domingo, 22 de setembro de 2024

Lição 13: Ester, a Portadora das Boas-Novas – 3 Trimestre de 2024

TEXTO ÁUREO

“E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.” (Ester 8.16)

 

“E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.”

Apenas alguns dias atrás tínhamos Mardoqueu em panos de saco e todos os judeus em profundo pesar: “E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegava, havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em saco e em cinza” (Ester 4.3), mas eis que sobrevêm uma abençoada mudança, Mardoqueu em púrpura, honrado, e os judeus em alegria: “Tornaste o meu pranto em folguedo; desataste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria” (SaImo 30.11).

Eles, que há pouco se encontravam sob uma nuvem tenebrosa, abatidos e humilhados, agora tinham alegria, e gozo, banquetes e dias de folguedo. Não tivessem corrido riscos e aflições, não haveria ocasião para o grande júbilo que agora experimentavam. E deste modo que o povo de Deus às vezes sai semeando em lágrimas, e sega com tanto maior alegria. O súbito e estranho caráter dessa reviravolta muito acrescentou ao seu regozijo. Estavam eles como os que sonham; então a nossa boca se encheu de riso (SI 126.1).

Esse versículo acompanhado dos versos 15 e 17 á a antítese de Ester 3:14-15, onde o efeito do edito de Hamã havia causado consternação geral. O contraste entre a recepção deste decreto e o de Hamã ficou particularmente marcado entre os judeus. Em lugar de lamentações, jejum, choro e lamentos (Ester 4:3), houve felicidade, alegria, regozijo e honra. Literalmente a palavra traduzida como “felicidade" é “luz", cujo uso simbólico já estava bem estabelecido.

Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo” (Ester 8.17). Todos os habitantes que souberam das novas tiveram que confessar: “então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes” (Salmo 126.2)

Em todo o império, os judeus celebraram a proclamação do decreto realizando banquetes e festas. Essas celebrações anteciparam a Festa do Purim, que teria início após os judeus vencerem seus inimigos (Ester 9:16–32).

Um olhar cínico pensaria que os judeus estavam celebrando prematuramente. Afinal, ainda não tinham derrotado os inimigos. No dia marcado, a despeito de seus melhores esforços, ainda poderiam ser motivo de chacota. Essa possibilidade não parece ter incomodado os celebrantes. Ter direito à defesa deu-lhes esperança e talvez a fé em Deus os fez confiar na vitória final.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/9/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_09.pdf

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