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sábado, 6 de julho de 2024

Ester 4.14

 
Ester 4.14 “Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe para tal tempo como este chegaste a este reino?”

 

“Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus,”

Essas palavras são respostas de Mardoqueu a Ester, através do camareiro do rei que servia Ester. Ester lhe havia transmitido que não poderia entrar a presença do rei sem ser chamada, pois havia uma sentença de morte para quem se atrever, salvo aqueles a quem o rei estendesse seu cetro de ouro.

Ciente da resposta Mardoqueu diz a Ester através de Hatá que se ela preferisse se omitir que ele cria que o livramento viria de outra maneira para os judeus. Como se daria esse livramento não é dito. Fontes judaicas antigas entenderam que esse palavreado como “uma referência velada a Deus”.

Muito provavelmente, Mordecai estava expressando sua fé no cuidado de Deus para com o Seu povo, em não permitir que a nação fosse destruída. Essa crença se baseava nas promessas do Senhor a Abraão, e fora reconfirmada muitas vezes desde os dias dos patriarcas.

 

“... mas tu e a casa de teu pai perecereis;”

Todavia, se o livramento viesse para o povo judeu de outra forma, Ester e sua família poderiam não sobreviver. O que Mordecai quis dizer quando disse que Ester e sua família pereceriam se os judeus fossem salvos sem a ajuda dela? Não há uma resposta exata para essa pergunta.

Possivelmente, Mordecai só estava insinuando que Deus poderia punir Ester e sua família se ela permanecesse calada. Uma vez que seu pai Abiel já havia falecido apenas e Ester vivia da casa de seu pai.

 

“... e quem sabe para tal tempo como este chegaste a este reino?”

É possível que Ester tivesse sido elevada a rainha, literalmente, “alcançado a realeza”, para uma conjuntura como esta. Mordecai estava dizendo que Ester deveria ver esse desafio como uma oportunidade para cumprir o propósito de Deus para ela.

Deus podia muito bem tê-la feito rainha da Pérsia por causa da crise que Ele sabia que seria desencadeada através da ira de Hamã! Esta passagem é uma chave para o significado básico de todo o livro, isto é, demonstrar a providência infalível de Deus em benefício do Seu povo, Israel. Mordecai insinuou isto com bastante clareza e seu pedido era irresistível.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201803_05.pdf

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

Hebreus 11.34

 

Hebreus 11.34Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos.”

 

Apagaram a força do fogo,”

Clara citação a fornalha de fogo ardente que o rei Nabucodonozor tinha mandado aquecer sete vezes mais para a condenação nela dos três jovens hebreus (Ananias, Misael e Azarias) conhecidos na Babilônia como Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Pois eles não haviam se prostado e adorado a estátua que rei levantou, mesmo havendo um decreto do rei que os que não assim procedessem seriam imediatamente lançados dentro da fornalha de fogo ardente.

Através da Fé no poder do seu Deus os três jovens se submeteram a condenação: “Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” (Daniel 3.17-18).

Essa fé foi honrada por Deus quando enviou na fornalha o chamado quarto homem: “Não lançamos nós, dentro do fogo, três homens atados? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei. Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus” (Daniel 3.24-25). Através desta fé, eles apagaram a força do fogo.

 

“... escaparam do fio da espada,”

Vários heróis da fé “escaparam ao fio da espada” (v. 34b). Entre os que escaparam da morte no Antigo Testamento estão Davi, ao matar Golias e quando fugiu de Saul (1 Samuel 18:10, 11; 19:10). Elias evitou a execução por mando de Jezabel (1 Reis 19:1–6) e Eliseu (2 Reis 6:14–23, 31–33) foi salvo do filho de Jezabel, o rei Jorão, quando os sírios foram feridos de cegueira, em 2 Reis 6:18.

O autor também poderia ter em mente a rainha Ester e os judeus salvos pela providência divina em Ester 9: 5: “Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos, a golpes de espada, com matança e com destruição; e fizeram dos seus inimigos o que quiseram.”

 

“... da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram,”

À primeira vista, parece um paradoxo, mas alguns casos podem ser lembrados. Pois realmente alguns “da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra”. Esta descrição poderia se aplicar até ao rei Acabe, cujo exército era como “dois pequenos rebanhos de cabras” e ainda derrotaram os poderoso arameus (1 Reis 20:27).

