Gênesis 2.22 “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão”.
A narrativa da criação da mulher continua, explica-se como a costela que... tomou ao homem, [Deus] transformou-a numa mulher. O vocábulo hebraico “transformou” (banah) significa literalmente “construiu” e toma Deus como seu sujeito, visto que Ele é o mestre artesão que criou a mulher.
Em outros trechos, diz-se que Deus construiu uma série de coisas, como o “tabernáculo caído de Davi” (Amós 9:11), a casa (família e filhos) (Salmos 127:1, 3–5) e “Seu santuário” (Salmos 78:69). Quando o escritor descreveu a criação dos seres humanos (macho e fêmea) em 1:26, 27, ele usou os verbos (bara’, “criar”) e (‘asah, “fazer”).
Aqui, referindo somente a mulher, ele escolheu uma palavra que retrata Deus como um “construtor” habilidoso. O verbo banah, por sua própria definição, implica que o produto da atividade divina – mulher – era uma criatura de “beleza, estabilidade e durabilidade”.
Deus transformou a costela que tirou do homem em uma mulher. A mão que moldou o barro para fazer o corpo do homem, pegou uma parte do corpo vivo do homem e transformou-o em uma mulher. Alguém já disse que "a mulher foi tirada não da cabeça do homem para governar sobre ele, não dos seus pés para ser pisada por ele, mas do seu lado, de sob o seu braço, para ser protegida, e de perto do seu coração, para ser amada".
Na história da criação ela também está representada dependendo inteiramente de seu marido e incompleta sem ele. Do mesmo modo, o homem jamais é inteiramente completo sem a mulher. Essa é a vontade de Deus. Uma vez que a mulher foi formada do lado do homem, ela tem a obrigação de permanecer ao seu lado e de ajudá-lo.
Quando Deus trouxe [a mulher]
para o homem, Ele agiu como o “cupido” ou como o pai da noiva que conduz a
mulher até o futuro marido. Isto se encaixa naturalmente na sociedade
patriarcal antiga, em que a maioria dos casamentos eram arranjados. Tendo Deus
criado tanto o homem como a mulher, Ele sabia exatamente o tipo de companheira
de que o homem precisava; mas quando Deus levou a mulher até o homem, Ele
permitiu que o homem descobrisse por si mesmo como aquele presente divino era
maravilhoso.
Deus estabeleceu assim a significativa instituição do casamento. Uma vez que o Criador instituiu o casamento, este constitui um relacionamento sagrado do homem com a mulher, envolvendo profundo mistério e proclamando sua origem divina. O amoroso coração de Deus sem dúvida se regozijou com a instituição de um relacionamento que devia ser sublime, puro, santo e agradável para a humanidade.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
6/8/2023
FONTES:
BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal – Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
MOODY.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201506_04.pdf
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