segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

LIÇÃO 6 – O Avivamento no Ministério de Pedro – 1 Trimestre de 2023.

TEXTO ÁUREO “Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras (Atos 2:14). “

Após as línguas de fogo serem pousarem sobre os discípulos no cenáculo todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar e outras línguas conforme o espírito lhes concedia que falassem o que causou grande estranheza no povo que estava reunido para a festa chamada pentecostes. Apesar daqueles homens serem galileus eles falavam das grandezas de Deus nas diversas línguas dos judeus da diáspora. Apesar de alguns se maravilharem outros começaram a zombar e afirmar que estavam bêbados.

Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: A ocasião precisava de uma explicação afinal “ as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis (1 Coríntios 14:22) ”. Pedro o mesmo que havia negado Jesus se ponde de pé agora na condição de líder dos discípulos como Cristo o havia avisado: “Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos (Lucas 22:31,32). “ Ele já havia fugido quando Jesus foi prese e se misturado a multidão para não ser conhecido, mas agora “cheio do Espírito Santo ele se levanta e os outros onze discípulos se levantam com ele e com a intrepidez necessária levanta a sua voz para o primeiro sermão evangelístico em sua plenitude. Essa afirmação requer mais explicação. Quando Jesus iniciou seu ministério pessoal, Ele pregou o evangelho (Lucas 4:18; veja também Mateus 11:5; Lucas 7:22; 9:6; 20:1), especificamente o “evangelho do reino” (Mateus 4:23; veja também 9:35; 24:14; Marcos 1:14, 15). Ele pregou as boas notícias de que o reino estava “próximo” (Mateus 4:17). Como muitas referências ao “evangelho” e à “pregação do evangelho” ocorrem antes de Atos 2, é melhor dizer que Pedro foi o primeiro a pregar o evangelho em sua plenitude. Em 1 Coríntios 15:1–4, Paulo ensinou que o centro da mensagem evangelística é a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo. Essa grande verdade não poderia ser pregada em sua plenitude antes que Jesus ressuscitasse. Pedro fez isso pela primeira vez em Atos 2:14–36.

“Homens judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras “. Ele se dirigi a todos os homens judeus tanto os que habitavam em Jerusalém, como os que estavam ali para congregar para a festa de pentecoste e se dirige também para prosélitos. Lucas enumerou quinze regiões e nações que abrangiam desde o leste (Babilônia e Pérsia) a oeste (África do Norte e Roma): “Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, E Frígia e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos, tanto judeus como prosélitos, Cretenses e árabes (Atos 2:9-11) ”. Esses são os chamados judeus da diáspora. A Primeira Diáspora começou em 605 a.C. quando o rei Nabucodonosor subordinou Jeoaquim, rei de Judá, aos babilônios (2Rs 24.1,2; Dn 1.1,2). O cativeiro assírio de 722 a.C., faz parte da primeira dispersão (2Rs 17.23). Mesmo com o fim do cativeiro de Judá por meio do decreto de Ciro, rei da Pérsia, em 538 a.C. (2Cr 36.20-22; Ed.1.1,2), a maioria dos judeus jamais retornou à terra de Israel. Desde então, eles continuaram por toda parte. Nos tempos do Novo Testamento havia comunidades judaicas nos grandes centros urbanos no vasto império romano. A diáspora judaica contribuiu tanto para propagar o judaísmo em todo o mundo, como para propagar o Cristianismo, pois os primeiros cristãos foram judeus a partir dessas palavras do apóstolo Pedro o Evangelho começou a ser disseminado em todo o mundo. Naquele dia quase três mil almas aceitaram a pregação de Pedro (v.41)

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
26/1/2023

Fontes:

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

SOARES, Esequias e Daniele. A Justiça Divina – A preparação do povo de Deus para os últimos dias no Livro de Ezequiel. Rio de Janeiro: CPAD 2022.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200109_06.pdf


 

domingo, 22 de janeiro de 2023

LIÇÃO 5 - O Avivamento na Vida da Igreja - 1 Trimestre de 2023.

TEXTO ÁUREO "E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. ” (Atos 2.4)

“E todos foram cheios do Espírito Santo...”  Quem são esses todos? Quase 120 pessoas (Atos 1:15). Esses quase 120 permaneceram no mesmo lugar, em Jerusalém (Atos 2:1), obedecendo a ordem de Jesus para aguardarem a Promessa do Pai de Serem batizados com o Espírito Santo (Atos 1:4). Essa promessa do Pai diz respeito a promessa que Deus o fez a Abraão de todas as nações serem benditas nele: “Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito “ (Gálatas 3:14). O fato de todos terem recebidos a promessa demonstra o que Pedro afirma na casa de Cornélio:  “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo “ (Atos 10:34,35). Afinal o próprio Jesus durante o último dia da festa dos tabernáculos: Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado. ” (João 7:38,39). Importante ressaltar a diferença do termo “ser cheio do Espírito Santo” Na teologia de Lucas e do Apóstolo Paulo, segundo o contexto de Lucas ser cheio do Espírito Santo sempre está associado ao dom de línguas, enquanto para Paulo uma vida cheia do Espírito refere-se a evidenciar o fruto do espírito: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito (Efésios 5:18).

“...e começaram a falar em outras línguas, ”. Notemos alguns fatos importantes sobre o falar em línguas. O que produz esta manifestação? O impacto do Espírito de Deus sobre a alma humana. É tão direto e com tanto poder, que a pessoa fica extasiada, falando de modo sobrenatural. Isto pelo fato de a mente ficar totalmente controlada pelo Espírito. Para os discípulos, era evidência de estarem controlados pelo poder do Espírito prometido por Cristo. Quando a pessoa fala uma língua que nunca aprendeu, pode ter a certeza de que algum poder sobrenatural assumiu o controle sobre ela. Alguns argumentam que a manifestação do falar em línguas limitou-se à época dos apóstolos. Aconteceu para ajudá-los a estabelecer o Cristianismo, uma novidade naquela época. Não existe, no entanto, limites à continuidade dessa manifestação no Novo Testamento. Mesmo no quarto século depois de Cristo, Agostinho, o notável teólogo do Cristianismo, escreveu: “Ainda fazemos como fizeram os apóstolos, quando impuseram as mãos sobre os samaritanos, invocando sobre eles o Espírito mediante a imposição das mãos. Espera-se por parte dos convertidos que falem em novas línguas. ” Ireneu (115-202 d.C.), notável líder da Igreja, era discípulo de Policarpo, que por sua vez foi discípulo do apóstolo João. Ireneu escreveu: “Temos em nossas igrejas muitos irmãos que possuem dons espirituais e que. por meio do Espírito, falam toda sorte de línguas” . A Enciclopédia Britânica declara que a glossolalia (o falar em línguas) “ocorreu em reavivamentos cristãos durante todas as eras; por exemplo, entre os frades mendicantes do século XIII, entre os jansenistas e os primeiros quaquers, entre os convertidos de Wesley e Whitefield, entre os protestantes perseguidos de Cevennes, e entre os irvingitas”. Podemos multiplicar as referências, demonstrando que o falar em línguas, por meios sobrenaturais, tem ocorrido em toda a história da Igreja. (Nota: O falar em línguas nem sempre é em língua conhecida. Ver 1 Coríntios 14.2.)

“...conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. ” Cremos e ensinamos que o Espírito Santo é uma pessoa. Sua personalidade está presente em toda a Bíblia de maneira abundante e inconfundível e tem sido crença da Igreja desde o princípio. A Bíblia revela todos os elementos constitutivos da personalidade do Espírito Santo, como intelecto, emoção e vontade, em 1 Coríntios 12:11 está escrito: “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer“. Esse versículo nos revela que o Espírito Santo possui vontade, nos indicando sua personalidade “ como quer “ Essa vontade nunca contradiz as outras pessoas da Trindade, pois possuem uma mesma natureza e essência. O Espírito Santo relaciona-se com os crentes de maneira pessoal, pois somente uma pessoa poderia agir como mestre, consolador, santificador e guia. Cremos e declaramos que o Espírito Santo ensina, fala, guia em toda a verdade, julga, ama, contende, convida e intercede. Ele é Deus, Ele é pessoal. Até por isso os cristãos são batizados também em seu nome: "batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28.19).


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
14/03/2022

Fontes:

BAPTISTA, Douglas. A Supremacia das Escrituras – a Inspirada, Inerrante e Infalível Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

PEARLMAN, Myer. Atos: e a Igreja se Fez Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

SOARES, Esequias. Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

LIÇÃO 4 - O Ministério Avivado De Jesus - 1 Trimestre de 2023

TEXTO ÁUREO “Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galileia, e a sua fama correu por todas as terras em derredor. ” (Lucas 4.14)

“Então, pela virtude do Espírito, voltou Jesus para a Galileia “ O Evangelho de Lucas enfatiza a obra do Espírito Santo na vida de Jesus. Existem mais referências ao Espírito Santo no Livro de Lucas que em Mateus e Marcos juntos. Sem nos esforçar muito observamos isso nos seguintes relatos iniciais sobre Jesus: 1 – A Anunciação de Jesus – “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus (Lucas 1:35) “. 2 – No Crescimento do menino Jesus – “E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele (Lucas 2:40) “. 3 – No Batismo de Jesus – “E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo (Lucas 3:22) “. 4 – A Tentação de Jesus – “E Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto (Lucas 4:1) “. Jesus e seus primeiros discípulos tiveram sucesso na Judéia—ensinando e batizando até mais do que João Batista (João 3:22, 26; 4:1). No auge desse sucesso, Cristo decidiu que era hora de sair da Judéia e voltar para a Galileia. Mateus e Marcos deram uma razão para essa decisão. Mateus 4:12 diz: “Ouvindo, porém, Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galileia (veja Marcos 1:14) “. João acrescentou outra razão por que Cristo julgou aconselhável retirar-se da Judéia: “Quando, pois, o Senhor veio a saber que os fariseus tinham ouvido dizer que ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João… deixou a Judéia…” (João 4:1– 3). Todavia o principal motivo que guiava era o Espírito Santo dentro dele: “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito (João 3:8) Jesus viveu seu ministério guiado pelo Espírito Santo e como ele seus seguidores devem ser cheios do espírito Santo para andar como ele andou.

“...e a sua fama correu por todas as terras em derredor. ”  A notícia sobre o ministério de Jesus na Judéia precedeu Sua chegada à Galileia. As notícias teriam sido a respeito do seu batismo especial, por ter sobrevivido por 40 dias no deserto, por ter purificado o templo e por sua passagem por Sicar na Samaria. João 4:45 diz: “Assim, quando chegou à Galileia, os galileus o receberam, porque viram todas as coisas que ele fizera em Jerusalém, por ocasião da festa, à qual eles também tinham comparecido” “E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome (João 2:23) “. Jesus começou a pregar como fizera na Judéia. Marcos registrou que “foi Jesus para a Galileia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (1:14b, 15; veja Mateus 4:17). Lucas escreveu: “E ensinava nas sinagogas, sendo glorificado por todos” (4:15). Foi um começo promissor.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
08/1/2023

Fontes:

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200701_03.pdf

domingo, 8 de janeiro de 2023

LIÇÃO 3 - O Avivamento No Novo Testamento – 1 Trimestre de 2023

TEXTO ÁUREO "Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. ” (João 4.10)

"Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, ” Há pessoas que não percebem quantos poderes e oportunidades jazem escondidos ao nosso redor. Por não reconhecermos quantas bênçãos se nos oferecem, perdemos milhares delas! “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Oséias 4.6). A mulher samaritana estava falando face a face com aquele que satisfaria a todos os seus anseios de paz e de vida e não o sabia. Há muitas pessoas que passam pela vida bem perto daquilo que poderia revolucionar sua existência, e ficam alheias à verdadeira bem-aventurança por falta de saber e de considerar. Em dois assuntos, especificamente, faltava conhecimento à mulher: 1. Não conhecia o dom de Deus, aquilo que Deus queria graciosamente dar a ela. A pobre mulher nem esperava bênçãos da parte de Deus. Desiludida, esgotada, sem caráter, sem alegria, praticava a enfadonha rotina dos serviços diários. Ouvira falar sobre Deus, mas nem sequer sonhava que Ele estivesse disposto a entrar na sua vida, fazendo com que sua existência valesse a pena. 2. A mulher não conhecia a identidade daquele que disse: “Dá-me de beber”. A vinda do Messias era a esperança dos samaritanos, e não somente dos judeus, e ambas as nações tiraram encorajamento e forças desta promessa: suportavam os males do presente, sustentados pela visão do futuro, que se centralizava ao redor da Pessoa do Messias. Agora, o Messias estava falando com esta mulher sem que ela o percebesse. Muitos são os que têm familiaridade com as palavras de Jesus, ouvindo-as como se escutassem uma canção. Não são transformados, porém, porque não se apercebem realmente de que as palavras que ouvem não são as de um mestre humano, e sim as do próprio Filho de Deus. Oxalá soubessem quem é o que lhes fala!

