sábado, 5 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 5 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2:8)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
5 DE ABRIL DE 2025
O VERBO TORNOU-SE SEMELHANTE AOS HOMENS 

Filipenses 2:8 "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."


"E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo,"

Uma vez que ele estava encarnado ele humilhou-se a si mesmo. A expressão de que Ele “humilhou-se a si mesmo” tem o testemunho da história de que a sua vida inteira, da manjedoura ao túmulo, foi marcada por genuína humanidade. 

Depois da humilhação da encarnação, Ele ainda sujeitou-se a ser perseguido e sofrer nas 
mãos dos incrédulos (Isaías 53.7; Mateus 26.62-64; Marcos 14.60,61). Foi, de fato, uma auto-humilhação! Uma decisão espontânea da sua parte. 

Ele submeteu-se a tudo isso porque não perdeu o foco de sua missão expiatória. O que importava para Ele era cumprir toda a justiça de 
Deus em relação ao pecado: “Deixe assim, por enquanto; pois assim convém que façamos, para cumprir toda a justiça” (Mateus 3.15).


"...sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

O autor da Carta aos Hebreus escreveu que Cristo se sujeitou à morte “para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.14,15). 

A morte de cruz foi o clímax da humilhação que Jesus suportou, constituindo-se na vergonha maior que um condenado podia passar. Entretanto, a Bíblia é clara quando diz que essa morte foi necessária para que Ele pudesse vencê-la no túmulo ao ressuscitar ao terceiro dia, 
abolindo sua força condenatória, e pela ressurreição trazer a luz e a incorrupção. Paulo escreveu a Timóteo que Cristo “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho” (2 Timóteo 1.10).

Sua obediência era exclusiva à vontade de Deus, mesmo que essa vontade apontasse para a morte de cruz. Na sua angústia, antes de enfrentar o Calvário, no Getsêmane, Ele submeteu-se totalmente a Deus e acatou a vontade soberana do Pai ao dizer: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22.42). 

Ele desceu ao ponto mais baixo de sua humilhação ao enfrentar o Calvário e a 
morte de cruz. Ele sofreu tudo que a palavra “morte” significa para nós. Passando pela dor e participando do Hades, o estado dos mortos (Atos 2.31) que não é a sepultura. A morte de cruz era símbolo da própria maldição (Deuteronômio 21.22,23), mas Cristo nos resgatou da maldição “fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Galatas 3.13, ARA).



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
3/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008

Filipenses 2.8

Filipenses 2:8 "E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."



"E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo,"

Uma vez que ele estava encarnado ele humilhou-se a si mesmo. A expressão de que Ele “humilhou-se a si mesmo” tem o testemunho da história de que a sua vida inteira, da manjedoura ao túmulo, foi marcada por genuína humanidade. 

Depois da humilhação da encarnação, Ele ainda sujeitou-se a ser perseguido e sofrer nas 
mãos dos incrédulos (Isaías 53.7; Mateus 26.62-64; Marcos 14.60,61). Foi, de fato, uma auto-humilhação! Uma decisão espontânea da sua parte. 

Ele submeteu-se a tudo isso porque não perdeu o foco de sua missão expiatória. O que importava para Ele era cumprir toda a justiça de 
Deus em relação ao pecado: “Deixe assim, por enquanto; pois assim convém que façamos, para cumprir toda a justiça” (Mateus 3.15).


"...sendo obediente até à morte, e morte de cruz."

O autor da Carta aos Hebreus escreveu que Cristo se sujeitou à morte “para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.14,15). 

A morte de cruz foi o clímax da humilhação que Jesus suportou, constituindo-se na vergonha maior que um condenado podia passar. Entretanto, a Bíblia é clara quando diz que essa morte foi necessária para que Ele pudesse vencê-la no túmulo ao ressuscitar ao terceiro dia, 
abolindo sua força condenatória, e pela ressurreição trazer a luz e a incorrupção. Paulo escreveu a Timóteo que Cristo “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho” (2 Timóteo 1.10).