Davi estava entre os fracos que se transformaram em fortes (1 Samuel 17:49–51), como Baraque (Juízes 4:14). Também podemos pensar em Sansão, que recebeu poder para destruir um templo pagão e um grande número de filisteus após um período de fraqueza (Juízes 16:19–30).

Um exemplo neotestamentário pode ser visto na revelação feita ao apóstolo Paulo de que a força se amadurece na fraqueza: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo” (2 Coríntios 12.9).

 

“... puseram em fuga os exércitos dos estranhos.”

Esses heróis da fé perseguiram seus inimigos muito das vezes estando em minoria. Muitas passagens aqui poderiam ser citadas (Gênesis 14:10, Josué 10:16, 1 Samuel 19:8, 2 Reis 3:24). Todavia creio que basta a conclusão do exercito do Egito ante o mar vermelho: “Então disseram os egípcios: Fujamos da face de Israel, porque o Senhor por eles peleja contra os egípcios” (Êxodo 14.25).

Claramente, ao contemplar a história passada de Israel, o escritor desta Epístola vê suas proezas militares como parte integrante da sua fé em Deus, embora o Antigo Testamento nem sempre se ocupe com este elemento da fé. Para ele, todos os heróis do passado ilustram da mesma maneira a dependência de Deus, que é interpretada em termos da fé.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201407_10.pdf

GUTHRIE, Donald. Hebreus: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.

Provérbios 17.17

 

Provérbios 17.17 “Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.”

 

Em todo o tempo ama o amigo”

A palavra mais comum para representar “amigo” em hebraico também significa “vizinho”; tem o sentido de “colega” e “companheiro”. Num extremo, significa meramente “a outra pessoa” como em Levítico 19:18 “mas amarás o teu próximo como a ti mesmo”; no outro, representa alguém com quem temos estreita comunhão como em Provérbios 18:24 “mas há amigo mais chegado do que um irmão” . O contexto sempre revelará o sentido preciso.

Esse contexto está re referindo ao amigo íntimo que você espera contar nas adversidades. Segundo Kidner em seu comentário a primeira característica de um bom amigo é a constância “em todo o tempo ama o amigo”. A segunda é a Franqueza. “Leais são as feridas feitas pelo que ama” (Provérbios 27.6). A terceira é o conselho. Dois ditados no capítulo 27 descrevem os dois lados do conselho: o efeito animador do companheirismo e a contenda sadia entre personalidades e pontos de vista. Uma amizade verdadeira deve ter ambos os elementos, o que consola e o que estimula. A última característica é o limite ou tato. Ou seja, respeito para com os sentimentos alheios; a recusa de tirar vantagem da afeição de outrem.

Caso o leitor pense apenas no tipo de amizade que espera receber, ele é conclamado a dar este tipo de lealdade:  Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe” (Provérbios 27:10).

 

 “... e para a hora da angústia nasce o irmão.”

O livro de Provérbios sugere que são muitos amigos nos tempos prósperos (Provérbios 14:20; 19:4, 6, 7). Amigos como andorinhas, que voam ao seu encontro no verão, mas desaparecem no inverno; estes amigos não fazem falta.

Todavia é no momento das dificuldades que se percebe quem são os verdadeiros amigos: “e para a hora da angústia nasce o irmão”. Mas se a amizade for prudente, generosa, e cordial, se eu amar meu amigo porque ele é sábio, e virtuoso, e bom, e continuar assim, ainda que ele venha a cair em pobreza e desgraça, eu o amarei. Cristo é um amigo que ama em todas as ocasiões: “como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim (João 13.1), e devemos amá-lo assim também (Romanos 8.35).

Nós não cumprimos o objetivo dos nossos relacionamentos se não realizarmos o dever deles. Alguns interpretam isto da seguinte maneira: “Na angústia nasce o irmão”. Um amigo que ama em todas as ocasiões nasce, isto é, se torna um irmão na angústia, e isto deve ser valorizado.

