelho de João, essa expressão aparece composta com uma repetição a mais, isto é, “em verdade em verdade vos digo” ou “na verdade na verdade te digo". Essa repetição traduz um duplo amém. Na Bíblia Jesus usa essa expressão como introdução de uma declaração solene, como um alerta profundo. Indica que o que se segue após a expressão deve ser recebido, refletido, assimilado e obedecido.

 

“... que antes que Abraão existisse, eu sou.”

Os dois verbos desta oração, existir e ser, são palavras diferentes em grego. A palavra traduzida aqui como existisse significa literalmente “entrasse na história” e tem uma conotação temporal. Abraão não estava no começo com Deus.

O verbo ser do “Eu Sou” não transmite uma idéia temporal, mas se refere a um sentido definitivo. Daí o evidente contraste entre Abraão e Jesus. A expressão “Eu sou” significa uma existência que ultrapassa o tempo, e nesta declaração Jesus usa a mesma linguagem do Deus de Israel, que é sempre o mesmo: “Eu, o Senhor, o primeiro, e com os últimos eu mesmo” (Isaías 41.4). Como expressou acerca de Jesus o autor de Hebreus com toda simplicidade, que ele é o mesmo ontem, hoje e sempre (Hebreus 13.8).

Aqui se afirma que Jesus é atemporal. Não houve um momento quando chegou a ser; não haverá jamais um tempo no qual não seja. Não podemos dizer que Jesus foi. Devemos dizer sempre, é. O que quis dizer? É evidente que não quis dizer que Ele, a figura humana chamada Jesus, existiu sempre. Sabemos que Jesus nasceu neste mundo em Belém.

Em Jesus não vemos só um homem que veio, viveu e morreu. Vemos o Deus atemporal, que foi o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, que era antes do tempo e que será depois do tempo, que sempre é. Em Jesus, o Deus eterno se manifestou aos homens. O Verbo que estivera com Deus no princípio e agora estava encarnado na terra.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/1/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/joao-524.html

PEARLMAN, Myer. João o evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

 HARPER, A. F. (Ed.). Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

 “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.”

 

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo “

Jesus havia dito que se alguém guardasse as suas palavras não veria a morte (v.51). Essas palavras causaram estranheza para os fariseus que responderam que ele tinha demônio, pois, Abraão e os profetas morreram. E surgiu a pergunta: “És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu?” (v.53). Para a surpresa deles Jesus respondeu que Abraão exultou-se por vê-lo. Na cabeça dos fariseus isso era irracional, pois como um homem de menos de cinqüenta anos poderia ter visto Abraão. “Disse-lhes então Jesus

Em verdade, em verdade vos digo”. A expressão “em verdade” traduz o original “amem”, em hebraico ela transmite o sentido de verdade ou fidelidade. No Evangelho de João, essa expressão aparece composta com uma repetição a mais, isto é, “em verdade em verdade vos digo” ou “na verdade na verdade te digo". Essa repetição traduz um duplo amém. Na Bíblia Jesus usa essa expressão como introdução de uma declaração solene, como um alerta profundo. Indica que o que se segue após a expressão deve ser recebido, refletido, assimilado e obedecido.

 

“... que antes que Abraão existisse, eu sou.”

Os dois verbos desta oração, existir e ser, são palavras diferentes em grego. A palavra traduzida aqui como existisse significa literalmente “entrasse na história” e tem uma conotação temporal. Abraão não estava no começo com Deus.

O verbo ser do “Eu Sou” não transmite uma idéia temporal, mas se refere a um sentido definitivo. Daí o evidente contraste entre Abraão e Jesus. A expressão “Eu sou” significa uma existência que ultrapassa o tempo, e nesta declaração Jesus usa a mesma linguagem do Deus de Israel, que é sempre o mesmo: “Eu, o Senhor, o primeiro, e com os últimos eu mesmo” (Isaías 41.4). Como expressou acerca de Jesus o autor de Hebreus com toda simplicidade, que ele é o mesmo ontem, hoje e sempre (Hebreus 13.8).

Aqui se afirma que Jesus é atemporal. Não houve um momento quando chegou a ser; não haverá jamais um tempo no qual não seja. Não podemos dizer que Jesus foi. Devemos dizer sempre, é. O que quis dizer? É evidente que não quis dizer que Ele, a figura humana chamada Jesus, existiu sempre. Sabemos que Jesus nasceu neste mundo em Belém.

