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domingo, 30 de junho de 2024
Lição 01: Duas Importantes Mulheres na História de um Povo – 3º Trimestre de 2024.
TEXTO ÁUREO “Então, as mulheres disseram a Noemi: Bendito seja o Senhor, que não deixou, hoje, de te dar remidor, e seja o seu nome afamado em Israel.” (Rute 4.14)
“Então, as mulheres disseram a Noemi:”
Após Boaz receber Rute por mulher, o Senhor fez Rute conceber, e deu à luz um filho (v.13).As mulheres da cidade ficaram encantadas, pelo nascimento da criança. Quando Noemi retornou de Moabe com Rute essas mulheres já haviam mostrado interesse nelas: “Assim, pois, foram-se ambas, até que chegaram a Belém; e sucedeu que, entrando elas em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e diziam: Não é esta Noemi?” (Rute 1.19).
Vêm a ela,
agora, ao invés de a Rute, provavelmente porque a conhecem há mais tempo, ou
talvez porque ela é quem tenha maior necessidade de companhia. Afinal, Rute tem
um marido e agora um filho para ocupar toda sua atenção.
Às mulheres
congratulam-se com Noemi e, de maneira consistente com aquilo que temos visto
através deste livro, atribuem tudo quanto aconteceu à mão do Senhor.
“Bendito
seja o Senhor, que não deixou, hoje, de te dar remidor,”
Seja o
Senhor bendito era modo usual de exprimir gratidão. A mais antiga forma de
oração judia que conhecemos (que se admite ser bem mais antiga do que esta sob
discussão) é denominada “as oito bênçãos”, porque cada oração inicia-se com “bendito
sejas tu, Senhor”.
A razão
atribuída para a gratidão é que Deus não deixou Noemi sem um resgatador. Até
este ponto, teríamos pensado que resgatador era Boaz; contudo, esta declaração
prossegue, culminando no fim do versículo seguinte, onde há uma referência a
Rute, que o deu à luz. Torna-se claro que as mulheres estão falando do bebê.
Deus enviou a criança a fim de que fosse o resgatador de Noemi (Knox: um
herdeiro).
Continuamente
Deus está trabalhando a favor de Noemi para provar-lhe Seu favor. Quando ela perdeu
seu marido e filhos, Deus deu a ela Rute. Quando ela pensou num resgatador,
Deus deu a ela Boaz. Quando Rute casou-se com Boaz, Deus deu a ela um filho.
“... e
seja o seu nome afamado em Israel.”
DEIVY
FERREIRA PANIAGO JUNIOR
19/6/2024
FONTES:
QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
Lopes, Hernandes Dias. Rute: Uma perfeita história de amor. São
Paulo: Hagnos, 2007.
CUNDALL, Arthur Ernest; MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 1986.
sábado, 29 de junho de 2024
Efésios 2.14
Efésios 2.14 “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio,”
“Porque ele é a nossa paz,”
Em Isaías 9:6, o Messias foi apresentado como o“Príncipe da Paz” que viria. No nascimento de Cristo, os anjos cantaram: “Paz entre os homens” (Lucas 2:14). Todavia, em Efésios 2 Paulo apresentou Jesus como “a nossa paz” porque tanto a paz entre os homens como a paz entre os homens e Deus estão vinculadas à pessoa de Cristo.
Ele foi o meio de reconciliação entre Deus e o homem. Ele cumpriu toda a lei, que não podíamos cumprir, para nos justificar da condenação. A lei era um pacto de obras e exigia uma obediência perfeita da parte do homem. A justificação perante Deus estava implícita na obediência à lei, mas o homem não podia cumpri-la.
Jesus, então, subjugou-se à exigência da lei e cumpriu-a por nós. Pelo seu sangue, nossa expiação foi feita. A justiça divina não foi adiada, mas cumprida integralmente. Nossa paz com Deus foi restituída por Jesus: “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 5.1).
“... o qual de ambos os povos fez um;
Essa “paz” está também associada a “coisas unidas, que antes estavam separadas”. O contexto mostra que as “coisas” separadas eram judeus e gentios.
No primeiro século, judeus e gentios estavam, de uma perspectiva humana, incorrigivelmente separados. Os judeus viam os gentios como seres vis, cães impuros: “Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores” (Mateus 15:27). Não entravam na casa de um gentio: “Vós bem sabeis que não é lícito a um homem judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros” (Atos 10:28). Os gentios eram recíprocos, considerando os judeus separatistas, arrogantes e racistas.
Cristo, porém, “de ambos fez um”. Esta era uma idéia revolucionária. Cristo sendo “a nossa paz” criou essa união através da cruz. Assim como a viga horizontal da cruz se estendia para duas direções, os braços de Cristo se estendiam para direções opostas, a fim de unir judeus e gentios.
“... derrubando a parede de separação que estava no meio,”
Unindo esses dois grupos no Seu corpo, Cristo “derrubou a parede da separação”. A “parede” entre os judeus e os gentios foi inicialmente a lei de Moisés que Deus deu a Israel (v.15). A Lei tornava os judeus o povo exclusivo da aliança com Deus e os separava dos demais povos. Mais outras paredes se ergueram por causada Lei.
Por exemplo, o templo em Jerusalém era uma parede entre judeus e gentios. O templo tinha um pátio externo chamado Pátio dos Gentios, onde qualquer um podia entrar. Dentro do Pátio dos Gentios havia o Pátio das Mulheres, no qual só as mulheres judias podiam entrar. Dentro do Pátio das Mulheres havia o Pátio de Israel, no qual somente homens judeus podiam entrar. Depois, havia o templo propriamente dito, no qual só os sacerdotes podiam entrar.
Na parede de pedra que separava o Pátio dos Gentios do Pátio das Mulheres havia uma inscrição proibindo qualquer estrangeiro de entrar no santuário “sob pena de morte”. O templo simbolicamente excluía os gentios da presença de Deus.
Cristo é a nossa paz porque Ele uniu judeus de gentios derrubando a parede da separação entre eles. Quando Cristo morreu na cruz, Ele abriu o caminho para judeus e gentios esquecerem as animosidades criadas pela Lei.
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
5/7/2024
FONTES:
QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios. 3a Ed. – Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1999.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201306_03.pdf
Genesis 49.10
Genesis 49.10 “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.”
“O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés,”
Judá significa louvor. Era o quarto filho de Jacó com Lia, recebeu o primeiro inqualificável louvor do velho patriarca. E Levaria sobre si a esperança de Israel. Não tendo o direito da primogenitura, nem dignidade excepcional, ou poderes espirituais, sobressairia como o poderoso líder de um povo, que entusiasticamente haveria de admirá-lo e louvá-lo.
Ao descrever o descendente real de Judá, o escritor mencionou um cetro que não se arredaria de Judá, nem o bastão (legislador) do rei deixaria de estar entre seus pés. Cetro ou bastão simboliza seu inteiro domínio no papel de guerreiro, rei e juiz.
