domingo, 9 de junho de 2024
Texto Áureo Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno. Mateus 25.41
TEXTO ÁUREO:
“Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mateus 25.41)
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DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
07/6/2024
FONTES:
GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta – O caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201211_02.pdf
SILVA, Antônio Gilberto. O Calendário da Profecia. Rio de Janeiro. Casa. Publicadora das Assembléias de Deus, 1985.
ZIBORDI, Ciro, Sanches. Erros escatológicos que os pregadores devem evitar. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023
Lição 11: A Realidade Bíblica do Inferno– 2 Trimestre de 2024.
TEXTO ÁUREO:
“Então, dirá também
aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo
eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” (Mateus 25.41)
“Então, dirá também
aos que estiverem à sua esquerda:”
Em Mateus 25.32,33, Jesus afirmou: "e todas as nações serão reunidas diante dele [do Filho do Homem], e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda".
O Senhor Jesus fará distinção entre o precioso e o vil. Ele “apartará uns dos outros”, como o joio e o trigo são separados na colheita, o peixe bom do ruim, na margem, o trigo da palha, na eira.
Primeiro ele permitirá a entrada ao reino milenial àqueles a quem ele tinha apartado a sua direita: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25.34).
Depois julgará àqueles que havia deixado a sua esquerda: “E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda” (Mateus 25.33). Considerando o que diz a profecia de Joel 3, os "bodes" representam as nações que fizeram mal a Israel, e as "ovelhas", as que lhe dispensaram um
Diz o Pastor Antonio Gilberto: “os da direita ele os chamará de “nações ovelhas”, possivelmente povos pacíficos, amigos protetores e defensores de Israel. Os da esquerda ele os chamará de “nações bodes”, que deverão ser povos sanguinários, beliscosos e perseguidores de Israel que seguiram o Anticristo.”
“Apartai-vos de mim, malditos, o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. ”
A justiça do Rei fica clara aqui, pois o critério para a condenação dos "bodes" será o mesmo usado na absolvição das "ovelhas": "tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber" (vv. 42-45).
Dirá a eles: “Apartai-vos de mim”. Eles serão condenados. Ser condenado é ser separado da presença do Senhor “Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, longe da face do Senhor e da glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1:9), sendo impedido de ter comunhão com Ele.
Eles serão lançados para o fogo eterno, ou seja, o inferno. “Eterno” significa “sem fim, que nunca cessa, que dura para sempre”. A declaração de Jesus não nos permite limitar a duração do inferno e dizer que os perdidos serão aniquilados ou consumidos. “Aionios” é usado para descrever a duração tanto do inferno como do céu: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna” (Mateus 25:46). Se limitarmos a duração do inferno, então teremos também que limitar a duração do céu.
O verbo ”preparado” é uma repetição do versículo 34, que afirma que o reino foi “preparado” para os justos. Aqui um lugar de tormento foi “preparado” para o diabo e seus anjos. Por causa do Seu grande amor, Deus fez tudo o que era necessário para evitar que a humanidade fosse para esse lugar terrível de tormento (João 3:16, 17, 36).
Devemos tomar consciência de que o inferno não foi feito para nós, e deve buscar uma vida espiritual em contínua comunhão com Deus. Por maiores que sejam os desafios e as tribulações que enfrentamos nesta vida, a perseverança em Cristo deve ser nutrida pela alegria da vida eterna. Cristo foi preparar um lugar para Seus discípulos ao lado dEle (João 14.1-3). Que esta seja a nossa motivação a cada dia!DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
FONTES:
GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta – O caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201211_02.pdf
SILVA, Antônio Gilberto. O Calendário da Profecia. Rio de Janeiro. Casa. Publicadora das Assembléias de Deus, 1985.
ZIBORDI, Ciro, Sanches. Erros escatológicos que os pregadores devem evitar. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023
Colossenses 1.20
Colossenses 1.20 “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.”
