quarta-feira, 4 de junho de 2025

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 4 DE JUNHO DE 2025 (Romanos 8:9)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
4 DE JUNHO DE 2025
A CAPACIDADE VIVIFICANTE DO ESPÍRITO SANTO

Romanos 8:9 “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. ”

 

“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. “

Paulo aplica aos seus leitores, em termos pessoais, as verdades que vinha expondo em termos gerais. No verso 8 ele vinha usando a terceira pessoa do plural: “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (v.8), agora nesse verso ele muda para a segunda pessoa, dirigindo-se diretamente aos seus leitores. Ele diz: Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós“. 

Por causa da obra de Cristo por nós e da ação do Espírito em nós, fomos feitos morada de Deus, templos do Espírito Santo. Ele habita em nós. Aquele que nem os céus dos céus podem conter agora habita em nós, vasos frágeis de barro. Somos a casa de Deus, o templo da sua habitação.

O que identifica o verdadeiro cristão é a habitação do Espírito Santo.  O Espírito Santo deve fazer uma diferença visível na vida do verdadeiro cristão. Se não for assim possivelmente o Espírito não habitará nele.

Ser habitado pelo pecado (Romanos 7.17, 20) é a porção natural que cabe a todos os filhos de Adão; o privilégio dos filhos de Deus é que, já que neles habita o Espírito, ele é que vai combater e subjugar o domínio do pecado. Como Jesus prometeu, "ele vive com vocês e estará em vocês" (João 14.17).

 

“Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.”

Por outro lado, se não temos em nós o Espírito de Cristo, definitivamente não pertencemos a Cristo: "Se um homem não possui o Espírito de Cristo, não é cristão" (NEB). Visto que somente o Espírito coloca os homens em viva relação com Cristo, não pode haver tal relação com Cristo independentemente do Espírito.

Wesley escreveu: “Se alguém não tem o Espírito de Cristo habitando-o e governando-o. Esse tal não é dele - Ele não é membro de Cristo, não é cristão; não está no estado de salvação. É uma clara e expressa declaração, que não admite exceção. Quem tem ouvidos, ouça!” (Mateus 11.15).

George Tipps chama “o Espírito de Cristo” de batimento cardíaco do cristão, observando que, para averiguar se um paciente está morto ou vivo, um médico primeiramente verifica o pulso e o batimento cardíaco. Da mesma forma, diz Tipps sem o Espírito de Cristo, um indivíduo está morto espiritualmente!

É digno de nota que nesse verso o "Espírito de Deus" é também chamado de "o Espírito de Cristo" e que ter o Espírito de Cristo em nós (9b) é ter Cristo em nós (10a). O objetivo disso não é confundir as pessoas da Trindade, identificando o Pai com o Filho ou o Filho com o Espírito. É, isto sim, enfatizar que, embora eles sejam eternamente distintos em sua maneira pessoal de ser, compartilham também da mesma essência divina e da mesma vontade. Por isso são inseparáveis. Aquilo que o Pai faz, ele o faz através do Filho, e o que o Filho faz, ele o faz por meio do Espírito. Na verdade, onde quer que um esteja, ali estarão também os outros dois.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
29/5/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

STOTT, John. A mensagem de Romanos. ABU Editora, 2000.

 Wesley, John. Romanos notas explicativas; tradução Duncan Alexander Reily - São Paulo: Cedro 2000.

Lopes, Hernandes dias. Romanos: o evangelho segundo Paulo. São Paulo, SP: Hagnos 2010.

 http://www.biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200901_08.pdf


João 20.26

 

João 20.26 “E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! ” 

 

“E, oito dias depois, estavam outra vez os seus discípulos dentro, e, com eles, Tomé.”

Os oito dias incluem o primeiro e o último; era o primeiro dia de uma nova semana. Os dias da festa dos pães sem fermento tinham passado, e provavelmente os discípulos estavam se preparando para voltar para a Galiléia, mas tiveram este segundo encontro antes de partir.

Sem dúvida, os outros, desta vez, estavam cheios de expectativa, mas Tomé, por não ter participado da experiência deles na semana anterior, mantinha um comportamento cético: “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei” (João 20:25).

Tomé foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo. Na Bíblia, Tomé também era chamado de Dídimo (João 11:16; 20:24), que é o equivalente grego do nome hebraico Tomé, ambos significando "gêmeo". No evangelho de João ele desempenha um papel mais individual. Ele apareceu na história da ressurreição de Lázaro (11.16) e na conversa no cenáculo (14.5) como seguidor leal, mas um pouco pessimista, de Jesus.

