sábado, 17 de maio de 2025

João 14:1

João 14:1 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. ”

 

“Não se turbe o vosso coração; ”

No fim da Última Ceia, Jesus disse aos discípulos que a hora da sua partida estava próxima, que estava para ir a um lugar que, por enquanto, estaria fora do alcance deles. Tristeza e desespero tomaram seus corações, enquanto imaginavam quão indefesos e solitários ficariam sem Ele. Isso devia se notar pela aparente fisionomia dos discípulos: “os discípulos olhavam uns para os outros” (João 13.22), Jesus aconselha-os: “Não se turbe o vosso coração”. Perto do final do capítulo 14, Jesus repetiu as palavras, acrescentando: “nem se atemorize” (v. 27).

Jesus aconselha os seus discípulos a não se preocuparem como seriam as coisas após ele partisse. Eles não deviam se (turbar) perturbar a ponto de ficarem confusos e agitados, como o mar agitado quando não pode repousar. Ele nos diz: “Não se confundam nem se descomponham, não se abatam nem se perturbem” (Salmos 42.5).

Por qualquer mal, passado ou presente ou futuro não devemos nos atemorizar. O Salmista inspirado escreveu: “Os rios levantam, ó Senhor, os rios levantam o seu ruído, os rios levantam as suas ondas. Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o ruído das grandes águas e do que as grandes ondas do mar” (Salmos 93:3,4). Não devemos temer, pois o Senhor dos exércitos está conosco!

 

“... credes em Deus, crede também em mim. ”

Angustiar-se é uma reação natural e esperada em situações aflitivas. Ficamos angustiados quando as coisas dão errado em nossas vidas. Jesus preparou os discípulos para esse acontecimento desafiando-os a confiarem nEle.

Jesus encorajou-os: Credes em Deus, “crede também em mim. Jesus foi enviado pelo Pai para fazer a vontade do Pai (João 6:38). As palavras que Jesus proferiu e as obras que ele realizou eram as palavras e as obras do Pai (João 5:19–30). Os discípulos deveriam descansar em Deus e confiar nele assim como confiavam no Pai. Dessa forma, evitariam que seus corações se angustiassem.

Ele nunca os tinha abandonado à própria sorte; também agora não o faria, não importa o que as aparências indicassem. Mais tarde seria revelado que Ele não os deixaria órfãos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

https://textoaureoebd.blogspot.com/search?q=Não+se+turbe+o+vosso+coração

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202203_03.pdf

João 14:3

João 14:3 “E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. ”

 

“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, “

Embora Jesus estivesse prestes a partir, sua partida tinha o propósito de preparar um lugar para seus discípulos. Depois, ele voltaria para buscá-los, a fim de que estivessem onde ele estaria. Nós não compramos esse lugar no céu. Nós não o merecemos. Esse lugar nos é dado como presente. É graça, pura graça. Jesus nos preparou esse lugar na cruz, na Sua morte, ressurreição, ascensão e intercessão.

Lá na cruz, Jesus abriu-nos um novo e vivo caminho para Deus: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10:19,20). Estamos a caminho da glória!

 

“... e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. ”

Antes, durante a mesma semana, Jesus havia dito: “Onde eu estou, ali estará também o meu servo” (João 12.26), agora ele amplia esta promessa dizendo que levará seus seguidores pessoalmente para lá. Eles tinham ficado desanimados quando ele falou de ir embora; agora recebem a garantia de que terão vantagens com isso. Ele está indo para preparar um lugar para eles e, depois de feito isto, voltará para levá-los até lá.

A maior glória do céu é estarmos com Cristo para sempre e sempre. Vamos contemplar o Seu rosto, servi-lo, exaltá-lo, a eternidade inteira. Seremos uma só família, um só rebanho, uma só Igreja, um só corpo com o Cordeiro. Vamos abraçar os patriarcas, os profetas, os apóstolos e os entes queridos que nos antecederam.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

https://escolabiblicadominical.org/licao-11-joao-14-jesus-conforta-os-discipulos-e-promete-o-consolador/

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

João 14:2

 

João 14:2 “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.”

 

“Na casa de meu Pai há muitas moradas; “

A casa do Pai já havia sido mencionada por Jesus com outro sentido. Em João 2.16: “a casa de meu Pai” refere-se ao templo de Jerusalém. Aqui, todavia, a “casa de meu Pai” obviamente não é na terra; é o lar celestial para onde Jesus está indo e onde sua gente também tem um lugar prometido.

No céu, há morada permanente para todos os filhos de Deus. Aqui no mundo somos estrangeiros, mas no céu estaremos em casa, na casa do Pai. Lá não haverá dor, nem luto, nem tristeza. Lá esqueceremos as agruras desta vida. Lá nossa alegria será completa. William Barclay diz que não temos porque especular como será o céu. Basta-nos saber que estaremos com Jesus para sempre!

O céu possui muitas moradas. O que implica espaço para um grande número de pessoas. Nos dias de Jesus, e ainda hoje, no mundo oriental, o patriarca de uma família podia ter uma casa grande, com muitos aposentos para filhos e netos. A casa do Pai, então, é o lar celestial, que tem “muitos aposentos” (não “residências palacianas”) e, portanto, muito espaço para todos os que seguirem Jesus.

A parábola da grande ceia nos ilustra isso: “Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos. E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado” (Lucas 14:16,17). Essa parábola também nos revela o sentimento do Pai quando os servos disseram que havia lugar: “Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha” (Lucas 14.23).

 

“... se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. ”

Muitos estudiosos preferem entender essas palavras como uma ressalva no meio de sua fala: “Na casa de meu Pai há muitas moradas (se assim não fora, eu vos teria dito); pois vou preparar-vos lugar”. De qualquer maneira, o significado é claro: o céu é exatamente como Jesus descrevera; ele não permitiria que seus discípulos fossem enganados por falsas esperanças ou expectativas.

Quando Jesus fala de ir preparar lugar, não se trata de Ele entrar em cena e, depois, começar a preparar o terreno; ao contrário, no contexto da teologia joanina, é o próprio ato de ir, via cruz e a ressurreição, que prepara o lugar para os discípulos. Olhar para a frente, para a recompensa, para a herança imarcescível (incorruptível), para a pátria eterna, para o lar celestial, nos capacita a triunfar sobre as turbulências da vida.

O escritor aos hebreus chama essa casa de cidade e diz que já está preparada desde os dias dos heróis da fé: “Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade” (Hebreus 11:16).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

https://escolabiblicadominical.org/licao-11-joao-14-jesus-conforta-os-discipulos-e-promete-o-consolador/

BARCLAY, William. The Gospel of John - Tradução: Carlos Biagini.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202203_03.pdf

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 17 DE MAIO DE 2025 (Apocalipse 20.12)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
17 DE MAIO DE 2025
OS ÍMPIOS RECEBERÃO UM CORPO INGLÓRIO PARA A CONDENAÇÃO ETERNA

Apocalipse 20.12 “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.”

 

“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus,”

Depois do Milênio (v.2-6) vem a ressurreição dos injustos e o juízo final (Trono Branco). No juízo do grande trono branco comparecerão diante todos que não tiveram parte na primeira ressurreição: ”Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram” (v.5). Diante do trono, acham-se todos os mortos; os perdidos de todas as épocas da história. Presentes ainda, os que morreram durante o Milênio.

Os mortos são compostos de grandes e pequenos sem quaisquer distinções. Pequenos e grandes aí, tem a ver com importância, posição, prestígio, e não com tamanho ou idade, à luz do original.

Os servos de Deus do Antigo Testamento, a Igreja, bem como os mártires da Grande Tribulação, não se encontram aqui incluídos, pois estão ao lado de Cristo. Eles estarão vivos para sempre, com corpos novos e imortais (1 Coríntios 15.52-54).

Esses ímpios starão ali ressuscitados, com o mesmo corpo que tinham quando morreram. Isto é mais uma prova de que a morte não é o fim de tudo. É apenas o fim da vida do corpo aqui na terra, mas a vida continua no Hades, onde estavam estes mortos.

Os ímpios também receberão algum tipo de corpo na segunda ressurreição para o julgamento, vergonha e desprezo eterno: “E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (João 5.29).

 

“... e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida.”

Aqui se mencionam dois tipos de livros. Primeiro vem o livro que contém as ações dos homens. Esta é uma ideia que aparece várias vezes nas Escrituras (Daniel 7:10;  Esdras 6:20).

A concepção é bem simples. Há no céu um livro onde se registram todas as ações dos homens. Deus é aquele que se ocupa de levar esse livro. O simbolismo significa que no curso de nossa vida estamos escrevendo a história de nosso triunfo ou fracasso aos olhos de Deus, a história de nosso destino, uma espécie de prontuário e inquérito que nos provocará honra ou vergonha o dia do Juízo. Não é tanto Deus quem nos julga e sim nós mesmos, pela maneira em que tenhamos escolhido viver nossas vidas.

O segundo livro é o Livro da Vida. O Livro da Vida também aparece nas Escrituras. Nele estão escritos os nomes dos justos. Veja-se Êxodo 32:32; Salmo 69:28; Isaías 4:3; Filipenses 4:3 e em Apocalipse 3:5 e 13:8. Todo governante, na antiguidade, tinha um livro onde escrevia os nomes de todos os cidadãos fiéis de seu reino. O nome era apagado, é obvio, quando a pessoa morria. Os que têm seus nomes escritos no Livro da Vida são os cidadãos ativos e fiéis do Reino de Deus.

O livro da vida é aberto como testemunho contra eles, pois nenhuns dos nomes ali serão encontrados. Os que não têm o nome escrito no Livro da Vida são lançados dentro do lago do fogo, a segunda morte.

 

“E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.”

Os livros serão abertos e todos serão julgados segundo o que está escrito nos livros. Todos serão julgados individualmente pelas suas obras de acordo com o princípio do Evangelho: “No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho” (Romanos 2.16), e levando-se em consideração os seus motivos: “A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um” (1 Coríntios 31.3).

O juízo final será diferente dos tribunais da terra: Lá terá um juiz, mas não jurados; acusação, mas não defesa; sentença, mas não apelo. Haverá diferença na sentença e na punição, mas não na duração da pena (Lucas 12.47,48). O fogo que arderá no lago de fogo é por natureza inextinguível.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
14/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HORTON, Stanley M. Apocalipse as coisas que brevemente devem acontecer. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.

GILBERTO, Antonio. Daniel e Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 1984.

Lopes, Hernandes dias. Apocalipse - futuro chegou, as coisas que em breve devem acontecer. São Paulo, SP: Hagnos 2005.

BARCLAY, John William. The Revelation of John. Traduzido por Carlos Biagini [O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay]. Trinity College: Glasgow, Escócia, 1958.