“E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz,”
Jesus derramou o Seu sangue para perdoar pecados (Mateus 26:28), a fim de que os homens estejam em paz com Deus. O homem havia se tornado inimigo de Deus e não tinha como aproximar-se dEle. Pois, existia uma terrível inimizade, por causa do pecado, que separava a criatura do Criador (Isaías 59.2). O muro de pecado precisava ser retirado para que Deus e o homem façam as pazes. O homem que esta em paz com Deus tornar-se Seu amigo. Abraão é um exemplo de pessoa cuja fé e obras resultaram em ser ele chamado de amigo de Deus (Tiago 2:22, 23).
Quando Jesus nasceu, os anjos cantaram falando de paz: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem” (Lucas 2:14). Jesus prometeu dar paz aos Seus seguidores em meio à tribulação “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27).
A paz com Deus sobrevém aos que são movidos por fé (Romanos 5:1; Hebreus 11:6) a fazer o bem: “Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem...” (Romanos 2:10). Pessoas espirituais encontram paz “mas a inclinação do Espírito é vida e paz” (Romanos 8:6. A paz mediante a reconciliação é revelada como boa notícia para os homens (Romanos 10:15; Efésios 2:17).
“... meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas,”
A palavra grega para “reconciliação” é muito sugestiva. Significa mudar da inimizade para amizade. Implica a restituição de um estado do qual a pessoa se separou. O significado é efetuar uma completa revira volta. Werner de Boor diz que é “colocar algo de volta em sua devida ordem”.
Foi Deus, e não o homem, quem tomou a iniciativa da reconciliação. O Novo Testamento jamais fala de Deus reconciliado com os homens, mas dos homens reconciliados com Deus. A atitude de Deus para os homens foi sempre e incessantemente de amor. Deus tomou a iniciativa de nos reconciliar consigo mesmo. Não é o homem quem busca a Deus, é Deus quem busca o homem. Diz o apóstolo Paulo: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo...” (2 Coríntios 5.18).
Não foi o sacrifício de Cristo que mudou o coração de Deus. Antes, a cruz foi resultado do Seu amor. Na cruz de Cristo, Deus mostrou Seu repúdio ao pecado e Seu amor ao pecador. O amor de Deus é eterno, imutável, incondicional e sacrificial. Ele ama infinitamente os objetos da Sua própria ira. Sendo nós filhos da ira, Ele nos amou com amor eterno. Sendo nós pecadores rebeldes, nos deu Seu Filho.
“Todas as coisas” não inclui o universo físico, animais ou outras criaturas, pois eles nada fizeram para se separarem de Deus. Paulo devia ter em mente “todos” cujos pecados os separaram de Deus e, por isso, precisam reconciliar-se. Jesus não veio reconciliar os que já estão em paz com Deus (Mateus 9:13), mas veio “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10). Dentro de todo o universo, os humanos são os únicos seres que precisam e podem ser reconciliados com Deus. “Todas” deve, portanto, significar que Jesus possibilitou a reconciliação de todas as pessoas que já viveram sobre a terra.
Alguns tentam forçar aqui que “todas as coisas” aponta para uma salvação universal. O Universalismo prega que todos os seres serão salvos, inclusive os anjos caídos, e o próprio Diabo. Essa falsa doutrina começou a ser ensinada nos escritos antigos da Igreja.“Orígenes foi provavelmente o primeiro universalista cristão. Em sua obra juvenil De Principiis, ele sugeriu esta idéia de restauração universal e final para todos.”
“... tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.”
Paulo não escreveu que a morte de Jesus reconciliou coisas sobre a terra com coisas nos céus, como concluem alguns. A reconciliação é para o que está sobre a terra e nos céus, e não para a terra e os céus em si mesmos. A terra e os céus passarão (Mateus 24:35) e serão incendiados (2 Pedro 3:10–12).
A morte de Jesus proporcionou reconciliação a coisas sobre a terra e a coisas nos céus. O significado deve ser que Jesus proveu reconciliação para todos que necessitam de reconciliação. Visto que apenas quem ofendeu a Deus precisa ser reconciliado com Ele, coisas materiais, animais e outras criaturas viventes podem ser eliminados. A humanidade pecadora é o que resta entre os que necessitam de reconciliação.
