quinta-feira, 31 de julho de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 31 DE JULHO DE 2025 (Mateus 22:39)


 LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
31 DE JULHO DE 2025
AMANDO O PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS

Mateus 22:39 “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

 

“E o segundo, semelhante a este, é:”

Jesus responde ao fariseu que lhe pergunta acerca do maior de todos os mandamentos. Diz Ele, com efeito, O maior mandamento da lei e o que vem em primeiro lugar na lei, e se acha em Deuteronômio 6.5: “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças”. Pois, Deus deve ser amado sem reservas e com toda a capacidade do ser.

Mas há um segundo mandamento, corolário do primeiro e análogo a ele, pois também faz do amor o motivo dominante:   O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Pois, um homem não pode amar a Deus num sentido real sem amar também a seu próximo, feito como ele à imagem de Deus: “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: Que quem ama a Deus, ame também a seu irmão” (1 João 4:20,21).

O Decálogo, composto de duas pedras contendo os dez grandes mandamentos e estas resumem os 613 preceitos, Jesus resumiu as duas pedras em dois grandes mandamentos. “Amar a Deus acima de todas coisas e ao próximo como a nós mesmos.” Desta forma, Jesus evoca a verticalidade e a horizontalidade dos mandamentos, sendo a verticalidade, a expressão do nosso amor e devoção a Deus e a horizontalidade, a nossa expressão e amor ao próximo.

 

“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Essa citação é de Levítico 19:18 na Septuaginta: “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor”. Na passagem correspondente em Lucas, Jesus definiu “próximo” como alguém em necessidade a quem o outro tem condição de ajudar (Lucas 10:29–37). O individualismo e o egoísmo nos nossos dias têm dificultado, e até impedido, gestos de amor ao próximo, até mesmo entre cristãos.

Se cultivarmos um relacionamento correto com Deus, não teremos problemas com seus mandamentos. O amor é a base para a obediência. Na verdade, a Lei como um todo se resume no amor: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor” (Romanos 13.8-10).

Se amarmos a Deus, amaremos nosso próximo; e se amarmos nosso próximo, não faremos nada para prejudicá-lo. Aos gáltas Paulo escreveu que esse mandamento por si só cumpre a Lei: "Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Gálatas 5:14).

Outros mestres judeus, tanto antes como depois de Cristo, enfatizaram o tratamento devido a outros semelhantes. O rabino Hillel resumiu a Lei com uma forma negativa da regra de ouro: “O que é odioso para você, não faça ao seu próximo”. O rabino Akiba disse que “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” é “o grande princípio da Torá”.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

https://ebdcomentada.com/central-gospel-2o-trimestre-2020-21-06-2020-licao-12-o-maior-de-todos-os-mandamentos-amor/

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201210_02.pdf

TASKER, R. V. G. Mateus: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica –São Paulo: Mundo Cristão, 1980.

 

quarta-feira, 30 de julho de 2025

1 Coríntios 6:5

    

1 Coríntios 6:5 “Para vos envergonhar o digo. Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?”

 

“Para vos envergonhar o digo.”

O apóstolo achou irônico os coríntios agirem como se fossem incapazes de emitir sábios julgamentos quando surgiam conflitos entre irmãos. No caso dos partidos e facções, eles haviam demonstrado uma exacerbada opinião com base na própria sabedoria: “Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia. E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são vãos” (1 Coríntios 3:18-20).

Onde foi parar essa sabedoria presunçosa? Por que ela tinha sido tão abundante nas discussões filosóficas, mas tão escassa na questão prática de resolver disputas? O apóstolo esperava que exercessem sabedoria no que diz respeito à vida da igreja.

Entre os dons espirituais que Paulo viu naqueles crentes estava o bom julgamento que poderia guiá-los quando surgissem disputas. Alguns, evidentemente, tinham o dom de “governo” ou de administração: “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1 Coríntios 12:28). Esse termo sugere a capacidade de conduzir, tal como um piloto de navio dirige uma embarcação num curso seguro.

