Êxodo 17.8 “Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim.”
“Então veio Amaleque,”
Em meio a sua peregrinação no deserto. Os hebreus foram surpreendidos por um ataque de Amaleque. Os amalequitas, eram descendentes de Esaú (Genesis 36.12) e foram inimigos constantes de Israel.
Os hebreus não portavam armas, somente ferramentas, eles não eram um exército, mas um aglomerado de famílias com mulheres e crianças. Tendo conhecimento disso resolveram os Amalequitas atacar os Hebreus acreditando que seriam alvos fácies e espólios garantidos.
Talvez eles considerassem Israel uma ameaça a seu território e seu sustento, assim como os edomitas viriam a fazer, mais tarde (Números 20:14–21). Porém, o ataque de Amaleque não é descrito como uma tentativa de defesa de seu território, mas uma tentativa de saquear Israel. Portanto, Deus declarou que Israel “riscaria... a memória de Amaleque”.
Deuteronômio 25.17–19 afirma: “Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saías do Egito; como te veio ao encontro no caminho e te atacou na retaguarda todos os desfalecidos que iam após ti, quando estavas abatido e afadigado; e não temeu a Deus. Quando, pois, o SENHOR, teu Deus, te houver dado sossego de todos os teus inimigos em redor, na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá por herança, para a possuíres, apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças.”
Posteriormente, Deus através de Samuel ordenou a Saul: “Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos” ( Samuel 15.3).
Saul, todavia não cumpriu cabalmente a ordem de Deus. Pois, um remanescente deles sobreviveram até o tempo de Ezequias: “E feriram o restante dos que escaparam dos amalequitas” (1 Crônicas 4:43), quando foi destruído por um bando de simeonitas na região do Monte Seir.
“... e pelejou contra Israel em Refidim.”
Os Amalequitas pelejaram contra Hebreus em Refidim. Refidim ficava nas vizinhanças do Sinai: “Depois toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim pelas suas jornadas, segundo o mandamento do Senhor, e acampou em Refidim; não havia ali água para o povo beber” (Êxodo 17:1–3).
Em Refidim os hebreus não encontram água. Tal como antes, eles reclamam, acusando Moisés de levá-los ao deserto para matá-los de sede. Moisés seguiu as ordens de Deus, e fluiu água de dentro da rocha. Moisés mudou o nome do lugar para Massá e Meribá para refletir a atitude conflituosa do povo (Êxodo 17:7).
Moisés encarrega Josué das forças israelitas. Aí, acompanhado de Arão e Hur, Moisés subiu ao topo de um monte em frente ao campo de batalha (17:9, 10). Quando ele mantinha as mãos para o alto, a batalha favorecia Israel; quando ele se cansava e abaixava os braços, Amaleque prevalecia (Êxodo 17:11, 12a). Então Arão e Hur deram a ele uma pedra para se sentar e sustentaram-lhe os braços (17:12b). Israel venceu a batalha (Êxodo 17:13).
DEIVY
FERREIRA PANIAGO JUNIOR
14/8/2024
FONTES:
QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201608_05.pdf
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