Fora a humanidade quem pode ofender a Deus são espíritos, anjos bons e maus. Anjos bons não precisam de reconciliação. Afinal quem nos céus precisa de paz por meio de Jesus? Sendo que nada contaminado pode entrar no céu (Apocalipse 21:27).
Anjos maus e espíritos maus precisam de reconciliação, mas não a receberão. Ademais, a ideia de que a reconciliação viabilizada pelo ato redentor de Jesus se estende a seres angelicais que pecaram seria contraditória à afirmação de Pedro sobre os anjos que pecaram. Eles estão algemados nas trevas, reservados para o juízo (2 Pedro 2:4). Eles não estão no céu, pois foram “lançados no inferno. (Tartaro).
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/6/2024
FONTES:
RENOVATO, Elinaldo. Colossenses - A Perseverança da Igreja na Palavra Nestes Dias Difíceis e Trabalhosos. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201310_01.pdf
Lopes, Hernandes Dias. Colossenses: suprema grandeza de Cristo, o cabeça da igreja. São Paulo: Hagnos, 2008.
Hebreus 6.19
Hebreus 6.19 “A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu,”
“A qual temos como âncora da alma, segura e firme,”
No mundo antigo a âncora era o símbolo da esperança. Epicteto disse: "Um navio nunca deveria depender de uma só âncora nem a vida de uma só esperança" e Pitágoras: "A riqueza é uma âncora fraca; a fama é ainda mais fraca. Quais são então as âncoras fortes? A sabedoria, a magnanimidade e o valor são as âncoras que nenhuma tormenta pode comover."
Em I Timóteo 1. 19, a âncora é tomada para representar a conservação da fé e uma boa consciência “a qual alguns rejeitando fizeram naufrágio na fé”. O escritor sagrado, aqui, faz também uso desta figura para representar a segurança da alma que enfrenta o perigo e deve ser protegida.
O autor de Hebreus insiste em que o cristão possui a maior esperança do mundo. A esperança em Deus, através de Cristo nos fornece a segurança. O navio ancorado no porto, embora agitado pelo vento e pelas ondas, acha-se em segurança quando suas âncoras se encontram fixadas em terra.
Um marinheiro lança uma âncora mar adentro, mas a âncora do cristão está no céu, onde Jesus já “penetrou além do véu”. Nossa âncora é Cristo – “Cristo em vós, a esperança de glória” (Colossenses 1:27; 1 Timóteo 1:1).
“... e que penetra até ao interior do véu,”
A esperança do cristão é como uma âncora que está aportada no interior do santuário celestial, isto é, além do véu onde Jesus encontra-se.
No templo o lugar mais sagrado de todos era o lugar Santíssimo. O véu era a cortina que o separava. Mantinha-se que dentro do Santíssimo habitava a própria presença de Deus. Neste lugar só podia entrar um homem de todo o mundo: o sumo sacerdote, e uma só vez ao ano, no dia da Expiação. E até esse dia estava estabelecido que não devia atrasar-se porque era terrível e perigoso entrar perante a presença do Deus vivo.
Agora, o que o autor diz é o seguinte: "Sob a antiga religião judia ninguém podia entrar perante a presença de Deus, mas sim o sumo sacerdote e só num dia do ano; mas agora Jesus Cristo abriu a cada homem e em todo tempo o caminho à presença de Deus. O caminho que estava fechado foi aberto: todos têm acesso à presença de Deus".
Quando penetramos “além do véu”, estamos seguros nos braços de Jesus. Esta segurança também é uma libertação de toda escravidão. Cada um de nós chegará a uma fase na vida em que precisará de Deus como refúgio e força. Muitos já encontraram ânimo em Salmos 46:1-2: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares”.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
13/6/2024
FONTES:
SILVA, Severino Pedro. Epístola aos Hebreus – as coisas novas e grandes que Deus preparou para você. Rio de Janeiro CPAD, 2023.
