sábado, 31 de maio de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 31 DE MAIO DE 2025 (João 15:26)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
31 DE MAIO DE 2025
NO CAMINHO COM JESUS, O ESPÍRITO SANTO TESTIFICA DO FILHO

João 15:26 “Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. ”

 

“Mas, quando vier o Consolador, “

O Consolador também denominado ”Espírito da verdade” é a terceira pessoa da Divindade. Ele viria após a partida de Cristo: “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei” (João 16.7). A palavra grega (paraklētos), traduzida por “Consolador” na RA, “originalmente significava no sentido passivo… ‘aquele que é chamado para auxiliar alguém’”.

No grego secular, referia-se a alguém que ajuda outra pessoa no tribunal, sem, contudo, se restringir ao significado técnico do latim advocatus, relativo a um conselheiro jurídico. Johannes Behm observou que “a forma passiva não descarta a idéia de paraklētos como um ser ativo que fala ‘em nome de alguém perante alguém’”. O termo ocorre uma vez fora do Evangelho de João, em 1 João 2:1, onde o sentido jurídico é devidamente aplicado a Jesus como nosso “Advogado” nos tribunais celestiais.

 

“... que eu da parte do Pai vos hei de enviar, ”

João não fez nenhuma distinção significativa sobre como Jesus disse que o Consolador seria enviado, se pelo Pai a pedido do Filho (João 14:16), pelo Pai em nome de Jesus ((João 14:26), ou pelo próprio Jesus da parte do pai ((João 15:26; 16:7). Sempre que repetia um conceito, João o fazia com variações. Isso revela o relacionamento íntimo do Espírito com os outros dois membros da Trindade. Por fazerem parte de uma só substância, assim com Espírito e alma é difícil às vezes dividi-los.

 

“... aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. ”

O Consolador é chamado de “Espírito da verdade", ou seja, aquele que nos ensina a verdade acerca de Cristo. Jesus é a personificação da verdade (João 14.6); a verdade que o Espírito irá revelar não acrescenta nada à “verdade que está em Jesus” (Efésios 4.21); é apenas um desvendamento mais completo dela. O Espírito está pronto a ensinar e convencer a todos.

Todavia ele não terá nada a oferecer ao mundo, ou seja, todo o conjunto de incrédulos, que não são capazes de lhe dar valor ou reconhecê-lo: “que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece" (João 14.17). Homens mundanos, que consideram as coisas visíveis a única realidade, não discernem nem entendem as operações do Espírito (1 Coríntios 2.14).

A constatação de que o Espírito procede do Pai provavelmente não tem sentido metafísico; é outra maneira de dizer que o Espírito é enviado pelo Pai. A ampliação da igreja ocidental da frase: “Que procede do Pai e do Filho (filioque)" pode ser justificada porque tanto o Pai como o Filho enviam o Espírito; a objeção básica a ela é que não foi correto que uma parte da igreja fizesse uma alteração como esta no credo ecumênico sem consultar o restante da igreja, em especial a igreja oriental.

O Espírito testificaria de Cristo. O testemunho que Jesus tinha dado, com suas palavras e ações não cessaria quando ele não estivesse mais no mundo. O Espírito assumiria este ministério de testemunhar e levá-lo-ia adiante, e o faria através dos discípulos.

O Espírito capacita os discípulos perseguidos a darem testemunho com ousadia: “Quando vos entregarem, não cuideis em como, ou o que haveis de falar, porque naquela hora vos será concedido o que haveis de dizer; visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós” (Mateus 10.19.; Marcos 13.11).

Há um exemplo marcante do cumprimento desta promessa em Atos 5.32, onde Pedro e seus companheiros defendem-se diante do sumo sacerdote e do conselho, e proclamam a ressurreição e entronização de Jesus, dizendo: “Nós somos testemunhas destes fatos, e bem assim o Espírito Santo, que Deus outorgou aos que lhe obedecem”.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
25/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

PEARLMAN, Myer. João o Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/04/joao-1426.html


Salmos 133:1


Salmos 133:1 “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. “

 

Oh!

No texto em inglês temos o termo “Veja!”. É uma maravilha raramente vista, por isto vejam! Ela pode ser vista, pois é a característica de santos verdadeiros - por isto não deixem de examiná-la! Ela é digna de admiração; façam uma pausa e observem! Isto irá motivá-los à imitação, por isto observem bem! Deus olha para isto com aprovação, por isto considerem com atenção.

 

“Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. “

Ninguém pode expressar o caráter extremamente excelente de tal condição; e assim o salmista usa a palavra “quão” duas vezes - Quão bom! Quão suave! A combinação dos dois adjetivos “bom” e “suave” é mais notável do que a conjunção de dois astros de primeira grandeza: pois que uma coisa seja “boa”, é bom; mas que também seja suave, é melhor.

Todos os homens amam as coisas suaves, ou agradáveis, mas frequentemente acontece que o prazer é maligno; mas aqui a condição é tão boa quanto é agradável, tão agradável quanto é boa, pois o mesmo “quão” é colocado antes de cada adjetivo.