Sua obediência era exclusiva à vontade de Deus, mesmo que essa vontade apontasse para a morte de cruz. Na sua angústia, antes de enfrentar o Calvário, no Getsêmane, Ele submeteu-se totalmente a Deus e acatou a vontade soberana do Pai ao dizer: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lucas 22.42). 

Ele desceu ao ponto mais baixo de sua humilhação ao enfrentar o Calvário e a 
morte de cruz. Ele sofreu tudo que a palavra “morte” significa para nós. Passando pela dor e participando do Hades, o estado dos mortos (Atos 2.31) que não é a sepultura. A morte de cruz era símbolo da própria maldição (Deuteronômio 21.22,23), mas Cristo nos resgatou da maldição “fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Galatas 3.13, ARA).



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
3/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008

sexta-feira, 4 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 4 DE ABRIL DE 2025 (Isaías 7.14)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
4 DE ABRIL DE 2025
O VERBO É O NOSSO "EMANUEL: DEUS CONOSCO"

Isaías 7.14 “Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”. 


“Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal:” 

O contexto imediato do texto está descrevendo a ameaça dos Reis da Síria (Rezim) e do Rei de Israel (Peca) contra o reino de Judá (Acaz).

O Senhor diz a Isaías e seu filho (Sear-Jasube) saí ao encontro de Acaz (7.3-4) “E dize-lhe: Acautela-te, e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes” (Isaías 7:4); “Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá” (Isaías 7:7).

Após transmitir essa mensagem a Acaz o Senhor acrescenta: “Pede para ti ao Senhor teu Deus um sinal; pede-o, ou em baixo nas profundezas, ou em cima nas alturas” (Isaías 7:11). Acaz se nega a exigir um sinal de Deus, diferentemente dos fariseus e seguidores da época de Jesus: "Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas” (Mateus 12:39). Como nessa passagem o Senhor transmite o sinal para as gerações futuras. Isaías, então, profetiza aos descendentes de Davi (Judá)


“...eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho,” 

Eis a profecia do nascimento virginal do nosso Senhor. Lucas e Mateus descrevem o cumprimento dessa profecia aproximadamente 700 anos após: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo” (Mateus 1:18).

Lucas nos relata mais detalhadamente que “foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria” (Lucas 1:26,27). O anjo a disse: “Eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus” (Lucas 1:31). A resposta de Maria foi: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?” (Lucas 1:34). A tréplica do Anjo foi: ”Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lucas 1:35).

Esse fato sobrenatural é o sinal de Deus para toda a humanidade: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gálatas 4:4,5).


“...e será o seu nome Emanuel”. 

Todavia o noivo de Maria que sabia que não havia ainda consumado seu casamento duvidou quando Maria descreveu essa fato sobrenatural: “Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente” (Mateus 1:19). E quando ele vai dormir um anjo lhe aparece em Sonho e confirma o testemunho de Maria: “não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;

E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1:20,21). Quem nos narra esse fato é Mateus, e ele associa o avento a profecia de Isaías: “Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco” (Mateus 1:22,23)

Emanuel, no hebraico, é a junção de dois termos — immánu, que significa “conosco”, e El, que significa “Deus” ou “Senhor”, literalmente “conosco [está] Deus”. Jesus não somente foi homem, mas estabeleceu morada entre os homens: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós...” (João 1:14).

Essa atitude de Jesus demonstra o imenso amor de Deus para com a humanidade perdida, que de outra forma jamais entenderia esse amor. Ele se tornou como um de nós e nos amou para que nós o amassemos e fôssemos definitivamente dEle.

Jesus não se chamava Emanuel como nome próprio, mas vários textos bíblicos apontam para Ele como sendo designado por esse nome como aquilo que Ele de fato é: Deus Conosco. Esse nome designa sua missão entre a humanidade de fazer Deus estar com a humanidade, de habitar entre os homens.

Mostra a natureza divina do Filho de Deus como sua obra messiânica da graça, habitando entre os homens e ao mesmo tempo significando que “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2.9).

