sábado, 3 de agosto de 2024

Ester 1.5

 

Ester 1.5 “E, acabados aqueles dias, fez o rei um banquete a todo o povo que se achava na fortaleza de Susã, desde o maior até ao menor, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real.”

 

E, acabados aqueles dias,”

Quais os dias foram acabados? Os dias do banquete que o rei Assuero ofereceu aos líderes do seu Reino. Esse reino consistia de cento e vinte e sete províncias desde a India a Etiópia (v.1).

O banquete aconteceu no terceiro ano do seu reinado. O objetivo do rei era ter êxito onde Dario, seu pai, fracassou, Assuero passou metade de um ano (cento e oitenta dias) recebendo líderes de todo o império, em busca do apoio deles para o que ele esperava ser a conquista da Grécia.

Para isso exibiu suas riquezas a fim de impressionar seus convidados com as riquezas da glória do seu reino e o esplendor da sua excelente grandeza (v.4) com a intenção de impressionar quem tivesse relutante a se unir a ele nesse projeto.

 

 “... fez o rei um banquete a todo o povo que se achava na fortaleza de Susã,”

O rei Assuero concluiu seus seis meses de festividade oferecendo uma festa a todo o povo que trabalhava na fortaleza de Susã. Portanto, esse banquete foi a culminação das festividades.

Susã era uma das principais capitais do Império Persa, era capital de Elão e residência d e inverno dos reis persas. Sendo as outras Ecbatana (Esdras 6:1-2) e Persépolis. Daniel foi, certa vez, transportado em visão para esta cidade (Esdras. 8:2); e, mais tarde, Neemias serviu ali como mordomo de Artaxerxes (Neemias 1:1, 2:1).

 

“... desde o maior até ao menor, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real.”

Evidentemente, todos os habitantes da cidadela de Susã compareceram ao banquete. Isto é, o séquito do rei, oficiais e visitantes, assim para os maiores como para os menores, de todas as classes.

O banquete devia realizar-se ao ar livre, e durou uma semana no pátio do jardim do palácio real, ou melhor, no “pavilhão”, segundo Oppenheim: “o pavilhão do palácio era uma pequena estrutura de luxo, uma unidade arquitetônica independente para o uso do rei ou do herdeiro aparente... uma estrutura aberta, provavelmente um salão aberto com colunatas”.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
4/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_02.pdf

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

A.L. Oppenheim: “On Royal Gardens in Mesopotamia”, JNES 24 (1965).

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