domingo, 23 de junho de 2024

Texto Áureo Lição 13 - A Cidade Celestial. Filipenses 3.20


TEXTO ÁUREO

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. ” (Filipenses 3.20)

Acesse o texto e muito mais clicando no link abaixo:
 

Lição 13: A Cidade Celestial – 2 Trimestre de 2024.

TEXTO ÁUREO

“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. ” (Filipenses 3.20)

 

“Mas a nossa cidade está nos céus, “

Qualquer cidadão pertencente a um país para adquirir direito de cidadania em outro país passa por um processo legal de mudança de cidadania para conseguir esse direito. Paulo faz menção da cidadania celestial (v. 20) e declara que para obter esse direito a pessoa precisa corresponder à transformação de vida exigida. Os cidadãos de uma colônia romana deviam sujeição a Roma. A conduta deles era governada pelas leis romanas e a esperança deles se concentrava na glória de Roma. Esperava-se também que eles colonizassem—propagassem o pensamento e a cultura romana.

Somente pela obra de regeneração do Espírito Santo será possível ter direito e acesso à “cidade celestial” onde habita o Senhor. A palavra “cidade” é, também, traduzida por “pátria”. Quando Paulo escrevia essas palavras estava pensando no “status” cívico de Filipos, tão importante como colônia romana. A despeito das benesses materiais da cidade de Filipos e de tudo quanto se oferecia à sociedade, Paulo fala de uma cidade que está nos céus. Trata-se de algo superior e espiritual “de onde também esperamos o Salvador” (3.20).

Ralph Herring escreveu que “a igreja local devia ser como uma colônia do céu. Leis celestiais e modos celestiais deviam distinguir seus membros, diferenciando-os dos demais ao redor”. Nossa esperança aponta para a cidade que está nos céus. Em breve o Senhor Jesus virá sobre as nuvens do céu com poder e glória (Mateus 24.31; Atos 1.9-11; 1 Tessalonicenses 4.16; 2 Tessalonicenses 1.7).

Como cristãos, precisamos reconhecer que, no que tange a este mundo, somos “expatriados” (cidadãos de um país que residem em outro país), somos “estrangeiros e peregrinos sobre a terra” (Hebreus 11:13; veja 1 Pedro 2:11). Nossos nomes foram registrados como cidadãos “no livro da vida” nos céus (veja Filipenses 4:3; Hebreus 12:23). Este mundo é só um “endereço provisório” para nós; o céu é o nosso “endereço fixo”. Como os cidadãos das colônias romanas, temos certos privilégios, mas também temos responsabilidades equivalentes. Devemos sujeição ao nosso Pai celestial. Somos governados por Suas leis, e nossa esperança está centrada na Sua glória—Ele espera que propaguemos as verdades cristãs.

 

“... donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. ”

Paulo também queria que os filipenses se concentrassem numa Pessoa celestial: “...de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (3:20b). Paulo já havia indicado que ele aguardava o último Dia para finalmente conhecer Cristo plenamente (3:10, 11).

O ato de esperar traduz a esperança dos crentes. O cidadão romano honrava a César como o salvador geral do império, enquanto o cristão honra e serve ao Senhor Jesus Cristo, o Rei da pátria celestial. Se a cidadania romana representava vantagens materiais e sociais para os filipenses, muito mais os crentes em Cristo obtêm vantagens com a cidadania celestial.

Durante as últimas horas de Cristo com Seus discípulos, antes de Sua morte, Ele prometeu voltar (João 14:1–4). Quando Ele subiu ao céu, anjos disseram aos que observavam: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (Atos 1:11). Os primeiros cristãos viviam em estado de expectativa, cientes de que o Senhor poderia voltar a qualquer hora (veja 1 Tessalonicenses 4:13—5:2; Tito 2:13; Hebreus 9:28). A segunda vinda dava sentido às suas vidas. Confiar na volta de Cristo ajudou os cristãos a enfrentarem os problemas diários e sustentou-os durante a perseguição. 

