quinta-feira, 28 de julho de 2022

Lição 5 - A Sutileza do Materialismo e do Ateísmo - 3 Trimestre de 2022


(Texto Áureo) “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. ” (Romanos 1.20)

“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, “ Deus deu duas “revelações” de Si mesmo: a revelação “natural” em Seu mundo e a “sobrenatural” em Sua Palavra. Davi falou de ambas no salmo 19. Na primeira metade do salmo, Davi escreveu sobre a revelação natural: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (v. 1). A segunda metade do salmo enfoca a revelação sobrenatural: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices” (v. 7). No texto que estamos estudando, Paulo falou da “criação do mundo” e “o que foi feito”. Hoje, homens “letrados” insistem que não houve uma criação especial, mas que tudo no mundo é produto da evolução. Paulo, que, além de letrado também era inspirado, cria na criação; ele ensinou que tudo foi feito pelo Criador. O propósito de Paulo, porém, não era provar que Deus é. Há quase uma unanimidade universal em relação à existência de um poder superior. Em vez disso, a ênfase do apóstolo estava em quem Deus é — o que Paulo denominou “os atributos invisíveis de Deus”. O texto grego tem simplesmente “as coisas invisíveis de Deus”. Uma possível tradução seria: “as qualidades invisíveis de Deus”. Quais “atributos invisíveis” de Deus podem ser “percebidos” na criação? Paulo denominou dois. O primeiro era “Seu eterno poder [dunamis]”. Deus é tão poderoso que quando Ele disse: “Haja luz”, “houve luz” (Gênesis 1:3). Mal podemos imaginar o poder gerado por essa única afirmação dita pelo Senhor! Um segundo atributo de Deus que pode ser “percebido” na criação é Sua “natureza divina”, uma tradução de theiotes, palavra derivada de “Deus” (theos). Theiotes refere-se às características da divindade. Uma possível tradução seria: “todas as coisas que o fazem Deus”.

“...se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. ” Paulo disse que a natureza divina de Deus pode ser “percebida por meio das coisas que foram criadas”. Ao olharmos para o mundo à nossa volta, discernimos as qualidades do Criador. Um mundo que opera por “leis” fixas naturais indica que o Criador é ordeiro. Se Ele tem “leis” no reino natural (como “a lei da gravidade”), é plausível deduzir que Ele tem leis nos reinos moral e espiritual. O fato de que existem repercussões quando violamos as “leis” naturais sugere que punições nos aguardarão, se ignorarmos Seus preceitos morais e espirituais. Esta linha de raciocínio pode ser ampliada. A abundância da provisão divina dá testemunho da generosidade divina. A beleza deste mundo diz algo sobre a beleza do caráter de Deus (veja Salmos 27:4) — e assim por diante. Russel P. Sheed, renomado teólogo batista, destaca esse fato: “É inadmissível a desculpa humana de que entre determinados povos e nações simplesmente nunca houve qualquer oportunidade para se conhecer a mensagem salvadora. A Palavra de Deus afirma que homens ignorantes acerca da Bíblia não ficaram sem conhecimento algum de Deus (R m 1.19). Até aos mais distantes Ele revela seus atributos, seu eterno poder e natureza divina. Os gentios deixaram a maior parte da verdade dos patriarcas cair no esquecimento. Eles contorceram e distorceram o pouco que restou. Apesar disso, os rios ainda fluíam... as flores ainda desabrochavam... o sol ainda brilhava... o arco-íris ainda aparecia no céu depois de uma tempestade... e as estrelas ainda cintilavam à noite. Deus não deixou de dar testemunho de Si mesmo. Os gentios tinham alguma luz espiritual — mas ignoraram essa luz. Eles deixaram de viver em conformidade com a verdade que receberam. Paulo concluiu então: “Tais homens são, por isso, indesculpáveis” afinal todas as formas de ateísmos se diluem diante das obras do Deus invisível.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
28/07/2022

Fontes:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a igreja de Cristo – As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

http://biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200809_05.pdf

CABRAL, Elienai. Romanos - O Evangelho da Justiça de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

GONÇALVES, José. Maravilhosa Graça! O evangelho de Jesus Cristo revelado na Carta aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