GONÇALVES, José. A supremacia de Cristo- Fé, esperança e ânimo na carta aos Hebreus. Rio de Janeiro CPAD, 2017.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201404_09.pdf
Barclay, William. The Letter to The Hebrews (Título Original em Inglês). Tradução: Carlos Biagini.
Genesis 3.15
Genesis 3.15 “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
“E porei inimizade entre ti e a mulher,”
Esse versículo é chamado de ‘proto-evangelho’ (“a primeira menção das boas novas [evangelho]”), pois contém a primeira promessa de esperança para o casal pecador. Pela primeira vez na história humana é proclamado que Deus daria um jeito definitivo para a queda do homem.
Após ouvir as justificativas imprecisas dos homem e da mulher o Senhor Deus diz a serpente: “maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo” (v.14). Agora nesse verso se dirige a satanás que havia entrado na serpente. A Bíblia como um livro infalível, deve explicar-se a si mesma, e encontramos o entendimento disso em seu contexto geral.
A serpente é identificada em Apocalipse como o Diabo, Satanás, acusador dos filhos de Deus, enganador de todo o mundo, também figurado como o grande dragão e a antiga serpente: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Apocalipse 12:9).
Como o diabo buscava uma aliada na mulher, Deus fez questão de fazer da mulher uma inimiga para ele. A partir de agora a mulher sempre causaria preocupação ao diabo: “e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho” (Apocalipse 12.4)
“... e entre a tua semente e a sua semente;”
O termo hebraico traduzido por “semente” ou “descendente” é um substantivo coletivo singular que geralmente refere “posteridade”; mas que às vezes denota “uma pessoa que representa todo o grupo”, no caso o messias que viria da descendência de uma mulher: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4.4).
A semente da serpente, Jesus relaciona aos ímpios: “a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno” (Mateus 13.38,39), enquanto que a semente da mulher está relacionada aqueles que amam e temem a Deus. Quando Jesus confrontou os fariseus eles se defenderam afirmando que eram filhos de Abraão e filhos de Deus. Jesus respondeu: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (João 8.44).
Observe que ambas as sementes seriam geradas através da mulher. Todavia, senão seguirem a justiça podem se considerar sementes do maligno: “Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão” (1 João 3.12). O nascimento de Caim foi acolhido com ações de graças a Deus. Exclamou Eva: “Alcancei do Senhor um varão” (Genesis 4.1). Todavia, quando cresceu Caim não se voltou a Deus em espírito e em verdade (João 4.23). Antes, deixou-se cooptar pelo Diabo.
“... esta te ferirá a cabeça,”
A semente da mulher que feriria a cabeça da serpente significava um Salvador, um descendente dela que derrotaria o mal pelo poder de Deus. Era uma promessa de redenção da humanidade, a qual ficou sujeita à morte por causa da decisão que o casal havia tomado.
As profecias posteriores das Escrituras dizem expressamente que o Ungido de Deus (Messias, do Hebraico, e Cristo, do Grego), além de nascer de uma mulher (Gálatas 4:4), nasceria: da descendência de Abraão (Genesis 22:18 e Gálatas 3:16), da Tribo de Judá (Gênesis 49:10-12 e Apocalipse 5:5) e da família de Davi (II Samuel 7: 12, 13; Salmo 132:11 e Lucas 1:27,31-33).
O veneno da serpente está alojado em sua cabeça; e uma contusão nessa parte é fatal. Paulo nos garantiu uma coisa: “E o Deus da paz, em breve, esmagará debaixo dos vossos pés a Satanás” (16:20a). “Esmagará” indica derrota total. A linguagem nos remete à essa promessa de Gênesis 3:15, que apontava para a cruz. No ato de ir para a cruz Jesus derrotou Satanás (Hebreus 2:14). Agora lutamos contra um inimigo que já está derrotado, mas que ainda é perigoso (1 Pedro 5:8).
