segunda-feira, 31 de julho de 2023
domingo, 30 de julho de 2023
Lição 6 - A Desconstrução da Masculinidade Bíblica - 3 Trimestre de 2023
TEXTO ÁUREO “E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. ” (Gênesis 2:15)
“E tomou o Senhor Deus o homem, “ Depois de Deus ter criado o
universo, foi observado que “não havia homem para lavrar a terra” (Gênesis 2:8). Deus então criou um
jardim: “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e
pôs ali o homem que tinha formado” (Gênesis 2:8). Nesse tempo, a ecologia
era perfeita. Deus plantou um jardim para colocar o homem nele. Isso só ocorreu
depois que o ambiente natural já estava pronto para ser habitado: “Porque
assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez;
ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu
sou o Senhor, e não há outro” (Isaías 45.18). Muitas foram as árvores que
brotaram, inclusive “a árvore da vida, no meio do jardim, e a árvore da
ciência do bem e do mal” (Genesis 2.9). A natureza é um presente de Deus ao
ser humano, pois é Ele “quem dá a todos a vida, a respiração e todas as
coisas” (At 17.25). Por meio dela, Deus nos garante o ar, a água, o sol, a
chuva, a germinação das plantas, o fruto e os alimentos necessários à nossa
subsistência. Sem a natureza, não haveria vida. Tudo isso são dádivas naturais,
fruto da graça de Deus, conforme nos revela o Evangelho: “porque faz que o
seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos”
(Mateus 5.45). Após a disposição dos ecossistemas, o Criador entregou ao homem
a sua primeira grande missão:
“...e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. ” É
importante notar que este compromisso do homem com o trabalho assemelha-se a
sua criação; e esta, por sua vez, está diretamente relacionada com a
necessidade do trabalho. Não só o homem é necessário para completar a criação,
mas o trabalho do homem também é necessário. Seu trabalho é tão reflexivo e
derivado do trabalho de Deus quanto e seu ser e, por esta razão, é tão importante
e digno. Visto que o trabalho é um elemento integral da constituição de Deus do
homem como o administrador de sua criação, o trabalho é o resultado da criação
e não do pecado. Desse modo, as duas primeiras atividades envolvendo o trabalho
de Adão na terra foram “lavrar” e “guardar” o que Deus criara. O primeiro homem
foi o primeiro lavrador e guardador que o mundo conheceu. Logo, na criação do homem,
no 6º dia, Deus concluiu que não seria bom o homem viver só, então Jeová criou
uma “adjutora” para estar ao seu lado, diante da missão a ele confiada. O livro
de Gênesis apresenta uma verdade surpreendente – o trabalho fazia parte do
paraíso. Um teólogo resumiu tal fato desta maneira: “É perfeitamente claro que
o excelente plano de Deus compreendia os seres humanos sempre trabalhando, ou,
mais especificamente, vivendo no constante ciclo de trabalho e descanso. O
contraste com outras religiões e culturas não poderia ser mais nítido. O
trabalho não apareceu após um período dourado de lazer. Ele fazia parte do
design perfeito para a vida humana, pois fomos criados à imagem de Deus, e
parte de sua glória e felicidade é que ele trabalha, assim como o Filho de
Deus, que afirmou: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (João
5.17).
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
13/7/2023
FONTES:
BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal –
Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
RENOVARO, Elinaldo. Tempo, Bens e Talentos: Sendo Mordomo
fiel e prudente com as coisas que Deus nos tem dado. Rio de Janeiro: CPAD,
2019.
