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sábado, 21 de setembro de 2024

Daniel 6.8

  

Daniel 6.8 “Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.”

 

“Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito, para que não seja mudado,”

O Rei Dario, o medo, constituiu sobre o seu reino cento e vinte príncipes e sobre eles colocou três presidentes, dos quais o profeta Daniel era um (v.1-2). O profeta Daniel sobrepujava aos outros presidentes e príncipes, pois nele havia um espírito excelente (v.3), pois procurava a agradar a seu Deus mais do que aos homens.

Os opositores de Daniel odiaram-no não porque ele praticara o mal, mas porque ele praticara o bem. Eles bajularam e se tornaram hipócritas para alcançar o fim que desejavam a morte de Daniel. Eles agiram em surdina, maquinaram nos bastidores, tramaram na escuridão. Lopes escreveu: “Os que andam na verdade perturbam os que vivem no engano. O íntegro é uma ameaça aos corruptos”.

Então estes presidentes e príncipes foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: “Ó rei Dario, vive para sempre! Todos os presidentes do reino, os capitàes e príncipes, conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões” (Daniel 6.6-7).

Eles bajularam o rei para que ele sem intenção condenasse Daniel a cova dos Leões.

 

“... conforme a lei dos medos e dos persas, que não se pode revogar.”

Eles reivindicam a lei dos medos e dos persas, dizendo que “ela não se pode revogar”. Essa parte do versículo tornou-se famosa e muito repetida, como um provérbio que indica coisas imutáveis. Nos versos 12 e 15 essa afirmação é reiterada: “Então aqueles homens foram juntos ao rei, e disseram-lhe: Sabe, ó rei, que é lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou decreto, que o rei estabeleça, se pode mudar” (Daniel 6.15).

Em Ester 1:19 e 8:8 pressupõe que a lei persa não podia ser alterada, e Montgomery cita um exemplo no reinado de Dario 111 (336-331 a.C.), em que este rei condenou à morte um homem que sabia ser inocente: “imediatamente ele se arrependeu e se lastimou, por ter errado grandemente; mas não era possível anular o que havia sido feito com autoridade real” . Há razão, portanto, para levarmos a sério a imutabilidade das leis decretadas peio regime medo-persa.

Esse fato é sem sombra de dúvida, digno de louvor em termos de lei - ou seja, que sua autoridade é sacrossanta e que elas continuam em vigor e permanecem exercendo efeito; pois quando as leis começam a variar, muitas pessoas passam a sofrer injustiças; e nenhum direito individual estará incólume senão quando a lei é perpétua.

Assim com o Cristo também diz: “Passarão o céu e terra, minhas palavras, porém, não passarão”; em outras palavras, “nunca se tornarão sem efeito”

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/9/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

PARKER, T.H.L. Prefácio à versão inglesa do Comentário de Daniel. João Calvino, O Profeta Daniel: 1-6. São Paulo: Parakletos, 2000.

CHAMPLIN, Norman.O Novo Testamento Interpretado: Versículo Por Versículo, Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2001.

BALDWIN, Joyce G. Daniel – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1983.

1 Coríntios 10.31

  

1 Coríntios 10.31 “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus.”

 

“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa,”

Portanto introduz o princípio que resume todo o discurso. O apóstolo resumiu suas admoestações sobre “coisas sacrificadas a ídolos” iniciadas em 8:1 com dois imperativos (comais e bebais).

Podemos comer e beber de tudo que nos é oferecido: “Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência” (1 Coríntios 10.25); “E, se algum dos infiéis vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntar, por causa da consciência” (1 Coríntios 10.27).

Fazendo assim Deus será glorificado: O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus” (Romanos 14.6). Afinal tudo foi feito por Deus para proveito nosso: “Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude” (1 Coríntios 10.26).

A única exceção seria a informação: “por causa da consciência”. Se o cristãos soubesse que o que lhe oferecesse era oferecido também aos ídolos deveriam se abster. Naturalmente quem servia a ídolos se ofenderia com a recusa do cristão de comer ou beber em seus templos.