Rute estava disposta a enfrentar toda e qualquer dificuldade ao lado da sogra viúva e idosa. As expressões “onde quer que pousares à noite, ali pousarei eu” e “onde quer que morreres, morrerei eu” (Rute 1.16,17) demonstravam o grau de amizade e comprometimento da jovem moabita. E isso não ficou somente em palavras; transformou-se em atitudes concretas por toda a vida. A Noemi posteriormente testemunharam: “pois tua nora, que te ama, o deu à luz, e ela te é melhor do que sete filhos” (Rute 4.15)

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

MESQUITA, Antônio Neves. Estudo no Livro de Provérbios — princípios para uma vida feliz. Rio de Janeiro: JUERP, 1979.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Poéticos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

KIDNER, Derek. Provérbios Introdução e Comentário – Série Cultura Bíblica. Mundo Cristão

Provérbios 20.11

 

Provérbios 20.11Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.”

 

Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações,”

Esse versículo é muito importante, pois, ele revela o interesse de Deus nas crianças, como tais, e não apenas como futuros adultos: “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus” (Marcos 10.14).

Desde bem cedo na vida o menino ou a menina revelam o veneno que trazem na sua natureza. Pode ser inconsciente, mas revela o que não entendem. Isso nos leva a ver que há um mal em a natureza humana que só um remédio específico pode curar: o sangue de Jesus:” Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim” (Salmo 51.2-3).

Ronald Knox defende essa interpretação: “Mesmo ao brincar se dá a conhecer” (Knox). Esta é atraente, pois dá razão de ser à ordem das palavras, e é um significado que faz pensar.

Logo poderemos ver qual é o seu temperamento, e para que lado a sua inclinação as leva conforme a sua constituição. Os filhos não aprenderam a arte de dissimular e esconder a sua tendência, como os adultos.

 

 

 “... se a sua obra é pura e reta.”

A árvore se conhece pelos seus frutos (Mateus 7.16), ao homem, por suas obras; até uma árvore jovem, por suas primícias, uma criança por suas coisas infantis, quer o seu trabalho seja somente aparentemente bom ou justo, isto é, verdadeiramente bom: “Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito” (Provérbios 16.2).

Desde cedo as crianças devem ser induzidas por palavras e exemplo a fazerem o que é reto; caso não o fizerem, ainda não é tarde para corrigi-las. Afinal até Deus nos corrige: “Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem” (Provérbios3.12)

Os pais então devem observar seus filhos, para que possam descobrir a sua disposição e o seu talento, e administrá-los e dispor deles, de maneira apropriada, martelar o prego que entra corretamente e extrair o que entra errado. Nisto, a sabedoria é útil, para orientar.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

Biblía de estudo Shedd. São Paulo: Vida Nova, 1998.

MESQUITA, Antônio Neves. Estudo no Livro de Provérbios — princípios para uma vida feliz. Rio de Janeiro: JUERP, 1979.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Poéticos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

KIDNER, Derek. Provérbios Introdução e Comentário – Série Cultura Bíblica. Mundo Cristão

Uma Nova Tradução (para o Inglês) do Antigo Testamento, tirada da Vulgata Latina por Ronald A. Knox, 1949.

Rute 4.22

 

Rute 4.22 E Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi.

 

E Obede gerou a Jessé,”

Obede gerou a Jessé (Mateus 1.5). Jessé teve oito filhos, e duas filhas (1 Samuel 17.12). As filhas eram de uma outra esposa, e não da mãe de Davi (seu filho mais famoso). Jessé viveu em Belém, e obtinha seu sustento do pastoreio de ovelhas e da criação de cabras. Buscou refúgio em Moabe durante o período em que Davi foi obrigado a fugir de Saul (1 Samuel 22.3,4).

A posição humilde de sua família é aludida pelo epíteto injurioso “filho de Jessé” dado a Davi por aqueles que não gostavam dele (1 Samuel 20.27,30; 22.7; 25.10; 2 Samuel 20.1). As expressões “brotará um rebento do tronco de Jessé” e “raiz de Jessé” em Isaías 11.1,10, que indicam o passado insignificante e humilde da linhagem real de Davi, tomaram-se símbolos de messianismo.

 

“... e Jessé gerou a Davi.

Davi é o filho mais novo de Jessé foi escolhido por Deus e ungido pelo profeta Samuel para ser rei de Israel (1 Samuel 16:11–13). Davi era um filho da velhice de Jessé (1 Sm 17.12). Foi o segundo rei de Israel, fundador da monarquia unida (1000-962 a.C.). O nome Davi pode significar “amado”.