A recusa de quem possuía esse dom em aceitar tal responsabilidade punha em dúvida a sua fé. Irmãos sábios não deveriam hesitar em emitir julgamentos quando a igreja precisasse deles. Se a igreja carecia de homens sábios ou se recusava seguir os que eram sábios para guiar, isso era uma vergonha.

 

“Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos?”

Paulo queria que os irmãos sábios da igreja não se omitissem em arbitrar as diferenças entre eles. Afinal, um dia, os crentes cristãos tomarão parte no governo do mundo (Mateus 19-28; 2 Timóteo 2.12; Apocalipse 22.5). O apóstolo Paulo havia perguntado: “Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? (v.2).

Em comparação com esta grande responsabilidade, as questões que os crentes estavam levando perante os juízes pagãos eram “triviais”. Com certeza, os crentes já deviam ser competentes para julgar tais casos. Paulo reforça este pensamento declarando que nós também “havemos de julgar os anjos” (v.3). Isso deve nos fazer sentir ainda mais competentes para julgar as coisas da vida cotidiana.

Pois, levar os problemas internos da igreja para os tribunais de fora da igreja é um fraco testemunho do evangelho. O lugar de tratar dos assuntos domésticos é em casa. Paulo então pergunta: “Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante os incrédulos?” (v.6).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
30/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201702_03.pdf

https://textoaureoebd.blogspot.com/2025/07/1-corintios-61.html 

LOPES, Hernandes Dias. I Coríntios: como resolver conflitos na igreja. São Paulo: Hagnos, 2008

HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. 3.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

1 Coríntios 6.1

    

1 Coríntios 6.1 “Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos, e não perante os santos?”

 

“Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos,”

As contendas assim como os escândalos sempre vão existir: “Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem! “ (Mateus 18:7). As contendas existem também dentro do lar. Existiu entre Caim e Abel, entre Esaú e Jacó, entre Absalão e Amnon, entre Sara e Hagar. Existe hoje entre marido e mulher, entre pais e filhos, filhos e pais, irmãos e irmãs.Há contendas entre as nações e há tensões e contendas também dentro da igreja.

A Bíblia registra alguns exemplos. Na igreja de Filipos existiam duas mulheres: Evódia e Síntique, que não pensavam concordemente no Senhor (Filipenses 4.2). Os próprios líderes, Paulo e Barnabé, em um dado momento da caminhada missionária, tiveram desacordo e precisaram se separar, pois já não podiam caminhar juntos (Atos 15.36-40).

Isso acontece porque os crentes não são perfeitos. Eles formam uma comunidade de pessoas que ainda não estão prontas e acabadas. Alguém já disse que a igreja é uma fábrica de reciclagem de lixo, onde Deus está trabalhando. Deus está transformando gente complicada, torta, e doente existencialmente, em gente santa. Nós decepcionamos as pessoas e as pessoas nos decepcionam. Nós machucamos as pessoas e elas nos machucam. As tensões e as contendas sempre existiram. E elas ainda existem dentro da própria igreja. Nós temos queixas uns contra os outros “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também” (Colossenses 3.13).

A situação em Corinto era tão grave, que além das contendas dentro da igreja, eles estavam arrastando os próprios irmãos para os tribunais do mundo, para julgar suas causas internas e domésticas de maneira secular. Essa é a realidade que Paulo constata na igreja. Triste realidade, porém um fato inegável. Hodge cita a máxima rabínica: “Um estatuto que obriga a todos os israelitas é que, se um israelita tem uma causa contra*outro, o processo não deve ser feito diante dos gentios.”

Paulo não quer dizer que não podemos usar os tribunais civis ou criminais em situações sérias que envolvam incrédulos. Nem quis dizer que os juízes pagãos nunca davam um veredicto ou decisão justa. Mas os casos entre crentes seriam observados pelo mundo pagão, que então ficaria a questionar o amor cristão proclamado pelos crentes coríntios. Este prospecto horrorizava Paulo. Levar os problemas internos da igreja para os tribunais de fora da igreja é um fraco testemunho do evangelho. O lugar de tratar dos assuntos domésticos é em casa. Paulo pergunta: “Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante os incrédulos?” (v.6).