Esses elementos eram símbolos evidentes da realeza no Oriente Próximo, como ilustram dezenas de relevos antigos. Sem dúvida, eles apontavam para a dinastia de Davi: “Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel...” (Números 24:17); “Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros” (Salmos 45: 7), que reinou sobre os israelitas (os descendentes de Jacó) durante alguns de seus melhores anos (2 Samuel 7:8–16; Salmos 2:7–9; 89:3, 4). E principalmente ao messias. O Leão da tribo de Judá! (Apocalipse 5.5)
“... até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos.”
Sobre o preciso significado desta expressão, não é seguro dogmatizar. Siló em nenhuma outra parte é título bíblico do Messias, nem apresenta qualquer sentido claro como palavra.
Shedd diz sobre uma ligeira correção do texto, fazendo-o concordar com a Septuaginta, seria equivalente a esta expressão: "até que venha o que lhe pertence". Kidner cita outras possíveis variantes primitivas do texto: “até que o que é seu venha” ,” até que surja a plena herança de Judá”, ou “ até que ele venha, a quem [ela pertence]” (RSV).
Esta forma, conquanto elíptica, parece que é captada e interpretada por Ezequiel 21:26 em palavras dirigidas ao último rei de Judá: “ Tira o diadema e remove a coroa ... até que venha aquele a quem ela pertence de direito', a ele a darei”(ARA). Aí está o melhor apoio para o conteúdo messiânico que a exegese judaica e cristã encontrou no pronunciamento proveniente dos tempos mais remotos.
Finalmente o direito de exercer o domínio sobre o povo de Deus, haveria de pertencer, com exclusividade, a Jesus Cristo: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto” (Isaías 9.6-7).
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
3/7/2024
FONTES:
QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.
Kidner, Derek. Gênesis: introdução e comentário. Trad. Odayr Olivetti.São Paulo: Vida Nova, 2004.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201605_05.pdf
Biblía de estudo Shedd. São Paulo: Vida Nova, 1998.
Joel 2.13
Joel 2.13 “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.”
“E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes,”
Aqui, Deus conclama mais uma vez o povo ao arrependimento — mas a um arrependimento realmente sincero, verdadeiro, genuíno, autêntico.
Deus diz ao povo que estava cansado do ritual de vestir pano de saco em jejum depois de rasgar as vestes, porque esses atos já não eram acompanhados de um real propósito de mudar, não eram realizados como exteriorização de um genuíno arrependimento.
O ato de rasgar as vestes era sinal de profundo infortúnio (Genesis 37.29,34; 1 Reis 21.27; Ester 4.1). Mas, não bastava rasgarem suas vestes se antes não estavam rasgando os seus corações diante dEle. Por ser o lugar das decisões morais e espirituais, é o coração que devia ser atingido.
Ou seja, nessa passagem, Deus está afirmando que penitência externa não muda nada. E preciso um coração realmente rasgado diante do Senhor para que Ele se volte para o seu povo com perdão, restauração e bênçãos (v.14).
“..., e convertei-vos ao Senhor vosso Deus;”
A natureza exata da mudança é enfatizada pelo profeta, que repete e amplia a ordem de Javé: “convertei-vos a Javé vosso Deus”. O povo de Deus é como o filho pródigo que precisa voltar ao lar do Pai celestial. Não basta cair em si, é preciso voltar para casa. Não basta ter convicção de pecado, é preciso pôr o pé na estrada da volta para Deus. A tristeza pelo pecado é apenas uma parte do arrependimento, ele deve ser acompanhado por uma volta sincera e urgente para Deus.
O caminho da volta é aberto quando voltamos nossas costas ao pecado e a face para o Senhor. Não há restauração espiritual sem volta para Deus. Não é apenas um retorno aos rituais do templo, mas um retorno para uma relação íntima com Deus. Não é apenas um retorno à igreja, à doutrina, à ortodoxia, a uma vida moral pura, mas uma volta para uma relação pessoal com Deus.
O povo de Judá tinha uma relação mística com o templo. Eles sacralizaram de tal forma o templo que fizeram dele um ídolo: “Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este” (Jereremias 7.4). A confiança deles estava no templo do Senhor e não no Senhor do templo. Eles haviam substituído o relacionamento pessoal com Deus pelos rituais religiosos.
“... porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.”
É o caráter misericordioso de Deus e não nosso quebrantamento que nos garante a restauração espiritual: “Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade” (Salmos 103.8).
Warren Wiersbe diz que a única coisa que serve de estímulo para que nos arrependamos e voltemos para o Senhor é o caráter de Deus. Matthew Henry destaca o fato de que devemos nos tornar para o Senhor, não somente porque ele tem sido justo em punir-nos pelos nossos pecados, mas, sobretudo, porque ele é gracioso e misericordioso em nos receber na base do nosso arrependimento. Até mesmo na ira Deus se lembra da sua misericórdia (Habacuque 3.2).
Ele também é “tardio em irar”. A misericórdia de Deus triunfa sobre sua ira sempre que seu povo se volta para ele com o coração quebrantado. Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ezequiel 33.11). Deus não quer que ninguém pereça. Ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia. A porta da graça estará aberta a todos quantos o buscam em tempo oportuno de o encontrarem.
Quando Joel fala que Deus “se arrepende do mal” está usando uma figura de linguagem. Isso é uma antropopatia. E atribuir a Deus um sentimento humano. A relação de Deus com o homem é bilateral. Na verdade, o propósito de Deus permanece imutável, pois Deus é imutável. Não é Deus quem muda, mas o homem. Matthew Henry esclarece esse ponto: “Quando a Bíblia diz que Deus se arrepende do mal não quer dizer que Deus muda a sua mente; ao contrário, quando a mente do pecador é mudada, a maneira de Deus tratar com ele é mudada; então, a sentença é revertida e a maldição da lei suspensa”.
Ou seja, isso ocorre em resposta ao arrependimento humano. Observe a missão do profeta Jonas: “E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. E os homens de Nínive creram em Deus, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até ao menor... E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez” (Jonas 3.4,5 10).
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
5/7/2024
FONTES:
QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
Lopes, Hernandes Dias. Joel: o profeta do pentecostes. São Paulo: Hagnos, 2009.
Hubbard, David Allan. Joel e Amós: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1996.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico – Profetas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
WIERSBE, Warren W. Wiersbe – Antigo Testamento – Volume I. São Paulo: Geográfica, 2009.
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 29 DE JUNHO DE 2024 (2 Coríntios 5.8)
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
29 DE JUNHO DE 2024
A ESPERANÇA SINCERA DE TODO CRISTÃO PEREGRINO
2 Coríntios 5.8 “Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.”
“Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo,”
Pela segunda vez no capítulo (v.6), o apóstolo se referiu à sua plena confiança em Cristo. Refletindo sobre a graça de Deus e a missão que este havia lhe confiado, o apóstolo recusava-se a desanimar: “Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos” (2 Coríntios 4:1). Na ocasião em que uma turba clamou por sua morte e ele estava “desesperado até da própria vida” (2 Coríntios 1:8), no entanto, a calma, a confiança e o ânimo do apóstolo o ajudaram a perseverar.