Davi como seu pai Jessé nasceu em Belém de Judá, uma cidade a cerca de 10 quilômetros ao sul de Jerusalém. Era a cidade de Boaz e Rute, e tornou-se mais conhecida como cidade natal de um filho de Davi, o Messias de Israel.

O próprio Messias viria ao mundo mil anos depois do grande monarca, sendo chamado de Filho de Davi. O nome de Davi trazia consigo a esperança do Messias em um novo tempo de paz, justiça e liberdade, em que o pecado e a morte seriam vencidos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201203_03.pdf

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

ATKINSON, David. A Mensagem de RUTE. Abu, 1991.

LOPES, Hernandes Dias. Rute: Uma perfeita história de amor. São Paulo: Hagnos, 2007.

CUNDALL, Arthur Ernest; MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 1986.

Rute 4.21

 

Rute 4.21 E Salmom gerou a Boaz, e Boaz gerou a Obede,

 

E Salmom gerou a Boaz,”

Salmom ou Salá (Lucas 3.32) era filho de Naassom (v.20). Parece ter lutado na conquista de Canaã sob a liderança de Josué. Posteriormente, ele se casou com Raabe, uma prostituta de Jericó. Na época da conquista, Raabe escondeu os espias israelitas quando eles certamente seriam pegos e executados: “E Josué, filho de Num, enviou secretamente, de Sitim, dois homens a espiar, dizendo: Ide reconhecer a terra e a Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali” (Josué 2:1). Ela arriscou a própria vida para salvá-los. Quando Jericó foi capturada por Israel, Raabe e sua família foram poupados por causa da fé dela em Deus: “Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias” (Hebreus 11:31). Mais tarde eles tiveram um filho a quem chamaram Boaz: E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz(Mateus 1.5).

Boaz foi um cidadão proeminente de Belém, compadeceu-se de uma parente viúva e pobre chamada Rute. Boaz era parente de Noemi, sogra de Rute, e um homem rico. Ele era um homem íntegro, influente e grande fazendeiro. Seu nome significa “nele há força”.

 

“... e Boaz gerou a Obede,

Boaz se casou com Rute. Pois, ele podia cumprir os requisitos legais no regime do levirato, e suscitar descendência à (Malom) família de Elimeleque. Rute gerou de Boaz a Obede: “E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi” (Rute 4.17).

Obede significa "adorador", "servo" ou "escravo". Costumava ser combinado com os nomes do Deus de Israel ou com os nomes dos deuses pagãos, como em Obadias, Obede-Edom, Abednego e Abdula. 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
9/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201203_03.pdf

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

ATKINSON, David. A Mensagem de RUTE. Abu, 1991.

LOPES, Hernandes Dias. Rute: Uma perfeita história de amor. São Paulo: Hagnos, 2007.

CUNDALL, Arthur Ernest; MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 1986.

Juízes 2.10

 

Juízes 2.10 “E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel.”

 

“E foi também congregada toda aquela geração a seus pais,”

Após o tempo de esperança sob a liderança de Josué. Alguns anos após a sua morte toda a geração que foi liderada por Josué e talvez Moisés foi reunida aos seus antepassados: “Eis que te reunirei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz” (2 Crônicas 34.28). Essa reunião é um eufemismo para descrever a morte no Antigo testamento.

Todos que foram liderados por Josué desceram a sepultura: “Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece” (Eclesiastes 1.4).

 

“... e outra geração após ela se levantou,”

Outra geração se levanta. Ou seja, outra geração surge. Cada nova geração deve empenhar-se em sua própria experiência religiosa; não pode continuar na força espiritual de seus heróis do passado. Aparentemente a geração que foi congregada a seus pais não foram capazes de ensinar seus filhos a temerem ao Senhor.

Pois, a nova geração não partilhou de sua fé, nem de sua lembrança dos grandes livramentos que Deus lhes trouxera no Egito e no deserto.

 

 “... que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel.”

O conceito de conhecer a Deus aparece como um alvo ou objetivo freqüente no Pentateuco. A expectativa de “conhecer o Senhor” vai além da consciência intelectual da existência de Deus e de suas qualidades. Refere-se à lealdade e obediência de um indivíduo ao supremo Deus.

As gerações futuras depois de Josué e os anciãos sabiam da lealdade de Josué ao Senhor, porém não replicaram essa lealdade. Moisés exortou repetidamente os israelitas a não se esquecerem do Senhor e de seus grandes feitos (Deuteronômio 4:9, 23, 31; 6:12; 8:11, 14, 19; 9:7).

Josué e os anciãos de seu tempo testemunharam esses feitos em primeira mão (Juízes 2:7); mas a geração posterior não, tampouco entenderam que faziam parte da aliança, tendo sido representados por seus pais no monte Horebe (Deuteronômio 4:9–14).

Conseqüentemente, essas gerações se afastaram do Senhor e adoraram os deuses da terra. Esquecidos de que o Senhor os libertara do Egito, provocaram-no à ira: E deixaram ao Senhor Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos, que havia ao redor deles, e adoraram a eles; e provocaram o Senhor à ira (Juízes 2:12).

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
7/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

CUNDALL, Arthur Ernest; MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 1986.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202306_08.pdf

Tito 2.5

 

Tito 2.5 “A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.”

 

A serem moderadas, castas, boas donas de casa,”

Paulo prossegue demonstrando as qualidades elevadas a serem cultivadas pelas mulheres cristãs. Elas devem ser moderadas — um a mulher exagerada, exibida, excêntrica, que “gosta de aparecer”, não condiz com a modéstia cristã: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos (1 Timóteo 2.9).

Devem ser castas, ou seja, puras, que demonstrem comportamento cristão sério, e não carnal ou impuro — qualidade de grande valor para um a esposa cristã, que deve saber administrar bem o seu lar (Provérbios 14.1). Num momento em que várias moças do Ocidente se casam grávidas, e milhares de abortos ocorrem anualmente, é imperativo que mulheres piedosas e mais velhas aconselhem as jovens contra essas práticas carnais.

Elas precisam ajudar a imprimir nas mentes das jovens como se pratica a pureza. Passagens como Provérbios 5:1– 23; 1 Timóteo 5:5–15; 1 Tessalonicenses 4:3–7 e Apocalipse 2:20–23 precisam ser estudadas com cuidado e partilhadas com as mulheres jovens de hoje, antes que elas se casem.

As mulheres jovens devem ser “boas donas de casa”. Isso implica tanto fazer o trabalho como cuidar para que ele seja feito. Algumas mulheres perderam o senso de cuidado com o lar por se preocuparem demasiadamente com a carreira profissional. Embora Provérbios 31:10–31 deixe evidente que as mulheres de Deus podem se envolver com questões fora do lar, é importante que elas se lembrem do papel atribuído a elas dentro do lar.

Tudo o que Deus planejou, incluindo o lar e o lugar da mulher dentro dele, são para o nosso bem e nossa felicidade. As mulheres, mais velhas ou jovens, precisam crer nisso e respeitar isso. Não existe outra maneira de as mulheres encontrarem a vida abundante que Jesus veio possibilitar a nós.

 

“... sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.”

As mulheres jovens devem ser “sujeitas” aos seus maridos. Paulo escreveu em Efésios 5:22–24: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja… Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido

Paulo acrescentou uma advertência. Se o ensino, o treinamento e a prática dessas mulheres não fossem de acordo com a orientação divina, a Palavra de Deus poderia ser “blasfemada”.

Hoje em dia, algumas mulheres estão declarando que tais princípios estão ultrapassados ou que Paulo era “antimulheres”. Podem estar falando de modo a serem repreensíveis à luz da Palavra de Deus, sem reconhecerem isto.

Blasfemar contra a Palavra de Deus não é uma questão irrelevante! Além disso, quando mulheres abandonam essas instruções inspiradas, podem pagar o preço das brigas familiares, da violência doméstica e de corações feridos no lar.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200401_07.pdf

Tito 2.4

 

Tito 2.4 “Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,”

 

Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes,”

Embora as mulheres devam se submeter aos homens em situações de ensino, as mulheres mais velhas podem ser uma grande bênção para as jovens estudando e partilhando com elas a verdade. Mulheres como Ana (Lucas 2:36–38) e Lóide (2 Timóteo 1:5) e Priscila (Atos 18:24–26) foram extremamente úteis no amadurecimento de almas para o Salvador.

Mulheres piedosas, o Senhor sabia, ajudariam a espalhar o reino como o fermento na massa: “É semelhante ao fermento que uma mulher, tomando-o, escondeu em três medidas de farinha, até que tudo levedou (Lucas 13:21).

Elas devem ensinar as mais jovens a serem prudentes. A palavra grega para “prudente” descreve uma pessoa que tem domínio próprio, autocontrole, bem como a idéia de controlar os desejos e impulsos. É a pessoa que domina suas paixões em vez de ser dominada por elas. É a pessoa que está com o leme da vida em suas mãos e não alguém desgovernado nos mares revoltos da vida.

 

“... a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,”

As mulheres jovens devem “amar” seus maridos e filhos. Na antigüidade, entre os pagãos e os judeus igualmente, estas virtudes-gêmeas eram consideradas á glória do caráter das mulheres jovens, e freqüentemente são mencionadas nas inscrições funerárias. Conforme. o epitáfio, freqüentemente citado, dos tempos de Adriano, numa lápide achada em Pérgamo, na Mísia: “Julius Bassus. . . à sua dulcíssima esposa, dedicada ao seu marido e dedicada aos seus filhos.”

Uma esposa e mãe também deve ser uma amiga. Ela deve se deleitar genuinamente em passar momentos com o marido e os filhos. A família é abençoada quando as ações feitas para o marido e os filhos são feitas com prazer.

Paulo deu várias instruções para o marido amar a esposa da mesma forma que Cristo ama a igreja (Efésios 5.25-33; Colossenses 3.19). Em todas as ocasiões, a palavra grega usada é ágape, o amor incondicional, sacrificial. Porém, quando a Bíblia fala que a mulher deve amar o marido e os filhos, usa o amor philéo.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

LOPES, Hernandes Dias. Tito e Filemom; doutrina e vida, um binômio inseparável. São Paulo: Hagnos, 2009.

KELLY, John N. D. I e II Timóteo e Tito: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova e Editora Mundo Cristão, 1983.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_200401_07.pdf

Juízes 1.19

 

Juízes 1.19 “E estava o Senhor com Judá, e despovoou as montanhas; porém não expulsou aos moradores do vale, porquanto tinham carros de ferro.”

 

E estava o Senhor com Judá, e despovoou as montanhas;”

Judá acabara de derrotar três das cinco cidades filisteias e tomou seus respectivos territórios (v.18). A menção de Gaza, Ascalom e Ecrom refere-se a um período anterior ao estabelecimento principal dos filisteus nas planícies costeiras. Na época de Sangar (3:31) e Sansão (capítulos 13 a 16), os filisteus haviam tomado essas terras.

Judá só conseguiu derrotar seus inimigos porque o Senhor estava com Judá: “E sucedeu, depois da morte de Josué, que os filhos de Israel perguntaram ao SENHOR, dizendo: Quem dentre nós primeiro subirá aos cananeus, para pelejar contra eles? E disse o Senhor: Judá subirá; eis que entreguei esta terra na sua mão” (v.1,2).

Embora o exército de Judá fosse forte e corajoso, a vitória é atribuída a Deus. Ele lhes deu na sua mão os cananeus lhes dá a capacidade para destruí-los e, dessa forma, colocar à prova a obediência deles à sua ordem, que era de destruí-los totalmente. Porém...

 

“... porém não expulsou aos moradores do vale, porquanto tinham carros de ferro.”

A parte da herança de Judá estava praticamente livre de cananeus, mas não completamente. Aqueles que habitavam nas montanhas (as montanhas que rodeavam Jerusalém) foram expulsos: “E depois os filhos de Judá desceram a pelejar contra os cananeus, que habitavam nas montanhas”.

Mas aqueles que moravam no vale permaneceram nas suas terras, pelo fato de terem carros de ferros, de acordo com Josué 17.16: “Então disseram os filhos de José: As montanhas não nos bastariam; também carros de ferro há entre todos os cananeus que habitam na terra do vale”.

Aqui os homens de Judá fracassaram, e com isso arruinaram a influência que de outra forma poderiam ter tido sobre as outras tribos. Essas tribos seguiram esse exemplo de covardia, em vez de todas as outras ocasiões de coragem.

Os cananeus, e posteriormente os filisteus, eram capazes de trabalhar o ferro, enquanto Israel não saíra da Idade do Bronze (posterior) nela permanecendo até a época de Davi. Portanto, os israelitas achavam que não era seguro atacá-los.

Mas, acaso Israel não tinha Deus do seu lado, “cujos carros são vinte milhares, milhares de milhares?” (SaImos 68.17) Diante do Senhor esses carros bélicos seriam como palha no fogo.