A inclusão da palavra “Salvador” em Filipenses 3:20 é significativa. Paulo não usava esse termo com frequência, mas ele o usou aqui—provavelmente porque ele descrevia com maior precisão o papel do Senhor em relação ao Seu povo quando Ele voltasse. Para os ímpios, Ele apareceria somente como Juiz; mas, para os Seus, Ele viria como Salvador—para libertá-los deste mundo pecaminoso, para recompensá-los e levá-los para estar com Ele por toda a eternidade. 

Assim como os primeiros cristãos, nós precisamos focar nossos corações em Jesus e “esperar ansiosamente” a Sua vinda. Devemos, como eles, reconhecer que Jesus pode voltar a qualquer hora. Devemos, como eles, orar: “Amém. Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20)!

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
10/04/2024

FONTES:

GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta – O caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201101_06.pdf

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

Ester 2.7

 

Ester 2.7Este criara a Hadassa (que é Ester, filha de seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era jovem bela de presença e formosa; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha.”

 

Este criara a Hadassa (que é Ester, filha de seu tio),”

Este que criara Hadassa é Mardoqueu ou Mordecai, da tribo de Benjamim. Ele era bisneto de um homem chamado Quis, que fora levado. para a Babilônia junto com o rei Jeconias (Jeoaquim) em 597 A.C.

O nome Hadassa vem de “hadas”, que quer dizer mirta ou murta. É interessante que ramos de murta são ainda carregados na procissão da Festa dos Tabernáculos, indicando paz e ações de graças.

Ester vem de “stam”, palavra persa para estrela, provêm da mesma raiz que o nome babilônio Ishtar, da deusa que corresponde a Vênus na adoração romana. Temos aqui um exemplo precoce da prática judia de usar dois nomes – um hebraico e outro gentio, tais como João Marcos, José Justo, etc".

 

“... porque não tinha pai nem mãe;”

Ester era filha de um homem chamado Abiail (Ester 2:15). Este era tio de Mardoqueu. Após a morte de Abiail, Mardoqueu levou a órfã para sua casa e a criou como sua filha.

Deus expressa grande preocupação por aqueles que estão destituídos de seus familiares imediatos, como os órfãos e as viúvas. O cuidado para com aqueles que não têm os pais é particularmente imposto, primeiramente, na promulgação da lei mosaica, no código da aliança: “A nenhuma viúva nem órfão afligireis (Êxodo 22.22) e, em segundo lugar, no código que está registrado no livro de Deuteronômio “Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva (Deuteronômio 24.17).

Uma parte do dízimo deveria ser dedicada ao sustento das pessoas que estivessem nesta situação: “Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem (Deuteronômio 26.12), e seus direitos de herança deveriam ser protegidos.

Deus preocupa-se com os órfãos e com as viúvas (Salmos 10.14,18; João 14.18), promete sua ajuda a eles (Êxodo 22.23; Deuteronômio 10.18) e condena aqueles que os oprimem (Deuteronômio 27.19; Malaquias 3.5).

 

“... e era jovem bela de presença e formosa;”

O hebraico para bela é mais específico: “bela de forma e linda de se ver”. A beleza de Ester foi o motivo de ter sido contada entre as virgens trazidas a Assuero para a seleção de uma rainha para reinar no lugar de Vasti.

Apesar de possuir beleza natural. Ester se submeteu a um tratamento de beleza na casa das mulheres  que durou doze meses, antes de se apresentar ao Rei: “E, chegando a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a ela segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra, e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação das mulheres)” (Ester 2.12).

Por causa de sua formosura escolhida e tornou-se rainha, e viveu no palácio em Susã.

 

“... e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha.”

Mardoqueu havia adotado a sua prima órfã, e a educara. O costume de adoção era suficientemente conhecido em Israel para propiciar um modelo do relacionamento entre o Senhor e o Seu povo (Exôdo 4:22; 2 Samuel 7:14), mas não há leis no Pentateuco que governem a adoção, e há relativamente poucos exemplos da sua prática.

Este exemplo em Ester sugere que a adoção no contexto da família era preferida, e isto está em consonância com o costume do Oriente Próximo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/6/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

SWINDOLL, Charles R. Ester: uma mulher de sensibilidade e coragem - tradução de Neyd Siqueira. - São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. 