O verbo traduzido aqui por “temos confiança” e em 5:6, por “ter bom ânimo” está, em ambos os casos, no tempo presente. O presente grego indica que o ânimo de que Paulo precisava era uma constante em sua vida. Ele escreveu aos de Tessalônica para consolar os de pouco ânimo: “Rogamo-vos, também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos, e sejais pacientes para com todos” (1 Tessalonicensses 5.14)
Paulo assegurou seus leitores de que ele ficaria muito contente, quando chegasse a hora, de não ter de carregar o sobrepeso do corpo da carne: “Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor”.
“... para habitar com o Senhor.”
Na época em que escreveu 2 Coríntios, ele preferia deixar o corpo e habitar com o Senhor; mas Jesus tinha mais planos para ele nesta vida. Talvez seis anos depois de escrever esta carta aos coríntios, Paulo disse algo semelhante aos filipenses: “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne” (Filipenses 1:23-24).
Em Cristo, Paulo encontrou ânimo para executar sua tarefa. Quando a morte viesse para o apóstolo, não seria um momento de pavor. Testemunhamos isso quando ele escreveu a Timóteo: “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Timotéo 4.6-8)
Justino Mártir, após ser preso foi questionado se entraria no céu, ele respondeu: “Não só o creio – que entrarei no céu – sei-o e disto tenho tanta certeza, que não me cabe a menor dúvida”. Assim, após estas palavras, seguiu-se a sua flagelação e decapitação no ano de 167.
Deixar este mundo significava deixar este corpo abatido e habitar com o Senhor: “se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe” (2 Coríntios 12.2 e 3). Quando deixarmos este corpo, estaremos presentes com o Senhor, em uma relação até mais íntima com Ele; nossa fé se tornará visão “porque assim como é o veremos” (1 João 3-2).
Somente aqueles que têm o Espírito Santo como penhor podem ter essa confiança. Aqueles que vivem sem essa garantia se desesperam na hora da morte. Na verdade, eles caminham para um lugar de trevas, e não para a cidade iluminada; caminham para um lugar de choro e ranger de dentes, e não para a festa das bodas do Cordeiro; caminham para o banimento eterno da presença de Deus, e não para o bendito lugar, onde Deus armará seu tabernáculo para sempre conosco.
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/6/2024
FONTES:
HORTON, Stanley. I e II Coríntios – os problemas da igreja e suas soluções. 3.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
Lopes, Hernandes Dias. 2 Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202107_03.pdf
https://santo.cancaonova.com/santo/sao-justino-um-homem-de-bem-nao-abandona-a-fe/
sexta-feira, 28 de junho de 2024
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 28 DE JUNHO DE 2024 (Filipenses 3.20)
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
28 DE JUNHO DE 2024
A NOSSA VERDADEIRA MORADA ESTÁ NOS CÉUS
Filipenses 3.20 “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. ”
“Mas a nossa cidade está nos céus, “
Qualquer
cidadão pertencente a um país para adquirir direito de cidadania em
outro país passa por um processo legal de mudança de cidadania para
conseguir esse direito. Paulo faz menção da cidadania celestial (v. 20) e
declara que para obter esse direito a pessoa precisa corresponder à
transformação de vida exigida. Os cidadãos de uma colônia romana deviam
sujeição a Roma. A conduta deles era governada pelas leis romanas e a
esperança deles se concentrava na glória de Roma. Esperava-se também que
eles colonizassem—propagassem o pensamento e a cultura romana.
Somente
pela obra de regeneração do Espírito Santo será possível ter direito e
acesso à “cidade celestial” onde habita o Senhor. A palavra “cidade” é,
também, traduzida por “pátria”. Quando Paulo escrevia essas palavras
estava pensando no “status” cívico de Filipos, tão importante como
colônia romana. A despeito das benesses materiais da cidade de Filipos e
de tudo quanto se oferecia à sociedade, Paulo fala de uma cidade que
está nos céus. Trata-se de algo superior e espiritual “de onde também
esperamos o Salvador” (3.20).
Ralph Herring escreveu que “a
igreja local devia ser como uma colônia do céu. Leis celestiais e modos
celestiais deviam distinguir seus membros, diferenciando-os dos demais
ao redor”. Nossa esperança aponta para a cidade que está nos céus.
Em breve o Senhor Jesus virá sobre as nuvens do céu com poder e glória
(Mateus 24.31; Atos 1.9-11; 1 Tessalonicenses 4.16; 2 Tessalonicenses
1.7).
Como cristãos, precisamos reconhecer que, no que tange a este mundo, somos “expatriados” (cidadãos de um país que residem em outro país), somos “estrangeiros e peregrinos sobre a terra” (Hebreus 11:13; veja 1 Pedro 2:11). Nossos nomes foram registrados como cidadãos “no livro da vida” nos céus (veja Filipenses 4:3; Hebreus 12:23). Este mundo é só um “endereço provisório” para nós; o céu é o nosso “endereço fixo”. Como os cidadãos das colônias romanas, temos certos privilégios, mas também temos responsabilidades equivalentes. Devemos sujeição ao nosso Pai celestial. Somos governados por Suas leis, e nossa esperança está centrada na Sua glória—Ele espera que propaguemos as verdades cristãs.
“... donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. ”
Paulo também queria que os filipenses se concentrassem numa Pessoa celestial: “...de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (3:20b). Paulo já havia indicado que ele aguardava o último Dia para finalmente conhecer Cristo plenamente (3:10, 11).
O ato de esperar traduz a esperança dos crentes. O cidadão romano honrava a César como o salvador geral do império, enquanto o cristão honra e serve ao Senhor Jesus Cristo, o Rei da pátria celestial. Se a cidadania romana representava vantagens materiais e sociais para os filipenses, muito mais os crentes em Cristo obtêm vantagens com a cidadania celestial.
Durante as últimas horas de Cristo com Seus discípulos, antes de Sua morte, Ele prometeu voltar (João 14:1–4). Quando Ele subiu ao céu, anjos disseram aos que observavam: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (Atos 1:11). Os primeiros cristãos viviam em estado de expectativa, cientes de que o Senhor poderia voltar a qualquer hora (veja 1 Tessalonicenses 4:13—5:2; Tito 2:13; Hebreus 9:28). A segunda vinda dava sentido às suas vidas. Confiar na volta de Cristo ajudou os cristãos a enfrentarem os problemas diários e sustentou-os durante a perseguição.
A inclusão da palavra “Salvador” em Filipenses 3:20 é significativa. Paulo não usava esse termo com frequência, mas ele o usou aqui—provavelmente porque ele descrevia com maior precisão o papel do Senhor em relação ao Seu povo quando Ele voltasse. Para os ímpios, Ele apareceria somente como Juiz; mas, para os Seus, Ele viria como Salvador—para libertá-los deste mundo pecaminoso, para recompensá-los e levá-los para estar com Ele por toda a eternidade.
Assim como os primeiros cristãos, nós precisamos focar nossos corações em Jesus e “esperar ansiosamente” a Sua vinda. Devemos, como eles, reconhecer que Jesus pode voltar a qualquer hora. Devemos, como eles, orar: “Amém. Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20)!
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
10/04/2024
FONTES:
GOMES,
Osiel. A Carreira que nos está proposta – O caminho da salvação,
santidade e perseverança para chegar ao céu. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201101_06.pdf
CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
quinta-feira, 27 de junho de 2024
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 27 DE JUNHO DE 2024 (João 4.10)
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
27 DE JUNHO DE 2024
O RIO DA ÁGUA VIVA FLUIRÁ ABUNDATEMENTE
João 4.10 "Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. ”
"Jesus respondeu e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, ”
Há pessoas que não percebem quantos poderes e oportunidades jazem escondidos ao nosso redor. Por não reconhecermos quantas bênçãos se nos oferecem, perdemos milhares delas! “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Oséias 4.6). A mulher samaritana estava falando face a face com aquele que satisfaria a todos os seus anseios de paz e de vida e não o sabia. Há muitas pessoas que passam pela vida bem perto daquilo que poderia revolucionar sua existência, e ficam alheias à verdadeira bem-aventurança por falta de saber e de considerar. Em dois assuntos, especificamente, faltava conhecimento à mulher: 1. Não conhecia o dom de Deus, aquilo que Deus queria graciosamente dar a ela. A pobre mulher nem esperava bênçãos da parte de Deus. Desiludida, esgotada, sem caráter, sem alegria, praticava a enfadonha rotina dos serviços diários. Ouvira falar sobre Deus, mas nem sequer sonhava que Ele estivesse disposto a entrar na sua vida, fazendo com que sua existência valesse a pena. 2. A mulher não conhecia a identidade daquele que disse: “Dá-me de beber”. A vinda do Messias era a esperança dos samaritanos, e não somente dos judeus, e ambas as nações tiraram encorajamento e forças desta promessa: suportavam os males do presente, sustentados pela visão do futuro, que se centralizava ao redor da Pessoa do Messias. Agora, o Messias estava falando com esta mulher sem que ela o percebesse. Muitos são os que têm familiaridade com as palavras de Jesus, ouvindo-as como se escutassem uma canção. Não são transformados, porém, porque não se apercebem realmente de que as palavras que ouvem não são as de um mestre humano, e sim as do próprio Filho de Deus. Oxalá soubessem quem é o que lhes fala!
“..., tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. ”
Se ela soubesse quem era Jesus, com quem ela estava falando e que ele fora enviado para dar vida a um mundo perdido “a água viva”, imediatamente, ela lhe pediria um copo dessa água viva. A água “viva” é a que flui ou que jorra de um a fonte a água com movimento, em contraste com a água parada (Efésios. Genesis 26.19; Zacarias 14.8). Simboliza a vida divina que flui mediante o contato com Deus (Jeremias 2.13; Apocalipse 7.17; 21.6; 22.1). Assim como a água natural satisfaz a sede física, o Espírito Santo satisfaz a alma que anseia por Deus (cf. SaImos 42.1,2). Em Jeremias 2:13, Deus disse: Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas (grifo meu). Deus lamentou que seu povo tivesse abandonado o suprimento fresco e contínuo de suas bênçãos, optando por cisternas de água parada, concebidas por mãos humanas. Isso resultou em perderem as bênçãos que sustêm a vida. Isaías previu o dia em que o povo de Deus, “com alegria, tiraria água das fontes da salvação” (Isaías 12:3). Jesus, o doador da vida, tem a água que dá vida. A água viva de Jesus é como “uma fonte a jorrar para a vida eterna” (João 4:14). A água viva que flui do “interior” do crente é depois explicada como sendo o Espírito Santo, o qual ainda não tinha sido dado (7:38, 39).
DEIVY FERREIRA
PANIAGO JUNIOR
08/1/2023
Fontes:
RENOVATO, Elinaldo. Aviva a Tua Obra – O chamado das escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.
PEARLMAN, Myer. João o Evangelho do Filho de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
http://biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_202111_03.pdfquarta-feira, 26 de junho de 2024
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 26 DE JUNHO DE 2024 (Colossenses 1.20)
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
26 DE JUNHO DE 2024
A RECONCILIAÇÃO DE TUDO QUE ESTÁ NA TERRA E NO CÉU
Colossenses 1.20 “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.”
“E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz,”
Jesus derramou o Seu sangue para perdoar pecados (Mateus 26:28), a fim de que os homens estejam em paz com Deus. O homem havia se tornado inimigo de Deus e não tinha como aproximar-se dEle. Pois, existia uma terrível inimizade, por causa do pecado, que separava a criatura do Criador (Isaías 59.2). O muro de pecado precisava ser retirado para que Deus e o homem façam as pazes. O homem que esta em paz com Deus tornar-se Seu amigo. Abraão é um exemplo de pessoa cuja fé e obras resultaram em ser ele chamado de amigo de Deus (Tiago 2:22, 23).
Quando Jesus nasceu, os anjos cantaram falando de paz: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem” (Lucas 2:14). Jesus prometeu dar paz aos Seus seguidores em meio à tribulação “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27).
A paz com Deus sobrevém aos que são movidos por fé (Romanos 5:1; Hebreus 11:6) a fazer o bem: “Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem...” (Romanos 2:10). Pessoas espirituais encontram paz “mas a inclinação do Espírito é vida e paz” (Romanos 8:6. A paz mediante a reconciliação é revelada como boa notícia para os homens (Romanos 10:15; Efésios 2:17).
“... meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas,”
A palavra grega para “reconciliação” é muito sugestiva. Significa mudar da inimizade para amizade. Implica a restituição de um estado do qual a pessoa se separou. O significado é efetuar uma completa revira volta. Werner de Boor diz que é “colocar algo de volta em sua devida ordem”.
Foi Deus, e não o homem, quem tomou a iniciativa da reconciliação. O Novo Testamento jamais fala de Deus reconciliado com os homens, mas dos homens reconciliados com Deus. A atitude de Deus para os homens foi sempre e incessantemente de amor. Deus tomou a iniciativa de nos reconciliar consigo mesmo. Não é o homem quem busca a Deus, é Deus quem busca o homem. Diz o apóstolo Paulo: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo...” (2 Coríntios 5.18).
Não foi o sacrifício de Cristo que mudou o coração de Deus. Antes, a cruz foi resultado do Seu amor. Na cruz de Cristo, Deus mostrou Seu repúdio ao pecado e Seu amor ao pecador. O amor de Deus é eterno, imutável, incondicional e sacrificial. Ele ama infinitamente os objetos da Sua própria ira. Sendo nós filhos da ira, Ele nos amou com amor eterno. Sendo nós pecadores rebeldes, nos deu Seu Filho.
“Todas as coisas” não inclui o universo físico, animais ou outras criaturas, pois eles nada fizeram para se separarem de Deus. Paulo devia ter em mente “todos” cujos pecados os separaram de Deus e, por isso, precisam reconciliar-se. Jesus não veio reconciliar os que já estão em paz com Deus (Mateus 9:13), mas veio “buscar e salvar o perdido” (Lucas 19:10). Dentro de todo o universo, os humanos são os únicos seres que precisam e podem ser reconciliados com Deus. “Todas” deve, portanto, significar que Jesus possibilitou a reconciliação de todas as pessoas que já viveram sobre a terra.