Nem sempre é possível evitar ofensas, mas os cristãos precisam tentar evitar criar barreiras entre eles mesmos e os incrédulos. Para Martinho Lutero, a interpretação das Escrituras se resumia na idéia de “tudo o que comunica ou divulga Cristo”. O sentido é semelhante ao desejo de Paulo de que os crentes “fizessem tudo para a glória de Deus”.

 

“... fazei tudo para glória de Deus.”

A glória de Deus é o alvo principal. O que quer que você beba, coma ou faça, faça “tudo para a glória de Deus”. Nossa adoração a Deus, nossa glorificação a Ele, não deve ser limitada pelo que fazermos nos cultos da igreja. Tudo deve ser feito em espírito de adoração a nosso Senhor, com o desejo de exaltá-lo.

Não devemos considerar tanto o nosso próprio prazer e interesse quanto o avanço do Reino de Deus entre os homens. Note que um cristão deve ser um homem devotado a Deus e de espírito público.

O propósito de glorificar a Deus era incompatível com comer e beber a mesa dedicada a demônios: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:20,21).

Deus já declarou que a sua glória Ele não a dá a outrem (Isaías 42.8; 48.11). Como estamos glorificando a Deus no nosso serviço para Ele? Ele é o único "Rei da Glória" (SaImo 24.7-10).

Nada deve ser feito contra a glória de Deus e contra o bem de nosso próximo, nada deve ser feito por nós para ofender a ninguém, “nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” (v. 32). Pois, isso não glorificaria a Deus.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
27/09/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD.

GILBERTO, Antonio. Mensagens, estudos e explanações em I Córintios. Rio de Janeiro. CPAD, 2009.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201703_04.pdf

Lucas 12.2

  

Lucas 12.2 “Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido.”

 

“Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido.”

O dito acerca do fermento dos fariseus (v.1) está em todos os três Evangelhos Sinóticos, mas o dito acerca de revelar o que está encoberto falta em Marcos, e é achado num contexto diferente em Mateus. Mas, não há razão para sustentar que a matéria deva ser igual em todos os três Evangelhos. Na verdade, há razão para pensar que Jesus repetiu Seu ensino em ocasiões diferentes com leves variações. Neste caso, o fermento dos fariseus é a hipocrisia. A prática de dizer uma coisa e fazer outra.

Nesse versículo (v.2) Jesus escolhe fazer uma indicação de que a hipocrisia é uma política de curto prazo. No fim, tudo ficará descoberto. A arte de ser hipócrita depende da capacidade de conservar algumas coisas ocultas. Quando o ocultamento já não é possível, o hipócrita é inevitavelmente desmascarado: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido” (1 Coríntios 13.12).

No presente, os fariseus têm certas coisas encobertas ou ocultas. Mas no fim, no dia do juízo, tudo será conhecido: “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo” (Mateus 12.36).

Pois, Deus observa cada palavra que nos dizemos, mesmo aquelas de que nem nos mesmos nos damos conta: “Sem que haja uma palavra na minha lingua, eis que, o Senhor, tudo conheces” (Salmos 139.4). Ainda que seja dita sem consideração ou objetivo, Deus toma conhecimento dela.

A iniquidade que esta oculta sob uma aparência de piedade também será descoberta, talvez neste mundo - como foi a de Judas, e a de Simão o mágico - ou mais tarde, naquele grande Dia do Juízo, quando tudo o que estiver encoberto  como os segredos dos corações dos homens será manifesto: ”Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Eclesiastes 12.14).

Se a religião dos homens não vencer e curar a maldade de seus corações, ela não servira sempre como uma capa. Esta chegando o dia em que os hipócritas serão despidos de suas folhas de figueira: “Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo" (Malaquias 4.1).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/09/2024

MORRIS, Leon L. Lucas, Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007. (Série cultura bíblica)

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry - Mateus a João. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

Ester 7:9

  

Ester 7:9 "Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinqüenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara em defesa do rei, está junto à casa de Hamã. Então disse o rei: Enforcai-o nela."



"Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinqüenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara em defesa do rei, está junto à casa de Hamã."

Assuero após a denuncia de Ester contra Hamã havia se retirado do banquete para o jardim do palácio (Ester 7.7). Quando retornou encontrou a Hamã prostrado sobre o leito da rainha Ester e o repreendeu dizendo: "Porventura quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa?"(Ester 7.8).

Diante da reação do Rei contra Hamã, Harbona uns dos camareiros do rei continha uma informação a respeito forca que Hamã havia preparado para Mardoqueu por conselho de Zéres, sua mulher: "Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que nela seja enforcado Mardoqueu; e então entra alegre com o rei ao banquete. E este conselho bem pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca" (Ester 5:14).

Fez saber ao Rei dessa forca e sugeriu que Hamã fosse nela enforcado em lugar de Mardoqueu, o homem que salvara a vida do rei (Ester 2:21–23). Essa notícia deu ao rei um segundo motivo para mandar matar Hamã: ele havia planejado assassinar um dos benfeitores do rei!


"Então disse o rei: Enforcai-o nela."

O rei Assuero acatou o conselho do seu camareiro e mandou que Hamã fosse enforcado na sua própria força para que se lhe aplacasse a sua ira e assim o fizeram: "Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou" (Ester 7:10)

Da mesma maneira como o rei de Jerusalém Adoni- Bezeque teve sua retribuição, Hamã também o teve: "Então disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, com os dedos polegares das mãos e dos pés cortados, apanhavam as migalhas debaixo da minha mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E levaram-no a Jerusalém, e morreu ali" (Juízes 1:7). Ele recebeu o juízo que preparara para seu próximo.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/9/2024

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_08.pdf

Ester 7:7

  

Ester 7:7 "E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei."


"E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio;"

O rei... se levantou furioso do banquete do vinho e foi para o jardim do palácio. A fúria do rei talvez decorresse, em partes, do dilema que ele estava enfrentando. Presumindo que Assuero lembrou-se de que ele era o responsável final pelo decreto que levaria ao extermínio dos judeus, ele devia estar se perguntando como condenaria Hamã sem condenar a si mesmo e como salvaria Ester e seu povo, quando ele mesmo emitira um decreto irrevogável contra eles. Afinal ele havia dado carta branca a Hamã dando a ele seu anel: "E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos" (Ester 3:11).


"... e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei."

A partida do rei deu a Hamã a oportunidade de fazer uma última tentativa para escapar do perigo alarmante em que está. Tendo calculado que não tinha chance de obter misericórdia da parte do rei, ele decidiu rogar por sua vida a uma pessoa cuja vida ele ameaçara, e de um membro da raça judaica, de que ele havia escarnecido.

Um dia antes tivera de conduzir um judeu em cortejo triunfal pelas ruas da cidade e agora tinha de rogar por sua vida a uma judia! Semelhante inversão terá lugar quando do início do Milênio: "Aquele que feria aos povos com furor, com golpes incessantes, e que com ira dominava sobre as nações agora é perseguido, sem que alguém o possa impedir" (Isaías 14:6).

Hamã, porém, ficou para rogar por sua vida
à rainha Ester. Sua única esperança era rogar por misericórdia; talvez ele pensasse que conseguiria persuadir a rainha a interceder por ele e o rei lhe pouparia a vida.


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR 
19/9/2024

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_08.pdf

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

Ester 7.4

  

Ester 7.4 "Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não poderia ter compensado a perda do rei."



"Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez;"

Ester explicou ao rei Assuero por que lhe era necessário implorar por sua vida: ela fora vendida, ela e seu povo, para os destruírem, matarem e aniquilarem de vez. Essa escolha de palavras evidenciava que ela conhecia os detalhes do acordo de Hamã com o rei e as especificações do decreto que Hamã emitira. 

