domingo, 8 de junho de 2025

Lição 11: A intercessão de Jesus pelos discípulos - 2° Trimestre de 2025

TEXTO ÁUREO

“E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17.3)

 

“E a vida eterna é esta:”

Quando as Escrituras falam em vida como galardão da justiça, isto significa algo muito mais importante do que a continuada existência, porque até os ímpios existirão, mas no inferno. A vida verdadeira significa viver em comunhão com Deus, uma comunhão que a morte não poderá interromper ou destruir.

Para muitas pessoas, a idéia de meramente existir para sempre é terrível. Realmente, viver para sempre, sem Deus, é a vida no inferno. Viver para sempre em comunhão com Deus, entretanto, é a bem-aventurança sem fim; é o Céu; é a vida eterna. A comunhão consciente com Deus, já aqui na terra, por si só é um a garantia e um antegozo da vida eterna: “E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá” (João 11.26).

A vida eterna diz respeito primariamente à alma, e passa a pertencer à pessoa do momento da conversão cm diante. Agora mesmo, nós, que somos filhos de Deus, temos a vida eterna; na vinda do Senhor, teremos imortalidade.

 

 “... que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

A vida física é resultado do contato vital com o ambiente físico; com o dano de algum órgão vital, rompe-se tal contato, e segue-se a morte. A vida eterna provém do contato com o ambiente espiritual. Noutras palavras, decorre da comunhão com Deus e com Cristo.

A vida eterna, então, consiste no conhecimento de Deus. Já que tal conhecimento é concedido pelo revelador que Deus enviou (Jesus Cristo), e na verdade é personificado nele, o conhecimento do revelador é a mesma coisa que o conhecimento do Deus que é revelado. Este conhecimento também não é uma simples questão de compreensão intelectual; ele envolve um relacionamento pessoal.

O Pai e o Filho se conhecem em amor mútuo, e através do conhecimento de Deus as pessoas são admitidas ao mistério deste amor divino, amando a Deus, sendo amadas por ele e, em resposta, amando umas às outras. Esta é a base da unidade pela qual Jesus ora nos versículos 20-23: “E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim;. Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.”

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
29/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

Pearlman. Myer. João – o evangelho do filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

João 20.16

 

João 20.16 “Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre.”

 

“Disse-lhe Jesus: Maria!”

Maria Madalena havia sido abordada pelo Cristo ressurreto, mas não o conheceu. Ela estava confusa após ver dois anjos assentados no túmulo e em prantos por acreditar que haviam roubado o corpo do seu Senhor.

Jesus sem ser reconhecido por ela lhe perguntou: “Mulher, por que choras? Quem buscas?” (v.15). Jesus havia sido enterrado no sepulcro novo que ficava em um horto. Quando ela foi questionada acreditou que quem falava com ela era o hortelão ou jardineiro. Então o questiona por estar ali se havia sido ele que removeu o corpo de Jesus.

Então Jesus pronunciou o seu nome familiar, com o mesmo tom de voz e ênfase já conhecidos a ela (João 10.3,14).

 

 Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre.”

A pergunta gentil do simpático estranho não foi suficiente para que ela o reconhecesse, mas quando ele a chamou pelo nome a situação mudou. Sua prostração desapareceu imediatamente; diante dela estava algo muito melhor do que ela sonhara ser possível. Em vez do cadáver que ela esperara recuperar, ela se viu de repente, face a face com Senhor vivo.

A palavra com que ela o saudou provavelmente era a mesma que sempre usou para dirigir-se a ele. Rabôni era uma forma aramaica mais enfática e talvez mais honrosa que o simples “rabino”. Esse era o mais alto dos títulos que os judeus davam a um mestre , significa “ Meu grande Mestre ” , e raríssimas vezes falado em público. Bartimeu usou esse titulo para chamar a atenção de Jesus: “Jesus, tomando a palavra, perguntou-lhe: "Que queres que te faça? Rabôni, respondeu-lhe o cego, que eu veja!” (Marcos 10.51 VC).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

Pearlman. Myer. João – o evangelho do filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.


Lucas 24:47

 

Lucas 24:47 “E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. “

 

“E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, “

A ressurreição de Cristo possibilitou a mensagem de arrependimento e perdão, e impôs aos seus seguidores que pregassem o Evangelho ao mundo inteiro. Arrependimento para remissão de pecados eram a doutrina enfatizada na pregação do Pentecoste: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, em remissão de pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).

Arrependimento é uma santa tristeza pelo pecado, seguida pelo abandono deste. E uma total reviravolta feita pela pessoa que descobriu estar andando pelo caminho errado. É um ato da vontade mediante o qual a pessoa, sob convicção, altera totalmente sua atitude para com Deus e com o pecado. Cumpre assim a ordem do profeta: “Criai em vós um coração novo e um espírito novo...” (Ezequiel 18.31).

Na antiga nação de Israel, a remissão era um instrumento para controlar a escravidão e a dívida pessoal (Deuteronômio 15.1-3,9; 31,10). Em todo sétimo ano o escravo deveria ser liberto (Êxodo 21.2). Semelhantemente, no sétimo ano o devedor deveria ser liberto, e a dívida não deveria ser cobrada (Deuteronômio 15.2). Todos poderiam ser remidores, porém eram as pessoas mais ricas que mais exerciam esse direito de remir tanto escravos como dívidas.

Essa remissão foi realizada pelo nosso Grande Deus e Salvador Jesus Cristo “o qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras” (Tito 2.14).

 

“... em todas as nações, começando por Jerusalém. “

O universalismo deste Evangelista ressalta-se na sua referência a todas as nações. Não é um perdão mesquinho, disponível para algumas almas piedosas e nacionalistas, mas, sim, para todos os homens: “Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente” (Tito 2:11,12).

O Evangelho tinha de ser pregado a partir de Jerusalém, porque era primeiramente para os judeus, e era natural que os discípulos começassem onde viviam. Nossa “Jerusalém” é o lar, a fábrica, a igreja local, nossa própria cidade. Os que testificam com sucesso em “Jerusalém” terão sucesso “até aos confins da terra”. Os que fracassam em seu lugar de origem provavelmente fracassarão quando chegarem “aos confins da terra”.

Outro motivo para começar em Jerusalém seria a promessa do pai que sobre eles desceriam: “E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes” (Atos 1:4). Depois disso eles seriam revestidos de poder para cumprir cabalmente a comissão não apenas em Jerusalém: “Mas recebereis o poder do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1:8).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

PERLMAN, Myer. Lucas, o Evangelho do Homem Perfeito. l.ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1995.

MORRIS, Leon L. Lucas, Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007. (Série cultura bíblica)

https://textoaureoebd.blogspot.com/2024/01/atos-24.html

https://textoaureoebd.blogspot.com/2025/03/salmo-497.html

1 Coríntios 15:8

 

1 Coríntios 15:8 “E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um nascido fora de tempo.”

 

“E por derradeiro de todos me apareceu também a mim,”

Paulo coloca a visão que tivera no caminho de Damasco no mesmo nível das outras aparições da ressurreição. Ele cita algumas pessoas que viram Jesus ressuscitado. Segundo sua ordem o primeiro foi Cefas (Pedro), depois os doze, depois mais de quinhentos irmãos, depois por Tiago e afirma que por derradeiro apareceu também a ele. A frase “Também a mim” é expressada com certa ênfase,  querendo dizer “até mesmo a Paulo, o principal dos pecadores, Cristo apareceu”.

A aparição de Cristo ressurreto a Paulo foi descrita por Lucas no capítulo 9 de Atos dos Apóstolos. Essa experiência também era contada por Paulo sempre que havia possibilidade. Paulo após sua prisão defendeu-se dos seus acusadores em Jerusalém contando sua experiência (Atos 22.6-11). Paulo também relatou esse fato ao Rei Agripa em Cesáreia Marítima (Atos 26.13-16). E aqui aos membros da igreja de Corinto que diziam que não havia ressurreição.

O fato de Jesus ter aparecido a Paulo “por derradeiro de todos” significa que Paulo foi o último a ser testemunha em primeira mão da ressurreição de Jesus e, portanto, o último a ser comissionado por Jesus como apóstolo. Como testemunhas diretas e mensageiros do Senhor ressurreto, eles puseram o fundamento da Igreja de Jesus Cristo, um fundamento que nunca pode ser acrescentado ou alterado (Efésios 2.20). Assim, estes apóstolos não podem ter sucessores”.

 

“... como a um nascido fora de tempo.”

Paulo pensa em si como o último da fila dos que viram o Senhor. Um “nascido fora de tempo”, isso pode significar, “um nascimento prematuro”, “um aborto”. A palavra “abortivo” pode indicar a sua violenta e antinatural entrada no colégio apostólico, pois ela é empregada como uma expressão injuriosa.

Talvez tivesse sido arremessada a Paulo por seus opositores. Ele não era um homem formoso (2 Coríntios 10:10), e eles podem ter combinado um insulto à sua aparência pessoal com uma crítica à sua doutrina, dizendo que, “muito longe de ter nascido de novo, Paulo era um aborto” (Barclay).

Porque ele foi o último dos apóstolos a ver Cristo ressuscitado, alguns desafiaram sua autoridade apostólica (1 Coríntios 9-3; 2 Coríntios 11.4- 6,13). Ele teve cuidado em declarar repetidas vezes que o seu apostolado não era “da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai” (Gálatas 1.1). E isso é evidente na maioria das suas epístolas.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

MORRIS, Leon. I Coríntios: Introdução e Comentário. Tradução Odayr Olivetti. São. Paulo. Mundo Cristão, 1983

HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. 3.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2006.