Nem sempre é prudente que irmãos segundo a carne habitem juntos , pois a experiência ensina que é melhor que vivam um pouco separados, pois é vergonhoso que habitem juntos em desunião. É muito melhor que vivam separados e em paz, como Abraão e Ló, do que habitem juntos, com inveja, como os irmãos de José. Quando os irmãos conseguem e realmente vivem juntos em união, a sua comunhão é digna de ser contemplada e cantada em santo salmo.

Como irmãos em espírito, eles devem habitar juntos na comunhão da igreja e nesta comunhão uma questão essencial é a união. Nós podemos dispensar a uniformidade se tivermos união. Unidade de vida, verdade e caminho; unidade em Cristo Jesus. Unidade de objeto e espírito - nós devemos ter estas coisas, ou as nossas congregações serão sinagogas de contendas e não igrejas de Cristo.

Quanto mais íntima a união, melhor, pois haverá mais do que é bom e suave. Uma vez que somos seres imperfeitos, um pouco do que é mau e desagradável sempre irá invadir; mas isto será prontamente neutralizado e facilmente rejeitado pelo verdadeiro amor dos santos, se este realmente existir.

A união cristã é boa em si mesma, boa para nós mesmos, boa para os irmãos, boa para os novos convertidos, boa para o mundo exterior. Uma igreja unida durante anos, em fervoroso serviço ao Senhor, é um poço de bondade e alegria para todos aqueles que habitam ao seu redor.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
31/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

SPURGEON, Charles. Os tesouros de Davi – Volume 3. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

João 19.30

 

João 19.30 “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” 

 

“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. ”

Os versículos anteriores dizem: “Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse; Tenho sede. Eslava ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca” (vs 28-29).

Na chegada à cruz, o Senhor já recusara a bebida analgésica: “Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber” (Mateus 27.34); Ele não tinha o desejo de fugir do sofrimento físico, e não queria entrar na morte através do sono induzido por drogas. Pelo contrário, tinha de suportar tudo com a mente bem desperta, seus sentidos ativos, enfrentando a morte como vitorioso Conquistador e não como pobre vítima, sob efeito de drogas.

João ressalta esse fato do cumprimento de todas as profecias messiânicas no que diz respeito aos sofrimentos do Messias na sua primeira vinda, inclusive esta última profecia: “Deram-me fel por mantimento, e na minha sede me deram a beber vinagre” (SaImo 69.21) ou o Salmo 22.15 “a minha língua se me apega ao céu da boca". O vinagre no jarro provavelmente era vinho azedo, trazido para que os soldados pudessem beber de vez em quando. Após beber o vinagre disse: “Está consumado”. Estava cumprida a obra de Jesus na terra, tanto a salvação como a vida eterna já podiam ser obtidas livremente. Em João 17.4, o Filho pôde dizer antecipadamente ao Pai: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer”.

Myer Pearlman escreve em seu comentário do evangelho de João sobre o que estava consumado: Isto significa: 1) que todas as profecias tinham recebido nEle o seu pleno cumprimento; 2) que estava completa a obra que Jesus veio realizar; sua primeira declaração, registrada nas Escrituras, foi: “Não sabíeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2.49); e sua última declaração foi: “Está consumado”. Bem-aventurado o homem que pode dizer, ao final da caminhada da vida: “Está consumado”; 3) que Jesus, na cruz, completou a revelação de Deus que veio oferecer ao mundo (João 3.16; i João 3.16). Tudo fora feito para revelar Deus aos homens.

 

“E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. ”

Em outras passagens dos evangelhos, a mesma frase que aqui descreve Jesus inclinando a cabeça ao morrer é usada para deitar a cabeça para dormir: “O Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8.20) e a implicação é que Jesus curvou voluntariamente a cabeça para entrar no sono da morte.

A declaração de João de que rendeu o espírito também atesta a natureza voluntária da morte de Jesus. O relato de Lucas cita o Senhor dizendo: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46). Ninguém tirou a vida de Jesus. Ele deu a própria vida por iniciativa própria e ele tinha autoridade para dá-la: “Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou” (João 10.18).

Estas são palavras do SaImo 31.5: “Nas tuas mãos entrego o meu espírito; resgata-me, Senhor, Deus da verdade” (NVI), durante séculos foram parte da oração vespertina de judeus piedosos, e podem bem ter tido este sentido para Jesus. Se ele estava acostumado a repetir estas palavras antes de ir dormir, ele agora as disse pela última vez.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
31/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

Pearlman. Myer. João – o evangelho do filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 199

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202205_04.pdf

Efésios 5:1


Efésios 5:1 “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; ”

 

“Sede, pois, imitadores de Deus, “

Este caráter mimético e imitativo, do cristianismo é um conceito extraído da cultura helênica e, depois, ressignificado por Paulo, pois a imitação entre os gregos e romanos tinha uma natureza limitada. Tal natureza da pode ser exemplificada pelo uso obrigatório de máscaras nas encenações teatrais no mundo antigo.

O imitador, é o ator que, de maneira representativa, finge ser quem ele não é. Dessa forma, o imitador, que também pode ser denominado no contexto helênico de “impostor”, é alguém que, diante da coletividade, simula uma performance social alheia a sua, um padrão comportamental alternativo ao que, de fato, ele advoga; enfim, ele utiliza-se de máscaras para esconder quem, de fato, ele é.

Para Paulo, entretanto, a natureza mimética do discipulado tem uma finalidade completamente diferente. Quando ele diz: "Sede imitadores de Deus" está apontando para o caráter moral e espiritual de Deus como Pai amado. Devemos imitar a Deus em sua natureza moral, isto é, em sua santidade, que deve influir em nossas atitudes para com Deus, para com os nossos semelhantes e para com nós mesmos. Por nosso próprio esforço, somos incapazes de imitar a Deus, mas com a ajuda do Espírito Santo, poderemos imitar a Deus Pai.

O conceito de sermos “imitadores de Deus” é um ideal do Antigo Testamento, embora não haja nele menção do vocábulo “imitação”. Deus mandou Moisés dizer ao Seu povo no Antigo Testamento: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Levítico 19:2b). Esta era uma ordem para que imitassem a Deus. No Novo Testamento, Jesus disse: “Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai” (Lucas 6:36). Jesus também ensinou: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5:48).

Para Paulo, não existe uma separação entre o Evangelho que proclama e a sua própria vida, ele se oferece como paradigma a seguir para os Tessalonicenses. Como ele próprio imita a Cristo: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo” (1 Coríntios 11:1).

 

“... como filhos amados; ”

Os cristãos, como “filhos amados” de Deus, devem tornar-se parecidos com Deus. A aceitação espontânea ao amor de Deus, que é seu Filho Jesus, tornou possível para nós a posição de filhos de Deus. Somos filhos amados porque fomos gerados pelo grande amor do Pai celestial. Anteriormente nesta carta, Paulo retratou os cristãos como filhos adotados pela família de Deus (Efésios 1:5).

Aqui ele diz que devemos assumir essa semelhança de parentesco nos tornando como o nosso amado Pai. É natural que os filhos tenham as características dos pais, e assim também ocorre na esfera espiritual. Como "novas criaturas" e feitos "filhos de Deus", devemos compartilhar da sua natureza e dos seus atributos morais e espirituais (Mateus 5.44,48; 1 Pedro 2.21).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
31/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

https://textoaureoebd.blogspot.com/search?q=imitadores

Cabral, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios - 3a Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201307_10.pdf

João 16:16

 

João 16:16 “Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis; porquanto vou para o Pai. “

 

“Um pouco, e não me vereis; “

Concluída a mensagem sobre o Espírito, era hora de Jesus dizer suas últimas palavras aos discípulos. Essas palavras eram uma resposta do Senhor à reação de tristeza dos apóstolos, assim que ele anunciou que partiria para voltar para o Pai (16:4–6).

Essas palavras são semelhantes ao que Jesus disse a eles em João 14:19: “Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais”, Aqui Jesus inclui também os discípulos indicando que ele lhes seria tirado: “E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais” (Daniel 9.26). Jesus estava dizendo que, em poucas horas (no dia seguinte), seus seguidores não iriam mais “vê-lo” porque ele seria crucificado.

Todavia para os discípulos isso não ficou muito claro. É bastante claro para nós que sabemos a conclusão da história. Bruce diz que possivelmente os discípulos teriam entendido se Jesus dissesse assim:  “Em pouco tempo vocês não me verão mais, porque irei morrer; mas pouco depois disto vocês me verão novamente, porque ressuscitarei em três dias e lhes aparecerei de novo. ”

 

“... e outra vez um pouco, e ver-me-eis; porquanto vou para o Pai. “

A declaração de Jesus “ver-me-eis” depois do segundo “pouco” refere-se aos aparecimentos de Jesus após a ressurreição. Então, depois de um curto período (da sua morte até a ressurreição), eles o “veriam” porque ele voltaria da sepultura. Essas aparições estão descritas em todos os quatro Evangelhos, em Atos e também em 1 Coríntios 15 e não se limitaram ao colégio apostólico. O Dicionário Wiclyffe Lista as aparições:

1. Jesus apareceu a Maria Madalena (João 20.11-18).
2. Apareceu também as outras mulheres (Mateus 28.9,10).
3. A Pedro, em particular (1 Coríntios 15,5; Lucas 24.34).
4. A Cleopas e seu companheiro na estrada para Emaús (Lucas 24.13-35).
5. A dez dos apóstolos em uma sala trancada (João 20.19-25; Lucas 24.36-43).
6. A Tomé e aos outros uma semana depois (João 20.26-29).
7. A mais de 500 discípulos em uma ocasião (1 Coríntios 15.6).
8. A Tiago, o irmão do Senhor (1 Coríntios 15.7).
9. A sete discípulos perto do Mar da Galileia (João 21.1-23).

Jesus aparece ainda uma última vez aos apóstolos e talvez a outros em Jerusalém no momento de sua ascensão quando ele enfim foi ao seu Pai: “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos” (Atos 1:9). O cumprimento mais profundo dessa promessa refere-se a escatológica volta do Senhor Jesus. Conforme as palavras dos anjos: “Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (Atos 1:11) e as palavras do próprio Jesus: “mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis” (João 14:19)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
31/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202204_03.pdf

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

PEARLMAN, Myer. João o Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 30 DE MAIO DE 2025 (João 1.1)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
30 DE MAIO DE 2025
NO CAMINHO COM JESUS ENCONTRAMOS A REVELAÇÃO DE DEUS

João 1.1 "No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."