 “..., tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. ” Se ela soubesse quem era Jesus, com quem ela estava falando e que ele fora enviado para dar vida a um mundo perdido “a água viva”, imediatamente, ela lhe pediria um copo dessa água viva. A água “viva” é a que flui ou que jorra de um a fonte a água com movimento, em contraste com a água parada (Efésios. Genesis 26.19; Zacarias 14.8). Simboliza a vida divina que flui mediante o contato com Deus (Jeremias 2.13; Apocalipse 7.17; 21.6; 22.1). Assim como a água natural satisfaz a sede física, o Espírito Santo satisfaz a alma que anseia por Deus (cf. SaImos 42.1,2). Em Jeremias 2:13, Deus disse: Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas (grifo meu). Deus lamentou que seu povo tivesse abandonado o suprimento fresco e contínuo de suas bênçãos, optando por cisternas de água parada, concebidas por mãos humanas. Isso resultou em perderem as bênçãos que sustêm a vida. Isaías previu o dia em que o povo de Deus, “com alegria, tiraria água das fontes da salvação” (Isaías 12:3). Jesus, o doador da vida, tem a água que dá vida. A água viva de Jesus é como “uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4:14). A água viva que flui do “interior” do crente é depois explicada como sendo o Espírito Santo, o qual ainda não tinha sido dado (7:38, 39).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
08/1/2023

Fontes:

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

PEARLMAN, Myer. João o Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202111_03.pdf

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

LIÇÃO 2 - O Avivamento no Antigo Testamento - 1 Trimestre de 2023.

TEXTO ÁUREO “Então, disse: Eis que eu faço um concerto, farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem entre gente alguma. ” (Êxodo 34.10a)

O capítulo 34 conclui o relato da restauração de Israel após sua apostasia. Deus chamou Moisés para subir ao monte, onde Ele escreveria novamente os dez mandamentos em duas tábuas de pedra (34:1–4). Deus manifestou-Se como um Deus benevolente que também pune os culpados (34:5–7). Moisés pediu a Deus que perdoasse o povo (34:8, 9), e Deus disse que Ele faria uma aliança com Israel e expulsaria as nações de Canaã de diante deles (34:10, 11). Eles não fizeram nenhuma aliança com as nações idólatras (34:12–17). Deus repetiu algumas das leis e estatutos que Ele já tinha dado a Moisés, enfatizando os regulamentos para a adoração (34:18–26). Moisés escreveu as palavras de Deus enquanto esteve no monte por quarenta dias e quarenta noites (34:27, 28). Quando desceu do monte, seu rosto brilhava por haver estado na presença de Deus (34:29, 30, 33–35). Então, ele repetiu as palavras da Lei para o povo (34:31, 32). Depois do pecado de Israel, era necessária uma aliança de reconciliação com Deus. O capítulo 34 descreve uma reconstituição virtual da cerimônia de ratificação da aliança registrada no capítulo 24. Ambas as cerimônias de ratificação da aliança foram precedidas por Moisés subindo ao monte e Deus aparecendo para ele ali. Nas duas ocasiões, Deus deu a Moisés diversas leis, que foram escritas e apresentadas ao povo. A principal diferença entre as cerimônias de ratificação das duas alianças é que esta última não teve nenhuma afirmação de que os israelitas se comprometeram em obedecer a Lei. Talvez a aceitação pública deles dos mandamentos em 34:32 deva ser compreendida. Estudiosos liberais comprometidos com a crença de que o Pentateuco provém de diferentes fontes acreditam que os capítulos 24 e 34 são dois relatos do mesmo evento. Todavia, o texto faz mais sentido se as semelhanças forem entendidas Como o resultado de uma reconstituição proposital e significativa do evento original. As semelhanças não deixam nenhuma dúvida de que, embora Israel tenha claramente violado

“Então, disse: Eis que eu faço um concerto, “ Deus concordou com o pedido de Moisés, dizendo que Ele faria uma aliança. A aliança afirmada aqui pode ser vista como uma elaboração sobre a aliança que Deus fizera com Israel anteriormente (19:5, 6; veja Deuteronômio 9; 10). R. Alan Cole observou: “Esse aspecto de ‘renovação’ pode representar muita repetição de pensamento ou mesmo de palavras (por exemplo, na revelação de Deus, nos versículos 5–7, e os termos da aliança, nos versículos 12–25) ”.

“...farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem entre gente alguma. ” Deus explicou o que significa ser Seu povo especial: como os israelitas Lhe pertenciam, Ele faria para eles maravilhas que nunca se fizeram em toda a terra, nem entre nação alguma. O que Deus quis dizer, precisamente, quando Ele falou desses “milagres” ou “maravilhas” (NVI) não está claro. Israel já tinha testemunhado milagres no deserto, mas outros ainda aconteceriam. Talvez Deus estivesse prevendo os milagres relacionados com a conquista de Canaã. As nações nunca haviam testemunhado algo como Israel cruzar o rio Jordão por terra seca ou Deus derrubar as muralhas de Jericó (Josué 3; 6). Suas ações em nome de Israel seriam uma coisa terrível, ou seja, “uma coisa assombrosa” (NVI). As nações deveriam experimentar a destruição reservada por Deus – às vezes, por meios miraculosos

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
04/1/2023

Fontes:

RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD.

http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201611_02.pdf