sábado, 14 de dezembro de 2024

1 Coríntios 15.54


1 Coríntios 15.54 “E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. ”

 

“E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, ”

Paulo compara o evento da ressurreição com ser vestido com um corpo espiritual, dizendo que “convém” que isto aconteça (v.53), transmitindo uma mensagem de obrigatoriedade. O apóstolo dos gentios não imaginava qualquer existência sem corpo, em que o espírito flutuaria ou seria absorvido numa “alma do mundo”.

A metáfora sugere que o corpo terreno seja a roupa da alma e do espírito; no momento da ressurreição o crente receberá um traje diferente. Paulo diz o mesmo usando imagens diferentes quando compara o corpo terreno a uma tenda ou tabernáculo, e o corpo ressuscitado a uma casa eterna (2 Coríntios 5.1-4).

Em outros trechos, o apóstolo escreveu sobre o cristão na era vindoura usando a metáfora de revestir-se de Cristo. É como colocar uma peça de vestuário. Quando a ressurreição é o tema, “revestir-se” sinaliza uma mudança em preparação para a existência eterna.

Alguns vêem dois grupos nos pares de palavras “corruptível-incorruptível” e “mortal-imortal”; o primeiro termo de cada par se referiria aos crentes já falecidos, e o segundo aos crentes já vivificados.

A ressurreição dos mortos na qualidade de incorruptíveis é uma necessidade, pois como um corpo sujeito à deterioração pode ser imortal? A incorruptibilidade e a imortalidade são ambas necessárias para que o nosso novo corpo seja adequado para o futuro eterno que Deus preparou para nós.

 

“... então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. ”

Quando a trompete soar e o que é “mortal” se transformar em “imortalidade”, estará cumprida a revelação de Deus que acontece desde o princípio dos tempos.

Então, citando Isaías, Paulo celebra o fato de que a morte será “tragada foi a morte na vitória”, pois não haverá mais morte para os crentes. Isaías profetizou isto numa época em que os assírios estavam causando muitas mortes e lágrimas: “Tragará a morte para sempre, e, assim, enxugará o SENHOR Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do seu povo, porque o SENHOR falou” (Isaías 25.8-ARA).

Isaías entendeu que a promessa diz respeito a tirar toda a desgraça do povo de Deus. “Implica o trabalho de Cristo e a restauração que virão quando Jesus voltar para estabelecer o seu Reino milenar”.

Na Nova Jerusalém, a habitação de Deus será “com os homens [o povo redimido], pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas” (Apocalipse 21.3,4)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
14/12/2024

FONTES:

RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. 3.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201705_02.pdf

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