 

 

 “...e não perante os santos?”

Os crentes que levavam seus problemas internos e seus relacionamentos machucados para resolvê-los fora da igreja  estavam fracassando em viver a sua posição em Cristo. A igreja não estava entendendo a posição que ela ocupava aos olhos de Deus.

Paulo queria que a Igreja coríntia procurasse seus membros sábios para arbitrar as diferenças entre eles. Um dia, os crentes cristãos tomarão parte no governo do mundo (Mateus 19-28; 2 Timóteo 2.12; Apocalipse 22.5). O apóstolo Paulo pergunta: “Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? (v.2).

Em comparação com esta grande responsabilidade, as questões que os crentes estavam levando perante os juízes pagãos eram “triviais”. Com certeza, os crentes já deviam ser competentes para julgar tais casos. Paulo reforça este pensamento declarando que nós também “havemos de julgar os anjos” (v.3). Isso deve nos fazer sentir ainda mais competentes para julgar as coisas da vida cotidiana

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
30/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

LOPES, Hernandes Dias. I Coríntios: como resolver conflitos na igreja. São Paulo: Hagnos, 2008

HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. 3.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

Lição 5 - Lições Bíblicas Adultos - 3º Trim./2025 - CPAD

TEXTO ÁUREO LIÇÃO 5: UMA IGREJA CHEIA DE AMOR. Atos 4.32

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 30 DE JULHO DE 2025 (1 Tessalonicenses 4:9)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
30 DE JULHO DE 2025
O AMOR COMO UM DEVER CRISTÃO DA FRATERNIDADE

1 Tessalonicenses 4:9 “Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;”

 

“Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva,”

Amor fraternal vem do vocábulo grego filadelfia, em que se percebe imediatamente a semelhança a Filadélfia, a “cidade do amor fraternal”. Esse tipo de amor se distinguia no grego de outras emoções semelhantes. Era a emoção que normalmente se sentia por um parente, uma emoção geralmente espontânea. Devemos amar os nossos irmãos da fé como se fossem nossos irmãos de sangue.Este tipo de amor implica uma devoção recíproca. O amor fraternal é ensinado no AT (Levítico 19.18) e fazia parte da tradição transmitida na igreja (Marcos 12.29-31; João 13.34).

Paulo disse que não havia necessidade de que ele escrevesse a eles sobre esse amor porque eles já haviam sido por Deus instruídos sobre esse assunto, sendo assim sobre isso o desejo do apóstolos é somente que eles progridam nesse estado cada vez mais: “Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais; porque estais inteirados de quantas instruções vos demos da parte do Senhor Jesus“ (1 Tessalonicenses 4:1,2).

 

“... visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;”

Eles não precisavam que Paulo “escrevesse” sobre o amor fraternal, pois eles já haviam sido oralmente “instruídos por Deus” sobre o assunto. Paulo, evidentemente, não estava dizendo que Deus Se revelou diretamente a eles. Ele quis dizer que eles foram “por Deus instruídos” num sentido indireto quando ele (Paulo) estava presente em Tessalônica ensinando sobre o favor de Deus.

A passagem de Paulo por Tessalônica em sua segunda viagem missionária foi corrida e tumultuada. Ele permaneceu ali por três sábados disputando acerca de Cristo na sinagoga local, mas precisou sair de lá à noite por causa do grande alvoroço que se estabeleceu na cidade por conta de judeus  desobedientes e homens perversos que habitavam ali.