Afinal, as três palavra empregadas para a destruição dos judeus – “destruírem”, “matarem” e “aniquilarem” – refletem as palavras exatas do decreto: "E enviaram-se as cartas por intermédio dos correios a todas as províncias do rei, para que destruíssem, matassem, e fizessem perecer a todos os judeus, desde o jovem até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês (que é o mês de Adar), e que saqueassem os seus bens" (Ester 3:13).

A ideia de que ela e seu povo foram “vendidos” provavelmente se refere à propina que Hamã prometera ao rei: "Se bem parecer ao rei, decrete-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei" (Ester 3:9).


"... se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não poderia ter compensado a perda do rei."

Ester prosseguiu dizendo que se ainda como servos e como servas os tivessem vendido, ela não incomodaria o rei nessa questão. O fato de se fosse a escravidão do povo ela não incomodaria o rei revela a submissão do povo diante do seu senhor. Sendo Assuero rei poderia fazê-los escravos, pois a escravidão deles não prejudicaria os interesses do rei. 

Talvez a parte mais significativa da resposta de Ester seja sua identificação com os judeus. Anteriormente, seguindo o conselho de Mordecai, Ester omitiu sua identidade judia. Agora, diante da destruição do seu povo e, provavelmente, da sua também, ela se declarou abertamente que pertencia a esse povo e assumiu o mesmo destino deles. O que acontecesse com eles aconteceria com ela.



DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/09/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_08.pdf


Ester 7:2

  

Ester 7:2 "Disse outra vez o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu desejo? Até metade do reino, se te dará."


"Disse outra vez o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho:"

No primeiro dia do banquete de Ester Assuero já havia perguntado qual era o Desejo de Ester: "Qual é a tua petição? E ser-te-á concedida, e qual é o teu desejo? E se fará, ainda até metade do reino" (Ester 5:6). A resposta de Ester não foi direta, novamente ela solicita a presença do rei e de Hamã em um novo banquete, o segundo: "Se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a minha petição, e cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme a palavra do rei" (Ester 5:8). 

Nesse segundo banquete,  denominado banquete do vinho, Durante esse segundo banquete denominado o banquete do vinho  que significa “enquanto bebiam no banquete” o Rei Assuero se dirige a rainha Ester e pergunta:


"Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu desejo? Até metade do reino, se te dará."

O rei repetiu as palavras pronunciadas antes: Qual é a tua petição... Que desejas? (Ester 5:3, 6). Mais uma vez, ele prometeu dar o que ela quisesse, até a metade do reino. Empregando uma hipérbole, ele prometeu dar a Ester qualquer coisa, até metade do reino. É improvável que o rei desejasse que Ester levasse a sério sua oferta extravagante. Joyce G. Baldwin argumentou que essa inclusão aqui e sua repetição anterios [Ester 5:6 e 7:2] sugerem que se tratava de uma “fraseconvencional”, sem a intenção de ser entendida literalmente. 

Uma oferta semelhante em Marcos 6:23 teve consequências desastrosas para João Batista: "Entrou a filha da mesma Herodias, e dançou, e agradou a Herodes e aos que estavam com ele à mesa. Disse então o rei à menina: Pede-me o que quiseres, e eu to darei. E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, até metade do meu reino. E, saindo ela, perguntou a sua mãe: Que pedirei? E ela disse: A cabeça de João o Batista" (Marcos 6.22-24).


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
17/09/2024

FONTES:


QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.


http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_06.pdf

Ester 6.14

  

Ester 6.14 “E estando eles ainda falando com ele, chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.”

 

 “E estando eles ainda falando com ele, chegaram os camareiros do rei,”

Hamã estava em sua casa conversando com seus amigos sábios e sua esposa Zeres. Ele tinha acabado de ouvir deles a previsão do seu futuro: “Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele” (Ester 6.13).

De acordo com os seus, Hamã a partir da exaltação de Mardoqueu começara a cair e certamente cairia completamente diante dele.