 

"No princípio, ”

Observamos nos evangelhos sinópticos que cada evangelista iniciou seu evangelho de uma forma. O evangelista Marcos principiou seu evangelho falando acerca de João o Batista já adulto pregando o evangelho do Reino. Mateus após apresentar a geração de Jesus Cristo descreveu contidamente Maria grávida do Espírito Santo. Já o historiador e doutor Lucas que havia empregado investigação no seu projeto começou seu evangelho falando acerca da anunciação dos nascimentos de João Batista e posteriormente de Jesus.

Já o apóstolo João decidiu ir mais além. Eusébio de Cesaréia nos informa que quando João escreveu seu evangelho ele já havia lido os outros. E com divina inspiração ele retroage até a criação. Lemos em Genesis 1.1: “No principio criou Deus...”, E agora ele revela que Deus Pai não estava sozinho quando criava: "No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus”. Cristo estava presente e atuante na criação, então ele segue dizendo: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens” (João 1.3,4). Esse versículo descreve Jesus como o início de todas as coisas.

 

“... era o Verbo, ”

O termo “Verbo”, aplicado a Jesus, procede do original Logos e, apesar de seu amplo significado secular, “palavra”, “razão”, ou “pensamento”, é usado no versículo 1 com o sentido de “Verbo ou Palavra divina”: “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam - isto proclamamos a respeito da Palavra da vida” (1 João 1.1). O mesmo vocábulo aparece apenas traduzido como “Palavra”: “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um (1 João 5.7).

Quando o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo foi anunciado pela igreja cristã no Século I, os vocábulos, “A Palavra” e “O Verbo”, foram satisfatoriamente compreendidos pelos judeus e gregos, pois essas expressões lhes eram conhecidas.

 

“... e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."

O termo “Deus” aparece duas vezes nessa passagem, uma delas em referência ao Pai: “e o Verbo estava com Deus” que sugere a eterna comunhão entre o Pai e o Filho.. A segunda referência, “e o Verbo era Deus”, aponta para o Filho. Porque o Pai e o Filho, sendo um quanto à sua natureza, são, porém, distintos quanto às suas personalidades (João 8.17,18; 2 João 3). O Verbo é da mesma natureza do Pai, ou seja, divino.

Não se trata de acréscimo de mais um Deus aqui, posto que ao apóstolo foi revelado, pelo Espírito Santo, que o Verbo divino está incluído na essência una e indivisível da Deidade.

Da mesma forma, o apóstolo Paulo transmitiu essa verdade, ao dizer que “para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1Co 8.6). Trata-se do monoteísmo cristão.

É digno de nota que os apóstolos João e Paulo, como os demais, eram judeus e foram criados num contexto monoteístico. Portanto, não admitiam em hipótese alguma outra divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de Israel: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Marcos 12.29).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/12/2024

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. 1. ed. São Paulo: Hagnos, 2008

SOARES, Esequias. A razão de nossa fé: assim cremos, assim vivemos. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

PEARLMAN, Myer. João o evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.

 

quinta-feira, 29 de maio de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 29 DE MAIO DE 2025 (João 16:7)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
29 DE MAIO DE 2025
NO CAMINHO COM JESUS CONTAMOS COM O APOIO DO CONSOLADOR

João 16:7 “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.”

 

“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; “

Os discípulos haviam ficado assustados e tristes com a previsão da perseguição que sofreriam com a partida de Jesus: “Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza” (João 16:6). A ideia da partida de Jesus parecesse catastrófica para os apóstolos. Querendo animá-los Jesus prefacia a sua ressalva com a declaração solene: “Mas eu vos digo a verdade”. Neste contexto, essa frase tem a mesma função que a confirmação dupla muitas vezes registrada por João: “em verdade, em verdade”, essa expressão salientava a importância do que seria dito a seguir.

Jesus lhes garante que seria melhor que ele vá, não apenas para Ele (João 14:28), mas também para os discípulos. Mesmo que sua partida sirva de sinal para o início da futura perseguição aos discípulos. Pois, a vinda do Consolado da parte de Deus (Parâcleto) havia de compensá-los pela perda da sua presença visível e, além disso, iria equipá-los com todos os recursos de que precisarão no novo tipo de vida que terão em breve.

Jesus explicou claramente que “covinha” que ele partisse: se não o Consolador não viria, se ele não fosse embora.  A razão por que o Espírito tinha de ser enviado após a partida de Jesus não é explicada aqui. Mas podemos inferir que essa partida beneficiaria o ministério dos discípulos, quando eles deixassem de depender da presença física de Jesus.

 

“... mas, quando eu for, vo-lo enviarei.”

Depois que Jesus partisse, Jesus enviaria o Espírito aos seus discípulos. Em João 7:39 João explicou em que “o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado”. A glorificação de Jesus envolveu seu sofrimento, morte, sepultamento, ressurreição e ascensão à direita de Deus no céu. Era necessário que essa glorificação acontecesse antes de Jesus enviar o Espírito.