Apesar da curta passagem Paulo lhes instruiu sobre o amor inspirado por Deus. Quando um homem inspirado fala, suas palavras não são palavras de homens, mas são a palavra de Deus: ”Por isso também damos, sem cessar, graças a Deus, pois, havendo recebido de nós a palavra da pregação de Deus, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo é, na verdade), como palavra de Deus, a qual também opera em vós, os que crestes” (1 Tessalonicenses 2:13)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201503_02.pdf

 

terça-feira, 29 de julho de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 29 DE JULHO DE 2025 (Romanos 5.5)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
29 DE JULHO DE 2025
O AMOR DE DEUS DERRAMADO NOS CORAÇÕES

Romanos  5.5 “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.”

 

“E a esperança não traz confusão,”

A NVI e a KJA dizem: “não nos decepciona”; a AS21 (Almeida Século 21) também usa termo semelhante: “não causa decepção”. “Decepciona” vem de uma palavra grega que significa “envergonhar” que possui  a mesma raiz que a palavra traduzida por “não me envergonho” em Romanos 1:16: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”.

Nossa esperança jamais nos deixará desconcertados; nunca nos desapontará. É desconcertante quando dizemos aos outros que esperamos e ansiamos conseguir uma coisa e depois não conseguimos, mas a esperança de Romanos 5 não é assim. O que Deus prometeu acontecerá. Nessa esperança descansou Sara, mulher de Abraão: “Pela fé também a mesma Sara recebeu o poder de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que o tinha prometido” (Hebreus 11:11). Nossa esperança no Senhor não nos decepciona porque o Senhor não nos decepcionará.

 

“... porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.”

A esperança não nos decepciona, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração. Esta é a primeira menção do amor de Deus em Romanos. A carta de Paulo falou sobre tudo que Deus generosamente fez por nós, mas agora ela revela por que Deus fez tudo isso: porque Ele nos ama.

A palavra para “amor” aqui é agape: o amor incondicional, o amor que procura o melhor para o objeto amado. Esse amor foi “derramado em nosso coração”. Quando ele diz que o amor de Deus está  “Derramado”, ele enfatiza que Deus não é mesquinho com o Seu amor. Paulo usou “a metáfora vívida de uma carga d’água sobre um campo ressecado”. Hugo McCord faz um comentário bem-humorado a respeito: “Quando Deus derramou o Seu amor, Ele usou um balde enorme!”.

Esse amor “foi derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi dado”. O Espírito Santo foi mencionado antes e rapidamente na carta (1:4; 2:29), mas esta é a primeira referência à obra do Espírito nas vidas dos cristãos. O Espírito entra na vida de uma pessoa quando ela é justificada, quando se converte a Cristo. “O Espírito Santo... é outorgado [dado] a todos os crentes — na hora de sua regeneração”, e confirmado publicamente no ato do batismo: “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, em remissão de pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
08/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200812_01.pdf

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Atos 12.5

    

Atos 12.5 “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.”

 

“Pedro, pois, era guardado na prisão;”

O rei Agripa I sentiu-se popular devido ao seu suposto zelo pela religião israelita quando executou Tiago, irmão de João. Encorajado por esta popularidade, resolveu executar o apóstolo mais destacado: Pedro: “E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos. E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da páscoa”.

Pedro foi guardado por 16 soldados que se revezavam em grupos de quatro, durante as quatro vigílias da noite. As precauções exageradas foram tomadas devido a Pedro já ter escapado da prisão em outra ocasião: “Mas de noite um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora” (Atos 5.19).

 

“... mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.”

A igreja ficou abalada pela natureza repentina, ativa e vigorosa desta nova perseguição. Humanamente falando, nada podia fazer. Os membros se sentiam indefesos e sem saída. Perderam Tiago, e Pedro aguardava execução. Não sabiam qual seria o próximo golpe contra eles. Os cristãos não viam solução.

Contudo, os cristãos tinham o recurso dos que não podem ajudar a si mesmos: a oração. “Mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus”. O recurso da oração sempre está disponível. As vezes é a última possibilidade, mas é a melhor. E lamentável que muitos, em situações difíceis, reservem a oração como último recurso. Depois de tentarem todas as demais saídas.

