segunda-feira, 2 de junho de 2025

João 18:10

 

JJoão 18:10 “Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco. ”

 

“Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. “

Neste momento houve uma tentativa de resistência por parte de Simão Pedro (Apenas João nomeia o discípulo que desembainho a espada), mas essa ação foi amadora e ineficaz. Jesus a interrompeu imediatamente. João concorda com Lucas, ao narrar que Pedro decepou a orelha direita do servo do sumo sacerdote. A ação de Pedro foi coerente com sua natureza impulsiva e demonstrou sua vontade de fazer o que havia alegado que faria, isto é, morrer por Jesus: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida” (João 13:37).

O esforço de Pedro foi em vão; os discípulos só tinham duas espadas: “E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta” (Lucas 22:38) e, portanto, não eram páreo para os soldados treinados do exército romano. Se Jesus não tivesse intervindo, os discípulos provavelmente teriam sido mortos.

A palavra grega para “espada” usada aqui, (machaira), normalmente se refere a uma espada curta ou adaga. Outras vezes na septuaginta, machaira descreve a faca usada por Abraão no sacrifício de Isaque (Gênesis 22:6, 10) e o punhal usado por Eúde ao matar Eglom (Juízes 3:16).

 

“E o nome do servo era Malco. ”

João é o único dos evangelistas a mencionar o nome do ferido. A identificação de Malco como servo do sumo sacerdote indica que João conhecia o sumo sacerdote e sua família: “E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro” (João 18.16). Malco era um nome suficientemente comum no Oriente Médio naquele tempo.

Nada mais sabemos sobre Malco. De acordo com Lucas 22:51, Jesus, “tocando-lhe a orelha, o curou”. Esse ato, bem como a ordem de Jesus para guardar a espada, provavelmente permitiu que Pedro e os demais discípulos fossem liberados.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
2/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202204_05.pdf

“Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco. ”

 

“Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. “

Neste momento houve uma tentativa de resistência por parte de Simão Pedro (Apenas João nomeia o discípulo que desembainho a espada), mas essa ação foi amadora e ineficaz. Jesus a interrompeu imediatamente. João concorda com Lucas, ao narrar que Pedro decepou a orelha direita do servo do sumo sacerdote. A ação de Pedro foi coerente com sua natureza impulsiva e demonstrou sua vontade de fazer o que havia alegado que faria, isto é, morrer por Jesus: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a minha vida” (João 13:37).

O esforço de Pedro foi em vão; os discípulos só tinham duas espadas: “E eles disseram: Senhor, eis aqui duas espadas. E ele lhes disse: Basta” (Lucas 22:38) e, portanto, não eram páreo para os soldados treinados do exército romano. Se Jesus não tivesse intervindo, os discípulos provavelmente teriam sido mortos.

A palavra grega para “espada” usada aqui, (machaira), normalmente se refere a uma espada curta ou adaga. Outras vezes na septuaginta, machaira descreve a faca usada por Abraão no sacrifício de Isaque (Gênesis 22:6, 10) e o punhal usado por Eúde ao matar Eglom (Juízes 3:16).

 

“E o nome do servo era Malco. ”

João é o único dos evangelistas a mencionar o nome do ferido. A identificação de Malco como servo do sumo sacerdote indica que João conhecia o sumo sacerdote e sua família: “E Pedro estava da parte de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro” (João 18.16). Malco era um nome suficientemente comum no Oriente Médio naquele tempo.

Nada mais sabemos sobre Malco. De acordo com Lucas 22:51, Jesus, “tocando-lhe a orelha, o curou”. Esse ato, bem como a ordem de Jesus para guardar a espada, provavelmente permitiu que Pedro e os demais discípulos fossem liberados.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
2/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202204_05.pdf

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 2 DE JUNHO DE 2025 (João 14.26)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
2 DE JUNHO DE 2025
JESUS GARANTE QUE ENVIARÁ O CONSOLADOR, O ESPÍRITO SANTO

João 14.26 “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”



“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo,”

O Consolador anteriormente denominado “o Espírito da verdade” (14:17), é aqui identificado como o Espírito Santo, a típica designação da terceira pessoa da Divindade.

A palavra grega (paraklētos), traduzida por “Consolador” na RA, “originalmente significava no sentido passivo… ‘aquele que é chamado para auxiliar alguém’”. No grego secular, referia-se a alguém que ajuda outra pessoa no tribunal, sem, contudo, se restringir ao significado técnico do latim advocatus, relativo a um conselheiro jurídico . Johannes Behm observou que “a forma passiva não descarta a idéia de paraklētos como um ser ativo que fala ‘em nome de alguém perante alguém’”. O termo ocorre uma vez fora do Evangelho de João, em 1 João 2:1, onde o sentido jurídico é devidamente aplicado a Jesus como nosso “Advogado” nos tribunais celestiais.

O ensino principal de Jesus sobre o Consolador que ele prometeu enviar encontra-se em cinco passagens de João: 14:16, 17; 14:25, 26; 15:26, 27; 16:7–11 e 16:12–15. F. F. Bruce observou que nessas passagens “o Espírito é apresentado sucessivamente como auxiliador, intérprete, testemunha, advogado e revelador”. Edgar J. Goodspeed disse: “Defensor” é um equivalente muito próximo, porém, o sentido pretendido parecer ser mais do que uma testemunha de defesa.

