terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Romanos 1.9

Romanos 1.9 “Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,”

 

“Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho,”

Mesmo não conhecendo pessoalmente a igreja de Roma, Paulo ora pelos crentes romanos, chamando o próprio Deus por testemunha. Primeiro afirmando que ele servia a Deus em seu espírito. Ou seja, Paulo servia a Deus não apenas externamente, mas também internamente. Outra possível tradução seria: “a quem eu sirvo com todo o meu coração”. Deus, que conhece o homem interior, poderia dar testemunho do interesse de Paulo pelos romanos.

Ele serve a Deus cumprindo o evangelho de seu Filho. O inicio deste capítulo descreve este evangelho: Este evangelho diz respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 1.3-4 NAA).

Cumprir o evangelho significa aplicar ativamente os ensinamentos de Jesus Cristo na vida diária, o que envolve mais do que apenas ouvir ou saber sobre eles. Trata-se de uma combinação de fé, obediência e ação que reflete a mensagem central do evangelho: a salvação através da vida, morte e ressurreição de Jesus.

 

“... me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,”

Paulo faz um apelo solene ao sondador de corações: Pois Deus “me é testemunha”. Era por um assunto importante, e sobre uma coisa conhecida somente por Deus e por seu próprio coração. É muito confortável poder invocar a Deus como testemunha de nossa sinceridade e constância no cumprimento de um dever. Deus é, de maneira particular, uma testemunha de nossas orações secretas, do assunto delas e de sua forma; afinal de contas, nosso Pai vê em segredo : “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará” (Mateus 6.6).

Era de esperar que Paulo orasse metodicamente pelos que se converteram por seu trabalho. Mas esta passagem evidencia que suas orações ultrapassavam o círculo imediato de suas relações pessoais e de sua responsabilidade apostólica. Paulo não restringia suas orações a lugares em que ele havia trabalhado (Efésios 1:15, 16; Filipenses 1:3, 4; 1 Tessalonicenses 1:2, 3).

Ele também orava por igrejas em cidades que ele ainda não havia visitado como essa congregação em Roma. Ele assegura aos crentes de Roma que, embora não conheça a maioria deles pessoalmente, contudo ora por eles sempre e em todo o tempo (v.10). Henry comenta não é impróprio ser específico em nossas orações por igrejas e lugares particulares; não para informar a Deus, mas para comover a nós mesmos. Pois é provável que tenhamos mais consolo naqueles amigos pelos quais oramos mais.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
09/12/2025

FONTES:)

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200809_03.pdf

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