A oração era “contínua". O texto não declara se todos oravam durante todo o tempo. Ou se organizaram uma “corrente de oração”, em que as pessoas entravam e saiam cedendo lugar a outras. Certamente havia um culto contínuo de oração. Quando Jesus contou ao seus discípulos a parábola do juiz íniquio estava ensinado-os sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer (Lucas 18:1-8). A igreja intercedia continuamente pela soltura dele, mas sabia como se devia orar ao seu Senhor:“Contudo, não se faça a nossa vontade, e, sim, a Tua” (Lucas 22:42).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

PEARLMAN, Myer. Atos: E as igreja se fez missões. CPAD, 1ª edição, Rio de Janeiro, 1995.

MARSHALL, Howard. Atos - Introdução e Comentário. Vida Nova/Mundo Cristão. 1991.

Atos 16.25

    

Atos 16.25 “E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.”

 

“E, perto da meia-noite,”

Não havia sono para os missionários naquela noite, por causa da dor, e da sua posição desconfortável. Eles haviam levados muitos açoites (v.23). E o carcereiro que recebeu ordens para “guardar [Paulo e Silas] com toda a segurança” se mostrou muito zeloso “lhes prendeu os pés no tronco” (v. 24b). A vítima ficava sentada no chão, suas pernas eram afastadas ao máximo uma da outra, a seguir, os pés eram presos no tronco. O tronco nos pés não era só um aparato para constranger; era também um instrumento de tortura. O que quer que o carcereiro tenha aprendido no exército não incluía bondade.

Paulo e Silas sentaram-se na escuridão opressiva; com os pés presos, começaram a sentir cãibras nas pernas, incapazes sequer de inclinar-se para trás por causa dos cortes profundos e sangrentos nas costas (v. 33). No meio do seu sofrimento, no entanto, revelaram a sua confiança em Deus, bem como a sua alegria nEle, enquanto oravam e cantavam louvores a Deus.

 

“Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.”

Estes dois pregadores estavam na prisão, mas a prisão não estava neles! Não oravam apenas, o que seria natural com as costas ensangüentadas: “Está aflito alguém entre vós? Ore”, mas também cantavam louvores a Deus! “Está alguém alegre? cante louvores(Tiago 5.13). A fé cristã revela sua nobreza de caráter quando triunfa sobre as circunstâncias. E as pessoas se regozijam numa situação que provocaria gemidos nos menos espirituais. Estes homens estavam servindo ao Deus “que dá salmos entre a noite” (Jó 35.10; Atos 5.40,41).

É bem possível que estivessem num estado de enlevo espiritual que os fez insensíveis aos sofrimentos.  Os relatos da Igreja Primitiva descrevem mártires tão conscientes da presença de Cristo que parecem insensíveis às torturas. Vemos isso na execução do primeiro mártir Estêvão, em Atos 7.55,56.

Lucas observou que os outros prisioneiros “escutavam” (v. 25b). Os demais prisioneiros, sem dúvida, costumavam ouvir gritos e xingamentos do cárcere interno, mas louvores, orações e cânticos se constituíam em novidade para eles!

Marshal em seu comentário escreveu que temos aqui um retrato concreto de “gloriar-se no meio da tribulação” (Romanos 5:3; Tiago 1:2) um ideal cristão.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

PEARLMAN, Myer. Atos: E as igreja se fez missões. CPAD, 1ª edição, Rio de Janeiro, 1995.

MARSHALL, Howard. Atos - Introdução e Comentário. Vida Nova/Mundo Cristão. 1991.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200203_01.pdf

Atos 4:13

    

Atos 4:13 “Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.”

 

“Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos,”

Pedro e João foram detidos a tarde pelo capitão do templo que atuou em nome dos sacerdotes saduceus após serem usados para curar o coxo da porta formosa. No dia seguinte reuniram-se em Jerusalém os seus principais, os anciãos, os escribas para ouvirem Pedro e João e perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes isto? (v.7).

