quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

1 Coríntios 6.13

1 Coríntios 6.13 “Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a fornicação, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo. ” 


A cidade de Corinto defendia uma liberdade total, irrestrita e incondicional. Eles possuíam duas premissas que sustentavam a sua permissividade. A primeira premissa deles era: “Todas as coisas me são lícitas”. Eles chegaram a aplaudir o pecado de incesto e se jactaram dessa posição permissiva: ”não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? “ (1 Coríntios 5:6). A lei que regia a vida deles era: E proibido proibir! Eles consideravam todas as coisas indistintamente como lícitas, sem nenhuma restrição.

Nessa premissa Paulo coloca uma adversativa. Ele usa um, “mas”, e um, “porém”. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma” (1 Coríntios 6:12).

A segunda premissa deles era que: “O alimento é para o estômago assim como o sexo é para o corpo”. Com essa premissa eles estavam transformando a liberdade em libertinagem.


 “Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; “ Esse versículo não é na verdade sobre comida. O argumento era que o desejo sexual exige ser expresso do mesmo modo que a fome exige que se alimente o corpo. Considerando que o sexo e a comida são desejos naturais, ceder a um não era visto como algo mais pecaminoso do que ceder a outro. Mais do que inspiração para a fornicação, essa premissa consistia numa tentativa de justificar uma prática que certos irmãos estavam tendo oriunda de suas antigas vidas de idolatria.


 “Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. ”Paulo concordou com isto somente em partes: a premissa precisava ser analisada à luz do julgamento divino sobre todo tipo de concessão que o cristão faz a si mesmo. O apetite por comida não é uma licença para glutonaria, e o desejo por sexo não é uma licença para imoralidade sexual. Deus providenciou que se atenda aos dois apetites com contentamento. O corpo e seus apetites pertencem ao Senhor. O cristão deve governá-los dentro do contexto do ensino de Cristo.


“Mas o corpo não é para a fornicação, “O nosso corpo é santuário do Espírito. Tudo aquilo que não é digno do santuário de Deus não é digno do seu corpo. Nada que seja inconveniente no templo de Deus é decente no seu corpo. O nosso corpo é o lugar santíssimo, o Santo dos Santos, onde a glória de Deus se manifesta. Devemos eliminar do nosso corpo toda forma de conduta que não seja apropriada para o templo de Deus: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? “ (1 Coríntios 6:19). O alimento é para o estômago e o estômago é para o alimento. Porém, o corpo não é para a fornicação.


“... senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo. ”O propósito de Deus ter lhe dado um corpo é para que você possa viver para Jesus. Servir a Jesus por intermédio do seu corpo. O corpo é para o Senhor e o Senhor é para o corpo. O corpo é para o Senhor e não para a prostituição. O corpo é para o Senhor e não para a impureza. Não há entre o corpo e os desejos sensuais, conexão como a que há entre o estômago e o alimento. Em vez disso, a conexão é entre o corpo e o Senhor."

Paulo ensina que o sexo é uma bênção, mas pode se tornar uma maldição. Ele é uma bênção dentro do casamento, mas um sério problema fora dele. Warren Wiersbe afirma que o sexo fora do casamento é como o assalto a um banco: o ladrão fica com alguma coisa que não lhe pertence e pela qual terá de pagar um dia. O sexo dentro do casamento pode ser como depositar dinheiro num banco: há garantias, segurança e dividendos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/7/2023

FONTES:

BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal – Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201702_03.pdf

WIERSBE,WarrenW. Comentário bíblico expositivo. Vol. 5. 2006.

LOPES, Hernandes Dias. I Coríntios: como resolver conflitos na igreja. São Paulo: Hagnos, 2008

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