Alguns tentam forçar aqui que “todas as coisas” aponta para uma salvação universal. O Universalismo prega que todos os seres serão salvos, inclusive os anjos caídos, e o próprio Diabo. Essa falsa doutrina começou a ser ensinada nos escritos antigos da Igreja.“Orígenes foi provavelmente o primeiro universalista cristão. Em sua obra juvenil De Principiis, ele sugeriu esta idéia de restauração universal e final para todos.”
“... tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.”
Paulo não escreveu que a morte de Jesus reconciliou coisas sobre a terra com coisas nos céus, como concluem alguns. A reconciliação é para o que está sobre a terra e nos céus, e não para a terra e os céus em si mesmos. A terra e os céus passarão (Mateus 24:35) e serão incendiados (2 Pedro 3:10–12).
A morte de Jesus proporcionou reconciliação a coisas sobre a terra e a coisas nos céus. O significado deve ser que Jesus proveu reconciliação para todos que necessitam de reconciliação. Visto que apenas quem ofendeu a Deus precisa ser reconciliado com Ele, coisas materiais, animais e outras criaturas viventes podem ser eliminados. A humanidade pecadora é o que resta entre os que necessitam de reconciliação.
Fora a humanidade quem pode ofender a Deus são espíritos, anjos bons e maus. Anjos bons não precisam de reconciliação. Afinal quem nos céus precisa de paz por meio de Jesus? Sendo que nada contaminado pode entrar no céu (Apocalipse 21:27).
Anjos maus e espíritos maus precisam de reconciliação, mas não a receberão. Ademais, a ideia de que a reconciliação viabilizada pelo ato redentor de Jesus se estende a seres angelicais que pecaram seria contraditória à afirmação de Pedro sobre os anjos que pecaram. Eles estão algemados nas trevas, reservados para o juízo (2 Pedro 2:4). Eles não estão no céu, pois foram “lançados no inferno. (Tartaro).
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/6/2024
FONTES:
RENOVATO, Elinaldo. Colossenses - A Perseverança da Igreja na Palavra Nestes Dias Difíceis e Trabalhosos. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201310_01.pdf
Lopes, Hernandes Dias. Colossenses: suprema grandeza de Cristo, o cabeça da igreja. São Paulo: Hagnos, 2008.
terça-feira, 25 de junho de 2024
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 25 DE JUNHO DE 2024 (Apocalipse 3.12)
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
25 DE JUNHO DE 2024
A NOVA JERUSALÉM, A CIDADE QUE DESCERÁ DO CÉU
Apocalipse 3.12 “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.”
“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá;”
Jesus conclui a carta a igreja de Filadélfia com uma palavra de esperança e conforto. Promete bênçãos ao que vencer em Cristo Jesus. O vencedor é o que permanece fiel à Palavra de Deus face à adversidade e à oposição.
Quem vencer será coluna no templo de Deus. A Igreja do Senhor, já na presente era é a “Coluna e firmeza da verdade” (1 Timóteo 3.15b), e o que ela representa na atualidade, será, sem dúvida alguma na eternidade.
As colunas são usadas como emblemas de força e durabilidade. “... Eis que te ponho hoje por cidade forte, e por coluna de ferro...” (Jeremias 1.18). As duas colunas do Templo de Salomão postas no pórtico eram chamadas Jaquim, que significa “Ele estabelecerá”, e Boás, que significa “Nele há força”.
Claro está que “coluna no templo” é também uma figura de linguagem. Quando uma cidade sofre terremoto e cai, geralmente ficam em pé colunas de edifícios, porque a técnica de construção e os alicerces dessas colunas são reforçados. Filadélfia constatara isso várias vezes após terremotos sofridos. Daí a figura de expressão, aqui usada.
Por sermos Colunas no templo de Deus haveremos de estar sempre na presença de Deus, pois Deus mesmo é o Templo da Jerusalém Celeste: “E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro” ( Apocalipse 21.22).
“... e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus,”
Naqueles dias, escrever o nome de alguém sobre alguma coisa era sinônimo de posse. O senhor escrevia seu nome nos servos como se estivesse marcando animais. Era sinal de posse. Receber o nome de Deus equivale a pertencer-lhe. Tal relacionamento jamais será quebrado. Seu nome será permanentemente inscrito sobre seus servos. Somos dele para sempre!
Além disso, Jesus diz que escreverá sobre ele “o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu do meu Deus”. Os vencedores receberão plena cidadania na Nova Jerusalém. Destes, serão removidas toda a dor e tristeza. Eles terão acesso à água da vida, comerão da árvore da vida, servirão a Cristo, verão sua face, reinarão com Ele e jamais serão molestados pelo ímpios.
“... e também o meu novo nome.”
Melhor que ter o nome da Nova Jerusalém escrito em nós, é ter o de Cristo. Seu nome representa a completa revelação de sua pessoa. Hoje, ainda não podemos imaginar-lhe a magnitude da glória. Mas quando chegarmos no céu, o conheceremos tal como é: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1 João 3.2).
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
03/06/2024
FONTES:
HORTON, Stanley M. Apocalipse as coisas que brevemente devem acontecer. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.
SILVA, Severino Pedro. Apocalipse: versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998
LAWSON, Steven J. As Setes Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final para o seu povo. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004,
segunda-feira, 24 de junho de 2024
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD 24 DE JUNHO DE 2024 (Lucas 23.46)
LEITURA BÍBLICA DIÁRIA CPAD
24 DE JUNHO DE 2024
O PARAÍSO COMO HABITAÇÃO DE DEUS, DOS ANJOS E DOS SALVOS
Lucas 23.46 “E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.”
“E, clamando Jesus com grande voz, disse:”
A crucificação normalmente matava a pessoa por esgotamento; mas o grito final do Senhor é sinal de vitalidade abundante. Três dos evangelhos nos falam a respeito deste grande grito (comp. Mateus 27:50; Marcos 15:37).
João, por outro lado, não menciona o grande clamor, mas diz que Jesus morreu dizendo: “Está consumado!” (João 19:30). Em grego e aramaico estas palavras são uma só. Portanto elas e o grande clamor são a mesma coisa. Jesus morreu com um grito de triunfo em seus lábios.
Cristo despediu-se de seu espírito por um ato direto da sua vontade: “Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai” (João 10.18).
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
As últimas palavras do Salvador foram uma oração. A oração é algo apropriado em todos os tempos e épocas, mais ainda no leito de morte.
A oração de Jesus foi uma citação das Escrituras (SaImo 31.5). Esse versículo era a primeira oração que toda mãe judia ensinava a seu filho para que fosse a última coisa que dissesse de noite. A mãe judia ensinava a seu filho a dizer, antes de que chegasse a escuridão ameaçadora: "Em tuas mãos encomendo o meu espírito." E Jesus a tornou ainda mais bela quando estava a morrer porque começou com a palavra Pai.
As Escrituras, que eram o alimento de Jesus durante a vida, foram também o seu consolo na morte. Jesus orou com respeito ao seu espírito. Muitas pessoas no leito de morte preocupam-se com o corpo - sua dor, o que dele será feito depois da morte. Não freqüentemente, ocupam a mente com negócios terrenos.
O exemplo de Jesus mostra que não é errado dar atenção a essas coisas na ocasião da morte, porque Ele mesmo disse: “Tenho sede”. Mas sua preocupação suprema era com o espírito - a parte mais nobre e sagrada do homem.
“E, havendo dito isto, expirou.”
Após concluir sua oração. Jesus sem medo, expirou. Jesus não desmaiou; Ele não ficou inconsciente para reviver mais tarde - Ele expirou. Jesus morreu como um ser humano - voluntariamente, sacrificialmente, no lugar dos pecadores. Jesus havia ensinado os seus discípulos a não temerem os que matam o corpo. No calvário, mostrou-se à altura de seus ensinamentos.
Na morte, Ele nos ensina que os crentes que partem nada tem a temer, pois ele estará conosco do outro lado (Filipenses 1.23; 2 Coríntios 5.6-8) e gozaremos de comunhão íntima com Ele. Cristo abre as portas do paraíso para todos os que confiam nEle e os envolve em seus braços de misericórdia.
Billy Graham (1918-2018) enquanto vivo, avisou: "Um dia vocês irão ouvir que Billy Graham morreu. Não creiam nisso nem por um instante. Naquele dia, eu vou estar mais vivo do que nunca! Vou ter apenas mudado de endereço."
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
15/6/2024
FONTES:
Pearlman, Myer. Lucas, o Evangelho do Homem Perfeito l.ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1995.
Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal. Tradução: Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
BARCLAY, William. The Gospel of Luke. Philadelphia: Westminster Press, 1976. (Tradução: Carlos Biagini)
https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/serei-mais-vivo-do-que-nunca-diz-billy-graham-sobre-propria-morte.html
domingo, 23 de junho de 2024
Texto Áureo Lição 13 - A Cidade Celestial. Filipenses 3.20
Acesse o texto e muito mais clicando no link abaixo:
Lição 13: A Cidade Celestial – 2 Trimestre de 2024.
TEXTO ÁUREO
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. ” (Filipenses 3.20)
“Mas a nossa cidade está nos céus, “
Qualquer cidadão pertencente a um país para adquirir direito de cidadania em outro país passa por um processo legal de mudança de cidadania para conseguir esse direito. Paulo faz menção da cidadania celestial (v. 20) e declara que para obter esse direito a pessoa precisa corresponder à transformação de vida exigida. Os cidadãos de uma colônia romana deviam sujeição a Roma. A conduta deles era governada pelas leis romanas e a esperança deles se concentrava na glória de Roma. Esperava-se também que eles colonizassem—propagassem o pensamento e a cultura romana.
Somente pela obra de regeneração do Espírito Santo será possível ter direito e acesso à “cidade celestial” onde habita o Senhor. A palavra “cidade” é, também, traduzida por “pátria”. Quando Paulo escrevia essas palavras estava pensando no “status” cívico de Filipos, tão importante como colônia romana. A despeito das benesses materiais da cidade de Filipos e de tudo quanto se oferecia à sociedade, Paulo fala de uma cidade que está nos céus. Trata-se de algo superior e espiritual “de onde também esperamos o Salvador” (3.20).
Ralph Herring escreveu que “a igreja local devia ser como uma colônia do céu. Leis celestiais e modos celestiais deviam distinguir seus membros, diferenciando-os dos demais ao redor”. Nossa esperança aponta para a cidade que está nos céus. Em breve o Senhor Jesus virá sobre as nuvens do céu com poder e glória (Mateus 24.31; Atos 1.9-11; 1 Tessalonicenses 4.16; 2 Tessalonicenses 1.7).
Como cristãos, precisamos reconhecer que, no que tange a este mundo, somos “expatriados” (cidadãos de um país que residem em outro país), somos “estrangeiros e peregrinos sobre a terra” (Hebreus 11:13; veja 1 Pedro 2:11). Nossos nomes foram registrados como cidadãos “no livro da vida” nos céus (veja Filipenses 4:3; Hebreus 12:23). Este mundo é só um “endereço provisório” para nós; o céu é o nosso “endereço fixo”. Como os cidadãos das colônias romanas, temos certos privilégios, mas também temos responsabilidades equivalentes. Devemos sujeição ao nosso Pai celestial. Somos governados por Suas leis, e nossa esperança está centrada na Sua glória—Ele espera que propaguemos as verdades cristãs.
“... donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. ”
Paulo também queria que os filipenses se concentrassem numa Pessoa celestial: “...de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (3:20b). Paulo já havia indicado que ele aguardava o último Dia para finalmente conhecer Cristo plenamente (3:10, 11).
O ato de esperar traduz a esperança dos crentes. O cidadão romano honrava a César como o salvador geral do império, enquanto o cristão honra e serve ao Senhor Jesus Cristo, o Rei da pátria celestial. Se a cidadania romana representava vantagens materiais e sociais para os filipenses, muito mais os crentes em Cristo obtêm vantagens com a cidadania celestial.
Durante as últimas horas de Cristo com Seus discípulos, antes de Sua morte, Ele prometeu voltar (João 14:1–4). Quando Ele subiu ao céu, anjos disseram aos que observavam: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (Atos 1:11). Os primeiros cristãos viviam em estado de expectativa, cientes de que o Senhor poderia voltar a qualquer hora (veja 1 Tessalonicenses 4:13—5:2; Tito 2:13; Hebreus 9:28). A segunda vinda dava sentido às suas vidas. Confiar na volta de Cristo ajudou os cristãos a enfrentarem os problemas diários e sustentou-os durante a perseguição.
A inclusão da palavra “Salvador” em Filipenses 3:20 é significativa. Paulo não usava esse termo com frequência, mas ele o usou aqui—provavelmente porque ele descrevia com maior precisão o papel do Senhor em relação ao Seu povo quando Ele voltasse. Para os ímpios, Ele apareceria somente como Juiz; mas, para os Seus, Ele viria como Salvador—para libertá-los deste mundo pecaminoso, para recompensá-los e levá-los para estar com Ele por toda a eternidade.
Assim como os primeiros cristãos, nós precisamos focar nossos corações em Jesus e “esperar ansiosamente” a Sua vinda. Devemos, como eles, reconhecer que Jesus pode voltar a qualquer hora. Devemos, como eles, orar: “Amém. Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20)!
DEIVY FERREIRA PANIAGO JUNIOR
10/04/2024
FONTES:
GOMES, Osiel. A Carreira que nos está proposta – O caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu. Rio de Janeiro, CPAD, 2024.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201101_06.pdf
CABRAL, Elienai. Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
Ester 2.7
Ester 2.7 “Este criara a Hadassa (que é Ester, filha de seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era jovem bela de presença e formosa; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha.”
“Este criara a Hadassa (que é Ester, filha de seu tio),”
Este que criara Hadassa é Mardoqueu ou Mordecai, da tribo de Benjamim. Ele era bisneto de um homem chamado Quis, que fora levado. para a Babilônia junto com o rei Jeconias (Jeoaquim) em 597 A.C.