O Espírito Santo havia de descer sobre eles com poder. Essa fato só se cumpriu em Atos 2.2-4: “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2:2-4). O poder do Espírito Santo além de capacitar os discípulos a falarem novas línguas, também os revestiu de poder: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49). Isso só ocorre após Jesus subir ao Pai conforme Ele mesmo prometeu.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
25/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202204_02.pdf

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/atos-18.html

 

João 17.3

João 17.3 “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” 

 

“E a vida eterna é esta:”

Quando as Escrituras falam em vida como galardão da justiça, isto significa algo muito mais importante do que a continuada existência, porque até os ímpios existirão, mas no inferno. A vida verdadeira significa viver em comunhão com Deus, uma comunhão que a morte não poderá interromper ou destruir.

Para muitas pessoas, a idéia de meramente existir para sempre é terrível. Realmente, viver para sempre, sem Deus, é a vida no inferno. Viver para sempre em comunhão com Deus, entretanto, é a bem-aventurança sem fim; é o Céu; é a vida eterna. A comunhão consciente com Deus, já aqui na terra, por si só é um a garantia e um antegozo da vida eterna: “E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá” (João 11.26).

A vida eterna diz respeito primariamente à alma, e passa a pertencer à pessoa do momento da conversão cm diante. Agora mesmo, nós, que somos filhos de Deus, temos a vida eterna; na vinda do Senhor, teremos imortalidade.

 

 “... que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

A vida física é resultado do contato vital com o ambiente físico; com o dano de algum órgão vital, rompe-se tal contato, e segue-se a morte. A vida eterna provém do contato com o ambiente espiritual. Noutras palavras, decorre da comunhão com Deus e com Cristo.

A vida eterna, então, consiste no conhecimento de Deus. Já que tal conhecimento é concedido pelo revelador que Deus enviou (Jesus Cristo), e na verdade é personificado nele, o conhecimento do revelador é a mesma coisa que o conhecimento do Deus que é revelado. Este conhecimento também não é uma simples questão de compreensão intelectual; ele envolve um relacionamento pessoal.

O Pai e o Filho se conhecem em amor mútuo, e através do conhecimento de Deus as pessoas são admitidas ao mistério deste amor divino, amando a Deus, sendo amadas por ele e, em resposta, amando umas às outras. Esta é a base da unidade pela qual Jesus ora nos versículos 20-23: “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;. Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.”

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
29/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

Pearlman. Myer. João – o evangelho do filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 28 DE MAIO DE 2025 (João 10.14)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
28 DE MAIO DE 2025
NÃO ESTAMOS SOZINHOS NA JORNADA COM JESUS

João 10.14 “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. ”

 

“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, ”

As Escrituras revelam Deus como pastor do seu povo, mas isso se aplica também aos líderes do seu povo. O profeta Ezequiel compara os líderes e governantes de Israel a pastores. Depois de mostrar como esses pastores tinham falhado em seu papel, o oráculo demonstra o cuidado de Deus com seu povo. Por meio de uma aliança Javé substituiria esses pastores por um novo príncipe, este já apontando para o Bom Pastor, Jesus.

A palavra pastor vem do latim, pastor, com o significado de “aquele que guarda as ovelhas”, “o que cuida das ovelhas”. Na língua original do Novo Testamento, pastor (gr. poimen), de acordo com Vine, é “… aquele que cuida de rebanhos (não meramente aquele que os alimenta), essa palavra é usada metaforicamente acerca dos ‘pastores’ cristãos (Efésios 4.11) ”.

É característico do pastor verdadeiro que ele conheça suas ovelhas: O conhecimento especial que Pai e Filho têm um do outro na ordem eterna: “ninguém conhece plenamente o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece plenamente o Pai, senão o Filho” (Mateus 11.27) é ampliado para incluir aqueles a quem o Filho chama seus. Pode haver aqui um reflexo das palavras de Números 16.5 LXX: “O Senhor sabe quem é dele”. Ele chama pelos nomes às suas ovelhas.

Temístocles gabava-se de conhecer os nomes dos vinte mil cidadãos de Atenas. O Pastor Divino conhece os nomes dos seus milhões de ovelhas, bem como cada aspecto de suas personalidades: “Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos” (Provérbios 27.23 NVI).  Várias pessoas na Bíblia tiveram a íntima experiência de serem chamadas pelo nome em conversa com o Senhor: Abraão, Moisés, Saulo de Tarso, Ananias (Atos 9) e Pedro, Maria (João 20) e Samuel, entre outras. Da mesma forma Jesus também nos chama pelo nosso nome: “chama pelo nome às suas ovelhas” (João 10:3).

 

 “... e das minhas sou conhecido. ”

Ele não é como um pastor moderno que pastoreia suas ovelhas usando cães ou máquinas. Ele conduz suas ovelhas pessoalmente. Ele não as dirige; elas o seguem voluntariamente. Ele as conhece, e elas o conhecem – não apenas como um rebanho, mas como indivíduos. '‘As ovelhas ouvem a sua voz”, por isso as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos” (vs. 3,4,5).

