quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Lição 1 - Lições Bíblicas Adultos - 4º Trimestre de 2025 - CPAD

TEXTO ÁUREO Lição 01: O Homem – Corpo, Alma e Espírito. 1 Tessalonicense...

Salmo 139.14

Salmo 139.14 “Eu te louvarei, porque de um terrível e modo maravilhoso fui tão formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.” 

 

“Eu te louvarei,

Os que louvam a Deus são os mesmos homens que irão louvá-lo: “Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente” (Salmos 84:4). Muito raramente nos lembramos da nossa criação, e de toda a habilidade e bondade que nos são concedidas; mas o doce cantor de Israel era mais bem instruído, e por isto prepara para o regente do coro um cântico a respeito do nosso nascimento e de tudo o que o precede. Nunca é cedo demais para começar a bendizer ao nosso Criador, que tão cedo começou a nos abençoar; mesmo no ato da criação, Ele criou razões para que louvemos o seu nome.

Se nós não louvarmos àquele que nos criou, (Elesiastes 12.1) Ele não se arrependerá de nos ter criado? Oh, se nós soubéssemos o que os santos fazem no céu, e como a doçura disto supera todos os prazeres celestiais! Eles cantam honra e glória ao Senhor. Por que? Porque Ele criou todas as coisas: ”Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas” (Apocalipse 4:11).

 

“... porque de um terrível e modo maravilhoso fui tão formado;”

 A palavra terrível deve, às vezes, ser interpretada de maneira subjetiva. Ele revela a opinião do salmista diante da estrutura humana. Moisés diz sobre Deus que Ele é “terrível em louvores”. Quem pode contemplar um modelo da nossa anatomia sem assombro e respeito? Quem pode dissecar uma porção da estrutura humana sem se maravilhar com a sua delicadeza e tremer pela sua fragilidade?

O salmista mal tinha espiado pelo véu que esconde os nervos, tendões e vasos sanguíneos da inspeção comum; a anatomia era praticamente desconhecida para ele; no entanto, ele tinha visto o suficiente para despertar a sua admiração pela obra, e a sua reverência por aquele que a fez.

Nunca houve uma descrição tão concisa e expressiva, feita por algum ser humano, da conformação física do homem. De modo “tão terrível” fomos criados, que não há sequer uma ação ou um gesto de nossos corpos que, aparentemente, não coloque em risco algum músculo, ou veia, ou tendão, cuja ruptura poderia destruir a vida ou a saúde.

Nós somos feitos de um modo “tão maravilhoso”, que a nossa organização supera, infinitamente, em talento, idealização, projeto e adaptação dos meios aos fins, a mais curiosa e complicada peça de mecanismo; e não apenas alguma já executada “pela arte e pela inteligência do homem”, mas “já concebida pela imaginação do homem”

 

 “... maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.”

Estas partes da nossa estrutura são todas obras tuas e embora estejam sob os meus próprios olhos, são extremamente maravilhosas. São obras dentro do meu próprio ser, mas estão além do meu entendimento, e me parecem como tantos milagres de habilidade e poder. Nós não precisamos ir até os confins da terra em busca de maravilhas, nem mesmo cruzar a soleira da nossa própria porta; as maravilhas são abundantes, nos nossos próprios corpos.

Não podemos sobre isso ser agnósticos – o salmista sabia; ele não duvidava - a sua alma sabia; ele não era ingênuo - a sua alma sabia muito bem. Realmente sabem a verdade os que, primeiramente, conhecem ao Senhor, e então conhecem todas as coisas nele. Foi-lhe dada a conhecer a maravilhosa natureza da obra de Deus, com certeza e exatidão, pois ele tinha descoberto, por experiência própria, que o Senhor é um maravilhoso trabalhador, que realiza milagres inimitáveis quando cumpre os seus bondosos desígnios. Se nós fomos tão maravilhosamente formados mesmo antes de nascer, o que poderemos dizer das ações do Senhor para conosco depois que saímos da sua oficina secreta, tendo-o na direção do nosso caminho na peregrinação da vida? O que não diremos deste novo nascimento, que é ainda mais misterioso do que o primeiro, e exibe ainda mais o amor e a sabedoria do Senhor!

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
02/10/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume III. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

Efésios 3:16

Efésios 3:16 “Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior;”

 

“Para que, segundo as riquezas da sua glória,”

Paulo manifesta o desejo de que Deus atenda às suas súplicas “segundo as riquezas da sua glória”. A expressão "riquezas da glória" revela a fonte e indica o depósito de tesouros espirituais. Curtis Vaughan diz que o apóstolo tinha em mente os ilimitados recursos que estão disponíveis a Deus.

Podemos fazer pedidos audaciosos a Deus, pois, seus recursos são inesgotáveis. Paulo pede ao Pai Celestial que essas riquezas sejam dadas aos efésios. Quais são as riquezas desse tesouro espiritual? Paulo pediu tanto quanto tinha conhecimento em sua revelação. Ele não foi mesquinho na petição, mas sua fé alcançava uma visão maior: pediu o melhor, pediu as "riquezas da sua glória".

