quinta-feira, 29 de maio de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 29 DE MAIO DE 2025 (João 16:7)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
29 DE MAIO DE 2025
NO CAMINHO COM JESUS CONTAMOS COM O APOIO DO CONSOLADOR

João 16:7 “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.”

 

“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; “

Os discípulos haviam ficado assustados e tristes com a previsão da perseguição que sofreriam com a partida de Jesus: “Antes, porque isto vos tenho dito, o vosso coração se encheu de tristeza” (João 16:6). A ideia da partida de Jesus parecesse catastrófica para os apóstolos. Querendo animá-los Jesus prefacia a sua ressalva com a declaração solene: “Mas eu vos digo a verdade”. Neste contexto, essa frase tem a mesma função que a confirmação dupla muitas vezes registrada por João: “em verdade, em verdade”, essa expressão salientava a importância do que seria dito a seguir.

Jesus lhes garante que seria melhor que ele vá, não apenas para Ele (João 14:28), mas também para os discípulos. Mesmo que sua partida sirva de sinal para o início da futura perseguição aos discípulos. Pois, a vinda do Consolado da parte de Deus (Parâcleto) havia de compensá-los pela perda da sua presença visível e, além disso, iria equipá-los com todos os recursos de que precisarão no novo tipo de vida que terão em breve.

Jesus explicou claramente que “covinha” que ele partisse: se não o Consolador não viria, se ele não fosse embora.  A razão por que o Espírito tinha de ser enviado após a partida de Jesus não é explicada aqui. Mas podemos inferir que essa partida beneficiaria o ministério dos discípulos, quando eles deixassem de depender da presença física de Jesus.

 

“... mas, quando eu for, vo-lo enviarei.”

Depois que Jesus partisse, Jesus enviaria o Espírito aos seus discípulos. Em João 7:39 João explicou em que “o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado”. A glorificação de Jesus envolveu seu sofrimento, morte, sepultamento, ressurreição e ascensão à direita de Deus no céu. Era necessário que essa glorificação acontecesse antes de Jesus enviar o Espírito.

O Espírito Santo havia de descer sobre eles com poder. Essa fato só se cumpriu em Atos 2.2-4: “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (Atos 2:2-4). O poder do Espírito Santo além de capacitar os discípulos a falarem novas línguas, também os revestiu de poder: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49). Isso só ocorre após Jesus subir ao Pai conforme Ele mesmo prometeu.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
25/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202204_02.pdf

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/atos-18.html

 

João 17.3

João 17.3 “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” 

 

“E a vida eterna é esta:”

Quando as Escrituras falam em vida como galardão da justiça, isto significa algo muito mais importante do que a continuada existência, porque até os ímpios existirão, mas no inferno. A vida verdadeira significa viver em comunhão com Deus, uma comunhão que a morte não poderá interromper ou destruir.

Para muitas pessoas, a idéia de meramente existir para sempre é terrível. Realmente, viver para sempre, sem Deus, é a vida no inferno. Viver para sempre em comunhão com Deus, entretanto, é a bem-aventurança sem fim; é o Céu; é a vida eterna. A comunhão consciente com Deus, já aqui na terra, por si só é um a garantia e um antegozo da vida eterna: “E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá” (João 11.26).

A vida eterna diz respeito primariamente à alma, e passa a pertencer à pessoa do momento da conversão cm diante. Agora mesmo, nós, que somos filhos de Deus, temos a vida eterna; na vinda do Senhor, teremos imortalidade.

 

 “... que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

A vida física é resultado do contato vital com o ambiente físico; com o dano de algum órgão vital, rompe-se tal contato, e segue-se a morte. A vida eterna provém do contato com o ambiente espiritual. Noutras palavras, decorre da comunhão com Deus e com Cristo.

A vida eterna, então, consiste no conhecimento de Deus. Já que tal conhecimento é concedido pelo revelador que Deus enviou (Jesus Cristo), e na verdade é personificado nele, o conhecimento do revelador é a mesma coisa que o conhecimento do Deus que é revelado. Este conhecimento também não é uma simples questão de compreensão intelectual; ele envolve um relacionamento pessoal.

O Pai e o Filho se conhecem em amor mútuo, e através do conhecimento de Deus as pessoas são admitidas ao mistério deste amor divino, amando a Deus, sendo amadas por ele e, em resposta, amando umas às outras. Esta é a base da unidade pela qual Jesus ora nos versículos 20-23: “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;. Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.”

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
29/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

Pearlman. Myer. João – o evangelho do filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.