Viajantes no Oriente Próximo têm comprovado muitas vezes que nenhum disfarce de roupas, voz, gestos, de saber os nomes das ovelhas, faz com que as ovelhas se confundam quanto ao seu verdadeiro pastor. Naquelas regiões, há profundos laços de simpatia, afeição e reconhecimento entre o pastor e suas ovelhas; o pastor reconhece cada um a das ovelhas, que parecem idênticas ao olhar do estranho, e elas, apesar da sua pouca inteligência, reconhecem sempre seu pastor: Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz (João 18:37).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
29/04/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

Pearlman. Myer. João – o evangelho do filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/joao-1011.html

VINE, W. E.; UNGLER, M. F.; WHITE, W. Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002

 

terça-feira, 27 de maio de 2025

Lição 9 - Lições Bíblicas Adultos - 2º Trim./2025 - CPAD

Texto Áureo Lição 09: O Caminho, a Verdade e a Vida. João 14.6

TEXTO ÁUREO

João 14.6 “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. ”

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 27 DE MAIO DE 2025 (João 14:2-3)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
27 DE MAIO DE 2025
O CAMINHO QUE NOS CONDUZ ÀS MORADAS CELESTIAIS

João 14:2-3 “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. ”

 

“Na casa de meu Pai há muitas moradas; “

A casa do Pai já havia sido mencionada por Jesus com outro sentido. Em João 2.16: “a casa de meu Pai” refere-se ao templo de Jerusalém. Aqui, todavia, a “casa de meu Pai” obviamente não é na terra; é o lar celestial para onde Jesus está indo e onde sua gente também tem um lugar prometido.

No céu, há morada permanente para todos os filhos de Deus. Aqui no mundo somos estrangeiros, mas no céu estaremos em casa, na casa do Pai. Lá não haverá dor, nem luto, nem tristeza. Lá esqueceremos as agruras desta vida. Lá nossa alegria será completa. William Barclay diz que não temos porque especular como será o céu. Basta-nos saber que estaremos com Jesus para sempre!

O céu possui muitas moradas. O que implica espaço para um grande número de pessoas. Nos dias de Jesus, e ainda hoje, no mundo oriental, o patriarca de uma família podia ter uma casa grande, com muitos aposentos para filhos e netos. A casa do Pai, então, é o lar celestial, que tem “muitos aposentos” (não “residências palacianas”) e, portanto, muito espaço para todos os que seguirem Jesus.

A parábola da grande ceia nos ilustra isso: “Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos. E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado” (Lucas 14:16,17). Essa parábola também nos revela o sentimento do Pai quando os servos disseram que havia lugar: “Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha” (Lucas 14.23).

 

“... se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. ”

Muitos estudiosos preferem entender essas palavras como uma ressalva no meio de sua fala: “Na casa de meu Pai há muitas moradas (se assim não fora, eu vos teria dito); pois vou preparar-vos lugar”. De qualquer maneira, o significado é claro: o céu é exatamente como Jesus descrevera; ele não permitiria que seus discípulos fossem enganados por falsas esperanças ou expectativas.

Quando Jesus fala de ir preparar lugar, não se trata de Ele entrar em cena e, depois, começar a preparar o terreno; ao contrário, no contexto da teologia joanina, é o próprio ato de ir, via cruz e a ressurreição, que prepara o lugar para os discípulos. Olhar para a frente, para a recompensa, para a herança imarcescível (incorruptível), para a pátria eterna, para o lar celestial, nos capacita a triunfar sobre as turbulências da vida.

O escritor aos hebreus chama essa casa de cidade e diz que já está preparada desde os dias dos heróis da fé: “Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade” (Hebreus 11:16).

 

“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, “

Embora Jesus estivesse prestes a partir, sua partida tinha o propósito de preparar um lugar para seus discípulos. Depois, ele voltaria para buscá-los, a fim de que estivessem onde ele estaria. Nós não compramos esse lugar no céu. Nós não o merecemos. Esse lugar nos é dado como presente. É graça, pura graça. Jesus nos preparou esse lugar na cruz, na Sua morte, ressurreição, ascensão e intercessão.

Lá na cruz, Jesus abriu-nos um novo e vivo caminho para Deus: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10:19,20). Estamos a caminho da glória!

 

“... e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. ”

Antes, durante a mesma semana, Jesus havia dito: “Onde eu estou, ali estará também o meu servo” (João 12.26), agora ele amplia esta promessa dizendo que levará seus seguidores pessoalmente para lá. Eles tinham ficado desanimados quando ele falou de ir embora; agora recebem a garantia de que terão vantagens com isso. Ele está indo para preparar um lugar para eles e, depois de feito isto, voltará para levá-los até lá.

A maior glória do céu é estarmos com Cristo para sempre e sempre. Vamos contemplar o Seu rosto, servi-lo, exaltá-lo, a eternidade inteira. Seremos uma só família, um só rebanho, uma só Igreja, um só corpo com o Cordeiro. Vamos abraçar os patriarcas, os profetas, os apóstolos e os entes queridos que nos antecederam.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

https://escolabiblicadominical.org/licao-11-joao-14-jesus-conforta-os-discipulos-e-promete-o-consolador/

BARCLAY, William. The Gospel of John - Tradução: Carlos Biagini.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202203_03.pdf

 

segunda-feira, 26 de maio de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 26 DE MAIO DE 2025 (João 14:1)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
26 DE MAIO DE 2025
O CAMINHO QUE NOS PROPORCIONA PAZ E TRANQUILIDADE

João 14:1 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. ”

 

“Não se turbe o vosso coração; ”

No fim da Última Ceia, Jesus disse aos discípulos que a hora da sua partida estava próxima, que estava para ir a um lugar que, por enquanto, estaria fora do alcance deles. Tristeza e desespero tomaram seus corações, enquanto imaginavam quão indefesos e solitários ficariam sem Ele. Isso devia se notar pela aparente fisionomia dos discípulos: “os discípulos olhavam uns para os outros” (João 13.22), Jesus aconselha-os: “Não se turbe o vosso coração”. Perto do final do capítulo 14, Jesus repetiu as palavras, acrescentando: “nem se atemorize” (v. 27).