 

 “... vos conceda que sejais fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior;”

Paulo orou para que o poder ilimitado de Deus fosse liberado através do Seu Espírito, a fim de fortalecer os efésios internamente. Esse poder é concedido pelo Espírito. A presença do Espírito na vida é a evidência da salvação (Romanos 8.9), mas o poder do Espírito é a evidência da capacitação para testemunhar (Atos 1.8). Jesus realizou seu ministério na terra sob o poder do Espírito Santo (Lucas 4.1,14; Atos 10.38).

“O homem interior” é a parte do cristão que se relaciona com Deus. É a parte humana que nos permite “ter prazer na lei de Deus” (Romanos 7:22) e que é transformada pela renovação da mente (Romanos 12:2), dia a dia (2 Coríntios 4:16). “O homem interior” é “renovado no espírito” da mente como nova criação de Deus em Cristo (Efésios 4:23, 24). Ele é o ser espiritual que cresce à imagem de Deus (Colossenses 3:10) e que precisa de fortalecimento a fim de cumprir o propósito que Deus designou à igreja.

O espírito do homem, por si só, não tem poder de vencer os ataques malignos (Efésios 6.10-12), mas transformado e corroborado (vestido) com o poder do Espírito Santo, ele pode vencer todo o mal. Esse "poder do Espírito" significa força e energia para lutar contra os ataques satânicos e para servir melhor ao Senhor. Isso é o fortalecimento espiritual do "homem interior", da nova natureza recebida através do novo nascimento (2 Coríntios 5.17). O poder da carne só poderá ser detido pelo poder do Espírito (Gálatas 5.16,17).

 

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
02/10/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201306_08.pdf

LOPES, Hernandes Dias. Efésios: igreja, a noiva gloriosa de Cristo. São Paulo: Hagnos, 2009.

LLOYD-JONES, D. M. As Insondáveis Riquezas de Cristo: exposição sobre Efésios 3. 1. ed. português. São Paulo, SP: PES, 1992

Cabral, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios - 3a Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 02 DE OUTUBRO DE 2025 (Jó 7:11)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
02 DE OUTUBRO DE 2025
JÓ MENCIONA CORPO, ALMA E ESPÍRITO

Jó 7:11 “Por isso não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.”

 

“Por isso não reprimirei a minha boca;”

Jó sente que nada tem para perder. Para ele não poderia ser mais miserável do que já era. Ele não tinha esperança de que uma vida feliz haveria de fazê-lo retomar à terra, e não tinha nenhuma visão de bem-aventurança na terra. Para algumas pessoas é prudente aceitar o triste fato de que a morte é o fim de tudo e, então, aproveitar o melhor possível a sua vida transitória e fútil. Jó não é assim.

Por conseguinte, ele clamou ao Deus duro, solicitando piedade, e proferiu palavras duras, amargas. Nem por isso, contudo, escorregou para a blasfêmia, conforme Satanás disse que ele faria (Jó 1.11 e 2.5). Mas certamente Jó foi rebelde e descuidado em suas palavras.

Davi, quando meditou sobre a fragilidade da vida humana, fez uso disso de uma maneira completamente diferente  ele diz no Salmo 39.9: “emudeci, e não abri a minha boca”; mas Jó, sentindo-se próximo a expirar, apressa a fazer a sua queixa como se fosse para realizar a sua última vontade, ou como se ele não pudesse morrer em paz até que tivesse dado vazão à sua ira. Ele olha a sua condição frágil e usa seu corpo, seu espírito e sua alma para se queixar.

 

“... falarei na angústia do meu espírito;  queixar-me-ei na amargura da minha alma.”

 Esse verso é apenas um prenúncio das suas queixas. No contexto imediato Jó falará “na angústia do seu espírito” e na “amargura da sua alma” (12-16). Embora seu sofrimento físico fosse intenso e prolongado, como escreveu John Trapp: "Seus maiores problemas eram interiores". A crise espiritual de Jó era mais profunda do que sua crise física ou material”.

As dores físicas e emocionais atingem o aspecto espiritual de quem sofre terríveis aflições. Jó questionou a Deus sobre a razão de ser tratado tão severamente. O sentimento de esquecido e abandonado por Deus invade o coração nos momentos de aflição. Neste momento, Jó sente que Deus é o seu algoz. O leitor sabe como a concepção de Jó sobre Deus estava distorcida pelo sofrimento. A condição de Jó era tão miserável que, neste ponto, sua alma preferiria a libertação da morte.

 


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
30/09/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

Andersen

CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001. 

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry - Jó a Cantares. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

ANDERSEN, Francis I., Jó: Introdução e comentário, Série Cultura Bíblica. São Paulo: Mundo Cristão, 1991.

https://enduringword-com.translate.goog/bible-commentary/job-7/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc