terça-feira, 11 de novembro de 2025

Números 20:12

Números 20:12 “E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.”

 

“E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel,”

A Moisés e a Arão foi dada a ordem de eles apenas “falarem” à rocha. A vara de Moisés, todavia, foi usada por ele, para ferir a rocha por “duas vezes”, tendo assim produzido água em abundância (v. 11), tal como havia efetuado maravilhas no Egito.

Após essa insubordinação, no qual Deus não estava sendo glorificado. O Senhor disse a Moisés e a seu irmão Arão:Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel”. Alguns intérpretes acreditam que isso aconteceu porque Moisés e Arão estavam muito indignados com os “rebeldes”. Fosse como fosse, eles claramente desobedeceu à ordem de Yahweh, que tinha dito para ele “falar" à rocha e não “ferir” a rocha.

Golpear a rocha também foi um ato de descrença por parte de Moisés. Aqui, o grande líder hesitou; aqui ele renunciou efetivamente a tudo que ele mesmo representava, e mostrou descrença na Palavra de Deus. Por este motivo, não lhe foi permitido entrar na terra prometida.

O trecho de Deuteronômio 32.50-51 indica que Moisés não interpretou o incidente como um sinal da parte de Yahweh; e isso complicou toda a sua situação: “Porquanto transgredistes contra mim no meio dos filhos de Israel, às águas de Meribá de Cades, no deserto de Zim; pois não me santificastes no meio dos filhos de Israel”.

 

“... por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.”

Por causa da desobediência diante dos filhos de Israel a Moisés e a Arão foi promulgado que eles não introduziriam a congregação na terra de Canaã. Depois de uma longa jornada pelo deserto, Moisés não teve permissão para entrar na terra prometida. Este episódio é uma mácula no currículo do servo fiel e confiável do Deus da aliança.

Foi no monte Nebo, do pico do Pisga, que Moisés somente avistou a terra prometida. Esse pico oferecia uma visão ampla da terra da Palestina: “Pelo que verás a terra diante de ti, porém não entrarás nela, na terra que darei aos filhos de Israel” (Deuteronômio 32:52). Essa montanha situava-se em Moabe, oposta a Jericó (Números 33.47). Após ver a terra prometida desse monte Moisés expirou: “Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor.  E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor” (Deuteronômio 34:5-7).

No monte Hor, nos confins da terra de Edom, Deus anunciou a morte iminente de Arão. O irmão e porta-voz de Moisés deveria ser recolhido a seu povo e não poderia entrar na Terra Prometida. Ele morreu no cume do Monte com a idade de 123 anos: “Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe ordenara; e subiram ao monte Hor perante os olhos de toda a congregação. E Moisés despiu a Arão de suas vestes, e as vestiu em Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali sobre o cume do monte; e desceram Moisés e Eleazar do monte” (Números 20:27,28).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/11/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

Números 16:15

Números 16:15 “Então Moisés irou-se muito, e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles, nem a nenhum deles fiz mal.”

 

“Então Moisés irou-se muito,”

Datã e Abirão, como Coré, também se opuseram à autoridade de Moisés e alegaram que ele procurava assenhorar-se deles. Mandou Moisés chamar a Datã e a Abirão. A ofensa deles era grave; eles receberam ordens para se apresentarem a Moisés e responderem por suas ações. Datã e Abirão desconsideraram a convocação de Moisés, dizendo: “Não subiremos” (v.12). Acusaram Moisés de não cumprir a promessa de levar Israel para uma terra que mana leite e mel e de não lhes dar os campos e vinhas em herança. E recusaram o pedido de Moisés, novamente dizendo: “Pois não subiremos!” (v.14).

Moisés reagiu à sua dupla resposta desdenhosa ficando muito irado, pois ela expressava o desprezo que eles tinham pelo plano de Deus. Era a espécie de incredulidade que condenara a nação a morrer no deserto: “Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito! Ou quem dera tivéssemos morrido neste deserto!” (Números 14:2). Roy Gane observou que: “Esse é o único lugar onde o Pentateuco diz que Moisés estava ‘muito irado”.

Moisés era conhecido como o homem mais manso da terra: “E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Números 12:3). Mesmo assim diante da afronta dos seus perseguidores ele se irou. A Bíblia nos orienta a irar e não pecar (Efésios 4.26). Esse versículo não está nos autorizando a irar. Ira é uma obra da carne (Gálatas 5.22). Mas ele admite que quando chegamos ao limite poderemos sim se irar. Mas mesmo diante da ira não devemos reagir por ela: “Pois a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tiago 1.20).

 

“... e disse ao Senhor: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles, nem a nenhum deles fiz mal.”

Moisés rogou a Yahweh que não aceitasse os sacrifícios deles, por serem, por assim dizer, indivíduos imundos, que não podiam aproximar-se do tabernáculo. Jarchi afirmou que o pedido era de que nenhuma das oferendas deles fosse aceita, supondo que alguns deles tivessem estado envolvidos nas oferendas diárias do culto, no tabernáculo.

Ele orou: Nem um só jumento levei deles e a nenhum deles fiz mal. Essa declaração provavelmente visava asseverar que ele era inocente de qualquer delito nessa questão; ele não tinha provocado a rebelião por mau comportamento.

A semelhança de Neemias, Moisés, embora fosse um líder absoluto, nunca tinha exigido que o povo contribuísse para enriquecê-lo (Neemias 5.17-19). Moisés era o líder absoluto de Israel, o mediador entre Yahweh e o povo de Israel, mas de modo algum foi um tirano. Um tirano teria mandado executar há muito tempo aqueles rebeldes; mas Moisés não lhes fizera mal algum. Yahweh, porém, não haveria demostrar-se tão ameno com eles, conforme a narrativa logo nos haverá de mostrar. Foi com esse argumento que Moisés vindicou a si mesmo: não tinha sido um opressor, conforme costuma suceder à maioria do governantes, nem em um sentido econômico nem no tocante à integridade física de seus adversários.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/11/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Hagnos, 2001.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201708_02.pdf

Gênesis 4:21

Gênesis 4:21“E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.”

 

“E o nome do seu irmão era Jubal;”

Jubal era o segundo filho de Lameque, descendente de Caim. O nome do seu irmão mais velho era Jabal. Sua mãe chama-se Ada. Seu pai Lameque foi o primeiro polígamo da bíblia. Essa atitude, obviamente, era um distanciamento da vontade de Deus expressa na criação: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (2:24).

Ele também foi o primeiro a cometer um duplo assassinato: “E disse lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou. Sete vezes se tomará vingança de Caim, de lameque, porém, setenta vezes sete” (v.23, 24).

 

“... este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão.”

Jubal, é descrito como o pai de todos os que tocam harpa e flauta. “Harpa” aqui é o instrumento primitivo também denominado “lira”. A “lira” era um instrumento de cordas tocado com as mãos: “Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor” (1 Samuel 16:23). O “órgão” refere-=se a “flauta” provavelmente era um instrumento de sopro, sendo mencionada apenas algumas vezes no Antigo Testamento, geralmente relacionada com a “harpa”, ou seja, “lira”: “Cantam, acompanhando a música do tamborim e da harpa; alegram-se ao som da flauta” (Jó 21:12 NVI).

E possível que ele tenha sido o inventor desses instrumentos musicais. Fica claro, a partir das palavras de Labão, sogro de Jacó a ele: “Por que fugiste ocultamente, e lograste-me, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria, e com cânticos, e com tamboril e com harpa?” (Genesis 31,27), que instrumentos de vários tipos eram de uso comum, há muito tempo, entre os povos antigos que viviam além do Eufrates e que deram origem à nação hebraica. Com sua música instrumental, esses povos combinavam o canto e as danças.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/11/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201507_04.pdf

PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

Lucas 10:21

Lucas 10:21 “Naquela mesma hora se alegrou Jesus em espírito, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.”

 

“Naquela mesma hora se alegrou Jesus em espírito,”

Lucas inseriu essa oração no contexto dos setenta discípulos que retornavam de uma comissão limitada (Lucas 10:17, 21, 22). Já em Mateus essa oração de Jesus foi proferida para ser ouvida pela multidão (Mateus 11:25–27). Esta foi uma das ocasiões em que o contentamento encheu o coração do Homem de Dores e Ele se alegrou no Espírito Santo. Naquela hora em que viu Satanás cair, e ouviu do bom sucesso de seus ministros, Ele se alegrou.

Note que nada alegra tanto o coração do Senhor Jesus quanto o progresso do Evangelho, e o fracasso de Satanás, através da conversão das almas: “Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (Atos 20:24).

A alegria de Cristo era uma alegria sólida e substancial, uma alegria interior: Ele se alegrou no espírito; mas a sua alegria, como as águas profundas, não faziam ruído; era uma alegria que um estranho não perceberia. Em sua oração sacerdotal ele intercedeu a Deus para que seus discípulos sentissem sua alegria: “...que tenham a minha alegria completa em si mesmos” (João 17:13).

Antes de se dedicar a render ações de graças a seu Pai, Ele se alegrou; pois, assim como o louvor de gratidão é a linguagem genuína da alegria santa, também a alegria santa é a raiz e a fonte do louvor de gratidão.

 

“... e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.”

Ele louvou a Deus chamando-O de Pai. Jesus estava salientando Seu relacionamento singular com Deus e Sua identidade como um Ser Divino: “...mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (João 5:18).

Em segundo lugar, Ele destacou a soberania de Deus, dirigindo-Se a Ele como Senhor do céu e da terra: “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra” (Atos 17:24).

Em terceiro lugar, Ele falou da salvação como provisão de Deus, e não resultado de planos, propósitos ou poder humanos. Deus em sua revelação escolheu se manifestar as criancinhas ao invés dos sábios e inteligentes.

O contraste entre os sábios e instruídos e os pequeninos não se baseia na inteligência, mas na atitude; evidencia-se a diferença entre os que confiam em si mesmos e os que confiam em Deus (Mateus 18:1–4; 21:15, 16; 1 Coríntios 1:18–31). “Os sábios e instruídos” pensam que podem se salvar ou que não precisam de salvação. Os “pequeninos” são os que são espiritualmente dependentes de Deus. São os “humildes de espírito” que se humilham perante Deus (Mateus 5:3).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/11/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

MORRIS, Leon L. Lucas, Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007. (Série cultura bíblica)

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry - Mateus a João. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201206_08.pdf

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 11 DE NOVEMBRO DE 2025 (Mateus 9:4)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
11 DE NOVEMBRO DE 2025
O SENHOR CONHECE OS NOSSOS PENSAMENTOS

Mateus 9:4 “Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?”

 

“Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos,”

Após Jesus ter perdoado aos pecados do acamado. Alguns escribas que testemunharam disseram entre si: “Ele blasfema” (v.3). Pois, viam o ato de perdoar pecados como uma prerrogativa que pertencia somente a Deus (Salmos 103:12; Isaías 1:18; 43:25; 55:6, 7; Jeremias 31:34; Miqueias 7:18, 19).

Todavia, Jesus tinha poder para ler os pensamentos deles (Mateus 12:25; 22:18; Lucas 9:47; João 1:47, 48; 2:25; 21:17). Jesus "não precisa de ninguém para testemunho do homem porque ele bem sabia o que havia no homem." (João 2:25). Ele mesmo "esquadrinha todos os corações, e entende todas as intenções dos pensamentos" (1 Crônicas 28:9).

Jesus tem o conhecimento perfeito de tudo o que pensamos. Os pensamentos são secretos; porém, de repente, mesmo assim são desnudados e abertos diante de Cristo, a Palavra eterna (Hebreus 4.12,13), e Ele os entende à distância (Salmo 139.2). Ele poderia dizer a eles o que nenhum homem poderia.

 

“... disse: Por que pensais mal em vossos corações?”

Ao dizer essas palavras para os escribas e fariseus Jesus não só pôs a nu o que eles estavam pensando, mas também a perversidade por trás desses pensamentos. “Mal” pode se referir ao “planejamento de feitos malignos, mas é mais provável se restringir ao ato de pensar mal de Jesus”.  Embora os escribas pensassem que faziam o bem por proteger a honra de Deus, na verdade, faziam mal se opondo ao Filho de Deus. Opor-se a Cristo é opor-se a Deus. Jesus disse: “Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou” (João 5:23).

Esta pergunta por si só deveria ter convencido os indagadores da divindade de Jesus. Pois, a idéia comum é que só Deu s pode conhecer os pensamentos: “Porventura não conhecerá Deus isso? pois ele sabe os segredos do coração” (salmo 44.21).  

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
09/11/2025

FONTES:

QUEIROZ, Silas. Corpo, Alma e Espírito – A restauração integral do ser humano para chegar a estatura completa de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201205_07.pdf

https://search.nepebrasil.org/referencia-espirita?livro=40&chapter=9&verse=4&verse2=4

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Poéticos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.