sábado, 4 de janeiro de 2025

Romanos 8.3


FRomanos 8.3 “Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; “

 

“Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, “

A lei era incapaz de libertar Paulo da lei do pecado e da morte. Por quê? Porque estava “enferma pela carne”. Paulo não estava dizendo que a lei em si era fraca, pois ela fora dada por Deus. A matéria, porém, com a qual a lei tinha de operar — a carne — era fraca. A humanidade carnal, ou seja, as pessoas dependentes de seus próprios recursos não conseguiam guardar a lei com perfeição. Por causa dessa enfermidade, ou fraqueza, a lei era incapaz de libertar a humanidade.

Ou seja, a lei era limitada pela “carne”. Isto quer dizer que havia algo de errado com a lei? Não. Dave Miller questionou: “Você sai e dá um chute no seu carro porque ele não pode voar? Claro que não. Ele não foi projetado para voar. A lei de Moisés nunca foi projetada para remover pecados. Ela foi projetada para revelar o pecado”.

 

“Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; “

O que era impossível à lei, isso fez Deus. Era impossível à lei libertar as pessoas por causa da carne; Deus libertou as pessoas usando a carne enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado”. Deus “obteve a vitória sobre o pecado no próprio domínio em que ela parecia imperar sem contestação: ‘na carne’.

Aqui há uma referência à encarnação de Cristo: Deus mandou “o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa” (v. 3b). A palavra traduzida por “semelhança” (homoioma) vem de “igual” ou “mesmo” (homo).

Deus não enviou meramente o Seu Filho ao mundo; Ele enviou-O “no tocante ao pecado”, ou
seja, “como oferta pelo pecado”. A expressão “oferta pelo pecado” evoca os animais mortos em sacrifício na época do Antigo Testamento. “A morte do animal sacrificado simbolizava
a seriedade do pecado, assim como indicava a disposição de Deus em repassar o castigo pela transgressão da lei a outro.

O que Deus simbolizou com um animal inocente, Ele cumpriu com o sangue inocente do Seu Filho”. Era “impossível que o sangue de touros e de bodes removesse pecados” (Hebreus 10:4); mas o que era impossível a sangue de animais fazer, o sacrifício de Cristo que valeu por todas as vezes fez (Hebreus 10:10).

Charles Spurgeon alegrava-se com isto: “Deus encontrou um meio de condenar o pecado sem me condenar! ”. Essa é a “provisão divina”. Como é maravilhoso que Deus “não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou” (Romanos 8:32)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
5/1/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200901_06.pdf

BRUCE, F, F. Romanos - Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2002.

Dave Miller, sermão apresentado no programa televisivo Truth in Love, Fort Worth, Texas, 2 de fevereiro de 2002.

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