Jesus aconselha os seus discípulos a não se preocuparem como seriam as coisas após ele partisse. Eles não deviam se (turbar) perturbar a ponto de ficarem confusos e agitados, como o mar agitado quando não pode repousar. Ele nos diz: “Não se confundam nem se descomponham, não se abatam nem se perturbem” (Salmos 42.5).

Por qualquer mal, passado ou presente ou futuro não devemos nos atemorizar. O Salmista inspirado escreveu: “Os rios levantam, ó Senhor, os rios levantam o seu ruído, os rios levantam as suas ondas. Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o ruído das grandes águas e do que as grandes ondas do mar” (Salmos 93:3,4). Não devemos temer, pois o Senhor dos exércitos está conosco!

 

“... credes em Deus, crede também em mim. ”

Angustiar-se é uma reação natural e esperada em situações aflitivas. Ficamos angustiados quando as coisas dão errado em nossas vidas. Jesus preparou os discípulos para esse acontecimento desafiando-os a confiarem nEle.

Jesus encorajou-os: Credes em Deus, “crede também em mim. Jesus foi enviado pelo Pai para fazer a vontade do Pai (João 6:38). As palavras que Jesus proferiu e as obras que ele realizou eram as palavras e as obras do Pai (João 5:19–30). Os discípulos deveriam descansar em Deus e confiar nele assim como confiavam no Pai. Dessa forma, evitariam que seus corações se angustiassem.

Ele nunca os tinha abandonado à própria sorte; também agora não o faria, não importa o que as aparências indicassem. Mais tarde seria revelado que Ele não os deixaria órfãos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

https://textoaureoebd.blogspot.com/search?q=Não+se+turbe+o+vosso+coração

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202203_03.pdf


domingo, 25 de maio de 2025

Lição 09: O Caminho, a Verdade e a Vida - 2 Trimestre de 2025.

TEXTO ÁUREO

João 14.6 “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. ” 


A pergunta confusa de Tomé: "Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?" (v.5), dá a Jesus a oportunidade de expandir e explicar o que disse. Jesus vai para junto do Pai, e os discípulos irão segui-lo; para eles, ele próprio é o caminho até o Pai.


“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. ” 

Ao dizer “eu sou o caminho”, Jesus não apenas indica qual é o caminho para a casa do Pai, mas se revela explicitamente como sendo Ele próprio esse caminho. Essa expressão significa que Ele, Cristo, é o único Mediador entre Deus e o seu povo: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" (1 Timóteo 2.5). Jesus é tanto o caminho do homem para Deus, como fica claro nesse próprio texto de João 14, como também é o caminho de Deus para o homem: "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mateus 11:27). Isso significa que as bênçãos que procedem do Pai alcançam os redimidos por meio do Filho  

Jesus não é apenas o caminho, mas é também a verdade. Ele é a verdade em pessoa, no sentido de que Ele é o único que revela o Pai. Ele é a perfeita revelação da obra redentora de Deus para o homem caído em seus pecados. Jesus é a verdade que liberta, santifica e conduz os santos a casa do Pai: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32).

Ao dizer “eu sou a vida”, Ele indica que somente nele o homem, morto em delitos e pecados, poderá encontrar verdadeira vida. Nesse contexto, em quanto a morte significa a separação de Deus, a vida significa comunhão com Ele. Isso significa que somente em Jesus o homem pode ser reconciliado com Deus e desfrutar da bem-aventurança da vida eterna ao seu lado. Jesus se coloca como sendo a fonte da vida que se opõe à morte. Ele tem a vida em si mesmo: "Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo" (João 5.26). Por isso, somente Ele pode ser o doador da vida para os que são seus: "Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:40). 

Explicando o significado da frase “eu sou o caminho, a verdade, e a vida”, W. Hendriksen diz que o caminho leva a Deus; a verdade torna o homem livre; e a vida produz comunhão. Assim, quando Jesus revela a verdade redentora de Deus que liberta os homens da escravidão do pecado, e quando concede a vida que produz comunhão com o Pai, então, sendo o caminho, Ele próprio é quem leva os redimidos para junto do Pai. Tomás à Kempis escreveu: Sigam-me. Eu sou o caminho e a verdade e a vida. Não ê possível andar fora do caminho, não é possível conhecer fora da verdade, não é possível viver fora da vida. Eu sou o caminho pelo qual vocês devem andar; a verdade em que vocês devem crer; a vida na qual vocês devem pôr sua esperança. Eu sou o caminho inerrante, a verdade infalível, a vida infindável. Eu sou o caminho reto, a verdade absoluta, a vida verdadeira, bendita, não-criada. Se vocês permanecerem no meu caminho conhecerão a verdade, e a verdade os libertará, e tomarão posse da vida eterna.