Mateus aplicou corretamente esta profecia a Jesus, o Messias (Mateus 1.23).” Note também que Mateus termina o seu livro com Jesus dizendo: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (28.20). Ele continua sendo o Emanuel, “Deus conosco”.

Escatologicamente todos os que nele creem habitarão com Ele: “E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus” (Apocalipse 21.3)


DEIVY FERRREIRA PANIAGO JUNIOR

12/06/2023


FONTES:


CABRAL, Elienai. Relacionamentos em Família – Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.


HORTON, Stanley. Isaías - O profeta messiânico. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.


POMMERENING, Clayton Ivan. Lições Bíblicas Jovens - Lição 9: O sinal do Emanuel. CPAD, 3º Trimestre de 2016.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 3 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2.7)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
3 DE ABRIL DE 2025
O VERBO HUMANO TOMOU A FORMA HUMANA E TEMPORAL

Filipenses 2.7 “Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; “


“Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo,  “

Na sua encarnação aconteceu a maior demonstração de humildade de Cristo. Ele “esvaziou-se a si mesmo”. A palavra grega kenou que em algumas versões é traduzida por “aniquilar” significa “esvaziar, ficar vazio”.

Cristo renunciou ao Seu ambiente de glória. Ele pôs de lado Sua majestade e glória (João 17.5), mas permaneceu Deus. Ele jamais deixou de ser possuidor da natureza divina. Mesmo em Seu estado de humilhação, jamais se despojou de Sua divindade.

F.F. Bruce diz que, em vez de explorar a Sua igualdade com Deus, e dela auferir vantagens, Jesus despojou a si próprio, não de Sua natureza divina, visto que isso seria impossível, mas das glórias e das prerrogativas da divindade para assumir 100% as prerrogativas humanas.

Cristo esvaziou-se assumindo a forma de servo. Forma, aqui, indica a veracidade de sua posição de servo. Ao contrário do primeiro Adão, que fez uma tentativa frenética de alcançar posição de igualdade com Deus (Genesis. 3:5), Jesus, o último Adão (1 Coríntios 15:47), humilhou-se e obedientemente aceitou o papel de Servo Sofredor.


“...fazendo-se semelhante aos homens; “

Quando lemos a frase do texto que Ele fez-se “semelhante aos homens” precisamos, à luz do contexto da Cristologia, entender que a palavra semelhança em relação a Cristo não significa “um faz de conta”, ou que tenha sido apenas uma semelhança de humanidade, e não humanidade real.

No final do primeiro século da Era Cristã, surgiu uma doutrina herética denominada docetismo, da palavra dokesis, que significa “semelhança”. Essa doutrina herética visava destruir os alicerces da doutrina de Paulo sobre Cristo, para negar que “Jesus veio em carne”. Paulo combateu com todas as suas forças essa heresia ensinando que Jesus era verdadeiramente homem, “nascido de mulher” (G1 4.4),

A expressão “fazendo-se” indica o fato de ter sido 100% homem, como todos os demais homens. O apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas 4.4 que “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher”, indicando que Jesus, em sua humanidade, é consubstanciai com o homem e pertence à ordem das coisas assim como Adão foi criado. A diferença de Jesus como homem e os demais homens está no fato de que Ele foi gerado pelo Espírito Santo. Por isso, Ele é “verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus”.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
5/1/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

LOPES, Hernandes dias. Filipenses: a alegria triunfante no meio das provas. São Paulo, SP: Hagnos 2007.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 2 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2:6)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
2 DE ABRIL DE 2025
O VERBO EXISTE GLORIOSAMENTE EM FORMA DE DEUS

Filipenses 2:6 "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,"


"Que, sendo em forma de Deus,"

O texto destaca a palavra “forma”, sugerindo ser aquilo que tem uma configuração, uma semelhança. Porém, em relação a Deus, o seu significado, de fato, refere-se à forma essencial da divindade. A forma de Deus em Jesus é inalterável, porque a sua essência pertence à divindade e é imutável. 