Lucas 3.32

 

Lucas 3.32  E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom,”

 

“...E Davi de Jessé,”

Davi é o filho mais novo de Jessé foi escolhido por Deus e ungido pelo profeta Samuel para ser rei de Israel (1 Samuel 16:11–13). Davi era um filho da velhice de Jessé (1 Sm 17.12). Foi o segundo rei de Israel, fundador da monarquia unida (1000-962 a.C.). O nome Davi pode significar “amado”.

Davi como seu pai Jessé nasceu em Belém de Judá, uma cidade a cerca de 10 quilômetros ao sul de Jerusalém. Era a cidade de Boaz e Rute, e tornou-se mais conhecida como cidade natal de um filho de Davi, o Messias de Israel.

O próprio Messias viria ao mundo mil anos depois do grande monarca, sendo chamado de Filho de Davi. O nome de Davi trazia consigo a esperança do Messias em um novo tempo de paz, justiça e liberdade, em que o pecado e a morte seriam vencidos.

 

“... e Jessé de Obede,”

Não conhecemos a esposa de Obede, apenas sabemos que “Obede gerou a Jessé” (Mateus 1.5).

Jessé teve oito filhos e duas filhas (1 Samuel 17.12). As filhas eram de uma outra esposa, e não da mãe de Davi. Jessé viveu em Belém, e obtinha seu sustento do pastoreio de ovelhas e da criação de cabras. Buscou refúgio em Moabe durante o período em que Davi foi obrigado a fugir de Saul (1 Samuel 22.3,4).

A posição humilde de sua família é aludida pelo epíteto injurioso “filho de Jessé” dado a Davi por aqueles que não gostavam dele (1 Samuel 20.27,30; 22.7; 25.10; 2 Samuel 20.1). As expressões “brotará um rebento do tronco de Jessé” e “raiz de Jessé” em Isaías 11.1,10, que indicam o passado insignificante e humilde da linhagem real de Davi, tomaram-se símbolos de messianismo.

 

“... e Obede de Boaz,”

Do casamento de Boaz e Rute nasceu Obede:E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi” (Rute 4.17).

Obede significa "adorador", "servo" ou "escravo". Costumava ser combinado com os nomes do Deus de Israel ou com os nomes dos deuses pagãos, como em Obadias, Obede-Edom, Abednego e Abdula. 

 

“... e Boaz de Salá,”

Salá e Raabe tiveram um filho e colocaram seu nome de Boaz. Boaz quando adulto tornou-se um cidadão proeminente de Belém, compadeceu-se de uma parente viúva e pobre chamada Rute. Boaz era parente de Noemi, sogra de Rute, e um homem rico.

Ele era um homem íntegro, influente e grande fazendeiro. Seu nome significa “nele há força”. Ele podia cumprir os requisitos legais de casar-se com Rute, no regime do levirato, e suscitar descendência à (Malom) família de Elimeleque.

 

“... e Salá de Naassom,”

Naassom foi líder da tribo de Judá no tempo do êxodo do Egito: “Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas. Os que armarem as suas tendas do lado do oriente, para o nascente, serão os da bandeira do exército de Judá, segundo os seus esquadrões, e Naassom, filho de Aminadabe, será príncipe dos filhos de Judá (Números 2:3, 4).

Ele participou do primeiro recenseamento: “Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo o homem, cabeça por cabeça”; “Estará convosco, de cada tribo, um homem que seja cabeça da casa de seus pais”; “De Judá, Naasson, filho de Aminadabe(Números 1:2,4,7),

Ele levou sacrifícios ao tabernáculo recém-construído: E disse o Senhor a Moisés: Cada príncipe oferecerá a sua oferta, cada qual no seu dia, para a consagração do altar. O que, pois, no primeiro dia apresentou a sua oferta foi Naassom, filho de Aminadabe, pela tribo de Judá(Números 7:11-12) e guiou sua tribo quando partiram para um novo lugar durante a peregrinação no deserto: “Porque primeiramente partiu a bandeira do arraial dos filhos de Judá segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe (Números 10:14).

Ele teve um Filho chamado Salá ou Salmom (Mateus 1.5). Não temos muitas informações desse personagem. Possivelmente ele lutou sob a liderança de Josué na conquista de Canaã, pois, sabemos que posteriormente ele casou-se com Raabe (Mateus 1.5). Talvez ele seja um dos dois espias enviados de Sitim a espiar a terra de Jericó (Josué 2.1).

Na época da conquista, Raabe, uma prostituta de Jericó, escondeu os espias israelitas quando eles certamente seriam pegos e executados: “E Josué, filho de Num, enviou secretamente, de Sitim, dois homens a espiar, dizendo: Ide reconhecer a terra e a Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali (Josué 2:1).

Ela arriscou a própria vida para salvá-los. Quando Jericó foi capturada por Israel, Raabe e sua família foram poupados por causa da fé dela em Deus: “Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias (Hebreus 11:31).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/6/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201203_03.pdf

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

ATKINSON, David. A Mensagem de RUTE. Abu, 1991.

LOPES, Hernandes Dias. Rute: Uma perfeita história de amor. São Paulo: Hagnos, 2007.

CUNDALL, Arthur Ernest; MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 1986.

Ester 2.16

 

Ester 2.16 “Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.”

 

Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real”

Após ser selecionada por um oficial do Rei e integrar a casa das mulheres do palácio do Rei. Sob os cuidados Hegai, camareiro do Rei, Ester recebeu enfeites e roupas e passou por um tratamento de beleza que durou doze meses: “E, chegando a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a ela segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra, e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação das mulheres)” (Ester 2.12).

Após todo esse processo Ester foi levada a presença do rei Assuero em sua casa Real para por ele ser avaliada. Pois a donzela que fosse escolhida por Ele reinaria em lugar de Vasti que havia sido deposta pelo Rei por desonrá-lo na presença de seus convidados. Um edito real se escreveu segundo as leis dos persas e dos medos, que não se pode revogar: “que Vasti não entre mais na presença do rei Assuero, e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela” (Ester 1.19).

 

“... no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.”

Tebete ou Tevet é o quarto mês do ano civil e o décimo mês do ano eclesiástico no calendário hebraico. Segue Kislev e precede Shevat. É um mês de 29 dias. Tevet geralmente ocorre em dezembro-janeiro no calendário gregoriano. Em Susã, capital do império persa era o meio do inverno, um período frio e úmido.

Quatro anos se haviam passado desde que o rei, pelo seu edito, havia banido Vasti: “No terceiro ano do seu reinado, fez um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, estando assim perante ele o poder da Pérsia e Média e os nobres e príncipes das províncias” (Ester 1.3).

Assuero (também conhecido como Xerxes) reinou de 485 a 465 a.C. Os eventos do capítulo 1 devem ter ocorrido, portanto, em 483, porque esse era o terceiro ano do seu reinado. Enquanto os eventos do capítulo 2, em 479, que era o sétimo ano do seu reinado.

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/6/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

SWINDOLL, Charles R. Ester: uma mulher de sensibilidade e coragem - tradução de Neyd Siqueira. - São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

Mateus 1.5

 

Mateus 1.5 “E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé;”

 

E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz;”

Salmom ou Salá (Lucas 3.32) era filho de Naassom (v.4). Parece ter lutado na conquista de Canaã sob a liderança de Josué. Na época da conquista, Raabe, uma prostituta de Jericó, escondeu os espias israelitas quando eles certamente seriam pegos e executados: “E Josué, filho de Num, enviou secretamente, de Sitim, dois homens a espiar, dizendo: Ide reconhecer a terra e a Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali (Josué 2:1).

Ela arriscou a própria vida para salvá-los. Quando Jericó foi capturada por Israel, Raabe e sua família foram poupados por causa da fé dela em Deus: “Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias (Hebreus 11:31). Mais tarde, ela se casou com Salmom, um israelita, e eles tiveram um filho a quem chamaram Boaz: “E Salmom gerou a Boaz (Rute 4:20).