O nome Hadassa vem de “hadas”, que quer dizer mirta ou murta. É interessante que ramos de murta são ainda carregados na procissão da Festa dos Tabernáculos, indicando paz e ações de graças.
Ester vem de “stam”, palavra persa para estrela, provêm da mesma raiz que o nome babilônio Ishtar, da deusa que corresponde a Vênus na adoração romana. Temos aqui um exemplo precoce da prática judia de usar dois nomes – um hebraico e outro gentio, tais como João Marcos, José Justo, etc".
“... porque não tinha pai nem mãe;”
Ester era filha de um homem chamado Abiail (Ester 2:15). Este era tio de Mardoqueu. Após a morte de Abiail, Mardoqueu levou a órfã para sua casa e a criou como sua filha.
Deus expressa grande preocupação por aqueles que estão destituídos de seus familiares imediatos, como os órfãos e as viúvas. O cuidado para com aqueles que não têm os pais é particularmente imposto, primeiramente, na promulgação da lei mosaica, no código da aliança: “A nenhuma viúva nem órfão afligireis” (Êxodo 22.22) e, em segundo lugar, no código que está registrado no livro de Deuteronômio “Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva” (Deuteronômio 24.17).
Uma parte do dízimo deveria ser dedicada ao sustento das pessoas que estivessem nesta situação: “Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem” (Deuteronômio 26.12), e seus direitos de herança deveriam ser protegidos.
Deus preocupa-se com os órfãos e com as viúvas (Salmos 10.14,18; João 14.18), promete sua ajuda a eles (Êxodo 22.23; Deuteronômio 10.18) e condena aqueles que os oprimem (Deuteronômio 27.19; Malaquias 3.5).
“... e era jovem bela de presença e formosa;”
O hebraico para bela é mais específico: “bela de forma e linda de se ver”. A beleza de Ester foi o motivo de ter sido contada entre as virgens trazidas a Assuero para a seleção de uma rainha para reinar no lugar de Vasti.
Apesar de possuir beleza natural. Ester se submeteu a um tratamento de beleza na casa das mulheres que durou doze meses, antes de se apresentar ao Rei: “E, chegando a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a ela segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra, e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação das mulheres)” (Ester 2.12).
Por causa de sua formosura escolhida e tornou-se rainha, e viveu no palácio em Susã.
“... e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha.”
Mardoqueu havia adotado a sua prima órfã, e a educara. O costume de adoção era suficientemente conhecido em Israel para propiciar um modelo do relacionamento entre o Senhor e o Seu povo (Exôdo 4:22; 2 Samuel 7:14), mas não há leis no Pentateuco que governem a adoção, e há relativamente poucos exemplos da sua prática.
Este exemplo em Ester sugere que a adoção no contexto da família era preferida, e isto está em consonância com o costume do Oriente Próximo.
DEIVY
FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/6/2024
FONTES:
QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.
BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.
SWINDOLL, Charles R. Ester: uma mulher de sensibilidade e coragem - tradução de Neyd Siqueira. - São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
Lucas 3.32
Lucas 3.32 “E Davi de Jessé, e Jessé de Obede, e Obede de Boaz, e Boaz de Salá, e Salá de Naassom,”
“...E Davi de Jessé,”
Davi é o filho mais novo de Jessé foi escolhido por Deus e ungido pelo profeta Samuel para ser rei de Israel (1 Samuel 16:11–13). Davi era um filho da velhice de Jessé (1 Sm 17.12). Foi o segundo rei de Israel, fundador da monarquia unida (1000-962 a.C.). O nome Davi pode significar “amado”.
Davi como seu pai Jessé nasceu em Belém de Judá, uma cidade a cerca de 10 quilômetros ao sul de Jerusalém. Era a cidade de Boaz e Rute, e tornou-se mais conhecida como cidade natal de um filho de Davi, o Messias de Israel.
O próprio Messias viria ao mundo mil anos depois do grande monarca, sendo chamado de Filho de Davi. O nome de Davi trazia consigo a esperança do Messias em um novo tempo de paz, justiça e liberdade, em que o pecado e a morte seriam vencidos.
“... e Jessé de Obede,”
Não conhecemos a esposa de Obede, apenas sabemos que “Obede gerou a Jessé” (Mateus 1.5).
Jessé teve oito filhos e duas filhas (1 Samuel 17.12). As filhas eram de uma outra esposa, e não da mãe de Davi. Jessé viveu em Belém, e obtinha seu sustento do pastoreio de ovelhas e da criação de cabras. Buscou refúgio em Moabe durante o período em que Davi foi obrigado a fugir de Saul (1 Samuel 22.3,4).
A posição humilde de sua família é aludida pelo epíteto injurioso “filho de Jessé” dado a Davi por aqueles que não gostavam dele (1 Samuel 20.27,30; 22.7; 25.10; 2 Samuel 20.1). As expressões “brotará um rebento do tronco de Jessé” e “raiz de Jessé” em Isaías 11.1,10, que indicam o passado insignificante e humilde da linhagem real de Davi, tomaram-se símbolos de messianismo.
“... e Obede de Boaz,”
Do casamento de Boaz e Rute nasceu Obede: “E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi” (Rute 4.17).
Obede significa "adorador", "servo" ou "escravo". Costumava ser combinado com os nomes do Deus de Israel ou com os nomes dos deuses pagãos, como em Obadias, Obede-Edom, Abednego e Abdula.
“... e Boaz de Salá,”
Salá e Raabe tiveram um filho e colocaram seu nome de Boaz. Boaz quando adulto tornou-se um cidadão proeminente de Belém, compadeceu-se de uma parente viúva e pobre chamada Rute. Boaz era parente de Noemi, sogra de Rute, e um homem rico.
Ele era um homem íntegro, influente e grande fazendeiro. Seu nome significa “nele há força”. Ele podia cumprir os requisitos legais de casar-se com Rute, no regime do levirato, e suscitar descendência à (Malom) família de Elimeleque.
“... e Salá de Naassom,”
Naassom foi líder da tribo de Judá no tempo do êxodo do Egito: “Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas. Os que armarem as suas tendas do lado do oriente, para o nascente, serão os da bandeira do exército de Judá, segundo os seus esquadrões, e Naassom, filho de Aminadabe, será príncipe dos filhos de Judá” (Números 2:3, 4).
Ele participou do primeiro recenseamento: “Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo o homem, cabeça por cabeça”; “Estará convosco, de cada tribo, um homem que seja cabeça da casa de seus pais”; “De Judá, Naasson, filho de Aminadabe” (Números 1:2,4,7),
Ele levou sacrifícios ao tabernáculo recém-construído: “E disse o Senhor a Moisés: Cada príncipe oferecerá a sua oferta, cada qual no seu dia, para a consagração do altar. O que, pois, no primeiro dia apresentou a sua oferta foi Naassom, filho de Aminadabe, pela tribo de Judá” (Números 7:11-12) e guiou sua tribo quando partiram para um novo lugar durante a peregrinação no deserto: “Porque primeiramente partiu a bandeira do arraial dos filhos de Judá segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe” (Números 10:14).