O Espírito, portanto, vem com o Ajudador e Advogado, preenchendo as necessidades dos apóstolos, que se sentiam fracos e indefesos ao pensar na partida de Cristo. E chamado de “outro” Consolador porque seria de modo invisível e espiritual, aquilo que Cristo tinha sido para eles de modo visível e literal durante três anos e meio de convívio. Hoje, o Espírito é para os crentes o que Jesus de Nazaré era para os apóstolos.



“... que o Pai enviará em meu nome,”

O relacionamento íntimo do Espírito com os outros dois membros da Trindade se evidencia no fato de que o Pai o enviaria em nome do Filho.

João não fez nenhuma distinção significativa sobre como Jesus disse que o Auxiliador seria enviado, se pelo Pai a pedido do Filho (14:16), pelo Pai em nome de Jesus (14:26), ou pelo próprio Jesus (15:26; 16:7). Sempre que repetia um conceito, João o fazia com variações. No entanto, pode haver algo mais na expressão “em meu nome”.

Se o Auxiliador fosse enviado em nome de Jesus, então ele seria o representante de Jesus, assim como Jesus foi enviado em nome do Pai como representante do Pai (5:43). Jesus veio em nome do Pai para revelar o seu caráter e propósito, e o Espírito viria em nome de Jesus para revelar a missão de Jesus.



“... esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”

Jesus apresentou a obra do Espírito Santo como sendo dupla: ensinar aos discípulos todas as coisas e fazer lembrar tudo o que Jesus lhes ensinou. As duas tarefas são semelhantes, senão idênticas. Por todo o Evangelho, os discípulos não conseguiram entender o que Jesus estava ensinando (2:22; 12:16). Todavia, assim que o Espírito fosse enviado, teriam com certeza “a clareza da revelação” e “a continuidade da revelação”.

Quanto à primeira tarefa, como mestre, o Espírito “ensinaria” aos discípulos “todas as coisas” que Jesus havia dito e feito; com isto, teriam clareza da revelação. Tudo o que não estava claro para eles antes se tornaria compreensível através do Espírito.

Em relação à segunda tarefa, o Espírito lhes faria lembrar do que Jesus havia ensinado durante seu ministério público, resultando em continuidade da revelação. A obra do Espírito neste aspecto não consistia em fornecer uma nova revelação, e sim em fazer os discípulos se lembrarem dos ensinos dados pelo próprio Jesus. Sem dúvida, eles se esqueceriam ou talvez negligenciariam muito do que Jesus havia dito.

Sem a ajuda do Espírito, eles não teriam compreendido o significado ou a importância dos ensinamentos de Jesus. O Senhor prometeu que o Espírito os capacitaria a compreender com exatidão todas as verdades por ele reveladas.

Myer Pearlman Diz que Cristo poderia ter dado mais explicações, mas os discípulos não estavam espiritualmente em condições de entender tudo quanto Jesus queria ensinar-lhes no pouco tempo que ainda sobrava. Para explicações adicionais, fez referencia ao Ensinador que estava por vir - o Espírito Santo, que daria um testemunho inspirado das palavras de Jesus: “Tenho-vos dito isto, estando convosco. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas [o que levou à escrita das Epístolas], e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito [o que levou à escrita dos Evangelhos]” .



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
4/4/2024

FONTES:

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta – O caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para chegar ao céu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202203_04.pdf

PEARLMAN, Myer. João o Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

João 16:4

 

João 16:4 “Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito. E eu não vos disse isto desde o princípio, porque estava convosco. “

 

“Mas tenho-vos dito isto, a fim de que, quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito. “

A frase “tenho-vos dito estas isto” ocorre aqui (16:4) pela quarta vez no discurso de despedida (16:1; 14:25; 15:11). E aparecerá mais quatro vezes neste capítulo (16:6, 25, 33), totalizando sete ocorrências. Aqui, a cláusula se refere ao que Jesus estava discutindo em 15:18–27, a respeito do ódio do mundo pelos discípulos e pelo testemunho duplo do Espírito e dos discípulos.

Jesus explicou o motivo de sua franca advertência: para que, quando a hora chegar, vos recordeis de que eu vo-las disse. Quando as provações e tribulações ocorressem nas vidas dos discípulos, eles se lembrariam do que Jesus lhes havia dito. A fé deles seria fortalecida mediante a convicção de que Jesus já sabia o que aconteceria no futuro: “Eu vo-lo disse agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.” (João 14:29).

Em 16:2, Jesus disse “vem a hora”, indicando um tempo no futuro. Aqui ele disse “a hora”, significando a hora dos discípulos. Assim como a hora de Jesus viria, a hora de cada um de seus discípulos também chegaria.

 

“E eu não vos disse isto desde o princípio, porque estava convosco. “

Jesus não falou desde o princípio (quando os discípulos começaram a segui-lo) sobre estas coisas – os perigos das tribulações que viriam – porque ele estava com eles e podia protegê-los. Ele podia suportar sozinho todos os ataques dirigidos contra eles. Jesus desempenhou esse papel até a hora em que foi preso: “Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu; se, pois, me buscais a mim, deixai ir estes; Para que se cumprisse a palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi” (João 18:8,9). Por isso, não foi necessário adverti-los antes da perseguição que estava por vir

Futuramente, porém, a situação seria diferente, pois Jesus não estaria mais pessoalmente com eles do modo como estavam acostumados. Muito em breve, eles, e não Jesus, seriam os alvos direto dos ataques dos seus adversários.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
2/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202204_02.pdf