 

 “... e Boaz gerou de Rute a Obede;”

Boaz foi um cidadão proeminente de Belém, compadeceu-se de uma parente viúva e pobre chamada Rute. Boaz era parente de Noemi, sogra de Rute, e um homem rico. Ele era um homem íntegro, influente e grande fazendeiro. Seu nome significa “nele há força”. Ele podia cumprir os requisitos legais de casar-se com Rute, no regime do levirato, e suscitar descendência à (Malom) família de Elimeleque. Daí foi que surgiram tanto Davi, o rei, quanto o Rei dos reis, o Messias. Desta forma, Rute entrou tanto na linhagem real quanto na linhagem divina.

Da lista das quatro mulheres, que aparecem antes de Maria (Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba), só Rute foi citada como uma “mulher virtuosa” (Rute 3:11), mesmo sendo da idólatra nação de Moabe: “Nenhum amonita nem moabita entrará na congregação do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do Senhor eternamente (Deuteronômio 23:3).

Rute gerou de Boaz a Obede: “E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi” (Rute 4.17). Obede significa "adorador", "servo" ou "escravo". Costumava ser combinado com os nomes do Deus de Israel ou com os nomes dos deuses pagãos, como em Obadias, Obede-Edom, Abednego e Abdula. 

 

“...e Obede gerou a Jessé;”

Jessé teve oito filhos (dos quais Davi foi o mais novo), e duas filhas (1 Samuel 17.12). As filhas eram de uma outra esposa, e não da mãe de Davi. Jessé viveu em Belém, e obtinha seu sustento do pastoreio de ovelhas e da criação de cabras. Buscou refúgio em Moabe durante o período em que Davi foi obrigado a fugir de Saul (1 Samuel 22.3,4).

A posição humilde de sua família é aludida pelo epíteto injurioso “filho de Jessé” dado a Davi por aqueles que não gostavam dele (1 Samuel 20.27,30; 22.7; 25.10; 2 Samuel 20.1). As expressões “brotará um rebento do tronco de Jessé” e “raiz de Jessé” em Isaías 11.1,10, que indicam o passado insignificante e humilde da linhagem real de Davi, tomaram-se símbolos de messianismo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/6/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201203_03.pdf

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

LOPES, Hernandes Dias. Rute: Uma perfeita história de amor. São Paulo: Hagnos, 2007.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. 

Rute 1.11

 

Rute 1.11 “Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos?”

 

Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo?”

Orfa e Rute rejeitam a sugestão da sogra. Asseguram a Noemi que ambas certamente voltarão com ela, para seu povo. Contudo, Noemi não se comprometerá, induzindo-as à sua vida incerta. Elas são jovens e poderão muito bem casar-se de novo em sua própria terra.

Noemi então pergunta: “Por que iríeis comigo?” De acordo com o princípio do casamento em levirato, o irmão seguinte devia se casar com a viúva sem filhos que o falecido deixara: “Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela” (Deuteronômio 25:5).

O primeiro filho do segundo casamento seria considerado do irmão falecido e essa criança levaria o nome da família e herdaria as propriedades como se fosse filho do falecido: “E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel” (Deuteronômio 25:6)

Foi em virtude dessa lei, que Boaz veio a casar com Rute. Se essa lei existia em Moabe não se sabe, mas é possível que não. Existia em Israel, e Noemi está pensando em termos de israelita.

 

“Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos?”

Continuando seu argumento Noemi pergunta:Tenho eu ainda no ventre filhos?” Ela quis dizer que não tinha mais esperanças de vir a ser mãe de filhos que pudessem mais tarde se casar com as duas viúvas moabitas. Sendo assim, não estava na obrigação de os dar às viúvas.

Mesmo que ela viesse a casar-se outra vez, e tivesse filhos, elas não poderiam esperar que os rapazes crescessem. Noemi tem certeza de que não há razão para que as noras continuem ao seu lado. Que procurem um casamento em outro lugar!

Assim, Noemi rejeita decididamente a idéia de Orfa e Rute continuarem com ela.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/6/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

CUNDALL, Arthur Ernest; MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 1986.

MESQUITA, Antonio Neves. Estudo nos Livros de Josué Juízes e Rute - Uma Nação Que se Forma. Juerp, 1973.