Ele teve um Filho chamado Salá ou Salmom (Mateus 1.5). Não temos muitas informações desse personagem. Possivelmente ele lutou sob a liderança de Josué na conquista de Canaã, pois, sabemos que posteriormente ele casou-se com Raabe (Mateus 1.5). Talvez ele seja um dos dois espias enviados de Sitim a espiar a terra de Jericó (Josué 2.1).
Na época da conquista, Raabe, uma prostituta de Jericó, escondeu os espias israelitas quando eles certamente seriam pegos e executados: “E Josué, filho de Num, enviou secretamente, de Sitim, dois homens a espiar, dizendo: Ide reconhecer a terra e a Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali” (Josué 2:1).
Ela arriscou a própria vida para salvá-los. Quando Jericó foi capturada por Israel, Raabe e sua família foram poupados por causa da fé dela em Deus: “Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias” (Hebreus 11:31).
DEIVY
FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/6/2024
FONTES:
QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201203_03.pdf
HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.
ATKINSON, David. A Mensagem de RUTE. Abu, 1991.
LOPES, Hernandes Dias. Rute: Uma perfeita história de amor. São Paulo: Hagnos, 2007.
CUNDALL, Arthur Ernest; MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. 1. ed. São Paulo: Vida Nova, 1986.
Ester 2.16
Ester 2.16 “Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.”
“Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real”
Após ser selecionada por um oficial do Rei e integrar a casa das mulheres do palácio do Rei. Sob os cuidados Hegai, camareiro do Rei, Ester recebeu enfeites e roupas e passou por um tratamento de beleza que durou doze meses: “E, chegando a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a ela segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra, e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação das mulheres)” (Ester 2.12).
Após todo esse processo Ester foi levada a presença do rei Assuero em sua casa Real para por ele ser avaliada. Pois a donzela que fosse escolhida por Ele reinaria em lugar de Vasti que havia sido deposta pelo Rei por desonrá-lo na presença de seus convidados. Um edito real se escreveu segundo as leis dos persas e dos medos, que não se pode revogar: “que Vasti não entre mais na presença do rei Assuero, e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela” (Ester 1.19).
“... no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.”
Tebete ou Tevet é o quarto mês do ano civil e o décimo mês do ano eclesiástico no calendário hebraico. Segue Kislev e precede Shevat. É um mês de 29 dias. Tevet geralmente ocorre em dezembro-janeiro no calendário gregoriano. Em Susã, capital do império persa era o meio do inverno, um período frio e úmido.
Quatro anos se haviam passado desde que o rei, pelo seu edito, havia banido Vasti: “No terceiro ano do seu reinado, fez um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, estando assim perante ele o poder da Pérsia e Média e os nobres e príncipes das províncias” (Ester 1.3).
Assuero (também conhecido como Xerxes) reinou de 485 a 465 a.C. Os eventos do capítulo 1 devem ter ocorrido, portanto, em 483, porque esse era o terceiro ano do seu reinado. Enquanto os eventos do capítulo 2, em 479, que era o sétimo ano do seu reinado.
DEIVY
FERREIRA PANIAGO JUNIOR
23/6/2024
FONTES:
QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
BALDWIN, Joyce G. Ester – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1986.
SWINDOLL, Charles R. Ester: uma mulher de sensibilidade e coragem - tradução de Neyd Siqueira. - São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
Mateus 1.5
Mateus 1.5 “E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé;”
“E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz;”
Salmom ou Salá (Lucas 3.32) era filho de Naassom (v.4). Parece ter lutado na conquista de Canaã sob a liderança de Josué. Na época da conquista, Raabe, uma prostituta de Jericó, escondeu os espias israelitas quando eles certamente seriam pegos e executados: “E Josué, filho de Num, enviou secretamente, de Sitim, dois homens a espiar, dizendo: Ide reconhecer a terra e a Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e dormiram ali” (Josué 2:1).
Ela arriscou a própria vida para salvá-los. Quando Jericó foi capturada por Israel, Raabe e sua família foram poupados por causa da fé dela em Deus: “Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias” (Hebreus 11:31). Mais tarde, ela se casou com Salmom, um israelita, e eles tiveram um filho a quem chamaram Boaz: “E Salmom gerou a Boaz” (Rute 4:20).
“... e Boaz gerou de Rute a Obede;”
Boaz foi um cidadão proeminente de Belém, compadeceu-se de uma parente viúva e pobre chamada Rute. Boaz era parente de Noemi, sogra de Rute, e um homem rico. Ele era um homem íntegro, influente e grande fazendeiro. Seu nome significa “nele há força”. Ele podia cumprir os requisitos legais de casar-se com Rute, no regime do levirato, e suscitar descendência à (Malom) família de Elimeleque. Daí foi que surgiram tanto Davi, o rei, quanto o Rei dos reis, o Messias. Desta forma, Rute entrou tanto na linhagem real quanto na linhagem divina.
Da lista das quatro mulheres, que aparecem antes de Maria (Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba), só Rute foi citada como uma “mulher virtuosa” (Rute 3:11), mesmo sendo da idólatra nação de Moabe: “Nenhum amonita nem moabita entrará na congregação do Senhor; nem ainda a sua décima geração entrará na congregação do Senhor eternamente” (Deuteronômio 23:3).
Rute gerou de Boaz a Obede: “E lhe chamaram Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi” (Rute 4.17). Obede significa "adorador", "servo" ou "escravo". Costumava ser combinado com os nomes do Deus de Israel ou com os nomes dos deuses pagãos, como em Obadias, Obede-Edom, Abednego e Abdula.
“...e Obede gerou a Jessé;”
Jessé teve oito filhos (dos quais Davi foi o mais novo), e duas filhas (1 Samuel 17.12). As filhas eram de uma outra esposa, e não da mãe de Davi. Jessé viveu em Belém, e obtinha seu sustento do pastoreio de ovelhas e da criação de cabras. Buscou refúgio em Moabe durante o período em que Davi foi obrigado a fugir de Saul (1 Samuel 22.3,4).
A posição humilde de sua família é aludida pelo epíteto injurioso “filho de Jessé” dado a Davi por aqueles que não gostavam dele (1 Samuel 20.27,30; 22.7; 25.10; 2 Samuel 20.1). As expressões “brotará um rebento do tronco de Jessé” e “raiz de Jessé” em Isaías 11.1,10, que indicam o passado insignificante e humilde da linhagem real de Davi, tomaram-se símbolos de messianismo.
DEIVY
FERREIRA PANIAGO JUNIOR
21/6/2024
FONTES:
QUEIROZ, Silas. O Deus Que Governa o Mundo e Cuida da Família – Os Ensinamentos Divinos nos livros de Rute e Ester para a Nossa Geração. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
http://www.biblecourses.com/Portuguese/po_lessons/PO_201203_03.pdf
HARRISON, Everret F; PFEIFFER, Charles F. Comentário Bíblico Moody. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1990.
LOPES, Hernandes Dias. Rute: Uma perfeita história de amor. São Paulo: Hagnos, 2007.
PFEIFFER, Charles F.; REA, VOS, Howard F.; REA, John.Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.