Acaso Deus não tinha expressamente prometido pelo oráculo (v. 2) que daria sucesso ao seu povo contra os cananeus nessa campanha militar, sem excluir aqueles que tinham carros de ferro? Todavia, eles permitiram que seu medo prevalecesse contra sua fé.

Eles não conseguiam confiar em Deus diante de qualquer tipo de desvantagem. Por isso, não se atreveram a enfrentar os carros de ferro, mas vilmente retiraram suas forças, quando com uma investida corajosa poderiam ter completado suas vitórias.

Mais tarde, os israelitas olhariam o uso de carruagens com reserva, como indicativo de dependência da força humana, ao invés de dependência do poder de Deus: “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus (SaImos 20:7).


DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
5/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202306_07.pdf

Biblía de estudo Shedd. São Paulo: Vida Nova, 1998.

CUNDALL, Arthur Ernest; MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 1986.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry – Josué a Ester. Rio de Janeiro CPAD, 2008.

Tito 2.3

 

Tito 2.3 “As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;”

 

As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas,”

No verso 2, Paulo instruiu aos homens idosos quanto a conduta exemplar que se esperam deles. Neste verso, Paulo dá ensinamento sobre as mulheres de mais idade por isso ele usa a palavra semelhantemente.

Mulheres idosas, com mais de 60 anos, são pessoas que têm vivência e experiências de grande valor para serem exemplo para as gerações mais novas.

A santidade que se requer de todos os crentes impõe que sejam “sérias no viver”. Devem ser mulheres santas, que não andem com atitudes e maus exemplos, na igreja ou fora dela.

 

“... não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;”

A palavra grega usada para descrever “caluniadoras” é diabolos. O diabo é o patrono das pessoas que se entregam à calúnia, à fofoca e à maledicência. William MacDonald diz que a palavra grega diabolos é um termo apropriado, uma vez que a maledicência é diabólica em sua fonte e caráter. As mulheres idosas nao devem falar mal pelas costas nem ser boateiras. Nada é mais pernicioso para a vida da igreja do que o pecado da língua. Tiago diz que a língua é fogo e veneno. A língua fere, destrói e mata (Tiago 3.1-11). Salomão diz que “a morte e a vida estão no poder da língua” (Provérbios 18.21).

As mulheres mais velhas não devem ser “dadas a muito vinho”. O vinho tinha um uso medicinal e também era consumido normalmente no mundo do primeiro século (1 Timóteo 5:23). Hoje em dia, deve-se considerar a influência que o cristão exerce sobre os outros ao consumir qualquer bebida alcoólica (Romanos 14:21). Lopes diz que a embriaguez é um vício degradante em todas as pessoas, mas quando mulheres que deveriam ser exemplo de conduta capitulam-se à embriaguez,isso se constitui num terrível escândalo.

O que mais chama a atenção quanto ao comportamento a ser vivido pelas mulheres cristãs idosas é que devem ser “mestras do bem”. Sim, elas devem ser “mestras” para as mulheres mais novas. Estas devem ter comportamento exemplar, à altura de quem é nova criatura, e vive em conformidade com os princípios cristãos.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
11/7/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

RENOVATO

LOPES, Hernandes Dias. Tito e Filemom; doutrina e vida, um binômio inseparável. São Paulo: Hagnos, 2009.

RENOVATO, Elinaldo. As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 6 DE JULHO DE 2024 (Ester 2.16)

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
6 DE JULHO DE 2024
MULHERES QUE SE PORTAM DE MANEIRA HUMILDE

Ester 2.16 “Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.”

 

Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real”

Após ser selecionada por um oficial do Rei e integrar a casa das mulheres do palácio do Rei. Sob os cuidados Hegai, camareiro do Rei, Ester recebeu enfeites e roupas e passou por um tratamento de beleza que durou doze meses: “E, chegando a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a ela segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra, e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação das mulheres)” (Ester 2.12).

Após todo esse processo Ester foi levada a presença do rei Assuero em sua casa Real para por ele ser avaliada. Pois a donzela que fosse escolhida por Ele reinaria em lugar de Vasti que havia sido deposta pelo Rei por desonrá-lo na presença de seus convidados. Um edito real se escreveu segundo as leis dos persas e dos medos, que não se pode revogar: “que Vasti não entre mais na presença do rei Assuero, e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela” (Ester 1.19).

