TEXTO ÁUREO “Os
alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém,
aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a fornicação, senão
para o Senhor, e o Senhor para o corpo. ” (1 Coríntios 6:13)
A cidade de Corinto defendia-se
uma liberdade total, irrestrita e incondicional. Eles possuíam duas premissas
que sustentavam a sua permissividade. A primeira premissa deles era: “Todas
as coisas me são lícitas”. Eles chegaram a aplaudir o pecado de incesto e
se jactaram dessa posição permissiva: ”não é boa a vossa jactância. Não
sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa? “ (1 Coríntios
5:6). A lei que regia a vida deles era: E proibido proibir! Eles consideravam
todas as coisas indistintamente como lícitas, sem nenhuma restrição.
Nessa premissa Paulo coloca uma adversativa.
Ele usa um, “mas”, e um, “porém”. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem
todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei
dominar por nenhuma” (1 Coríntios 6:12).
A segunda premissa deles era que:
“O alimento é para o estômago assim como o sexo é para o corpo”. Com
essa premissa eles estavam transformando a liberdade em libertinagem.
“Os alimentos são para o
estômago e o estômago para os alimentos; “ Esse versículo não é na verdade
sobre comida. O argumento era que o desejo sexual exige ser expresso do mesmo
modo que a fome exige que se alimente o corpo. Considerando que o sexo e a
comida são desejos naturais, ceder a um não era visto como algo mais pecaminoso
do que ceder a outro. Mais do que inspiração para a fornicação, essa premissa
consistia numa tentativa de justificar uma prática que certos irmãos estavam
tendo oriunda de suas antigas vidas de idolatria.
“Deus, porém, aniquilará tanto
um como os outros. ” Paulo concordou com isto somente em partes: a premissa
precisava ser analisada à luz do julgamento divino sobre todo tipo de concessão
que o cristão faz a si mesmo. O apetite por comida não é uma licença para
glutonaria, e o desejo por sexo não é uma licença para imoralidade sexual. Deus
providenciou que se atenda aos dois apetites com contenção. O corpo e seus
apetites pertencem ao Senhor. O cristão deve governá-los dentro do contexto do
ensino de Cristo.
“Mas o corpo não é para a fornicação, “ O nosso corpo é santuário do Espírito.
Tudo aquilo que não é digno do santuário de Deus não é digno do seu corpo. Nada
que seja inconveniente no templo de Deus é decente no seu corpo. O nosso corpo
é lugar santíssimo, o Santo dos Santos, onde a glória de Deus se manifesta.
Devemos eliminar do nosso corpo toda forma de conduta que não seja apropriada
para o templo de Deus: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do
Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós
mesmos? “ (1 Coríntios 6:19). O alimento é para o estômago e o estômago é
para o alimento. Porém, o corpo não é para a fornicação.
“... senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo. ” O propósito de
Deus ter lhe dado um corpo é para que você possa viver para Jesus. Servir a
Jesus por intermédio do seu corpo. O corpo é para o Senhor e o Senhor é para o
corpo. O corpo é para o Senhor e não para a prostituição. O corpo é para o
Senhor e não para a impureza. Não há entre o corpo e os desejos sensuais,
conexão como a que há entre o estômago e o alimento. Em vez disso, a conexão é
entre o corpo e o Senhor."
Paulo ensina que o sexo é uma
bênção, mas pode se tornar uma maldição. Ele é uma bênção dentro do casamento, mas
um sério problema fora dele. Warren Wiersbe afirma que o sexo fora do casamento
é como o assalto a um banco: o ladrão fica com alguma coisa que não lhe
pertence e pela qual terá de pagar um dia. O sexo dentro do casamento pode ser
como depositar dinheiro num banco: há garantias, segurança e dividendos.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
17/7/2023
FONTES:
BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal –
Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201702_03.pdf
WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo. Vol. 5.
2006.
LOPES, Hernandes Dias. I Coríntios: como resolver conflitos
na igreja. São Paulo: Hagnos, 2008.
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