sábado, 29 de julho de 2023
quinta-feira, 27 de julho de 2023
quarta-feira, 26 de julho de 2023
terça-feira, 25 de julho de 2023
segunda-feira, 24 de julho de 2023
domingo, 23 de julho de 2023
Lição 5 - A Dessacralização da Vida no Ventre Materno - 3 Trimestre de 2023
TEXTO ÁUREO “E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um
filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. ” (Lucas 1.31)
Maria, uma virgem comprometida em
casar-se com um homem chamado José, recebe em Nazaré a visita do anjo Gabriel
(Lucas 1.26,27). O anjo a saudou causando-lhe espanto: “Salve, agraciada; o
Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres” (Lucas 1:28); mas, o
anjo a disse que não deveria temer, porque tinha achado graça aos olhos de
Deus: “Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus” (Lucas
1:30)
“E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, “ Quando
Gabriel afirma que ela ficaria grávida ela se espanta por causa da sua
virgindade: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? ”
(Lucas 1:34). Maria havia sido escolhida para cumprir a profecia que dizia: “Eis
que a virgem conceberá, e dará à luz um filho...” (Isaías 7:14). Esse fato sobrenatural é o sinal de Deus para toda a humanidade: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gálatas 4:4,5).Mesmo sem entender
completamente Maria se dispôs diante do mensageiro de Deus: “Eis aqui a
serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se
dela. “ (Lucas 1:38).
“...e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. ” Quando Maria comunicou o seu
noivo José. Este não aceitou o seu testemunho. Mateus nos conta que ele
intentou deixa-la secretamente: “Então José, seu marido, como era justo, e a
não queria infamar, intentou deixá-la secretamente” (Mateus 1:19), e projetando
ele isso, quando foi dormir teve um sonho angélico: “eis que em sonho lhe apareceu
um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua
mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo” (Mateus 1:20).
José recebeu a mesma incumbência que Maria havia recebido. Nomear essa criança
com o nome “Jesus”. Jesus do hebraico “Joshua”
significa “O Senhor é salvação”, afinal ele salvaria o seu povo dos seus
pecados (Mateus 1.21). José e Maria obedeceram a instrução do anjo: “E,
quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o
nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. “ (Lucas
2:21)
Sobre o nome de Jesus, Eusébio de
Cesaréia escreve na sua História Eclesiástica, Livro I, capitulo III o artigo
intitulado: (De como os nomes de Jesus e de Cristo já eram conhecidos desde a
antiguidade e honrados pelos profetas inspirados por Deus). “Mas o mesmo
Moisés, por obra do espírito divino, conhecia de antemão bem claramente também
o nome de Jesus, considerando-o mesmo digno de um privilégio único. Na verdade,
nunca se havia pronunciado este nome entre os homens antes de ser conhecido por
Moisés. Este aplica o nome de Jesus pela primeira e única vez àquele que,
novamente conforme a figura e o símbolo, ele sabia que viria a sucedê-lo depois
de sua morte no comando supremo. Nunca antes seu sucessor havia usado o nome de
Jesus, mas era chamado por outro nome, Oséias, exatamente o que lhe haviam dado
seus pais. Moisés deu-lhe o nome de Jesus como um privilégio precioso, muito
maior do que o de uma coroa real. Deu-lhe este nome porque, em realidade, o
próprio Jesus, filho de Iavé, era portador da imagem de nosso Salvador, o único
que, depois de Moisés e depois de haver concluído o culto simbólico por ele
transmitido, o sucederia no comando da verdadeira e sólida religião. E desta
maneira Moisés, dando-lhes a maior honra, aplicou o nome de Jesus Cristo nosso
Salvador aos dois homens que, segundo ele, mais sobressaíam em virtude e glória
sobre todo o povo, a saber, o sumo sacerdote e aquele que haveria de sucedê-lo
no comando. ” Sobre Cristo Moisés também havia profetizado: “O Senhor
teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele
ouvireis” (Deuteronômio 18:15)
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
11/7/2023
FONTES:
BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal –
Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
CESARÉIA, Eusébio. História Eclesiástica. São Paulo: Novo Século, 2002.
sábado, 22 de julho de 2023
sexta-feira, 21 de julho de 2023
quinta-feira, 20 de julho de 2023
quarta-feira, 19 de julho de 2023
terça-feira, 18 de julho de 2023
segunda-feira, 17 de julho de 2023
domingo, 16 de julho de 2023
Lição 4 - Quando a Criatura Vale mais que o Criador – 3 Trimestre de 2023
TEXTO ÁUREO “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém! ” (Romanos 1.25)
“Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, “ A NTLH diz: “trocam a
verdade sobre Deus pela mentira”. De fato, o texto grego diz literalmente: “a
mentira”. Segundo Paulo, a rejeição da revelação divina que resulta em
idolatria é “a mentira”. Francis Schaeffer diz que, quando o homem se rebela e se
afasta da sua referência primeira em Deus, do relacionamento apropriado com
Deus, tudo se torna mentira. O ser humano não sabe quem é. Toda verdade é
negada. Ele passa questionar não apenas a existência de Deus. Questiona igualmente
a própria existência. Quando as pessoas jogam fora o Deus da verdade, a verdade
desaparece como um todo. E tudo o que resta são conjuntos de opiniões, deuses e
prazeres pessoais.
“...e honraram e serviram mais a
criatura do que o Criador, “ De que maneira honram a criatura? “E mudaram
a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e
de aves, e de quadrúpedes, e de répteis” (V.23). Qual foi o resultado? O
resultado disto foi a idolatria. A glória de Deus foi mudada em imagens de
formas humanas e animais. Qual é a raiz pecaminosa da idolatria? A raiz
pecaminosa da idolatria é o egoísmo. O homem faz um ídolo. Traz-lhe ofertas e
lhe apresenta suas orações. Por que? A fim de que sejam promovidos seus
próprios esquemas e sonhos e propósitos. Todo o seu culto é por causa de si mesmo
e não por causa de Deus. Na totalidade desta passagem somos confrontados face a
face com o fato de que a verdadeira essência e base do pecado é colocar-se a si
mesmo no lugar de Deus. A maneira mais comum em que muitos servem “a criatura
no lugar do Criador” é servindo a si mesmos e esforçando-se para saciar seus
próprios desejos em vez de procurar saber qual é a vontade de Deus e
esforçar-se para agradá-lo. Tal atitude torna “Deus pequeno e nós, grandes”.
“...que é bendito eternamente. Amém! ” Quando Paulo analisou como a
humanidade havia negligenciado a Deus e deixado de glorificá-lo, ele não pôde
se conter. Encerrou o versículo 25 com estas palavras. A palavra grega traduzida
por “bendito” tem a mesma raiz que “elogio” (“uma palavra boa”). Significa
“digno de ser louvado”. No Novo Testamento, o termo é aplicado somente a Deus.
A NTLH diz: “que deve ser louvado para sempre. Amém! ”
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
11/7/2023
FONTES:
BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal –
Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
http://biblecourses.com/Portuguese/Po_lessons/Po_200809_05.pdf
SCHAEFFER, Francis A. A obra consumada de Cristo. Cultura
Cristã.
BARCLAY, William. The Letter to the Romans - Tradução:
Carlos Biagini
J. W. McGarvey e Philip Y. Pendleton, Thessalonians,
Corinthians, Galatians and Romans. Cincinnati: Standard Publishing, s.d., p.
305.
LOPES, Hernandes Dias. Romanos: o evangelho segundo Paulo. São
Paulo, SP: Hagnos, 2010.
sábado, 15 de julho de 2023
sexta-feira, 14 de julho de 2023
quinta-feira, 13 de julho de 2023
As Razões dos Não-Dizimistas – Rev. Hernandes Dias Lopes
quarta-feira, 12 de julho de 2023
terça-feira, 11 de julho de 2023
segunda-feira, 10 de julho de 2023
domingo, 9 de julho de 2023
Lição 3 - O Perigo do Ensino Progressista – 3 Trimestre de 2023.
TEXTO ÁUREO “ Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. ” (2 Timóteo 3.1)
“ Sabe, porém, isto: “ O Apóstolo Paulo está preso numa masmorra conhecida como prisão
Marmetina, na sala de espera do seu próprio martírio.
Entendemos pelas epístolas que depois de deixar Tito em Creta, Paulo
navega rumo ao norte com a intenção de ir a Nicópolis passando por Trôade e
Macedônia. (Tito 3:12) Trófimo, o seu companheiro, adoeceu durante a
viagem e ficou em Mileto. (2 Timóteo 4:20) Navegando para Trôade, o apóstolo
permaneceu na casa de um homem chamado Carpo. Onde foi preso pela segunda
vez, dessa vez como líder dos Cristãos que haviam sido acusados falsamente pelo
imperador Nero de incendiar a cidade de Roma. Ou seja, a fornalha da perseguição contra a igreja está acesa. Paulo então
escreve dessa prisão para dar suas últimas recomendações a Timóteo, um pastor
jovem, doente e tímido, sobre como enfrentar vitoriosamente o tempo do
fim.
“...que nos últimos dias...” Os últimos dias, segundo a opinião de John N. D. Kelly, denotam o
período pouco antes da vinda em glória do Senhor e do fim da era presente.
Outros entendem que é uma referência a todo o período compreendido entre a
primeira e a segunda vindas de Cristo. O termo
pode se referir a qualquer época a partir do momento em que Deus nos falou pelo
Seu Filho: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas
maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo
Filho” (Hebreus 1:1) — desde o dia de Pentecostes, quando a igreja começou:
“E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei
sobre toda a carne” (Atos 2:17) até os últimos dias da apostasia (1 Timóteo
4:1–3), quando virão os escarnecedores (2 Pedro 3:3–7) e o Dia do Juízo (João
12:48).
“...sobrevirão tempos
trabalhosos. ” Para
descrever esses dias duros, trabalhosos, difíceis, furiosos e violentos. Paulo
emprega um termo grego usado para descrever os endemoninhados gadarenos que
estavam furiosos (Mateus 8.28). Isso indica que a violência dos últimos dias
será incitada pelos demônios (1 Timóteo 4.1). Será uma época de terrível florescimento
do mal, em que todos os alicerces morais são sacudidos. É como se o mundo se
tornasse ainda mais mundano. (2 Timóteo 3:2-4) “…porque haverá homens
amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural,
irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os
bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos
de Deus, ”. Sempre
houve tempos difíceis ou trabalhosos para a igreja cristã. Ela nasceu debaixo
da perseguição dos judeus; experimentou a perseguição dos imperadores de Roma,
que intentavam eliminar o cristianismo da face da terra; na Idade Média, sofreu
a perseguição dos reis, dos imperadores, e da Igreja Católica Romana, que tudo
fizeram para silenciar a voz dos protestantes, que confrontavam os desmandos do
clero corrupto que se aproveitava da ignorância do povo. Depois, veio, na
História, a perseguição diabólica, por meio do materialismo ateu e anticristão.
Os comunistas entenderam (e ainda entendem) que o cristianismo é um empecilho
aos seus objetivos declarados ou velados de dominação do mundo. Os comunistas
foram derrotados e alijados em seu próprio berço, a União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas. Esse regime de tirania e injustiças eliminou muitos
cristãos, matando-os nas prisões, na Sibéria, deixando-os morrer de inanição e
frio insuportável. Mas o comunismo foi destruído na Europa Oriental. No
entanto, o cristianismo continuou e continua em sua marcha vitoriosa em busca
do encontro com Cristo, na eternidade.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
3/7/2023
FONTES:
BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal –
Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
LOPES, Hernandes Dias. 2Timóteo: o testamento de Paulo à
igreja. São Paulo: Hagnos, 2014.
PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro por Livro. São Paulo:
Editora Vida, 1999
RENOVATO, Elinaldo. As Ordenanças de Cristo nas Cartas
Pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
HORTON, Stanley M. Nosso Destino, 1a ed. - Rio de Janeiro:
Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1998.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200401_01.pdf
sábado, 8 de julho de 2023
sexta-feira, 7 de julho de 2023
quinta-feira, 6 de julho de 2023
quarta-feira, 5 de julho de 2023
terça-feira, 4 de julho de 2023
segunda-feira, 3 de julho de 2023
domingo, 2 de julho de 2023
Lição 2 - A Deturpação da Doutrina Bíblica do Pecado - 3 Trimestre de 2023
TEXTO ÁUREO "Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. ” (Romanos 3.20)
"Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras
da lei, “ Paulo conclui, ninguém será declarado justo diante Deus baseando-se
na obediência à lei, literalmente "por obras da lei" (ARA). Mas o que
ele quer dizer com "obras da lei"? Até mesmo entre os mais
experientes eruditos há alguma dúvida sobre o que signifique a expressão as
obras da lei. Enquanto que alguns as incluem à observância de toda a lei,
outros as restringem exclusivamente às cerimônias. Temos, contudo, muitas razões para crer que
Paulo está falando, aqui, de toda a lei. Somos fortemente corroborados pelo fio
de raciocínio que temos seguido até aqui, ao qual continuaremos a seguir. Há
muitas outras passagens que não nos permitem pensar de outra forma. Portanto, é
uma memorável verdade de primeira grandeza, a saber, que ninguém é capaz de
alcançar a justiça pela observação da lei. Paulo apresentou sua razão para
isso, e no presente texto ele o reiterará, ou, seja: todos os homens, sem
exceção, são culpados de transgressão, e estão todos condenados pela lei como
injustos. Estas duas proposições – ser justificado pelas obras e ser culpado de
transgressão – são opostas entre si. O
termo carne, se não for particularmente especificado, significa simplesmente
homens, embora pareça comunicar um sentido um tanto mais geral, assim como é
mais expressivo dizer todos os mortais, do que dizer todos os homens. O ser
humano pode se vangloriar de suas obras perante as demais pessoas, mas perante
Deus não encontrará justificativa, pois nem mesmo Abraão alcançou por méritos
(Romanos 4.1-3). Se houvesse um só ponto ou característica de ser humano que o
pudesse justificar, existiriam outros caminhos para se alcançar a justificação
além do caminho da morte e cruz apresentado por Jesus, e, certamente, os seres
humanos escolheriam o caminho mais simples.
“...porque pela lei vem o
conhecimento do pecado. ” Uma vez que ele evidencia que a lei era
insuficiente para salvar, qual era então a função da lei? O apóstolo deixa mais
evidente a função quando escreve a epístola aos gálatas (G1 3.23-25), na qual
afirma que a lei serviu como aio para se chegar a Cristo. A palavra grega “aio”
significa uma pessoa que conduz uma criança”, tutores responsáveis por proteger
os filhos de seus senhores, educá-los, bem como corrigi-los. Portanto, o aio
tinha uma função transitória, e não definitiva, pois, quando o filho chegava à
sua maturidade, não tinha mais função a desenvolver. Dessa forma, a função da
lei era dar consciência tanto a judeus como gentios de sua culpabilidade e
conduzi-los a Cristo, a solução para o pecado da humanidade. A lei em si era
insuficiente para a salvação, mas tinha sua função, que era a de conscientizar
o ser humano de sua miserabilidade e a necessidade de alternativa para se
salvar. Dessa forma, abre-se o caminho para apresentar a grande revelação da
justiça de Deus para a humanidade, que é apresentada na carta, as boas novas da
salvação para uma humanidade em pecado e que não têm como pagar sua dívida.
Paulo está preparando o leitor para receber a doutrina da justificação pela fé.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
3/7/2023
FONTES:
BAPTISTA, Douglas. A igreja de Cristo e o império do mal –
Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
NEVES, Natalino das. Justiça e Graça: Um Estudo da Doutrina
da Salvação na Carta aos Romanos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
CALVINO, João, (1509-1564). Romanos [tradução de Valter
Graciano Martins]. São José dos Campos, SP: Fiel, 2014.