 

“... no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.”

Tebete ou Tevet é o quarto mês do ano civil e o décimo mês do ano eclesiástico no calendário hebraico. Segue Kislev e precede Shevat. É um mês de 29 dias. Tevet geralmente ocorre em dezembro-janeiro no calendário gregoriano. Em Susã, capital do império persa era o meio do inverno, um período frio e úmido.

Quatro anos se haviam passado desde que o rei, pelo seu edito, havia banido Vasti: “No terceiro ano do seu reinado, fez um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, estando assim perante ele o poder da Pérsia e Média e os nobres e príncipes das províncias” (Ester 1.3).

Assuero (também conhecido como Xerxes) reinou de 485 a 465 a.C. Os eventos do capítulo 1 devem ter ocorrido, portanto, em 483, porque esse era o terceiro ano do seu reinado. Enquanto os eventos do capítulo 2, em 479, que era o sétimo ano do seu reinado.

 

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/6/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

SWINDOLL, Charles R. Ester: uma mulher de sensibilidade e coragem - tradução de Neyd Siqueira. - São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 6 DE JULHO DE 2024 (Ester 2.15)

 LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
6 DE JULHO DE 2024
MULHERES QUE SE PORTAM DE MANEIRA HUMILDE

Ester 2.15 “Chegando, pois, a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu (que a tomara por sua filha), para ir ao rei, coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, camareiro do rei, guarda das mulheres; e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam”.

 

Chegando, pois, a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu (que a tomara por sua filha), para ir ao rei,”

Somente agora no livro Ester é mencionada pelo seu nome completo: filha de Abiail, tio de Mordecai, que a tomara por filha.

Todas as donzelas selecionadas pelos oficiais do Rei, após o período de preparo de doze meses. Começaram a se apresentar diante do Rei para que ele escolhesse alguma delas para reinar com ele no lugar de Vasti: “E a moça que parecer bem aos olhos do rei, reine em lugar de Vasti” (Ester 2.4). Chega enfim a vez de Ester: “Assim foi levada Ester ao rei Assuero” (Ester 2.16).

 

“... coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, camareiro do rei, guarda das mulheres;”

As moças que se apresentavam ao Rei Assuero podiam pedir qualquer coisa e se lhes daria: “Desta maneira, pois, vinha a moça ao rei; dava-se tudo quanto ela desejava, para levar consigo da casa das mulheres à casa do rei” (Ester 2.13).

A oferta de toda sorte de adornos significava que as rainhas em perspectiva revelavam mediante a escolha que faziam se tinham bom senso e gosto artístico, ou se estavam interessadas apenas em se enriquecer.

Ester, todavia, coisa nenhuma pediu para si. Revelou um espírito incomparável, demonstrando que não estava preocupada em agradar ao rei pelo que "é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário", mas por "um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus" (1 Pedro 3:3, 4).

 

“... e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam”.

Sua atitude surpreendente fez com que Ester alcançasse graça aos olhos de todos que a viam. Com o seu espírito fascinante e gracioso. Ela já havia alcançado graça aos olhos de Hegai, camareiro do rei: “Sucedeu que, divulgando-se o mandado do rei e a sua lei, e ajuntando-se muitas moças na fortaleza de Susã, aos cuidados de Hegai, também levaram Ester à casa do rei, sob a custódia de Hegai, guarda das mulheres. E a moça pareceu formosa aos seus olhos, e alcançou graça perante ele; por isso se apressou a dar-lhe os seus enfeites, e os seus quinhões, como também em lhe dar sete moças de respeito da casa do rei; e a fez passar com as suas moças ao melhor lugar da casa das mulheres” (Ester 2.8-9).

Havia claramente algo em Ester que levava todos a "favorecê-la", desde o rei até às mulheres do harém que estavam competindo contra ela pela atenção e afeto do monarca. Todos que viam Ester admiravam-na, e concluíram que seria ela a dama a conquistar o prêmio, e ela de fato o conquistou.

 

DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/6/2024

FONTES:

QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.

BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.

SWINDOLL, Charles R. Ester: uma mulher de sensibilidade e coragem - tradução de Neyd Siqueira. - São Paulo: Mundo Cristão, 1999.