“... e tu lhe ferirás o calcanhar.”
A serpente só poderia ferir o calcanhar da Semente da mulher. Uma cabeça esmagada que leva à morte é contrastada com um calcanhar esmagado que pode ser curado. O calcanhar de Cristo foi ferido quando os seus pés foram perfurados e pregados à cruz.
Tudo isso foi feito por homens usados por Satanás, o príncipe deste mundo: “E os principais dos sacerdotes, e os escribas, andavam procurando como o matariam; porque temiam o povo. Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze. E foi, e falou com os principais dos sacerdotes, e com os capitães, de como lho entregaria; Os quais se alegraram, e convieram em lhe dar dinheiro” (Lucas 22:2-5).
Os sofrimentos de Cristo continuam nos sofrimentos dos santos que sofrem por causa do seu nome. O diabo os tenta, os lança na prisão, os persegue e os assassina, ferindo, desta maneira, o calcanhar de Cristo, que se aflige com as aflições dos seus servos amados. Mas, enquanto o calcanhar é ferido na terra, temos um conforto: a cabeça está a salvo, no céu.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
13/6/2024
FONTES:
Comentário Bíblico Beacon. Volume 1. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005.
POMMERENING, Claiton, Ivan. A Obra da salvação – Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200906_05.pdf
https://www.interpretandoabiblia.com/post/g%C3%AAnesis-3-15
FAUSSET, A. R.; BROWN, David; JAMIESON , R. Jamieson, Fausset and Brown’s commentary on the whole Bible. Grand Rapids: Zondervan Classic Reference Series, 1999.Crossway Books, 1999.
Lucas 23.46
Lucas 23.46 “E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.”
“E, clamando Jesus com grande voz, disse:”
A crucificação normalmente matava a pessoa por esgotamento; mas o grito final do Senhor é sinal de vitalidade abundante. Três dos evangelhos nos falam a respeito deste grande grito (comp. Mateus 27:50; Marcos 15:37).
João, por outro lado, não menciona o grande clamor, mas diz que Jesus morreu dizendo: “Está consumado!” (João 19:30). Em grego e aramaico estas palavras são uma só. Portanto elas e o grande clamor são a mesma coisa. Jesus morreu com um grito de triunfo em seus lábios.
Cristo despediu-se de seu espírito por um ato direto da sua vontade: “Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (João 10.18).
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
As últimas palavras do Salvador foram uma oração. A oração é algo apropriado em todos os tempos e épocas, mais ainda no leito de morte.
A oração de Jesus foi uma citação das Escrituras (SaImo 31.5). Esse versículo era a primeira oração que toda mãe judia ensinava a seu filho para que fosse a última coisa que dissesse de noite. A mãe judia ensinava a seu filho a dizer, antes de que chegasse a escuridão ameaçadora: "Em tuas mãos encomendo o meu espírito." E Jesus a tornou ainda mais bela quando estava a morrer porque começou com a palavra Pai.
As Escrituras, que eram o alimento de Jesus durante a vida, foram também o seu consolo na morte. Jesus orou com respeito ao seu espírito. Muitas pessoas no leito de morte preocupam-se com o corpo - sua dor, o que dele será feito depois da morte. Não freqüentemente, ocupam a mente com negócios terrenos.
O exemplo de Jesus mostra que não é errado dar atenção a essas coisas na ocasião da morte, porque Ele mesmo disse: “Tenho sede”. Mas sua preocupação suprema era com o espírito - a parte mais nobre e sagrada do homem.
“E, havendo dito isto, expirou.”
Após concluir sua oração. Jesus sem medo, expirou. Jesus não desmaiou; Ele não ficou inconsciente para reviver mais tarde - Ele expirou. Jesus morreu como um ser humano - voluntariamente, sacrificialmente, no lugar dos pecadores. Jesus havia ensinado os seus discípulos a não temerem os que matam o corpo. No calvário, mostrou-se à altura de seus ensinamentos.
