sábado, 13 de julho de 2024

Mateus 11.19

 

Mateus 11.19 “Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.”


“Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores.”

A geração de judeus para a qual João veio não possuía entendimento espiritual. Rejeitaram João por causa de seu estilo de vida peculiar e abnegado. João não comia nem bebia, isso era uma referência ao fato de que ele não tomar vinho (Lucas 1:15) e à sua dieta restrita de “gafanhotos e mel silvestre” (3:4).

Aquela mesma geração também rejeitou Jesus, o qual é aqui identificado como o Filho do Homem que agia diferente de João. Acusaram-no de ser um glutão e bebedor de vinho (Deuteronômio 21:20). Essas falsas alegações eram uma distorção grosseira dos fatos.

Jesus não ordenou que Seus seguidores participassem dos jejuns judaicos tradicionais (Mateus 9:14), pelo menos enquanto estava entre eles e Ele aceitou muitos convites para comer nas casas das pessoas (9:9, 10; 26:6, 7; Lucas 7:36; 10:38; 14:1; 19:5) e para outras festividades como casamentos (João 2:1–11). Embora João fosse criticado por seu comportamento ascético, Jesus foi criticado por participar das atividades normais da vida.

Também ridicularizaram Jesus por andar com certas pessoas durante Seu ministério, rotulando-O de amigo de publicanos e pecadores. Evidentemente, Jesus Se relacionou com essas pessoas para restaurá-las a Deus, e não para participar de seus feitos maus.

Lewis expressou isto dizendo: “Enquanto outros estavam formando grupos separatistas de ‘religiosos’ – os separatistas (fariseus), ou os ‘Filhos da Luz’ (essênios), tentando ser o remanescente santo – Jesus foi até as massas e trabalhou entre os perdidos”.

 

“Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.”

Como no Antigo Testamento, a “sabedoria” é personificada numa mulher (Provérbios 8 e 9). Em vez de “suas obras”, Lucas tem “seus filhos” (Lucas 7:35). A idéia, porém, é a mesma. Independentemente do que os homens digam sobre Jesus e João, estes cumpriram seus papeis no plano providencial de Deus de chamar todos ao arrependimento e de preparar o caminho para a chegada do reino. Os convertidos que esses enviados produziram – cujas vidas foram radicalmente transformadas – justificam suas atividades.

O veredicto final não está em mãos dos críticos briguentos e perversos, e sim nos fatos. Os judeus podiam criticar a João por seu isolamento total, mas João tinha comovido os corações dos homens e os tinha dirigido a Deus em uma forma em que não os tinha comovido durante séculos. Podiam criticar a Jesus porque se mesclava muito na vida cotidiana de gente comum, mas nEle a pessoa estava encontrando uma vida nova, uma nova bondade e uma nova força para viver como deviam fazê-lo e para aproximar-se de Deus.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

BARCLAY, William. The Gospel of Matthew - Tradução: Carlos Biagini.

 http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201206_06.pdf

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