A razão pela qual Tomé não estava presente com os discípulos na reunião no dia da ressurreição não foi revelada; dado seu pessimismo, sua ausência poderia ter sido por desânimo. Talvez ele fosse o tipo de indivíduo que prefere lidar com a dor sozinho, em vez de na companhia de outros.

 

“Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco! ”

A aparição de Jesus e sua saudação diante deles são registradas quase da mesma maneira que da outra vez (v.19). Essa segunda vez que Jesus apareceu aos discípulos foi acima de tudo para favorecer Tomé, que  estivera ausente quando Jesus apareceu no dia de sua ressurreição (20:19–23).

Nesse dia, os discípulos, ainda em Jerusalém, estavam mais uma vez reunidos (provavelmente na mesma sala) a portas trancadas, presumivelmente “com medo dos judeus” (20:19). Tal como aconteceu no primeiro aparecimento de Jesus aos discípulos juntos, ele apareceu repentinamente no meio deles e os saudou como antes: “Paz seja convosco”.

Embora as portas estivessem trancadas, veio Jesus e pôs-se no meio deles. Nem aqui nem em nenhum outro versículo da Bíblia se explica como Jesus entrou naquela sala. Provavelmente, devemos presumir que Jesus não precisou destrancar as portas; ele apareceu de repente e se colocou no meio deles. Tudo indica que, da mesma forma que o corpo ressuscitado de Jesus traspassou os lençóis do sepultamento, ele traspassou as portas trancadas. O corpo do Senhor já não estava sujeito às limitações terrenas de um corpo físico. De acordo com Lucas 24:37, o aparecimento repentino de Jesus assustou os discípulos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
4/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

BRUCE, F. F. João introdução e comentário. São Paulo: Mundo Cristão, 1987.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202206_01.pdf

João 19:16

 

JJoão 19:16 “Então, conseqüentemente entregou-lho, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram. “

 

“Então, conseqüentemente entregou-lho, para que fosse crucificado.”

João relata que Pilatos procurava algum meio para soltar Jesus. Todavia os judeus clamavam, dizendo: ”Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César” (v.12).  Assim, todos os esforços de Pilatos para soltar Jesus falharam. A multidão gritara: “Crucifica-o”. Os principais sacerdotes reconheceram César como seu único rei. Pilatos temia que, se soltasse Jesus, os judeus o acusariam de deslealdade a César. Ele não estava interessado no destino de um perturbador da ordem chamado “Jesus”.

Após esse episódio Pilatos conseqüentemente entrega Jesus para que fosse crucificado. Nem João nem os outros escritores dos Relatos do Evangelho registraram que Pilatos pronunciou uma sentença formal, mas ela está implícita no termo traduzido por “entregou-lho”.

Shepard sobre isso comenta: “Tendo constatado que [sua opinião] não prevalecera, Pilatos tomou uma bacia de água nas mãos perante a multidão e disse: ‘Sou inocente do sangue deste justo; façam isto vocês’. Mas Pilatos não poderia fugir do seu senso de responsabilidade... Pilatos tinha consciência de que era um assassino.”

 

“E tomaram a Jesus, e o levaram.”

O texto não informa claramente a quem Pilatos “entregou” Jesus. Fica subentendido que foi para os líderes judeus mencionados em 19:15. Porém os que tomaram Jesus são os soldados romanos encarregados de servirem de carrascos nesta ocasião (19:23), afinal os judeus não tinham autorização para crucificar ninguém.

Lucas 23:25 esclarece que Pilatos “entregou [Jesus] à vontade deles”. Os judeus tencionavam matar Jesus desde os fatos registrados no capítulo 5; por fim, visando satisfazê-los, Pilatos entregou Jesus à vontade deles. Sendo assim, Jesus foi entregue tal como os judeus pediram, e os soldados romanos o crucificaram.

Mais tarde, Pedro diria em Atos 2:23: “sendo este [Jesus] entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós [os judeus] o matastes, crucificando-o por mãos de [romanos] iníquos”.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
4/6/2025

FONTES:

CABRAL, Elienai. E o Verbo se fez Carne – Jesus sob o olhar do apóstolo do amor. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202205_03.pdf

http://www.biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200803_11.pdf