A forma verbal da palavra “sendo” aparece em outras versões como subsistir, ou existir, ser por natureza ou pela própria constituição: “subsistia em forma de Deus”. Paulo estava se referindo ao estado de Cristo antes de vir a este mundo e assumir sua humanidade. Vários textos bíblicos comprovam a pré-existência de Cristo (João 1.1-3; 3.13; 17.5; 2 Coríntios 8.9; Colossenses 1.15-17; Hebreus 1.1-3).

Esta “forma de Deus” pressupõe sua deidade, existindo ou subsistindo, original e eternamente como Deus. Ele subsiste eternamente em forma de Deus e, temporariamente, assumiu a “forma de servo” (Filipenses 2.7).


"... não teve por usurpação ser igual a Deus,"

Quando Jesus estava na terra, não se apegou às prerrogativas da divindade para vencer o Diabo, mas fez-se semelhante aos homens. Como homem, tinha certa limitação em tempo e espaço e, portanto, submisso ao Pai. Eis a razão de Ele ter dito em João 14.28: ‘O Pai é maior do que eu” (p. 49).

Em sua encarnação, Jesus conservou todos os seus atributos. Ele não abandonou seu direito de divindade, mas não usou completamente seus atributos de divindade enquanto “filho do homem”. Cristo era, e ainda é, igual a Deus, o Pai, não no sentido de ser a mesma pessoa, mas o de ter a mesma natureza e a mesma glória (João 17.5). 

O texto diz que “ele não julgou como usurpação ser igual a Deus”. Significa que Ele não considerou a sua igualdade divina com o Pai como algo que quisesse reter para si. Ele não agiu egoisticamente, pensando apenas em si mesmo. Ele preferiu esvaziar-se de sua glória divina para assumir a natureza humana a fim de salvar a todos. 

Os religiosos radicais de Jerusalém procuravam matar Jesus porque Ele se identificou como “sendo igual a Deus”. Ao seu discípulo Filipe, Jesus afirmou a sua igualdade ao Pai (João 14.9-11). Jesus é chamado Deus em vários textos, como: João 1.1; 20.28; Hebreus 1.8; Tito 2.13; Apocalipse 21.7.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
1/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008

terça-feira, 1 de abril de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 1 DE ABRIL DE 2025 (Filipenses 2:5)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
1 DE ABRIL DE 2025
ADOTANDO O MESMO SENTIMENTO DO VERBO DIVINO

Filipenses 2:5 "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,"


"De sorte que haja em vós o mesmo sentimento..."

Esse versículo expõe de modo especial e apropriado a encarnação de Cristo como a manifestação do amor divino pela humanidade.

As admoestações de caráter pastoral destacam o amor misericordioso de Cristo manifestado em sua encarnação. No versículo 2, por exemplo, lê-se a exortação paulina : “tendo o mesmo amor”, referindo-se ao amor manifestado em e por Cristo.

O texto grego destaca a palavra phroneo, referindo-se a “sentimento, pensamento”. A exortação paulina é para que a igreja tenha “o mesmo sentimento” ou que tenha a mesma “atitude” de Cristo Jesus.

Na verdade, essa exortação é para que a igreja desenvolva uma relação de comunhão entre os irmãos. Esse sentimento equivale a mais que uma atitude individual que possamos ter. E mais que uma imposição. É um estado de vida, ou seja, uma maneira nova de viver em Cristo participando do seu corpo, a Igreja.

O apóstolo Paulo apela a que os filipenses tenham o mesmo sentimento demonstrado por Jesus. O sentimento de tudo fazer por amor a Deus e ao mundo das criaturas na terra.


"... que houve também em Cristo Jesus,"

Qual é o sentimento demonstrado por Jesus? Ele o demonstrou mediante a sua encarnação (Jo 1.14). Ora, sua encarnação representou seu esvaziamento de divindade para assumir 100% a humanidade. Foi por essa demonstração que constatamos a sua humildade.

Ele é o modelo perfeito de humildade. Ele mesmo disse certa feita: “Aprendei de mim, que sou manso humilde de coração” (Mt 11.29).

Ele havia se humilhado, revestindo-se de nossa natureza humana e, também, humilhando-se ao papel de servo nesta natureza.


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
1/4/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.