Em Jesus não vemos só um homem que veio, viveu e morreu. Vemos o Deus atemporal, que foi o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, que era antes do tempo e que será depois do tempo, que sempre é. Em Jesus, o Deus eterno se manifestou aos homens. O Verbo que estivera com Deus no princípio e agora estava encarnado na terra.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/1/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/joao-524.html

PEARLMAN, Myer. João o evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

 HARPER, A. F. (Ed.). Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 18 DE JANEIRO DE 2025 (Hebreus 4.15)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
18 DE JANEIRO DE 2025
JESUS PARTICIPOU DA NATUREZA HUMANA, MAS VIVEU SEM PECADO ENTRE OS HOMENS

Hebreus 4.15 “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. “

 

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas;

A imagem aqui é extraída do sistema sacerdotal no qual o sacerdote intercedia pelas fraquezas do povo. Na seção posterior de Hebreus 5.1-10, o autor sacro apresenta de forma detalhada uma discussão sobre as atribuições e qualificações do sacerdócio. A intenção dele é mostrar que o sacerdócio de Jesus superou o sacerdócio arônico e a ordem levítica em grandeza e qualificação. Os sacerdotes humanos eram cobertos de fraquezas e defeitos e, por isso, pouco podiam fazer pelos homens. Todavia, Jesus, como Sumo Sacerdote, era de uma ordem superior e perfeita e, por conta disso, capaz de condoer-se e socorrer os que a Ele recorrem

A palavra compadecer ou socorrer é muito expressiva significa “correr em atendimento a um grito”. O crente clama a Deus pedindo socorro, e Deus atende “correndo para nos socorrer! ” Portanto, clamemos por socorro na hora da necessidade, esperando que nos atenda!

A capacidade que Cristo tem para nos socorrer é devido não somente à sua divindade como Filho de Deus, mas também à sua humanidade, pela qual obteve a condição de condoer-se de nós. Afinal, Cristo compartilhou as demais “fraquezas” da nossa carne, pelo que sentiu cansaço, fome, sede e necessidade de habitação, entre outras e triunfou para quem nos espelhemo-nos nele: “Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos” (Hebreus 12.3).

Jesus ao mesmo tempo que é humano é divino. Ele é o perfeito Sumo Sacerdote que representa o homem perante Deus e é o Filho de Deus que representa Deus perante o homem. Essa condição especial o torna apto para ser o nosso único mediador: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2:5).

 

“... porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. “

Mesmo com a natureza divina, Jesus “em tudo foi tentado”, diz a palavra de Deus. Só conhece o que é tentação quem já passou por ela. As tentações de Jesus não partiam do seu íntimo, como ocorre com o homem natural. Tiago disse que “cada um é tentado pelos desejos que estão dentro de si” (Tiago 1:14). Elas foram provações e provocações externas advindas do tentador e de seus agentes.

Richard S. Taylor observa oportunamente que Jesus não foi tentado em todas as particularidades ou em cada situação possível. Por exemplo, Ele não foi tentado como marido, ou pai, ou dono de uma propriedade, ou empregador, ou soldado porque não exerceu nenhuma dessas funções.

Mas Jesus foi tentado nas três áreas básicas da suscetibilidade humana: corpo, alma e espírito. Dessa forma, Jesus conhecia a tentação no campo do apetite do corpo, no campo dos relacionamentos humanos e no campo dos relacionamentos espirituais. O Eu, os outros e Deus: É exatamente nessas áreas onde ocorre o campo de batalha de todo cristão.

Para nós é muito significativo saber que Jesus, como homem foi tentado em todas as coisas, “mas sem pecado”. A Bíblia assegura: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.21). Diante disso compreendemos que ele pode nos socorrer nas nossas fraquezas: “Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados” (Hebreus 2.18).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
5/1/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

SILVA, Severino Pedro da. Epístola aos hebreus: as coisas novas e grandes que Deus preparou para você. Rio de Janeiro: CPAD, 2003

BOYD, Frank M. Comentário Bíblico Gálatas, Filipenses, 1 e 2 Tessalonicenses e Hebreus. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1996. 

GUTHRIE, Donald. Hebreus- Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 1984.

GONÇALVES, José. A supremacia de Cristo Fé, esperança e ânimo na carta aos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

Lições Bíblicas 2001 - 3 Trimestre - Hebreus - Elinaldo Renovato de Lima