Estando eles ainda falando chegaram os camareiros do rei. Hamã ainda está tentando haver-se com a mudança ocorrida nas suas circunstâncias, quando eunucos, enviados pelo rei para escoltar Hamã ao banquete, de acordo com o costume, chegaram à porta da sua casa.

 

“...e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.”

Em vez de ir “alegremente com o rei ao banquete” como havia ido ao primeiro banquete da rainha planejando a morte de Mardoqueu: “Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinqüenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que nela seja enforcado Mardoqueu; e então entra alegre com o rei ao banquete. E este conselho bem pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca (Ester 5:14), Hamã parece ter sido forçado a ir rapidamente como um homem condenado vai para sua execução.

Hamã havia sido convidado para os dois banquetes da rainha. Esse era o segundo e último banquete de Hamã. O tom da narrativa prenuncia a derrota e morte de Hamã que acontecerão no próximo capítulo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
30/8/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_07.pdf

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

Provérbios 21.1

  

Provérbios 21.1 “Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina.” 



“Como ribeiros de águas,”

Este capítulo (21) começa com uma ênfase na mão controladora de Deus sobre a vida dos homens. Até mesmo os corações dos homens estão na mão de Deus, e não somente os seus passos, como ele tinha dito: “Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?” (Provérbios 20.24).

O coração dos homem pode ser conduzido por Deus assim como um agricultor pode direcionar a água de irrigação para diversos canais. Ribeiros de águas são canais de irrigação, sob o controle do agricultor.

Deus pode modificar as mentes dos homens; Ele pode, por uma poderosa e imperceptível operação em seus espíritos, desviá-los daquilo a que parecem mais decididos, e incliná-los àquilo a que pareciam mais contrários, da mesma maneira como o lavrador, por meio de canais, pode fazer com que a água atravesse as suas terras, da maneira como ele quiser, o que não altera a natureza da água, nem lhe impõe nada, não mais do que a providência de Deus atua sobre a liberdade nativa da Vontade do homem, mas direciona o seu curso, para servir aos seus propósitos.


“... assim é o coração do rei na mão do Senhor; a tudo quanto quer o inclina.”

Até mesmo os corações dos reis estão na mão de Deus, apesar de seus poderes. O rei, nos antigos tempos era mesmo o fiel da balança. Tudo estava na sua mão: dava e tirava como e de quem queria. Nos tempos modernos, felizmente, já não é tanto assim, porque há justiça para discernir os casos, mesmo admitindo-se todas as fraquezas humanas.

Os corações dos reis são insondáveis para nós, e muito mais impossíveis de controlar por nós; da mesma maneira como eles têm seus segredos de estado, também têm grandes prerrogativas de sua coroa; mas o grande Deus os tem, não somente sob os seus olhos, mas na sua mão.

Os reis mais absolutos estão sob o governo de Deus; Ele põe coisas em seus corações: “Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus” (Apocalipse 17.17);

Ciro e Artaxerxes são exemplos de autocratas que, ao seguirem os caminhos escolhidos por eles, inundavam ou fertilizavam o campo de Deus conforme a vontade dEle: “Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá” (Esdras 1.2); “Bendito seja o Senhor Deus de nossos pais, que tal inspirou ao coração do rei, para ornar a casa do Senhor, que está em Jerusalém” (Esdras 7.27).


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/9/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

MESQUITA, Antônio Neves. Estudo no Livro de Provérbios — princípios para uma vida feliz. Rio de Janeiro: JUERP, 1979.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Poéticos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

KIDNER, Derek. Provérbios Introdução e Comentário – Série Cultura Bíblica. Mundo Cristão

Ester 10.3

  

Ester 10.3 “Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência.”


“Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos,”

O Livro de Ester conclui com um breve capítulo (10) contando as realizações do “judeu Mardoqueu”. O texto serve como uma espécie de fim, fornecendo alguns últimos detalhes e explicações. Ele provê um “final feliz” – ou pelo menos um “final feliz enquanto Mardoqueu continuou no poder” – para uma narrativa em que todos os judeus enfrentaram o perigo de serem aniquilados.

