quinta-feira, 12 de junho de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 12 DE JUNHO DE 2025 (Efésios 5:1)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
12 DE JUNHO DE 2025
IMITANDO A DEUS À LUZ DO MINISTÉRIO DO SENHOR JESUS

Efésios 5:1 “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; ”

 

“Sede, pois, imitadores de Deus, “

Este caráter mimético e imitativo, do cristianismo é um conceito extraído da cultura helênica e, depois, ressignificado por Paulo, pois a imitação entre os gregos e romanos tinha uma natureza limitada. Tal natureza da pode ser exemplificada pelo uso obrigatório de máscaras nas encenações teatrais no mundo antigo.

O imitador, é o ator que, de maneira representativa, finge ser quem ele não é. Dessa forma, o imitador, que também pode ser denominado no contexto helênico de “impostor”, é alguém que, diante da coletividade, simula uma performance social alheia a sua, um padrão comportamental alternativo ao que, de fato, ele advoga; enfim, ele utiliza-se de máscaras para esconder quem, de fato, ele é.

Para Paulo, entretanto, a natureza mimética do discipulado tem uma finalidade completamente diferente. Quando ele diz: "Sede imitadores de Deus" está apontando para o caráter moral e espiritual de Deus como Pai amado. Devemos imitar a Deus em sua natureza moral, isto é, em sua santidade, que deve influir em nossas atitudes para com Deus, para com os nossos semelhantes e para com nós mesmos. Por nosso próprio esforço, somos incapazes de imitar a Deus, mas com a ajuda do Espírito Santo, poderemos imitar a Deus Pai.

O conceito de sermos “imitadores de Deus” é um ideal do Antigo Testamento, embora não haja nele menção do vocábulo “imitação”. Deus mandou Moisés dizer ao Seu povo no Antigo Testamento: “Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Levítico 19:2b). Esta era uma ordem para que imitassem a Deus. No Novo Testamento, Jesus disse: “Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai” (Lucas 6:36). Jesus também ensinou: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5:48).

Para Paulo, não existe uma separação entre o Evangelho que proclama e a sua própria vida, ele se oferece como paradigma a seguir para os Tessalonicenses. Como ele próprio imita a Cristo: “Sede meus imitadores, como também eu de Cristo” (1 Coríntios 11:1).

 

“... como filhos amados; ”

Os cristãos, como “filhos amados” de Deus, devem tornar-se parecidos com Deus. A aceitação espontânea ao amor de Deus, que é seu Filho Jesus, tornou possível para nós a posição de filhos de Deus. Somos filhos amados porque fomos gerados pelo grande amor do Pai celestial. Anteriormente nesta carta, Paulo retratou os cristãos como filhos adotados pela família de Deus (Efésios 1:5).

Aqui ele diz que devemos assumir essa semelhança de parentesco nos tornando como o nosso amado Pai. É natural que os filhos tenham as características dos pais, e assim também ocorre na esfera espiritual. Como "novas criaturas" e feitos "filhos de Deus", devemos compartilhar da sua natureza e dos seus atributos morais e espirituais (Mateus 5.44,48; 1 Pedro 2.21).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
31/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

https://textoaureoebd.blogspot.com/search?q=imitadores

Cabral, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios - 3a Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201307_10.pdf

 

Atos 10:46

 

Atos 10:46 “Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.”

 

“Porque os ouviam falar línguas, "

O apostolo Pedro estava pregando a Cornélio e a todos os seus convidados. Isso ele fez de maneira relutante (v.28), tanto que só desceu a casa de Cornélio acompanhado com outros judeus de Jope que testemunharam o convite inesperado (v.23). Para a surpresa de Pedro e dos judeus que com ele estavam “caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra” (v.44). E isso foi percebido porque eles os ouviram falar línguas como havia acontecido com os judeus no dia de pentecostes. Mais tarde essa manifestação que faz os líderes judaicos glorificarem a Deus e reconhecerem que “até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida” (Atos 11.18).

Pedro admitiu esse entendimento perante o concílio: “E, quando comecei a falar, caiu sobre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio. E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água; mas vós sereis batizados com o Espírito Santo” (Atos 11:15-16). Por isso Pedro posteriormente mandou que eles fossem batizados, pois entendeu que não deveria negar que fossem batizados por água àqueles a quem o Senhor já havia batizado com seu Espírito Santo.

 

“... e magnificar a Deus.”

Além de falar “outras” línguas eles magnificavam a Deus. Embora o significado original da palavra grega traduzida como “magnificar” seja "tornar grande", aqui ela significa "declarar que alguém é grande" ou "exaltar a grandeza de alguém". Essa palavra é usada para exaltação do nome ou atributos de Deus (Gênesis 19:19 ; 2 Samuel 7:26 ; Salmos 35:27 ; 40:16 ; 70:4 ; Lucas 1:46); da palavra de Deus (Salmos 138:2); ou de Cristo (Atos 19:17 ;. Filipenses 1:20).

No dia de Pentecoste as línguas não foram um sinal vazio, mas o anunciação das “grandezas de Deus” em línguas para eles desconhecidas (Atos 2:11), aqui, é ainda mais notável, pois os oradores por serem gentios estavam menos familiarizados com as canções de louvor do Antigo Testamento.

Seja qual for a nossa origem, raça, etnia ou credo, Deus nos acolhe de braços abertos. Ele não faz distinção entre gentios e judeus, e nos oferece o dom da salvação. Como disse Pedro: “Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo” (Atos 10:35). Tiago concluiu que o designo de Deus era ressuscitar Cristo, o tabernáculo de Davi, “para que o restante dos homens busque ao Senhor, e todos os gentios, sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas” (Atos 15:17).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/06/2025

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

Atos 2:1

 

Atos 2:1“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; “

 

“E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, “

O nome “Pentecoste” deriva da palavra grega “cinquenta” por ser realizada 50 dias após a Páscoa (Levítico 23.15-21). Essa festa religiosa do Antigo Testamento era conhecida também como festas das semanas (Shavuot). Além de Festa das Semanas, era chamada de Festa da Colheita (Êxodo 23:16) — (porque celebrava o fim do ciclo do cultivo da cevada) e a Festa da Sega, dos primeiros frutos (Êxodo 23:16; Números 28:26). Esta festa judaica celebra a entrega da Torá a Moisés no Monte Sinai, cinquenta dias após o início da Páscoa.

No sábado, após a noite de Páscoa, os sacerdotes colhiam o molho de cevada, previamente selecionado. Eram as primícias da colheita, que deviam ser oferecidas ao Senhor. Quarenta e nove dias eram contados após o oferecimento do molho movido diante do Senhor. E no qüinquagésimo dia - o Pentecoste - eram movidos diante de Deus dois pães. Os primeiros feitos da ceifa de trigo. Não se podia preparar e comer nenhum pão antes de oferecer os dois primeiros a Deus. Isto mostrava que se aceitava sua soberania sobre o mundo. Depois, outros pães podiam ser assados e comidos.

O Pentecoste foi a evidência da glorificação de Cristo. A descida do Espírito era como um “telegrama” sobrenatural, informando a chegada de Cristo à mão direita de Deus. Também testemunhava que o sacrifício de Cristo fora aceito no Céu. Havia chegado a hora de proclamar sua obra consumada.

 

“... estavam todos concordemente no mesmo lugar; “

O horário era por volta das nove da manhã (terceira hora do dia). O lugar era o cenáculo (Atos 1.13) duma casa particular, local regular para a observância de festas religiosas, tais como a Páscoa. Embora esses judeus provavelmente freqüentassem as reuniões de culto três vezes por dia no Templo (Lucas 24.53) estavam no cenáculo onde “perseveravam unânimes em oração” aguardado a promessa do pai.

Segundo o historiador Lucas cento e vinte crentes que louvavam e bendiziam ao Senhor reunidos (Atos 1.15). Os mais ilustres reunidos ali eram os onze discípulos: “Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago, Maria mãe de Jesus, e seus irmãos” (Atos 1.13-14).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/06/2025

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

PEARLMAN, Myer. Atos: E as igreja se fez missões. CPAD, 1ª edição, Rio de Janeiro, 1995.

MARSHALL, Howard. Atos - Introdução e Comentário. Vida Nova/Mundo Cristão. 1991.

STOTT, John R. W. A Mensagem de Atos: Até aos Confins da Terra, São Paulo: ABU, 1994.

Joel 2:31

 

Joel 2:31 “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.”


“O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue,”

A profecia escatológica do profeta Joel é mencionada pelo Apóstolo Pedro em seu primeiro sermão pentecostal na cidade de Jerusalém durante a Festa de Pentecoste (Festa das Semanas). Pedro frisa o derramar dos Espírito, mas cita toda a profecia que possui camadas em seu cumprimento.

A terminologia usada por Joel em relação ao sol e à lua é usada por todo o Antigo Testamento para se falar de ocasiões “em que Deus agiria de um modo especial para abençoar ou amaldiçoar” (Isaías 13:6, 10, 11; Ezequiel 32:2, 7, 8; Amós 5:18, 20). Provavelmente o sol não se apagará; e a lua não se transformará em sangue; mas mediante tais termos devemos entender acontecimentos cósmicos terríveis acontecerão.

Isso nos faz relembrar das pragas do Egito e da negação do sol em brilhar sobre a morte de Jesus, mas algo ainda mais radical do que isso deve estar em pauta. E inútil tentarmos ser específicos aqui, com interpretações naturais ou sobrenaturais das palavras.

 

“... antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.”