 “ Ninguém vem ao Pai senão por mim. ”

Essa declaração é o resultado natural da frase anterior. Ela indica o quão os homens são absolutamente dependentes de Cristo com relação à comunhão com Deus. Em outras palavras, não existe nenhuma verdade redentora a parte de Cristo. Não há nenhuma esperança de vida eterna longe dele, e nenhum caminho capaz de levar o homem à casa do Pai. Não há outro Cordeiro de Deus que tira o pecado, não há outro sacrifício que apazígua a santa ira de Deus, e também não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Jesus é, absolutamente, o caminho, e a verdade, e a vida, e definitivamente ninguém chegará ao Pai senão através dele: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).

Ele é realmente, o único caminho através do qual alguém pode chegar ao Pai; não existe outro. Se esta exclusividade é chocante, devemos ter em mente que quem afirma isto é o Verbo encarnado, o revelador do Pai. Se Deus não tem outro meio de comunicação com a raça humana exceto o seu Verbo (encarnado ou não), então a raça humana não tem outro meio de achegar-se a Deus exceto por este mesmo Verbo, que se tornou carne e habitou entre nós para abrir esta via de acesso.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
20/09/2022

Fontes:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a igreja de Cristo – As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

BRUCE, F.F. João – Introdução e Comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

https://estiloadoracao.com/eu-sou-o-caminho-verdade-e-vida/

sábado, 24 de maio de 2025

João 16:7

João 16:7 “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.”

 

“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; “

Os discípulos haviam ficado assustados e tristes com a previsão da perseguição que sofreriam com a partida de Jesus: “Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza” (João 16:6). A ideia da partida de Jesus parecesse catastrófica para os apóstolos. Querendo animá-los Jesus prefacia a sua ressalva com a declaração solene: “Mas eu vos digo a verdade”. Neste contexto, essa frase tem a mesma função que a confirmação dupla muitas vezes registrada por João: “em verdade, em verdade”, essa expressão salientava a importância do que seria dito a seguir.

Jesus lhes garante que seria melhor que ele vá, não apenas para Ele (João 14:28), mas também para os discípulos. Mesmo que sua partida sirva de sinal para o início da futura perseguição aos discípulos. Pois, a vinda do Consolado da parte de Deus (Parâcleto) havia de compensá-los pela perda da sua presença visível e, além disso, iria equipá-los com todos os recursos de que precisarão no novo tipo de vida que terão em breve.

Jesus explicou claramente que “covinha” que ele partisse: se não o Consolador não viria, se ele não fosse embora.  A razão por que o Espírito tinha de ser enviado após a partida de Jesus não é explicada aqui. Mas podemos inferir que essa partida beneficiaria o ministério dos discípulos, quando eles deixassem de depender da presença física de Jesus.

 

“... mas, quando eu for, vo-lo enviarei.”

Depois que Jesus partisse, Jesus enviaria o Espírito aos seus discípulos. Em João 7:39 João explicou em que “o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado”. A glorificação de Jesus envolveu seu sofrimento, morte, sepultamento, ressurreição e ascensão à direita de Deus no céu. Era necessário que essa glorificação acontecesse antes de Jesus enviar o Espírito.

O Espírito Santo havia de descer sobre eles com poder. Essa fato só se cumpriu em Atos 2.2-4: “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2:2-4). O poder do Espírito Santo além de capacitar os discípulos a falarem novas línguas, também os revestiu de poder: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49). Isso só ocorre após Jesus subir ao Pai conforme Ele mesmo prometeu.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
25/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202204_02.pdf

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/atos-18.html

João 20.22


João 20.22 “ E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.”

 

“ E, havendo dito isso, “

Jesus ressurreto apareceu aos seus discípulos e lhes saudou duas vezes dizendo: “Paz seja convosco” (João 20:19,21). Isso justificou suas próprias palavras aos discípulos antes de sua morte: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27).

Após lembra-los dessa Paz Cristo os comissionou: “assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (João 20:21). Jesus havia nesse sentido já orado ao pai: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (João 17:18). Após a dupla saudação e comissão Jesus assoprou sobre eles.

 

“...assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. ”

Apesar de Cristo haver soprado sobre os discípulos dizendo: “Recebei o Espírito Santo” (João 20:22), Ele ainda não havia sido plenamente derramado.  João explica isso no seu evangelho após as palavras de Jesus:  Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado” (João 7:38,39). O próprio Cristo havia colocado essa condição: “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei” (João 16:7).

O Espírito Santo desceu sobre eles com poder. Esse fato que se cumpriu em Atos 2.2-4: “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2:2-4). O poder do Espírito Santo capacitou os discípulos a falar novas línguas. Isso também é chamado por Lucas de revestimento de poder: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49).

Os discípulos de Cristo, após receberem a promessa do Espírito, saíram ousadamente a pregar a Palavra de Deus (Atos 4.13). Antes, eram tímidos e temerosos, porém, após o revestimento de poder, passaram a proclamar audaciosamente o Evangelho de Cristo e a realizar sinais, milagres e maravilhas (Atos 2.14-40; Atos 3.1-10).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
27/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

https://textoaureoebd.blogspot.com/search?q=Recebei+o+Esp%C3%ADrito+Santo