Pedro cheio do Espírito Santo lhes respondeu: “Principais do povo, e vós, anciãos de Israel” (v.8) [... ] “Seja conhecido de vós todos [... ] que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:10-12).

Após se surpreenderem com a coragem que aqueles homens lhes falaram, sendo eles autoridades. Se surpreenderem ainda mais, quando descobriram que eram “sem letras e indoutos”.  “Iletrados e incultos” significava que os apóstolos não tinham recebido o ensino formal (especificamente, o treinamento de um rabino) e não ocupavam posições formais . Nos círculos religiosos reconhecidos, Pedro e João não eram ninguém! Como podiam falar com tal autoridade e convicção? Como podiam deixar setenta e um homens instruídos sem ter o que dizer?

 

“... maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.”

Após se maravilharem eles reconheceram que aqueles homens haviam estado com Jesus. Essas palavras não significam que anteriormente eles não sabiam quem eram Pedro e João, nem sugerem que o Sinédrio estava reconhecendo pela primeira vez que esses homens tinham sido discípulos de Jesus.

O que houve foi que, de repente, o Sinédrio reconheceu como Pedro e João podiam falar com aquela intrepidez e convicção. Os dois homens puderam falar daquela forma porque “haviam estado com Jesus”! O Sinédrio viu “o que a convivência com Jesus havia feito neles!” (v. 13; Bíblia Viva). Memórias dolorosas devem ter vindo à tona, quando os membros do Sinédrio recordaram as batalhas verbais com Jesus no passado. Jesus também não tivera um treinamento formal (João 7:15); apesar disso, toda vez que eles travavam uma batalha teológica com Ele, saíam perdendo.

Quando Satanás nos dificulta as coisas, fica logo evidente se “estivemos ou não com Jesus”. Se todos os nossos pensamentos são egocêntricos, não absorvemos o Espírito dEle. Se o medo domina nossas mentes, não aprendemos o que Ele quis dizer com: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim” (João 14:1, 2). Quando estamos cientes de que o Espírito de Deus está conosco 11 , e se estamos comprometidos com Jesus como os apóstolos estavam, então, nós também podemos resistir ao diabo com coragem e confiança (Tiago 4:7).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200110_04.pdf

João 16.33

    

João 16.33 “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

 

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz;”

Se os ensinos de Jesus no capítulo 16 pudessem ser resumidos num único tema central, seria essa mensagem. Jesus começou a comunicar suas últimas palavras aos doze usando pela última vez a frase: “Tenho-vos dito isto”.  Essa frase poderia se referir somente à declaração anterior sobre a dispersão dos discípulos após a prisão de Jesus. No entanto, é mais provável que essa frase se refira a todo o discurso.

Todas as advertências, todas as predições, todas as promessas foram com o propósito de dar aos discípulos paz no momento mais tumultuoso de suas vidas!  Jesus nunca prometeu a Seus discípulos que suas vidas seriam isentas de dificuldades, mas Ele prometeu a eles a paz de Deus, mesmo em meio às dificuldades.

As palavras “em mim” lembram a alegoria da videira e dos ramos, em que Jesus salientou a importância de permanecermos nele (João 15:5–7). Aqueles que permanecem em Jesus, relacionando-se intimamente com ele, podem ter “paz” (Gr. eirēnē). E podem “continuar tendo paz”. A “paz” que o discípulo tem ao permanecer em Jesus é vivenciada mais internamente do que externamente. É uma paz de espírito e tranqüilidade de alma que só o crente pode desfrutar. É “a paz de Deus, que excede todo entendimento” e que “guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4:7).

 

“... no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”

A paz que abençoou a vida dos discípulos não os isentou de provações e tribulações; pelo contrário, Jesus disse: No mundo passais por aflições (thlipsis), referindo-se ao inevitável sofrimento que eles viriam a suportar no futuro. Em todo o Novo Testamento, a palavra thlipsis se refere aos sofrimentos dos primeiros cristãos (Atos 14:22; 20:23;1 Tessalonicenses 3:2–4). Mas eles devem ter bom ânimo.

