Salmo 128.3 “A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa”.
“A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa;
Para alcançar a plenitude da felicidade terrena, o homem não deve estar sozinho. Uma companheira foi necessária no Paraíso e certamente, ela não é menos necessária fora do Paraíso. Afinal o que acha uma mulher acha uma coisa boa (Provérbios 18.22).
Para completar a bem-aventurança doméstica, são enviados os filhos. Eles vêm como o fruto lícito do casamento, assim como aparecem cachos nas videiras. A videira foi plantada para as uvas; a esposa foi concedida para os filhos. Em geral, qualquer criatura fica bem quando cumpre o seu propósito; e melhor ainda no caso das pessoas casadas, quando o grande desígnio da sua união é alcançado: “Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação” (1 Timóteo 2:15 ARC). Elas não devem considerar a fertilidade como uma carga, mas como uma bênção.
As boas esposas são também frutíferas em bondade, em economia, eu auxílio e afeto; se não geram filhos, não são, de maneira alguma, estéreis, se nos produzem o vinho da consolação e os cachos da consolação. Verdadeiramente abençoado é o homem cuja esposa é frutífera nas boas obras que são adequadas à sua posição de proximidade e carinho.
As casas orientais normalmente têm um pátio aberto no centro, e os vários cômodos são dispostos nas laterais - ali a esposa é encontrada, ocupada em um cômodo ou outro, conforme exija a hora do dia. Ela fica em casa, e guarda a casa. Paulo instrui as mulheres idosas a ensinarem as mais novas “ a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2.4-5). Apesar dela poder ter ocupações também fora da casa “Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça” (Provérbios 31.27).
Além disto, não podemos nos esquecer que a videira é uma madeira extremamente frágil, e não é apropriada para qualquer trabalho (Ezequiel 15.4). Os esposos, portanto, devem se lembrar de que devem se comportar com paciência e prudência com relação a suas esposas, tendo as como o vaso mais fraco; não tendo em mente a fragilidade da madeira, mas a abundância e a doçura do fruto. Se os maridos observarem isto, com eles acontecerá o que as Escrituras dizem: “Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira” (1 Reis 4.25).
“... “os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa”.
Esta árvore (Oliveira), muitas vezes velha e decaída é rodeada por vários brotos, jovens e viçosos, que brotam ao redor do caule principal. O salmista jamais pretendeu sugerir a ideia de oliveiras ao redor de uma mesa, mas de jovens “brotando” ao redor de seus pais, como as oliveiras ao redor da árvore já enraizada.
Observe que não são ramos de oliveiras, mas plantas, algo muito diferente. Os nossos filhos se colocam ao redor da nossa mesa para serem alimentados. Que bênção é ter o suficiente para colocar sobre a mesa! Devemos, por este benefício, louvar a benignidade do Senhor.
Ter a esposa olhando por toda a casa, e os filhos assentados para as refeições é a visão mais prazerosa da benção do Senhor sobre a família. Aqui temos a videira mesclada com a oliveira - a alegria pela esposa fértil, e a sólida consolação pela família que cresce; estes são os mais excelentes produtos que a terra pode nos dar; as nossas famílias são jardins do Senhor.
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
22/11/2024
FONTES:
RENOVATO, Elinaldo. As Promessas de Deus - Confie e Viva as Bênçãos do Senhor porque Fiel é o que Prometeu. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume III. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário