quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 19 DE FEVEREIRO DE 2025 (Lucas 4.16)

 

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
19 DE FEVEREIRO DE 2025

A PARTICIPAÇÃO DE JESUS NO CULTO NAS SINAGOGAS

Lucas 4.16 “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. ”

 

“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, “

A cidade de Nazaré não era um lugar importante até se tomar famosa na época do NT como o lugar onde o Senhor Jesus passou sua infância. A cidade de Nazaré não é mencionada no AT, no Talmude, nem pelo historiador Josefo. As referências literárias mais antigas a esse lugar aparecem no NT. Nazaré era um povoado pequeno, destaca Sérgio Junqueira, onde todo mundo conhecia todo mundo.

Era a residência de Maria e José (Lucas 1,26,27; 2.39) e o lugar onde o anjo anunciou a Maria o nascimento do Messias (Lucas 1.26-28). Foi para esse lugar que José levou a criança e sua mãe depois da peregrinação pelo Egito (Mateus 2.19-23), e também o lugar onde Jesus atingiu a maioridade e passou cerca de 30 anos de sua vida (Lucas 2.39­ 51).

Embora sua cidade natal fosse Belém, por causa do decreto de Cesar Augusto: (Lucas 2.1-7). sua longa associação com essa cidade fez com que fosse chamado de Jesus de Nazaré (Lucas 18.37), e que seus discípulos se tornassem conhecidos posteriormente como nazarenos (Atos 24.5). A reputação de Nazaré não era das melhores; seu povo havia desenvolvido uma péssima reputação quanto à moral e a religião: “Pode qualquer coisa boa vir de Nazaré? “ (João 1.46).

 

“... entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. ”

Durante o cativeiro na Babilônia, depois da destruição do Templo, o povo instituiu sinagogas como centros locais de adoração. Mesmo depois que o Templo foi restaurado, a adoração nas sinagogas continuou. Paulo apresentou a maior parte de suas pregações em sinagogas (Atos 13:14, 15).

Lucas observa que Jesus estava acostumado a frequentar os cultos da sinagoga, regularmente, aos dias de sábados. Ele vai à sinagoga no sábado para adorar. Ele não só assiste o culto, mas também participa. Os cultos na sinagoga eram bastante informais e consistiam em orações, leitura da Escritura, comentários e doação de ofertas para os pobres.

 “... e levantou-se para ler ”. Esta era a postura habitual para a leitura das Escrituras na sinagoga. Qualquer outra postura seria um desrespeito às Sagradas Escrituras. O leitor não tinha permissão sequer de apoiar-se em alguma coisa enquanto lia. Desta vez foi dada a Jesus a oportunidade de falar.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

GONÇALVES, José. Lucas – O evangelho de Jesus o homem perfeito. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

FIGUEIRA, Eulálio & JUNQUEIRA, Sérgio. Teologia e Educação — educar para a caridade. São Paulo: Editora Paulinas, 2012.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. 

HARPER, A. F. (Ed.). Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

ARRINGTON French L; STRONSTAD Roger. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Texto Áureo Lição 08: Jesus Viveu a Experiência Humana.Mateus 4.23

TEXTO ÁUREO

“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ” (Mateus 4.23)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 18 DE FEVEREIRO DE 2025 (Marcos 6.2)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
18 DE FEVEREIRO DE 2025

JESUS E SUA FAMÍLIA ERAM CONHECIDOS NA CIDADE ONDE VIVIAM

Marcos 6.2 “E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? “

 

“E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; ”

O verso 1 diz que Jesus chegou na sua terra (Nazaré) com seus discípulos. Jesus estava acostumado a frequentar a sinagoga, regularmente, aos dias de sábados, porque, vindo a este mundo sob a lei (Gálatas 4.4), cumpriu todos os deveres pertinentes a um israelita piedoso. Então, chegando o sábado compareceu na sinagoga local para adorar.

As sinagogas foram instituídas durante o cativeiro babilônico como centros locais de adoração, após a destruição do templo. Mesmo depois que o Templo foi reconstruído, a adoração nas sinagogas continuou. Os cultos na sinagoga eram bastante informais e consistiam em orações, leitura da Escritura, comentários e doação de ofertas para os pobres.

Jesus ensinava e pregava nas sinagogas judaicas conforme a oportunidade lhe era oferecida pelo chefe ou líder da sinagoga. A reputação de Jesus por toda a Galileia lhe abriu a porta. Jesus pode ter ido a Nazaré para descansar, mas não pôde resistir a essa oportunidade para servir e fazer a vontade de seu Pai.

 

“... e muitos, ouvindo-o, se admiravam, ”

As pessoas que o ouviam ficavam pasmas. O verbo para “admirar” significa “estavam chocados e fora de si”. Isso porque ele não ensinava como os escribas (Mateus 7.29). Os escribas citavam outros rabinos e sentiam que sua função era ser explicadores das tradições. A verdade é que as suas tradições e legalismo insignificante transgrediam a lei revelada de Deus (Marcos 7.9,13).

As palavras pronunciadas por Cristo permeavam as almas presentes com a força da autoridade divina. Não era apenas o que dizia, mas como Ele o dizia, que causou tão grande impressão. Havia nEle algo que emprestava nova vida aos textos bíblicos. O Senhor infundia nova luz às passagens que, embora tão conhecidas, haviam sido sufocadas pelo tradicionalismo da religião judaica. Não havia quem não se impressionasse com a autoridade de suas declarações.

Um escritor judaico declarou que o seu tom não era o de um mero profeta, mas do próprio Deus onipotente em pessoa. Mesmo os grosseiros policiais do templo foram forçados a confessar: “Jamais alguém falou como este homem” (João 7.46).

 

“... dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada?

Todavia entre os nazarenos a admiração tornou-se incredulidade. Pois, a familiaridade com ele causou preconceito e não fé. William Barclay diz que, às vezes, estamos demasiadamente próximos das pessoas para ver a sua grandeza. Jesus disse que um profeta não tem honra em sua própria terra.

Com tom de ironia questionavam: “De onde lhe vêm essas coisas? ”, “que sabedoria é esta? ” Jesus não tinha estudado nas escolas rabínicas e eles não podiam explicar seu conhecimento nem seu poder. Viam-no apenas como o carpinteiro, filho de Maria, cujos irmãos e irmãs eles conheciam (v.3). Desafiaram assim a sabedoria óbvia com a qual Ele falava.

 

“...e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? “

Nesse tempo, Jesus já havia se manifestado plenamente ao mundo e havia operado muitos milagres em Cafarnaum, a trinta quilômetros de Nazaré. Mas os nazarenos não compreendiam como podia acontecer tais milagres e questionavam: “como se fazem tais maravilhas por suas mãos? “. Como eles não puderam explicá-lo, o rejeitaram. E suspeitaram de artificio ou truque.

Eles levantaram muros para se defenderem do Espírito Santo. O contraste entre o humilde carpinteiro e o profeta sobrenatural foi muito grande para eles compreenderem. Então eles escolheram a descrença, uma escolha que deixou Jesus admirado

Pela incredulidade deles Jesus não realizou nenhum milagre, em vez disso, deixou a cidade por causa dela. Enfermos deixaram de ser curados e pecadores deixaram de ser perdoados. Quão terrivelmente desastroso é o pecado da incredulidade. A incredulidade rouba do povo as maiores bênçãos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus & marcos à luz do novo testamento grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

PEARLMAN, Myer. Marcos: O evangelho do servo de Jeová. Rio de Janeiro CPAD, 2005.

Lopes, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. São Paulo: Hagnos, 2006.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 17 DE FEVEREIRO DE 2025 (Mateus 4.23)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
17 DE FEVEREIRO DE 2025
JESUS CAMINHAVA POR TODA A GALILEIA, PREGANDO, ENSINANDO E CURANDO ENFERMOS

Mateus 4.23 “E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ”


“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, “

Após permanecer algum tempo na Judéia, onde foi batizado e tentado. Jesus ficou sabendo que João, o Batista, havia sido encarcerado (v.12), isso o fez voltar para a Galileia. Ele deixou a cidade de Nazaré após tentarem derrubá-lo dum precipício (Lucas 4.29) e se estabeleceu na cidade de Cafarnaum para que se cumprisse a profecia de Isaías que diz “a terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou” (v.15-16).

Assim como os apóstolos Jesus ensinava e pregava nas sinagogas. Ele pregava o evangelho do reino. A palavra “evangelho” significa literalmente “boas novas”. As boas novas eram que o tempo havia cumprido, e o reino de Deus havia chegado, pois ele, o messias, havia se revelado: ”Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei...” (Gálatas 4:4,5).

No Reino de Deus, a vontade do Pai é conhecida para ser praticada. Fazer continuamente a vontade de Deus, nesse Reino, deve ser a nossa maior prioridade, não importando os obstáculos “pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus” (Atos 14.22). O Reino Deus e sua justiça devem ser o nosso anseio e alvo principal: ”Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).

 

“... e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ”

Por toda a Galileia, Jesus curava todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Mateus sobre isso escreveu: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (8.17). Estas “enfermidades” e “moléstias” incluiam doenças reais e defeitos físicos, pois a cura faria parte do ministério terreno do messias: "como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele" (Atos, 10:38).

Posteriormente Jesus concedeu poder aos apóstolos para curar enfermidades, os quais testemunharam muitas curas feitas em nome do Senhor Jesus. Após a ressurreição e glorificação do Senhor, Deus derramou sobre a sua igreja, no dia de Pentecostes o poder do alto e manifestou a partir dali os demais dons espirituais, incluído entre eles os dons de curar. Esses dons de curar se encontra no plural dando-nos a entender que as doenças curadas serão curadas de acordo com a vontade do senhor, ou seja não cabe ao portador do Dom decidir quem vai curar, mas que tudo será feito para a glória de Deus segundo a sua vontade e no seu tempo.

A palavra de Deus chega a nos dizer: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. (João, 14:12). Essa promessa é reafirmada na grande comissão, pois Cristo convoca: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Marcos, 16:15-18).

Tiago irmão do Senhor escreveu que os presbíteros deveriam orar pelos enfermos e crer que a oração salvaria os doentes:  “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tiago, 5:14-15).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
6/2/25

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/marcos-115.html

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/salmo-1033.html

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Lição 08: Jesus Viveu a Experiência Humana – 1 Trimestre de 2025.

TEXTO ÁUREO

“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ” (Mateus 4.23)

 

“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, “

Após permanecer algum tempo na Judéia, onde foi batizado e tentado. Jesus ficou sabendo que João, o Batista, havia sido encarcerado (v.12), isso o fez voltar para a Galileia. Ele deixou a cidade de Nazaré após tentarem derrubá-lo dum precipício (Lucas 4.29) e se estabeleceu na cidade de Cafarnaum para que se cumprisse a profecia de Isaías que diz “a terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou” (v.15-16).

Assim como os apóstolos Jesus ensinava e pregava nas sinagogas. Ele pregava o evangelho do reino. A palavra “evangelho” significa literalmente “boas novas”. As boas novas eram que o tempo havia cumprido, e o reino de Deus havia chegado, pois ele, o messias, havia se revelado: ”Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei...” (Gálatas 4:4,5).

No Reino de Deus, a vontade do Pai é conhecida para ser praticada. Fazer continuamente a vontade de Deus, nesse Reino, deve ser a nossa maior prioridade, não importando os obstáculos “pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus” (Atos 14.22). O Reino Deus e sua justiça devem ser o nosso anseio e alvo principal: ”Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).

 

“... e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ”

Por toda a Galileia, Jesus curava todas as enfermidades e moléstias entre o povo. Mateus sobre isso escreveu: “para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (8.17). Estas “enfermidades” e “moléstias” incluiam doenças reais e defeitos físicos, pois a cura faria parte do ministério terreno do messias: "como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele" (Atos, 10:38).

Posteriormente Jesus concedeu poder aos apóstolos para curar enfermidades, os quais testemunharam muitas curas feitas em nome do Senhor Jesus. Após a ressurreição e glorificação do Senhor, Deus derramou sobre a sua igreja, no dia de Pentecostes o poder do alto e manifestou a partir dali os demais dons espirituais, incluído entre eles os dons de curar. Esses dons de curar se encontra no plural dando-nos a entender que as doenças curadas serão curadas de acordo com a vontade do senhor, ou seja não cabe ao portador do Dom decidir quem vai curar, mas que tudo será feito para a glória de Deus segundo a sua vontade e no seu tempo.

A palavra de Deus chega a nos dizer: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. (João, 14:12). Essa promessa é reafirmada na grande comissão, pois Cristo convoca: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Marcos, 16:15-18).

Tiago irmão do Senhor escreveu que os presbíteros deveriam orar pelos enfermos e crer que a oração salvaria os doentes:  Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tiago, 5:14-15).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
6/2/25

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/marcos-115.html

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/salmo-1033.html

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Tito 3.5

Tito 3.5 “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, ”

 

“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia,

A E.R.C, traduz corretamente: Não por obras de justiça praticadas por nós. Isto elimina toda e qualquer obra; não só as que foram praticadas pela justiça própria dos homens perdidos, como também as obras praticadas em verdadeira justiça. A misericórdia de Deus o constrangeu a entregar seu Filho e não poupá-lo. John Stott diz que a base da nossa salvação não são as nossas obras de justiça, mas a obra de misericórdia.

Assim, a salvação tem sua origem no coração de Deus. É por causa da sua misericórdia que ele interveio em nosso favor; que ele tomou a iniciativa, não pelas ações corretas que realizaram, mas sim pela grande misericórdia de seu coração.

O cristão nunca deve pensar no que conquistou; e sim no que Deus lhe outorgou. Enquanto a justiça nos daria aquilo que mereceríamos ganhar, a misericórdia nos concedeu aquilo que jamais seriamos dignos de receber.

 

“... nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, ”

A misericórdia de Deus nos salvou pela lavagem. Lavar (loutron) quase que com certeza refere-se ao batismo nas águas. Todos os primitivos pais da igreja entenderam dessa forma. Isso não implica que eles (ou Paulo) ensinassem a regeneração pelo batismo, assim como Ananias não acreditava desse modo, quando disse a Saulo de Tarso: “Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele”.

As igrejas evangélicas, em sua maioria, consideram o batismo “um sinal exterior e visível de uma graça espiritual interior”, a saber, o lavar dos pecados e o novo nascimento pelo Espírito Santo. Mas não confundem o sinal (o batismo) com o que ele significa (a salvação).

Regeneração é como se traduz “palingenesia”, que Jesus usou ao falar da regeneração final de todas as coisas e que os estoicos aplicaram à restauração periódica do mundo, em que eles acreditavam. Aqui, entretanto, o novo nascimento é individual (como a “nova criação” de 2 Coríntios 5.17) e não cósmico. Ele se refere a um radical novo início, uma vez que “Deus não nos consertou, mas nos fez completamente novos”.

A outra palavra, “renovação”, é a tradução de “anakainôsis”. Ela pode ser um sinônimo de “regeneração”, entendendo-se a repetição como um efeito retórico. Ou ela pode referir-se ao processo da renovação moral, da transformação, que se segue ao novo nascimento, um processo contínuo de se tornar uma nova criatura em Cristo, à medida que seguimos o conselho do Espírito Santo (Romanos 12.2; Gálatas 3.3).

O Espírito Santo é, certamente, o agente pelo qual somos renascidos e renovados, e é ele que Deus derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador (v. 6b). Tanto o uso do verbo “derramou”, como o emprego do tempo aoristo dão a entender que a referência é ao derramamento do Espírito no dia de Pentecostes, e a afirmação de que ele foi derramado em nós denota a nossa participação pessoal no dom pentecostal.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
18/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

STOTT, John R.W. A mensagem de 1 Timóteo e Tito: a vida da Igreja local: a doutrina e o dever; tradução Milton Azevedo Andrade. — São Paulo: ABU Editora, 2004. 

BARCLAY, William. The Letter to Titus. Tradução: Carlos Biagini

ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004.

1 Coríntios 2.10


1 Coríntios 2.10 “Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. “

 

“Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; “

O apóstolo emprestou a fraseologia de Isaías: “porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão” (Isaías 52.15) para convencer seus leitores de que a sabedoria alcançada pelos cristãos é incomparavelmente superior à sabedoria empregada pelos pensadores e filósofos desta época. A sabedoria de Deus é superior porque foi revelada pelo Espírito.

O que Deus preparou não são “primariamente as glórias do céu, mas as glórias da cruz e tudo o que ela significa no plano de Deus”. Essas verdades gloriosas do Evangelho, a maravilha da cruz e a abundância de salvação que Deus providenciou, não eram compreendidas antes que Deus as revelasse.

Depois da ressurreição Jesus abriu o entendimento dos discípulos (Lucas 24.45-47). Contudo, as Boas Novas não foram declaradas e disseminadas até que eles receberam a promessa do Pai, o dom do Espírito (Lucas 24.49; Atos 1.4,5). O Espírito torna estas verdades acessíveis a todos os cristãos.

Paulo empregou o pronome na primeira pessoa do plural. A palavra “nos” (no termo no-las) indica que Paulo ao mesmo tempo inclui a si mesmo e se identifica com seus leitores como capazes de entender. O fato de ser o Espírito aquele que revela, mostra que todos nós precisamos da sua iluminação se queremos entender as Escrituras. Como Jesus fez com os discípulos, assim o Espírito Santo fará conosco (Lucas 24.45; Atos 15-28).

 

“... porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. “

Podemos depender do Espírito para nos revelar a verdade porque Ele “penetra todas as coisas”, ou seja, Ele as esclarece. Por causa da deidade de sua natureza, nada lhe está escondido. Não há nada que esteja além do Seu conhecimento.

Assim, Ele pode e esclarecer as profundezas de Deus. A palavra profundezas é empregada muitas vezes em referência à enorme profundidade do mar, e, assim, vem a significar coisas “ insondáveis”, as verdades profundas que nenhum pensamento humano, até dos filósofos mais brilhantes, jamais sondou. Eles não podem porque não têm o Espírito.

Mas nós que temos a mente de Cristo (v.16), podemos conhecer todo o conselho de Deus. Afinal, o Espírito Santo foi nos dado em lugar de Cristo, Ele nos revela os mistérios da sua glória as porque permitimos que more dentro de nós: “E eu pedirei ao Pai, e ele dará a vocês outro Conselheiro, que esteja com vocês para sempre: o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê‑lo, porque não o vê nem o conhece. Vocês, porém, o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês” (João 14.16-17).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD.

MORRIS, Leon. I Coríntios: Introdução e Comentário. Tradução Odayr Olivetti. São. Paulo. Mundo Cristão, 1983

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201701_03.pdf

Lição 7 - Lições Bíblicas Adultos - 1º Trim./2025 - CPAD

Texto Áureo Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus. Romanos 9.5

 TEXTO ÁUREO

"Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!" (Romanos 9.5)

Salmo 104.30


Salmo 104.30 “Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra.”

 

“Envias o teu Espírito, e são criados,

A Bíblia fala em Deus Pai como Criador do Céu, da Terra, do Mar, e de tudo quanto neles há (Atos 4.24). Também fala do Filho (o Verbo que se tornou carne e habitou entre nós) como agente da criação. "Todas as coisas foram feitas por [através de] ele, e sem [à parte de] ele nada do que foi feito se fez" (João 1.3).

Assim como o Pai e o Filho, o Espírito Santo também tem participação na criação. O Espírito de Deus nos é apresentado na Bíblia quase imediatamente: "No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas" (Genesis 1.1,2). Assim, o Espírito de Deus está associado à atividade criadora de Deus.

Essa atividade criadora do Espírito está implícita também na formação do Homem: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Genesis 2.7). O ato de assoprar forma um paralelo com o assoprar de Deus em Gênesis 2.7. Quando Jeová assoprava, algo acontecia. Quando o Senhor conclamou o sopro sobre os cadáveres na visão de Ezequiel (37.8-10), a vida entrou neles. Eliú, um dos amigos de Jó, entendia assim e declarou: “O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida” (Jó 33.4).

Em nossos dias ele continua criando a nova criação de Deus. A Nicodemos Jesus esclareceu: O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo” (João 3.6-7). O Espírito nos vivifica através da palavra de Deus: “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida” (João 6.63). O Espírito de Deus, que criou a princípio, cria, até hoje.

 

 “... e assim renovas a face da terra. ”

A obra da criação foi concluída nos seis primeiros dias do mundo, mas a obra da criação é renovada todos os dias, e assim continuará, até o fim do mundo. O Espírito está ligado tanto com a criação como com a providência contínua de Deus (Isaías 40.12,13), a providência é a criação continuada. Afinal, só se renova o que envelhece. Isso demonstra que o Espírito continua ativo. Uma vez que criou dá continuidade às coisas na sua existência criada.

Joseph Caryl Escreveu: “Deus cria um novo mundo todos os anos. Enviando o seu Espírito, ou vivificando o poder, na chuva e no sol, para renovar a face da terra. E, assim como o Senhor envia o seu poder, em graças providenciais, também o faz em juízos providenciais. ”

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
16/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

SPURGEON, Charles. Os Tesouros de Davi – Volume II. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

Horton, Stanley M. O que a Bíblia Diz sobre o Espírito Santo. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1993.

1 Coríntios 3.16

1 Coríntios 3.16 “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? ”

 

“Não sabeis vós que sois o templo de Deus”

Não sabeis é uma censura suave. Introduz uma pergunta sobre um assunto que devia ser do conhecimento geral. Paulo utiliza regularmente o recurso, muitas vezes, nesta carta. “Vós” nesta passagem se refere à assembleia local de crentes que têm comunhão “com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (1 João 1.3).

Paulo lembra aos crentes coríntios que eles são “o templo de Deus”. O apóstolo não faz distinção entre “templo de Deus” e “templo do Espírito Santo”. As duas expressões são intercambiáveis: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus” (v.19)

O templo literal, segundo sabemos era lugar de santidade, reverência, adoração, consagração, contrição, arrependimento, altar, sacrifício, fogo contínuo, glória e presença de Deus. Assim deve ser a Igreja do Deus vivo.

O grego tem duas palavras para aludir a templo: “hieron”, que inclui o templo com todos os seus pátios e “naos", o santuário interno onde Deus manifestava sua presença. O corpo coríntio de crentes é “naos”, pois o Espírito de Deus habita neles (2 Coríntios 13.13).

 

“... e que o Espírito de Deus habita em vós? ”

Cada cristão é um templo vivo do Deus vivo. Deus habitou no Templo judaico, tomou posse dele, e residiu nele, através daquela nuvem gloriosa que era o sinal de sua presença com aquele povo. Assim, Cristo, pelo seu Espírito, habita em todos os crentes verdadeiros.

A habitação do Espírito é uma confirmação de que os crentes estão saturados da presença e do poder do agente que habita. Seja a habitação da fé (2 Timóteo 1:5), de Deus (2 Coríntios 6:16), do Espírito (Romanos 8:11), da Palavra (Colossenses 3:16) ou de Cristo (Colossenses 1:17), está implícito o sentido dessa influência difusa.

O Templo era devotado e consagrado a Deus, e separado de tudo que era comum para o serviço imediato de Deus. Assim, todos os cristãos são separados dos usos comuns e colocados à parte para Deus e seu serviço. Eles são consagrados para Ele - este é um ótimo argumento contra toda lascívia da carne e contra todas as doutrinas que lhe dão apoio.

Se somos templos de Deus, não devemos fazer nada para alienar-nos dele, ou corromper e macular a nós mesmos, e, com isso, desqualificar-nos para o seu uso. Devemos detestar sinceramente e evitar cuidadosamente o que pode manchar o templo de Deus e corromper o que deve ser sagrado para Ele.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
18/2/2025

FONTES:

SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD.

MORRIS, Leon. I Coríntios: Introdução e Comentário. Tradução Odayr Olivetti. São. Paulo. Mundo Cristão, 1983

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