Na morte, Ele nos ensina que os crentes que partem nada tem a temer, pois ele estará conosco do outro lado (Filipenses 1.23; 2 Coríntios 5.6-8) e gozaremos de comunhão íntima com Ele. Cristo abre as portas do paraíso para todos os que confiam nEle e os envolve em seus braços de misericórdia.
Billy Graham (1918-2018) enquanto vivo, avisou: "Um dia vocês irão ouvir que Billy Graham morreu. Não creiam nisso nem por um instante. Naquele dia, eu vou estar mais vivo do que nunca! Vou ter apenas mudado de endereço."
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/6/2024
FONTES:
Pearlman, Myer. Lucas, o Evangelho do Homem Perfeito l.ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1995.
Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
BARCLAY, William. The Gospel of Luke. Philadelphia: Westminster Press, 1976. (Tradução: Carlos Biagini)
https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/serei-mais-vivo-do-que-nunca-diz-billy-graham-sobre-propria-morte.html
2 Coríntios 5.8
2 Coríntios 5.8 “Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.”
“Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo,”
Pela segunda vez no capítulo (v.6), o apóstolo se referiu à sua plena confiança em Cristo. Refletindo sobre a graça de Deus e a missão que este havia lhe confiado, o apóstolo recusava-se a desanimar: “Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos” (2 Coríntios 4:1). Na ocasião em que uma turba clamou por sua morte e ele estava “desesperado até da própria vida” (2 Coríntios 1:8), no entanto, a calma, a confiança e o ânimo do apóstolo o ajudaram a perseverar.
O verbo traduzido aqui por “temos confiança” e em 5:6, por “ter bom ânimo” está, em ambos os casos, no tempo presente. O presente grego indica que o ânimo de que Paulo precisava era uma constante em sua vida. Ele escreveu aos de Tessalônica para consolar os de pouco ânimo: “Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos” (1 Tessalonicensses 5.14)
Paulo assegurou seus leitores de que ele ficaria muito contente, quando chegasse a hora, de não ter de carregar o sobrepeso do corpo da carne: “Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor”.
“... para habitar com o Senhor.”
Na época em que escreveu 2 Coríntios, ele preferia deixar o corpo e habitar com o Senhor; mas Jesus tinha mais planos para ele nesta vida. Talvez seis anos depois de escrever esta carta aos coríntios, Paulo disse algo semelhante aos filipenses: “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne” (Filipenses 1:23-24).
Em Cristo, Paulo encontrou ânimo para executar sua tarefa. Quando a morte viesse para o apóstolo, não seria um momento de pavor. Testemunhamos isso quando ele escreveu a Timóteo: “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Timotéo 4.6-8)
Justino Mártir, após ser preso foi questionado se entraria no céu, ele respondeu: “Não só o creio – que entrarei no céu – sei-o e disto tenho tanta certeza, que não me cabe a menor dúvida”. Assim, após estas palavras, seguiu-se a sua flagelação e decapitação no ano de 167.
Deixar este mundo significava deixar este corpo abatido e habitar com o Senhor: “se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe” (2 Coríntios 12.2 e 3). Quando deixarmos este corpo, estaremos presentes com o Senhor, em uma relação até mais íntima com Ele; nossa fé se tornará visão “porque assim como é o veremos” (1 João 3-2).
Somente aqueles que têm o Espírito Santo como penhor podem ter essa confiança. Aqueles que vivem sem essa garantia se desesperam na hora da morte. Na verdade, eles caminham para um lugar de trevas, e não para a cidade iluminada; caminham para um lugar de choro e ranger de dentes, e não para a festa das bodas do Cordeiro; caminham para o banimento eterno da presença de Deus, e não para o bendito lugar, onde Deus armará seu tabernáculo para sempre conosco.
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/6/2024
FONTES:
HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. 3.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
Lopes, Hernandes Dias. 2 Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202107_03.pdf
https://santo.cancaonova.com/santo/sao-justino-um-homem-de-bem-nao-abandona-a-fe/