Atos 2.42 “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.”
A igreja primitiva (120 irmãos) agora acrescentada de quase 3000 almas. Foi e é um exemplo para a igreja do século 21, eis aqui alguns dos motivos:
“E perseveravam na
doutrina dos apóstolos,
Paulo, ao discorrer sobre o mistério do corpo de Cristo, fala de uma só fé (Efésios 4.5) que deve ser preservada zelosamente pelos santos (Judas v.3): “[...] pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Judas 1:3)
Nestes últimos dias, muitos aparecerão em nosso meio dissimulando suas inverdades doutrinárias, com o único intuito de destruir a comunhão dos santos (2 Tessalonicenses 2.3; 2 Pedro 2.1).
“[...] e na comunhão,”
A palavra grega para comunhão é koinonia e significa “ter em comum”, às vezes traduzida por “participar” ou “cooperar”. Ela traz a idéia de cooperação e relacionamento espiritual entre os santos.
O Dicionário Teológico, CPAD define comunhão como o “vínculo de unidade fraternal mantida pelo Espírito Santo e que leva os cristãos a se sentirem um só corpo em Jesus Cristo”
A comunhão que trata as Escrituras resulta da salvação que desfrutamos em Cristo: “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor” (1 Coríntios 1.9). É a comunhão do e no Espírito Santo (Filipenses 2.1); é a comunhão da fé (Filemom v.6), e a comunhão dos crentes uns com os outros e com Cristo: “O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo”(1 João 1:3)
A comunhão da Igreja Primitiva era completa. Reuniam-se em oração e súplica, mas também se reuniram para socorrer os mais necessitados.
“[...] e no partir do pão,”
Os crentes primitivos mantinham uma comunhão tão intensa entre si que se reuniam com alegria e singeleza de coração para celebrar a Santa Ceia. Era o seu “partir do pão”.
Mais adiante, notaremos que a igreja primitiva reunia-se todo primeiro dia da semana para participar da ceia do Senhor. Evidentemente, essa prática começou imediatamente, e esses bebês em Cristo perseveraram em participar fielmente da comunhão todo primeiro dia da semana.
Eles em Cristo e Cristo em cada um deles. Pode haver comunhão mais plena? Não era simplesmente uma cerimônia; era um memorial “fazei isto em memória de mim” (1 Coríntios 11:24) uma festa na qual lembravam a morte e ressurreição de Jesus — a expressão mais sublime do amor divino.
Voltemos a participar, ou melhor, a celebrar a Santa Ceia como a reunião mais importante e solene da Igreja. Todas as vezes que nos congregamos com essa finalidade, lembramo-nos de que Cristo morreu e ressuscitou e certificamo-nos de que, em breve, virá Ele arrebatar-nos.
“[...] e nas orações.”
Informa-nos Lucas, também, que a comunhão da igreja Primitiva tinha como base a oração. A igreja começou numa atmosfera de oração e assim permaneceu. Isto significa que as reuniões de clamor e intercessão eram-lhes freqüentes e poderosas.
Haja vista que, certa ocasião, a força da oração daqueles santos chegou a abalar a estrutura do prédio em que estavam reunidos “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (Atos 4.31).
Sem oração, a comunhão da Igreja perde a sua força e influência. Sua igreja é uma comunidade de clamor e intercessão? Ela ainda move o coração de Deus? É hora de clamar!
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
03/01/2024
FONTES:
GONÇALVES, José. O Corpo De Cristo – Origem, Natureza e Missão da Igreja no Mundo. Rio de Janeiro CPAD, 2023.
https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2011/2011-01-04.htm
https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2007/2007-01-11.htm
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200109_08.pdf
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