domingo, 13 de julho de 2025

Lição 03 - UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO - 3 TRIMESTRE DE 2025

TEXTO ÁUREO

“E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto? Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?” (Atos 3.12)


“E, quando Pedro viu isto, disse ao povo: Varões israelitas, por que vos maravilhais disto?”

A cura do conhecido coxo da porta formosa deixou todo o povo pasmo. O resultado normal de um milagre é produzir uma resposta dos circunstantes. Automaticamente o milagre fez o povo se apegar ao coxo e a Pedro e João como se tivessem algum poder especial. Pedro quando percebeu isso, disse ao povo: “Varões israelitas, por que vos maravilhais disto?”.

Pedro lançou mão da oportunidade para explicar o significado do acontecido. Eles não deviam ficar perplexos pelo acontecido, pois Jesus havia operado naqueles dias muitos sinais: “A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis” (Atos 2:22).

Este milagre tinha um propósito muito prático - exaltar o nome de Jesus e dar publicidade aos pregadores do Evangelho. Com isso uma grande multidão se dispôs a escutar a mensagem. Pedro diz que Jesus é a fonte do poder milagroso. Não por ter ele operado milagres na terra, mas por estar agora assentado à destra de Deus.

 

“Ou, por que olhais tanto para nós, como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?”

O povo ou considerou que Pedro e João tinham poderes próprios dos mais notáveis, ou que eram tão devotos que Deus respondia às orações deles com sinais milagrosos. Seja qual for o pensamento do povo, Pedro quis desviar a sua atenção, dos apóstolos, para a origem do milagre.

Paulo e Barnabé quando curaram um paralítico em Listra foram surpreendidos também com a reação do povo. As multidões, que consistiam dos habitantes locais, acreditaram que Paulo e Barnabé deviam ser deuses que vieram visitá-los, e revolveram que deviam honra-los. Os missionários foram identificados com dois dos deuses tradicionais gregos. Paulo foi considerado igual a Mercúrio, por ser o principal portador da palavra, pois Mercúrio era o mensageiro dos deuses, ao passo que o papel de Júpiter, a principal divindade dos gregos, foi reservado para Barnabé. O sacerdote do templo local preparou tudo para oferecer sacrifícios aos visitantes como marca de honra.

Quando os apóstolos deram conta daquilo que estava para acontecer, agiram rapidamente, rasgando as suas vestes, e tomando seu lugar entre a multidão. Rasgar as vestes é expressão de repugnância diante da tentativa blasfema de considerar divinos os homens, e a corrida rápida dos apóstolos para entrarem no meio da multidão foi a tentativa deles de evitar serem reverenciados como deuses e, assim, de pecarem contra o Deus verdadeiro. A situação exigia alguma explicação, e Paulo não perdeu a oportunidade de instruir o povo acerca da verdadeira natureza de Deus como Pedro também o fez.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
18/06/2025 

FONTES:

GONÇALVES, José. A igreja em Jerusalém – Doutrina comunhão e fé: A base para o crescimento da igreja em meio as perseguições. Rio de Janeiro: CPAD, 2025.

PEARLMAN, Myer. Atos: E as igreja se fez missões. CPAD, 1ª edição, Rio de Janeiro, 1995.

MARSHALL, Howard. Atos - Introdução e Comentário. Vida Nova/Mundo Cristão. 1991.

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