Afinal o mundo que infligiu tribulação a Cristo é o mesmo inimigo dos seus discípulos (João 15.18-25). O mundo, assim como Satanás, é um inimigo derrotado; a cruz que o Senhor em espírito já abraçou marcou seu triunfo e a queda do mundo. Embora a crucificação só viesse a acontecer literalmente no dia seguinte, Jesus expressou aos discípulos a plena certeza de que tudo estava acontecendo conforme o planejado, e que eles seriam abençoados pelos acontecimentos que brevemente ocorreriam.

Seu povo participa do seu triunfo e da sua paz. Em 1 João 5.4s., afirma-se que “a vitória que vence o mundo é a nossa fé” - a fé “que crê ser Jesus o Filho de Deus". É esta fé que une seu povo a ele, de modo que a vitória dele passa a ser também a vitória de seu povo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200408_03.pdf

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202204_03.pdf

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

Provérbios 23.23

    

Provérbios  23.23 “Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento. ”

 

“Compra a verdade, e não a vendas;  e também a sabedoria, a instrução e o entendimento. ”

Esse provérbio é um chamado à busca constante pela verdade, sabedoria, instrução e entendimento, destacando a importância de valorizar os bens espirituais acima dos materiais e de nunca comprometê-los por ganhos momentâneos. 

A verdade é algo que devemos valorizar, pois ela nos ajuda a viver uma vida honesta e significativa. Ela refere-se aos princípios morais e espirituais que norteiam a vida. É a base para uma existência significativa e alinhada com a vontade de Deus: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade” (2 Coríntios 13:8).

A sabedoria também é fundamental para nós. Ela é a capacidade de aplicar a instrução de forma sábia e prudente, discernindo o certo do errado e tomando decisões acertadas. A sabedoria é vista como um dom divino, mas também requer esforço para ser cultivada. É preciso sabedoria para fazer escolhas sábias, ao invés de escolhas impulsivas; é preciso sabedoria para nos aproximar mais de Deus: "Quão melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro!” (Provérbios 16.16).

A instrução é o processo de aprendizado e educação, seja formal ou informal. Inclui ouvir conselhos, aceitar correções e buscar conhecimento em diversas fontes.  Ela também nos ensina a ter humildade e compaixão por nós mesmos e pelos outros. A instrução nos ajuda a desenvolver nossas habilidades de pensamento crítico e a nos tornarmos mais conscientes: “E o que é instruído na palavra reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui” (Gálatas 6:6).

O entendimento ou discernimento é a capacidade de compreender profundamente as coisas, ir além da superfície e apreender o significado e a importância de cada aspecto da vida. O entendimento é essencial para a aplicação sábia da verdade e da instrução. O discernimento nos ajuda a julgar as pessoas corretamente e a fazer as melhores escolhas possíveis: “emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento” (Provérbios 4:7).

Estas são qualidades que nos ajudam a viver uma vida honesta, significativa e responsável. Elas nos dão o que precisamos para nos tornarmos pessoas de bem e para nos aproximarmos mais de Deus.

O escritor usa aqui uma metáfora comercial. Devemos comprar essas coisas, isto é, devemos estar dispostos a nos separar de qualquer coisa por elas. E mais, as riquezas devem ser empregadas para obtê-las. Devemos pagar por elas qualquer preço; por mais elevado que seja o custo, não nos arrependeremos da negociação. Derek Bok, ex-presidente da universidade de Havard uma vez disse: “Se você acha que conhecimento custa caro, experimente a ignorância".

 

Essas coisas são uma pérola de tal preço, que devemos estar dispostos a nos separar de tudo, para comprá-la. Podemos perder todas as coisas como, por exemplo, as nossas propriedades, o nosso comércio, e a nossa primazia; porém jamais poderemos perder a fé e a boa consciência.