Nesse versículo o autor elogia o judeu Mardoqueu dando detalhes de seus feitos. Primeiro no Império Persa, ele foi o segundo depois do rei Assuero. Quem teria esperado que os exilados judeus tivessem um representante em posição de tanta influência? Segundo ele entre os judeus, ele foi grande e popular (estimado pela multidão de seus irmãos). A NVI diz que ele “era homem importante entre os judeus e foi muito amado por todos os judeus”

 

“... procurando o bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência.”

Mardoqueu trabalhou arduamente em favor dos judeus de todas as províncias, procurando o bem-estar deles e representando-os nas suas interações com o governo do reino. O seu interesse não era promover a sua vantagem própria, mas o bem estar: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Filipenses 2.4).

“Prosperidade” vem do hebraico (shalom), e significa prosperidade de todos os tipos, saúde, segurança, abundância material e bons relacionamentos. Ao lutar pela shalom do seu povo, Mordecai também contribuiu para a shalom do império.

Através da derrota das más intenções de Hamã, todo o império entrara em uma era de paz e bem-estar, abençoado através dos descendentes de Abraão (Genesis 12:3), embora bênçãos ainda mais profundas fizessem parte do propósito dessa profecia, que tem longo alcance.

A maioria dos tradutores entende que a palavra hebraica traduzida como descendentes  se trata do povo de Mordecai – a nação judaica – e não dos descendentes consangüíneos do próprio Mardoqueu.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR


25/09/2024

FONTES:

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_11.pdf

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 21 DE SETEMBRO DE 2024 (Lucas 12.2)


LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
21 DE SETEMBRO DE 2024
NADA FICA OCULTO OU ENCOBERTO DIANTE DO DEUS TODO-PODEROSO

Lucas 12.2 “Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido.”

 

“Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido.”

O dito acerca do fermento dos fariseus (v.1) está em todos os três Evangelhos Sinóticos, mas o dito acerca de revelar o que está encoberto falta em Marcos, e é achado num contexto diferente em Mateus. Mas, não há razão para sustentar que a matéria deva ser igual em todos os três Evangelhos. Na verdade, há razão para pensar que Jesus repetiu Seu ensino em ocasiões diferentes com leves variações. Neste caso, o fermento dos fariseus é a hipocrisia. A prática de dizer uma coisa e fazer outra.

Nesse versículo (v.2) Jesus escolhe fazer uma indicação de que a hipocrisia é uma política de curto prazo. No fim, tudo ficará descoberto. A arte de ser hipócrita depende da capacidade de conservar algumas coisas ocultas. Quando o ocultamento já não é possível, o hipócrita é inevitavelmente desmascarado: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido” (1 Coríntios 13.12).

No presente, os fariseus têm certas coisas encobertas ou ocultas. Mas no fim, no dia do juízo, tudo será conhecido: “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo” (Mateus 12.36).

Pois, Deus observa cada palavra que nos dizemos, mesmo aquelas de que nem nos mesmos nos damos conta: “Sem que haja uma palavra na minha lingua, eis que, o Senhor, tudo conheces” (Salmos 139.4). Ainda que seja dita sem consideração ou objetivo, Deus toma conhecimento dela.

A iniquidade que esta oculta sob uma aparência de piedade também será descoberta, talvez neste mundo - como foi a de Judas, e a de Simão o mágico - ou mais tarde, naquele grande Dia do Juízo, quando tudo o que estiver encoberto  como os segredos dos corações dos homens será manifesto: ”Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau” (Eclesiastes 12.14).

Se a religião dos homens não vencer e curar a maldade de seus corações, ela não servira sempre como uma capa. Esta chegando o dia em que os hipócritas serão despidos de suas folhas de figueira: “Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo" (Malaquias 4.1).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/09/2024

MORRIS, Leon L. Lucas, Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2007. (Série cultura bíblica)

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry - Mateus a João. Rio de Janeiro CPAD, 2008.