O dia de Pentecoste inaugurou a era dos “últimos dias”. O apóstolo Pedro cita as palavras de Joel com alteração “E acontecerá depois destes dias” de Joel, alterado para “E acontecerá nos últimos dias”. Pedro considera que a profecia de Joel se aplica aos últimos dias, e declara que seus ouvintes agora estão vivendo nos últimos dias. Já começou o ato final da salvação divina.

Esses sinais de acontecimentos cósmicos ocorrerão posteriormente ao derramar do Espírito que iniciou naqueles dias e “antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor”.

A expressão "dia do Senhor" e outras equivalentes, como “aquele dia”, é uma expressão comum nas escrituras sagradas, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, e refere-se a um período de tempo em que Deus manifesta o seu poder e julgamento. No Antigo Testamento, a expressão é usada para indicar a vinda do julgamento divino sobre nações e povos, muitas vezes associada a catástrofes e punições (Amós 5.18-20; Isaías 13.6,9; Obadias 15).

No Novo Testamento, o termo é utilizado para descrever a volta de Cristo em julgamento e para o estabelecimento do reino eterno. O “Dia do Senhor” não é um “dia” de 24 horas, mas um longo período em que serão derramados os juízos divinos sobre os ímpios da Terra. A Bíblia se refere a ele como um dos mais terríveis diante dos acontecimentos aos que ficarem. Mas para os salvos será o encontro com o seu Senhor e Salvador, um evento de grande celebração (1 Pedro 4.13). Para estes, Jesus voltará do mesmo modo que partiu, ou seja, descerá dos céus (Atos 1.11).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/06/2025

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200109_06.pdf

MARSHALL, Howard. Atos - Introdução e Comentário. Vida Nova/Mundo Cristão. 1991.

STOTT, John R. W. A Mensagem de Atos: Até aos Confins da Terra, São Paulo: ABU, 1994.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. 

Atos 2:20

 

Atos 2:20 “ O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; “

 

“O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue,”

A profecia escatológica do profeta Joel é mencionada pelo Apóstolo Pedro em seu primeiro sermão pentecostal na cidade de Jerusalém durante a Festa de Pentecoste (Festa das Semanas). Pedro frisa o derramar dos Espírito, mas cita toda a profecia que possui camadas em seu cumprimento.

A terminologia usada por Joel em relação ao sol e à lua é usada por todo o Antigo Testamento para se falar de ocasiões “em que Deus agiria de um modo especial para abençoar ou amaldiçoar” (Isaías 13:6, 10, 11; Ezequiel 32:2, 7, 8; Amós 5:18, 20). Provavelmente o sol não se apagará; e a lua não se transformará em sangue; mas mediante tais termos devemos entender acontecimentos cósmicos terríveis acontecerão.

Isso nos faz relembrar das pragas do Egito e da negação do sol em brilhar sobre a morte de Jesus, mas algo ainda mais radical do que isso deve estar em pauta. E inútil tentarmos ser específicos aqui, com interpretações naturais ou sobrenaturais das palavras.

 

“... antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; “

O dia de Pentecoste inaugurou a era dos “últimos dias”. O apóstolo Pedro cita as palavras de Joel com alteração “E acontecerá depois destes dias” de Joel, alterado para “E acontecerá nos últimos dias”. Pedro considera que a profecia de Joel se aplica aos últimos dias, e declara que seus ouvintes agora estão vivendo nos últimos dias. Já começou o ato final da salvação divina.

Esses sinais de acontecimentos cósmicos ocorrerão posteriormente ao derramar do Espírito que iniciou naqueles dias e “antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor”.

A expressão "dia do Senhor" e outras equivalentes, como “aquele dia”, é uma expressão comum nas escrituras sagradas, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, e refere-se a um período de tempo em que Deus manifesta o seu poder e julgamento. No Antigo Testamento, a expressão é usada para indicar a vinda do julgamento divino sobre nações e povos, muitas vezes associada a catástrofes e punições (Amós 5.18-20; Isaías 13.6,9; Obadias 15).

No Novo Testamento, o termo é utilizado para descrever a volta de Cristo em julgamento e para o estabelecimento do reino eterno. O “Dia do Senhor” não é um “dia” de 24 horas, mas um longo período em que serão derramados os juízos divinos sobre os ímpios da Terra. A Bíblia se refere a ele como um dos mais terríveis diante dos acontecimentos aos que ficarem. Mas para os salvos será o encontro com o seu Senhor e Salvador, um evento de grande celebração (1 Pedro 4.13). Para estes, Jesus voltará do mesmo modo que partiu, ou seja, descerá dos céus (Atos 1.11).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
12/06/2025

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200109_06.pdf

MARSHALL, Howard. Atos - Introdução e Comentário. Vida Nova/Mundo Cristão. 1991.

STOTT, John R. W. A Mensagem de Atos: Até aos Confins da Terra, São Paulo: ABU, 1994.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.