Lição 4 - A Sutileza da Normalização do Divórcio - 3 Trimestre de 2022


(Texto Áureo) “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. ” (Mateus 19.6)

O complicado assunto do divórcio e novo casamento foi apresentado a Jesus nesse contexto. O texto mostra que esse era um problema tão sério na época de Cristo quanto hoje. Entre os judeus, o divórcio se tornara tão casual que os homens estavam repudiando suas esposas por motivos tão triviais como a esposa queimar a comida ou incomodar o marido publicamente. Quando estudamos detalhadamente a resposta de Jesus, fica claro que Ele não defendeu o divórcio, e com certeza não o ordenou. Pelo contrário, Jesus mostrou os efeitos maléficos do divórcio e como ele leva a adultério e contaminação. O que Deus permitiu com relutância havia sido transformado em regra geral. Através de Moisés, Deus reconheceu e permitiu o divórcio, mas Jesus ensinou que essa nunca foi a intenção original de Deus. Deus não liberou o divórcio; mas o controlou. De fato, Deus tornou o divórcio mais difícil de ser executado. Jesus procurou restaurar a santidade que Deus originalmente idealizou para o relacionamento conjugal.

“Assim não são mais dois, mas uma só carne. “O relacionamento entre marido e mulher tem mais valor do que qualquer outro. Sobrepujando o relacionamento entre um homem e seus pais, o relacionamento conjugal envolve o princípio de “deixar” e “unir-se”, conforme o verso 5: “Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? ”. O homem deve “deixar” seus pais e “se unir” a sua mulher. A palavra grega traduzida por “deixar” significa “soltar, largar”. Embora o homem não abandone os pais (15:3–6), é precisoacontecer uma separação definitiva. A palavra para “unir-se” significava originalmente “colar ou cimentar”. No casamento, marido e mulher tornam-se “uma só carne” (Efésios 5:28–31). Essa unicidade é fisicamente expressa pela união sexual deles (veja 1 Coríntios 6:16; 7:2–4).Deus fez o homem e a mulher para se complementarem e se completarem mutuamente (Gênesis 2:18, 24). Esse plano original deveria ser o modelo para todas as futuras uniões sexuais. Por sua própria natureza, esse modelo exclui a poligamia10, a poliandria, o divórcio e o novo casamento. João Crisóstomo escreveu: “Se fosse da vontade de Deus fazer as coisas dessa maneira, quando Ele fez um homem, teria feito muitas mulheres”. A intenção de Deus exclui uniões do mesmo sexo (Romanos 1:26, 27). Se Ele tivesse planejado que homens estivessem com homens e mulheres com mulheres, Ele teria feito outro homem para Adão e outra mulher para Eva. Quando os homens alteram os propósitos de Deus, os resultados são catastróficos.

“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. ” Considerando que Deus é Quem uniu o primeiro casal em matrimônio para se tornarem os dois uma só carne, só Ele tem o direito legítimo de prescrever os motivos pelos quais essa união pode ser dissolvida. Segundo o plano de Deus, o casamento termina com a morte, a qual libera o companheiro sobrevivente para contrair novo casamento (Romanos 7:1–3; 1 Coríntios 7:39). O casamento também pode ser dissolvido por causa da infidelidade sexual de um dos cônjuges, o que deixa uma ou ambas as partes livres para contrair novo casamento (5:31, 32; 19:9). Considerando que Deus é Quem uniu o primeiro casal em matrimônio para se tornarem os dois uma só carne, só Ele tem o direito legítimo de prescrever os motivos pelos quais essa união pode ser dissolvida. Segundo o plano de Deus, o casamento termina com a morte, a qual libera o companheiro sobrevivente para contrair novo casamento (Romanos 7:1–3; 1 Coríntios 7:39). O casamento também pode ser dissolvido por causa da infidelidade sexual de um dos cônjuges, o que deixa uma ou ambas as partes livres para contrair novo casamento (5:31, 32; 19:9)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
01/05/2022

Fontes:

GONÇALVES, José. Os ataques contra a igreja de Cristo – As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

GOMES, Osiel. Os valores do reino de Deus – a relevância do sermão do monte para a igreja de Cristo. Rio de Janeiro: Cpad, 2022.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201209_02.pdf