A verdade lhe custará amigos, pois a maioria prefere mentiras, superstições e tradição (Provérbios 13:20). A sabedoria lhe custará tranqüilidade, pois somente os insensatos acreditam e fazem qualquer coisa que desejam. A instrução lhe custará o orgulho, pois você terá que aceitar a correção de outros. E o entendimento custará a sua paz, pois você conhecerá a insanidade do mundo (Eclesiastes 1:18).

Depois de adquiridas essas coisas não devemos jamais vendê-las nem por prazeres, honras, riquezas, ou quaisquer coisas deste mundo. Salomão diz para você não dar nenhuma delas seja qual for a quantia: “É árvore de vida para os que dela tomam, e são bem-aventurados todos os que a retêm” (Provérbios 3:18).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry - Jó a Cantares. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001.

https://www.versiculos.com.br/blog/proverbios/explicacao-e-estudo-proverbios-23-23/

https://folhanobre.com.br/2016/11/23/proverbios-2323-compra-a-verdade-e-nao-a-vendas-sim-a-sabedoria-e-a-disciplina-e-a-prudencia/39567/

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 28 DE JULHO DE 2025 (João 13:34)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
28 DE JULHO DE 2025
O AMOR COMO MANDAMENTO DIVINO

João 13:34 “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.”

 

“Um novo mandamento vos dou:”

Essas palavras de Jesus foram ditas na mesma noite em que seus discípulos se puseram a disputar entre si um lugar de proeminência. Depois de anunciar que partiria em breve, Jesus se certificou de que seus discípulos sabiam o que ele esperava deles quando se ausentasse. Então, Jesus deu-lhes um novo mandamento.

Somente aqui no Evangelho de João Jesus usou claramente a palavra “novo”. O mandamento para amar não era inteiramente novo, mas, de fato, antigo: “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor” (Levítico 19:18).

Por que, então, Jesus disse que ele estava dando um “novo” mandamento? Woods sugeriu três sentidos em que o mandamento de Jesus era novo. 1) O mandamento era novo no sentido de que “incluir todos os seres humanos – bons e maus – nossos inimigos, bem como nossos amigos”. 2) Também era novo porque “o amor que Jesus difere do amor que a lei ordenava”. 3) Além disso, era novo porque nosso amor tem uma motivação diferente; “devemos imitá-lo tanto quanto possível” por causa do amor que Jesus manifestou por nós.

Embora haja muito a ser dito em favor desses três aspectos, eles não parecem captar a essência exata do mandamento de Jesus. O mandamento é apresentado como “novo” porque Jesus com seu ensino e ainda mais com seu exemplo lhe deu uma nova profundidade de significado. Quando o mandamento é retomado e repetido por João em 1 João 2.7,8, ele não é “mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual desde o princípio tivestes”.

 

“Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.”

Os discípulos que há pouco disputavam entre eles qual seria o maior deviam se amar uns aos outros segundo o amor que Jesus tinha por eles – assim como eu vos amei. Jesus “amou os seus que estavam no mundo” e “amou-os até ao fim” (João 13:1). Jesus demonstrou constantemente o seu amor pelos discípulos em teoria e na prática. É evidente que Jesus queria que eles entendessem a importância desse mandamento, pois ele o repetiu mais duas vezes em suas últimas instruções: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” (João 15:12);  Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros” (João 15:17).

O preceito de Jesus impactou fortemente João. Em seu Evangelho, ele usou palavras traduzidas por “amor” muitas vezes e com orgulho se identificava como “o discípulo a quem [Jesus] amava” (João 13:23). Além disso, João continuou a enfatizar o tema do amor em 1 João (1 João 3:11, 18, 23; 4:7, 8, 11, 12).

Muitos estudiosos chamam a atenção para uma história preservada por Jerônimo, segundo a qual, na velhice, João nunca deixava de repetir: “Filhinhos, amai-vos uns aos outros”. João nunca se esqueceu da admoestação do seu Senhor.Esse é padrão do amor que os cristãos devem ter uns pelos outros é o daquele que o Senhor derramou em abundância sobre eles.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/07/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202203_02.pdf