TEXTO ÁUREO
“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ” (Mateus 4.23)
TEXTO ÁUREO
“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. ” (Mateus 4.23)
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
18 DE FEVEREIRO DE 2025
JESUS E SUA FAMÍLIA ERAM CONHECIDOS NA CIDADE ONDE VIVIAM
Marcos 6.2 “E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? “
“E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; ”
O verso 1 diz que Jesus chegou na sua terra (Nazaré) com seus discípulos. Jesus estava acostumado a frequentar a sinagoga, regularmente, aos dias de sábados, porque, vindo a este mundo sob a lei (Gálatas 4.4), cumpriu todos os deveres pertinentes a um israelita piedoso. Então, chegando o sábado compareceu na sinagoga local para adorar.
As sinagogas foram instituídas durante o cativeiro babilônico como centros locais de adoração, após a destruição do templo. Mesmo depois que o Templo foi reconstruído, a adoração nas sinagogas continuou. Os cultos na sinagoga eram bastante informais e consistiam em orações, leitura da Escritura, comentários e doação de ofertas para os pobres.
Jesus ensinava e pregava nas sinagogas judaicas conforme a oportunidade lhe era oferecida pelo chefe ou líder da sinagoga. A reputação de Jesus por toda a Galileia lhe abriu a porta. Jesus pode ter ido a Nazaré para descansar, mas não pôde resistir a essa oportunidade para servir e fazer a vontade de seu Pai.
“... e muitos, ouvindo-o, se admiravam, ”
As pessoas que o ouviam ficavam pasmas. O verbo para “admirar” significa “estavam chocados e fora de si”. Isso porque ele não ensinava como os escribas (Mateus 7.29). Os escribas citavam outros rabinos e sentiam que sua função era ser explicadores das tradições. A verdade é que as suas tradições e legalismo insignificante transgrediam a lei revelada de Deus (Marcos 7.9,13).
As palavras pronunciadas por Cristo permeavam as almas presentes com a força da autoridade divina. Não era apenas o que dizia, mas como Ele o dizia, que causou tão grande impressão. Havia nEle algo que emprestava nova vida aos textos bíblicos. O Senhor infundia nova luz às passagens que, embora tão conhecidas, haviam sido sufocadas pelo tradicionalismo da religião judaica. Não havia quem não se impressionasse com a autoridade de suas declarações.
Um escritor judaico declarou que o seu tom não era o de um mero profeta, mas do próprio Deus onipotente em pessoa. Mesmo os grosseiros policiais do templo foram forçados a confessar: “Jamais alguém falou como este homem” (João 7.46).
“... dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada?
Todavia entre os nazarenos a admiração tornou-se incredulidade. Pois, a familiaridade com ele causou preconceito e não fé. William Barclay diz que, às vezes, estamos demasiadamente próximos das pessoas para ver a sua grandeza. Jesus disse que um profeta não tem honra em sua própria terra.
Com tom de ironia questionavam: “De onde lhe vêm essas coisas? ”, “que sabedoria é esta? ” Jesus não tinha estudado nas escolas rabínicas e eles não podiam explicar seu conhecimento nem seu poder. Viam-no apenas como o carpinteiro, filho de Maria, cujos irmãos e irmãs eles conheciam (v.3). Desafiaram assim a sabedoria óbvia com a qual Ele falava.
“...e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? “
Nesse tempo, Jesus já havia se manifestado plenamente ao mundo e havia operado muitos milagres em Cafarnaum, a trinta quilômetros de Nazaré. Mas os nazarenos não compreendiam como podia acontecer tais milagres e questionavam: “como se fazem tais maravilhas por suas mãos? “. Como eles não puderam explicá-lo, o rejeitaram. E suspeitaram de artificio ou truque.
Eles levantaram muros para se defenderem do Espírito Santo. O contraste entre o humilde carpinteiro e o profeta sobrenatural foi muito grande para eles compreenderem. Então eles escolheram a descrença, uma escolha que deixou Jesus admirado
Pela incredulidade deles Jesus não realizou nenhum milagre, em vez disso, deixou a cidade por causa dela. Enfermos deixaram de ser curados e pecadores deixaram de ser perdoados. Quão terrivelmente desastroso é o pecado da incredulidade. A incredulidade rouba do povo as maiores bênçãos.
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
8/2/2025
FONTES:
SOARES, Esequias. Em defesa da fé: Combatendo as antigas heresias, que se apresentam com nova aparência. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
ROBERTSON, A. T. Comentário Mateus & marcos à luz do novo testamento grego. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
PEARLMAN, Myer. Marcos: O evangelho do servo de Jeová. Rio de Janeiro CPAD, 2005.
Lopes, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. São
Paulo: Hagnos, 2006.