quinta-feira, 28 de julho de 2022

Lição 4 - A Sutileza da Normalização do Divórcio - 3 Trimestre de 2022


(Texto Áureo) “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. ” (Mateus 19.6)

O complicado assunto do divórcio e novo casamento foi apresentado a Jesus nesse contexto. O texto mostra que esse era um problema tão sério na época de Cristo quanto hoje. Entre os judeus, o divórcio se tornara tão casual que os homens estavam repudiando suas esposas por motivos tão triviais como a esposa queimar a comida ou incomodar o marido publicamente. Quando estudamos detalhadamente a resposta de Jesus, fica claro que Ele não defendeu o divórcio, e com certeza não o ordenou. Pelo contrário, Jesus mostrou os efeitos maléficos do divórcio e como ele leva a adultério e contaminação. O que Deus permitiu com relutância havia sido transformado em regra geral. Através de Moisés, Deus reconheceu e permitiu o divórcio, mas Jesus ensinou que essa nunca foi a intenção original de Deus. Deus não liberou o divórcio; mas o controlou. De fato, Deus tornou o divórcio mais difícil de ser executado. Jesus procurou restaurar a santidade que Deus originalmente idealizou para o relacionamento conjugal.

“Assim não são mais dois, mas uma só carne. “O relacionamento entre marido e mulher tem mais valor do que qualquer outro. Sobrepujando o relacionamento entre um homem e seus pais, o relacionamento conjugal envolve o princípio de “deixar” e “unir-se”, conforme o verso 5: “Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? ”. O homem deve “deixar” seus pais e “se unir” a sua mulher. A palavra grega traduzida por “deixar” significa “soltar, largar”. Embora o homem não abandone os pais (15:3–6), é precisoacontecer uma separação definitiva. A palavra para “unir-se” significava originalmente “colar ou cimentar”. No casamento, marido e mulher tornam-se “uma só carne” (Efésios 5:28–31). Essa unicidade é fisicamente expressa pela união sexual deles (veja 1 Coríntios 6:16; 7:2–4).Deus fez o homem e a mulher para se complementarem e se completarem mutuamente (Gênesis 2:18, 24). Esse plano original deveria ser o modelo para todas as futuras uniões sexuais. Por sua própria natureza, esse modelo exclui a poligamia10, a poliandria, o divórcio e o novo casamento. João Crisóstomo escreveu: “Se fosse da vontade de Deus fazer as coisas dessa maneira, quando Ele fez um homem, teria feito muitas mulheres”. A intenção de Deus exclui uniões do mesmo sexo (Romanos 1:26, 27). Se Ele tivesse planejado que homens estivessem com homens e mulheres com mulheres, Ele teria feito outro homem para Adão e outra mulher para Eva. Quando os homens alteram os propósitos de Deus, os resultados são catastróficos.

“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. ” Considerando que Deus é Quem uniu o primeiro casal em matrimônio para se tornarem os dois uma só carne, só Ele tem o direito legítimo de prescrever os motivos pelos quais essa união pode ser dissolvida. Segundo o plano de Deus, o casamento termina com a morte, a qual libera o companheiro sobrevivente para contrair novo casamento (Romanos 7:1–3; 1 Coríntios 7:39). O casamento também pode ser dissolvido por causa da infidelidade sexual de um dos cônjuges, o que deixa uma ou ambas as partes livres para contrair novo casamento (5:31, 32; 19:9). Considerando que Deus é Quem uniu o primeiro casal em matrimônio para se tornarem os dois uma só carne, só Ele tem o direito legítimo de prescrever os motivos pelos quais essa união pode ser dissolvida. Segundo o plano de Deus, o casamento termina com a morte, a qual libera o companheiro sobrevivente para contrair novo casamento (Romanos 7:1–3; 1 Coríntios 7:39). O casamento também pode ser dissolvido por causa da infidelidade sexual de um dos cônjuges, o que deixa uma ou ambas as partes livres para contrair novo casamento (5:31, 32; 19:9)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
01/05/2022

Fontes:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a igreja de Cristo – As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus – a relevância do sermão do monte para a igreja de Cristo. Rio de Janeiro: Cpad, 2022.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201209_02.pdf

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