Colossenses 3.15 “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. ”
“E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; ”
Paz
(eirene) é uma tranquilidade de coração, uma calma interior, e um estado de
serenidade da alma. Ela pode ser vista na face de uma criança inocente a
dormir, livre dos cuidados e
das preocupações do mundo. A paz interior é um estado do coração que advém do
que está dentro dele, não sendo, necessariamente, o resultado de circunstâncias
externas.
No entanto, a paz de Deus é algo que excede o nosso entendimento, é sobrenatural. Nós a adquirimos quando recebemos Jesus pela fé: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1).
Os
colossenses deveriam encontrar seu refúgio de paz no um só corpo de Cristo
(Romanos
12:5), ao qual foram chamados. Isso nos lembra da palavra “igreja”. Devemos
viver em paz com os irmãos e com todas as pessoas (1 Tessalonicenses 5:13;
Hebreus 12:14; Tiago 3:18). Jesus
viabilizou isso derrubando a barreira da lei (Efésios 2:14, 15). Os cristãos
devem se relacionar harmoniosamente uns com os outros no corpo de Cristo
(Efésios 2:16; 4:1–4).
Cada membro tem a responsabilidade de fazer a sua parte para promover a paz entre os cristãos, pois a paz de Cristo deve ser compartilhada. Por isso, nos saudamos com ela: “E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz” (Mateus 10.12-13). Ele nos dá a sua paz para ser desfrutada não só pelo indivíduo, mas também por todo o corpo de crentes. Onde a paz de Cristo impera, há harmonia entre os Seus seguidores.
Essa paz de Deus deve dominar nossos corações. Devemos lutar pela paz, conforme o provérbio latino “Si vis pacem, para bellum”. Jeremias escreveu aos futuros exilados: “Procurai a paz da cidade para onde vos fiz transportar; e orai por ela ao SENHOR, porque, na sua paz, vós tereis paz” (Jeremias 29.7).
“... e sede agradecidos. ”
Nesta
breve carta, várias vezes, Paulo fez alusão a agradecimento ou gratidão (1:3,
12; 2:7; 3:15, 16, 17; 4:2). A admoestação de Paulo é para que os colossenses
mantivessem a gratidão como um estilo de vida. Quem vive em harmonia com os
outros têm motivos para ser
agradecido. Afinal fomos unidos e aceitos no corpo de Cristo independentemente
das diferenças étnicas.
No reino do “corpo”, que é a igreja, as ações de graça devem ecoar em louvores cantados em que Cristo é glorificado como a “imagem do Deus invisível”... e o Senhor de tudo (1:15–20). Dentre todas as pessoas na terra, os cristãos certamente são os que têm mais motivos para serem agradecidos.
Somos amados por amigos cristãos, por Deus e por Cristo. Além disso, desfrutamos do cuidado divino providencial, somos cheios de esperança para o presente e para o futuro, e foi-nos dado discernimento das realidades desta vida presente e da nossa vida futura. Em Cristo somos abençoados por causa da graça de Deus (Efésios 1:7; 2 Timóteo 2:1).
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/11/2024
FONTES:
RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201312_02.pdf
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